Arquivo mensais:abril 2020

Ex-alunos da Poli-USP desenvolvem dispositivo que monitora o ar e ajuda a prevenir coronavírus em ambientes fechados

22/4/2020 – Jornal da USP – https://jornal.usp.br/ciencias/dispositivo-monitora-ar-e-ajuda-a-prevenir-coronavirus-em-ambientes-fechados/ Um dispositivo automático para monitorar a qualidade do ar em ambientes internos pode se tornar um importante aliado no combate à transmissão da covid-19. O equipamento com a tecnologia SPIRI fornece informações sobre temperatura, umidade do ar e presença de partículas em suspensão no ar, nas quais o vírus da doença pode estar presente. O produto já está disponível no mercado e os criadores vão iniciar um trabalho de coleta de amostras de ar em hospitais para verificar a presença do vírus da covid-19, com um dispositivo adicional adaptado para auxiliar no combate à pandemia. O dispositivo é fabricado pela Omni-Electronica, uma startup incubada no Centro de Inovação, Empreendedorismo e Tecnologia (Cietec), instituição vinculada à USP e ao Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares (Ipen). O dispositivo faz o monitoramento da qualidade do ar em tempo real, explica o engenheiro Arthur Aikawa, CEO da Omni-Electronica. “Ele permite uma visibilidade e uma indicação que aquele ambiente é mais ou menos propício à contaminação cruzada e todos os outros malefícios que a má qualidade do ar tem nas pessoas que ocupam esses espaços”, conta o pesquisador ao Jornal da USP. “Manter ambientes bem ventilados, com qualidade ao ar adequada, é essencial para poder retomar nossas atividades o quanto antes, sem correr o risco de que o sistema de saúde seja extremamente sobrecarregado por um número excessivo de pessoas contaminadas simultaneamente.” De acordo com Aikawa, a Organização Mundial da Saúde (OMS) admite que o vírus da covid-19 pode ser transmitido por meio de partículas em suspensão no ar. “Quando uma pessoa tosse, ela não vai gerar apenas aerossóis, partículas grandes, da ordem de 10 micrômetros, que vão cair numa distância de aproximadamente 1,5 metro”, explica. “Existem também os bioaerossóis, partículas entre 2 e 5 micrômetros de diâmetro, que devido ao tamanho e massa reduzida conseguem ficar em suspensão no ar em ambientes internos por até três horas”. Nas últimas semanas, embora a OMS não possua evidências científicas suficientes da transmissão do vírus por aerossóis e bioaerossóis, órgãos como a Sociedade Americana de Engenheiros de Aquecimento, Refrigeração e Ar Condicionado (ASHRAE) e a Federação das Associações Europeias de Aquecimento, Ventilação e Ar Condicionado (REHVA) descrevem em notas de orientações nas últimas semanas que esse mecanismo de transmissão não deve ser ignorado, diz o engenheiro ao Jornal da USP. “A covid-19 é uma doença muito recente, os estudos e experimentos estão sendo produzidos agora, e aos poucos novas evidências vão surgindo”, observa. Um estudo internacional que avaliou a estabilidade do vírus em superfícies, também estudou o vírus em bioaerossóis e constatou que o vírus permanecia ativo nessas microgotículas por até três horas, aponta Aikawa. “É extremamente importante que os ambientes estejam bem ventilados e com uma baixa concentração de particulados suspensos, como os bioaerossóis”, ressalta. “O monitoramento permite avaliar constantemente se a temperatura e a umidade do ar estão adequadas, para reduzir a probabilidade do vírus se propagar, e também se a ventilação está adequada.” Qualidade do ar O dispositivo é multissensorial, capaz de avaliar vários parâmetros do ambiente em que se insere. “O equipamento monitora parâmetros básicos de qualidade do ar, como temperatura e umidade relativa, e também os mais avançados, entre eles as concentrações de dióxido de carbono (CO2), compostos orgânicos voláteis (COVs) e material particulado (MP), seja partículas finas ou grossas”, descreve o engenheiro. “Todos esses parâmetros, que fazem parte da Resolução RE-09 da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) sobre qualidade do ar em ambientes internos no Brasil, são informados uma vez a cada dois ou três minutos para o usuário.” Segundo Aikawa, com uma série de dispositivos instalados em edifícios, é possível fazer um raio X da qualidade do ar em todos os seus ambientes. “Em hospitais, o dispositivo atende também à questão de prevenir a contaminação de alas e quadros de infecção hospitalar que podem ser causados por reformas em suas dependências”, salienta. “Tem que haver um equilíbrio dos parâmetros da qualidade do ar para que você possa diminuir a chance de contaminação de pessoas que geralmente estão com um quadro de saúde mais debilitado.” A verificação da qualidade do ar possibilita tomar as providências necessárias em caso de anomalias, observa o engenheiro. “Isso se faz pelo monitoramento do dióxido de carbono e outros compostos voláteis”, diz. Por meio da ventilação, o ar interno é renovado e filtrado, sendo diluído com o ar externo, o que diminui a concentração de partículas e torna a carga viral muito menor. “Em ambientes internos, mesmo a uma distância de dez metros, se aquele ambiente não estiver bem ventilado e as pessoas ficarem ali por várias horas, elas podem se contaminar. Existe uma possibilidade de que elas se contaminem por bioaerossóis.” A empresa, fundada em 2016 por um grupo de engenheiros da pós-graduação da Escola Politécnica (Poli) da USP, começou a desenvolver a tecnologia SPIRI em janeiro de 2017, com financiamento do programa Pesquisa Inovativa em Pequenas Empresas (Pipe) da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp). A comercialização foi iniciada no ano passado. “Hoje o dispositivo está instalado em aeroportos, escritórios e indústrias alimentícias, onde já é utilizado para avaliar e fazer a gestão da qualidade do ar”, relata Aikawa. “Ele vai se tornar cada vez mais importante quando surgem situações de pandemia, em que um cuidado extra deve ser tomado para diminuir a probabilidade de contaminação de uma pessoa para outra.” Além de o dispositivo já estar disponível no mercado, Aikawa relata ao Jornal da USP que a empresa iniciou há dez dias um trabalho de replicação de pesquisas internacionais para coleta de microgotículas e avaliação da presença do vírus. “Estamos em contato com alguns hospitais para fazer a amostragem do ar e a coleta dessas amostras. A ideia é incluir um serviço de amostragem para avaliar se o vírus estava presente ou não em microgotículas suspensas naquele ambiente”, destaca. “Isso vai ser extremamente necessário porque não vai ser possível retomar da noite para o dia tudo como era antes e vamos precisar de ferramentas para gerenciar essa retomada.”

Reitor divulga novo comunicado para tranquilizar a comunidade acadêmica

Em nova mensagem direcionada a alunos, professores e funcionários, Vahan Agopyan destaca que decisões quanto ao isolamento social seguem protocolos científicos Sexto comunicado à comunidade acadêmica Prezada(o) colega, Estamos vivenciando um longo tempo de isolamento social. Já se passaram cinco semanas de redução das atividades nos campi e seis da suspensão das aulas presenciais. Todavia, mesmo assim, a Universidade de São Paulo (USP) vem cumprindo com sua responsabilidade social e colaborando intensamente com a sociedade. No meio de toda essa situação atípica, recebemos uma excelente notícia. A USP foi classificada como a 14ª melhor universidade do mundo na avaliação do THE University Impact Ranking. Esta classificação considera, justamente, a ação da instituição na sociedade baseada nos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU. Em função da pandemia, sua divulgação foi pequena, mas preparei um artigo com as minhas considerações. No Jornal da USP, e agora de maneira mais constante no noticiário da grande imprensa, os resultados dos estudos e feitos da Universidade são enaltecidos, como esperanças de superação e de combate à pandemia. Os esforços são muitos. As atividades didáticas das disciplinas teóricas continuam em andamento e, certamente, na retomada dos trabalhos, a maioria das turmas de alunos de graduação conseguirá concluir o semestre letivo em curto espaço de tempo. Os trabalhos de pesquisa prosseguem, assim como as atividades culturais e de extensão e a assistência nos hospitais, centros de saúde e nos internatos estudantis e residências. A preocupação é grande, mas peço que tenham calma. Este comunicado tem o objetivo de tranquilizar a comunidade. É preciso reduzir a nossa ansiedade. Muitas informações que estão circulando não se baseiam em dados consolidados, o que requer, continuamente, alterações no planejamento. Diante deste cenário, só é possível fazer planos de curto prazo. Para ilustrar essa dificuldade, lembro que, no dia 23/4, no horário do almoço, o governador apresentou um esboço de plano para o retorno às atividades. Duas horas depois, soube-se que o número diário de vítimas da covid-19 tinha dobrado e, à noite, um novo esboço estava sendo elaborado. É por isso que peço cautela a todos vocês. Certamente não voltaremos às aulas presenciais no dia 11 de maio e, no momento, quaisquer previsões serão meras suposições, sem maior embasamento. A Universidade está participando das discussões no âmbito da Secretaria de Estado da Educação. Além de seguirmos o protocolo padrão geral, que deverá ser apresentado no dia 8 de maio pelo Governo Estadual, e do protocolo situacional da Educação, a USP está preparando um protocolo especial, elaborado pelas Pró-Reitorias, com o apoio do nosso Grupo de Trabalho da Covid-19, a fim de atender às nossas especificidades. Nossa dimensão física e diversidade fazem com que, em um mesmo campus, tenhamos diferentes condições de relacionamento social a serem consideradas. Tudo está sendo feito para que o retorno seja o mais seguro possível. Nada será precipitado, pois sabemos que uma parcela significativa dos nossos alunos habita longe do campus onde estudam e precisam de tempo para organizar o retorno. O mesmo grau de incerteza persiste no que se refere ao aspecto financeiro da Universidade. Sabemos que o repasse da cota-parte do ICMS do mês de abril está sendo muito afetado o que, provavelmente, continuará ocorrendo em maio e junho. Não se sabe, porém, como a economia brasileira reagirá após o retorno às atividades, já que ainda não há exemplos provenientes do exterior quanto a esse cenário. A discussão sobre o dissídio foi postergada por solicitação do Fórum das Seis. A Codage está sendo cautelosa. Iniciamos a redução das despesas não essenciais, a análise de contratos e o controle de gastos com investimentos e obras. Contudo, seguimos priorizando os compromissos com os salários e com as Unidades, mantendo as obrigações fiscais e seguindo a decisão do Cruesp de postergar pagamentos, de acordo com as orientações dos recentes decretos federais. Sei como é difícil mantermos a paciência e a calma após esse longo período de isolamento, mas é preciso termos a mesma determinação para sair dessa situação o mais rápido possível. Reitero e reforço os meus agradecimentos a toda a comunidade – funcionários, alunos e docentes – pelo imenso esforço que vêm empreendendo para que as atividades essenciais não parem e a Universidade continue servindo à sociedade. Novamente faço um agradecimento especial aos colegas da área da saúde, que, agora, sob forte pressão, estão mantendo o atendimento nos complexos hospitalares. Espero revê-los em breve, após essa crise, e desejo muita saúde a todos. Vahan Agopyan, reitor 27/4/2020   https://jornal.usp.br/institucional/reitor-divulga-novo-comunicado-para-tranquilizar-a-comunidade-academica/

Professor da Poli, Jorge Leal Medeiros, fala sobre segurança em aviação

24/4/2020 – Uma reportagem do site RivoTravel, o professor do Departamento de Engenharia de Transportes da Poli, Jorge Eduardo Leal Medeiros, especialista em aviação, falou sobre a investigação de acidentes: “O assunto também merece o destaque de Jorge Eduardo Leal Medeiros, professor de transportes aéreos e aeroportos da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (USP). “No caso do acidente da TAM (em Congonhas), houve uma tentativa de fazer criminalização. Mas, se criminalizar, as pessoas vão deixar de dar informações (aos investigadores). A cultura na aviação é buscar as razões (do acidente) sem criminalizar”, diz Jorge Eduardo.” Leia a matéria completa aqui: https://www.rivotravel.com/blog/2019-um-dos-anos-mais-seguros-da-historia-da-aviacao-e-o-futuro-e-ainda-mais-esperancoso Foto: USP Imagens

Fundo Patrimonial Amigos da Poli divulga lista de projetos selecionados no Edital de Combate ao COVID-19

Amigos e Amigas, Nós temos o prazer de apresentar os 11 projetos selecionados no Edital de Combate ao COVID-19, de caráter emergencial, devido à atual situação de crise que atinge o Brasil e o mundo. Agradecemos muito a todos que inscreveram seus projetos, compartilharam nossas divulgações e que doaram. Esse é o potencial de impacto e transformação que, juntos, somos capazes de promover para a sociedade. Confira os projetos selecionados: E-Group: Face Shields (Prof. Alain Guimarães): aumentar a capacidade produtiva de Face Shields (máscaras com tiara e viseira). A operação baseia-se no fornecimento de máscaras a custo zero para proteger a linha de frente de combate ao COVID-19. Solução de Telemedicina para Triagem de Pacientes com Suspeita de COVID-19 (Prof. Marcos Barretto): desenvolvimento de uma plataforma de atendimento por telemedicina para triagem e acompanhamento de pacientes do COVID-19, através da comercialização de um kit entregue ao paciente em seu domicílio, combinado com plataforma para interação por chat e videoconferência entre paciente e médico habilitado para o atendimento. Máscara Inteligente Para Pacientes Com Quadro Clínico Inicial Da Doença Covid-19 (Prof. Sebastião Gomes do Santos Filho): fabricação de máscaras de baixo custo com dupla camada de polipropileno flexível como barreira facial obtida através de moldagem. A máscara facilita a respiração, promove a inalação controlada de medicamentos e mantém a temperatura do fluxo expirado para neutralizar o vírus presente nas mucosas. Projeto Open Source Robô Transportador Hospitalar (Prof. Leopoldo Yoshika): construção de uma plataforma open source para robô de transporte de produtos dentro de hospitais, reduzindo contato humano e preservando a saúde de médicos e pacientes. O foco é uma versão customizada para utilização no Hospital Universitário da USP (HU) de um projeto que foi apoiado no Edital 2019 do Amigos da Poli. Estudo do fluxo de pessoas em ambiente de trabalho mitigando o risco de contaminação por doenças infectocontagiosas (Coronavírus) (Prof. Daniel Mota): estudos e simulações de fluxo de pessoas para identificar e otimizar políticas de circulação, com aplicação prática em empresas com o intuito de diminuir o contágio entre os funcionários e manter a produtividade. Equipamento para desinfecção rápida de máscaras N95 por processo foto-irradiado para reutilização emergencial (Prof. Antônio Carlos Silva Costa Teixeira): desenvolvimento do projeto e a construção de uma estação de esterilização de máscaras por irradiação UV-C de operação contínua para suprir a demanda de reabastecimento de EPIs. Esterilização e reuso de máscaras PFF2_N95 (Prof. Arturo Forner Cordero e Vinícius Henrique Amaral): reutilização das máscaras PFF2/N95 sem perda de segurança para o usuário, com montagem de equipamentos para execução de 3 métodos distintos de esterilização dos EPIs. Laboratório Digital EAD através da Internet das Coisas (Prof. Reginaldo Arakaki e Victor Hayashi): execução à distância das aulas da disciplina de laboratório digital, obrigatória para alunos do 3º ano da Engenharia da Computação, através do uso de tecnologias de Internet das Coisas. Vent19 – Ventilador Mecânico de Emergência (Prof. Marcos Tsuzuki): desenvolvimento de um modelo de ventilador mecânico que possa ser montado e distribuído rapidamente e também de um módulo supervisório que se comunicará por meio de bluetooth. Os ventiladores mecânicos podem ser controlados localmente ou pelo supervisório. INTENSA – Máscara EPR de Alto Desempenho (Prof. Ruy Marcelo Pauletti): desenvolvimento de uma máscara de proteção respiratória de alto desempenho adaptando máscaras de mergulho ‘full face’. A máscara INTENSA protege com um único EPI tanto as vias respiratórias como os olhos do usuário. +Ventiladores (Prof. Henrique Moriya e Antônio Francisco Gentil Ferreira Júnior): implantação de ponto de manutenção e calibração de 3000 ventiladores pulmonares que se encontram fora de operação na rede de saúde pública (SUS), com potencial de salvar 11 mil vidas. Esse é o resultado de apenas uma de nossas lutas, mas queremos fazer ainda muito mais! Pela educação e pelo Brasil! Continue fazendo parte dessa caminhada conosco! Doe para o Amigos da Poli! #engenheirospelavida Um grande abraço, Amigos da Poli.

Plataforma criada por alunos da Poli-USP apresenta em tempo real o crescimento dos casos de COVID-19 no Brasil

Plataforma criada por alunos da Poli-USP apresenta em tempo real o crescimento dos casos de COVID-19 no Brasil Os estudantes de engenharia de computação da Escola Politécnica (Poli) da USP, Bruno Adami e Cayo Syllos, criaram a plataforma Corona Info Brasil, um site que apresenta em tempo real os dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) de casos confirmados de COVID-19 suspeitos e confirmados, e de óbitos. O objetivo dos futuros engenheiros é “levar informação de qualidade e dados fidedignos do coronavírus aos brasileiros nesse momento de aflição, por meio de uma interface de fácil utilização e gráficos interativos”. Lançada no dia 2 de abril, o site já teve mais de 7 mil acessos desde o lançamento, com uma média de 377 acessos diários e, quase 300 seguidores no Instagram. “Percebemos que realmente estamos ajudando as pessoas neste momento difícil, levando informação de qualidade”, conta Bruno.Os estudantes ressaltaram que os conhecimentos aprendidos na universidade, somados a outros aprendizados obtidos no mercado de trabalho, foram as chaves para a realização técnica do projeto, pois tecnologias como APIs (Application Programming Interfaces), redes de computadores e programação web entraram em cena.Caso deseje entrar em contato ou somar ao projeto, basta enviar um e-mail para coronainfobrasil@gmail.com. Bruno Adami, estudante de Engenharia da Computação na Poli. Cayo Syllos, estudante de Engenharia Elétrica da Poli.

Grupo de extensão sobre finanças da Poli chega à final de competição internacional

O Poli Finance, um grupo de alunos da Escola Politécnica (Poli) da USP foi o campeão das Américas de uma competição internacional o CFA Institute Research Challenge. É a primeira vez em 11 anos que uma equipe brasileira chegou à Final Mundial, ficando no entre as cinco primeiras colocadas na competição, que segundo os alunos é a maior do mundo na área de finanças. Após ser campeão da Etapa Brasil com sua tese de investimentos na empresa Raia Drogasil, o Poli Finance venceu também a Etapa Regional das Américas. Dentre mais de 6.400 estudantes de 1.100 faculdades de 98 países diferentes que participaram da competição, o Poli Finance ficou entre as cinco equipes que disputaram a Final Global, representando a Poli-USP. Confira o vídeo da final: https://youtu.be/FYgrA6UrGmw  

Conheça as várias ações da Universidade para ajudar no combate à pandemia

22/4/2020 – O Jornal da USP realizou um levantamento sobre as pesquisas que estão sendo desenvolvidas na universidade. “Diante da pandemia de coronavírus, pesquisadores das várias áreas do conhecimento na Universidade de São Paulo sentiram-se desafiados a direcionar suas linhas de pesquisa para novas investigações com o objetivo de auxiliar a sociedade a conter o avanço da doença. Conheça os caminhos das novas pesquisas da USP” Leia mais no link https://jornal.usp.br/universidade/usp-contra-a-covid-19-conheca-as-varias-acoes-da-universidade-para-ajudar-no-combate-a-pandemia/

Artigo do Reitor, Vahan Agopyan: Ranking avalia a contribuição da Universidade em prol da coletividade

Leia a notícia completa no link – https://jornal.usp.br/institucional/ranking-avalia-a-contribuicao-da-universidade-em-prol-da-coletividade/ Por Vahan Agopyan, reitor da Universidade de São Paulo É com grande contentamento que recebo o resultado excelente que a Universidade de São Paulo (USP) obteve no THE University Impact Ranking 2020. A minha satisfação é por ser esta classificação a que considera a atuação da instituição na sociedade, o seu relacionamento e a sua contribuição para a melhoria das condições de vida da coletividade. Nos últimos tempos, principalmente na última década, os dirigentes das mais renomadas universidades de pesquisa têm se preocupado em intensificar o seu relacionamento com a sociedade, para que esta compreenda e aproveite mais das atividades que as universidades desenvolvem para o bem da humanidade. Essa preocupação acabou se denominando como a “terceira missão” das universidades de pesquisa, além do ensino e da pesquisa. Esta missão pode ser resumida em manter parcerias baseadas no conhecimento e mutuamente benéficas. O THE com essa avaliação, que está coerente com os 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU (ODS), está colaborando para que as universidades tenham melhor percepção da sua interação com a sociedade. A USP, desde a sua implantação em 1934, tem por estatuto a missão de contribuir para a sociedade e isto vem sendo conduzido ininterruptamente pela instituição, seja pela transferência do conhecimento, através de parcerias com as empresas, organizações sociais ou governos, ou ainda, em cursos de educação continuada, como também pelas inúmeras atividades culturais. O reconhecimento da contribuição relevante da Universidade para a população vem num momento muito peculiar da história da instituição. As atividades, que não sejam da área da saúde, estão reduzidas a um mínimo, e sempre que possível mantendo as aulas e as pesquisas de maneira remota. No entanto, a USP está totalmente comprometida no estudo e combate da covid-19, e, em poucas semanas, quase 200 grupos de pesquisa redirecionaram ou iniciaram estudos nesse tema, todo o sistema hospitalar próprio ou conveniado foi readequado, e implantou-se cinco centros para diagnósticos, com equipamentos, insumos, pessoal e voluntários de 19 laboratórios. Além disso, um enorme esforço de divulgação e orientação, além de atividades culturais, está sendo realizado. Acredito que a Universidade vem cumprindo o seu papel e a sua função social, retornando para a sociedade o investimento despendido na instituição. O reconhecimento deste papel por uma renomada entidade avaliadora externa vem reconhecer e coroar o esforço da comunidade acadêmica.