Pioneiro como Central Multiusuário, Laboratório de Caracterização Tecnológica (LCT) da USP completa 33 anos e realiza comemoração com apoiadores e amigos

A equipe do Laboratório de Caracterização Tecnológica (LCT) promoveu uma celebração aos  33 anos de sua fundação, realizada no Departamento de Engenharia de Minas e Petróleo, em homenagem à história e conquistas de todos estes anos de trabalho, no dia 16 de abril de 2024. Estavam presentes entre as autoridades o diretor da Escola Politécnica, professor Reinaldo Giudici; a vice-diretora do Instituto de Biociências (IB), professora Debora Rejane Fior Chadi; o diretor do Instituto de Química, professor Pedro Vitoriano de Oliveira; o pró-reitor de Pesquisa, professor Paulo Alberto Nussenzveig; o pró-reitor adjunto de Inovação, professor Raul Gonzalez Lima.  A coordenadora do laboratório, professora Carina Ulsen, foi a mestre de cerimônias e conduziu a solenidade apresentando a história do LCT e da equipe,  e contextualizando as contribuições do centro de pesquisa para a sociedade e para a ciência desde sua formação, além de homenagear colaboradores que marcaram a trajetória do Laboratório. A coordenadora do laboratório, professora Carina Ulsen, foi a mestre de cerimônias e conduziu a solenidade apresentando a história do LCT e da equipe. Ela foi responsável por contextualizar as contribuições do centro de pesquisa para a sociedade e para a ciência desde sua formação, além de homenagear colaboradores que marcaram a trajetória do Laboratório. Pioneirismo como central multiusuário Fundado em 1991, o LCT tem como missão desenvolver conhecimento para maximizar o aproveitamento de recursos minerais e o seu uso sustentável. Desde seu primeiro ano, foi pioneiro atuando como uma central multiusuário: se orientando pelos pilares de Ensino, Pesquisa e Extensão da USP, recebe pesquisadores e estudantes de diversas áreas.  O professor Henrique Kahn, fundador e coordenador do laboratório até 2017, foi um dos homenageados durante o evento, e ressaltou a importância do uso coletivo dos recursos. “Vários projetos multiusuários só foram possíveis porque compartilhamos os equipamentos com outras pessoas. Toda essa parceria permitiu com que o LCT chegasse onde chegou. É muito difícil encontrar essa diversidade de técnica que temos no LCT, e que continua crescendo dentro de um laboratório de universidade”. O primeiro projeto Multiusuário da FINEP foi concedido em 1991 e da Fapesp em 1996. Além das próprias atividades, o LCT apoia diversas disciplinas de graduação e pós-graduação internas ou externas à USP. Todos os docentes e pesquisadores que desejarem utilizar sua infraestrutura podem ser atendidos.  O que o LCT entrega para a sociedade? “Se me perguntarem qual o grande valor do LCT – porque nós temos equipamentos, tem infraestrutura, tem tudo – mas não somos nada sem a nossa equipe. Nós somos aqueles que estamos aqui todos os dias buscando a perfeição, a melhoria contínua, sempre queremos mais”, afirma Carina. Além da equipe diretamente envolvida nas atividades cotidianas, a professora destacou o apoio dos docentes e pesquisadores incluídos em projetos de P&DI, das empresas parceiras e do apoio realizado em atividades de empreendedorismo.   Hoje, a equipe é formada por 34 pessoas que, no período de 2017 a 2023, fizeram análise laboratorial de mais de 92 mil amostras e obtiveram um índice de satisfação de 98% em 2023. O laboratório também possui um Sistema de Gestão Laboratorial (LIMS), que realiza controle de amostras, resultados, gerenciamento pessoal e financeiro, e também conta com um Sistema de Gestão da Qualidade, pois tem  o objetivo de certificar o LCT na ISO 9001. “Temos uma abordagem diferente de laboratórios comerciais, não só entregamos os resultados, queremos entender e entregar soluções”.  Também atenderam a 861 grupos de pesquisa e 2212 pesquisadores. E além de atuar como uma central multiusuário, a coordenadora destaca que considera muito relevante receber estagiários de nível superior de diferentes unidades e universidades – 17 de nível superior – e de nível técnico – 14 de nível técnico, os quais normalmente têm sua primeira experiência profissional no laboratório. Desta forma, contribui na formação técnica e profissional de alunos que se encaminharão para o mercado de trabalho.  No encerramento, Carina traz uma perspectiva do futuro. “Tem gente que fala que o LCT não para, está sempre fazendo obras. Eu vou encarar isso como positivo, como um sinal do nosso dinamismo, transformação da nossa busca recorrente por melhorias e avanços”. Este ano, o Laboratório reformou uma sala de preparação de amostras de microscopia e difração de raios X; irá instalar uma tomografia computadorizada para análise de amostras de grande porte (como concreto e rochas de até 2 m) e tem aprovado um projeto FAPESP multiusuário de grande porte para aquisição de um microscópio de triplo feixe (plasma FIB com feixe laser).    PoliPlugs: Aluno da Poli-USP cria startup para atender demanda da indústria do Pré-Sal https://www.poli.usp.br/divulgacao-startups/empresas-filhas-da-escola-politecnica-da-usp/18289-poliplugs-aluno-da-poli-usp-cria-startup-para-atender-demanda-da-industria-do-pre-sal.html

Docente da Poli-USP é um dos General Chairs em Conferência Internacional na área de Inteligência Artificial

Esta semana, de 6 a 10 de maio, está sendo realizada a 23ª edição do AAMAS (International Conference on Autonomous Agents and Multiagent Systems), a maior e mais prestigiosa conferência internacional em sistemas multi-agentes, uma área da Inteligência Artificial.  O objetivo da Conferência é reunir pesquisadores e profissionais em todas as áreas da tecnologia de agentes e prover um fórum único e renomado internacionalmente para disseminar os resultados de pesquisa na teoria e prática de agentes autônomos e sistemas multiagentes.  O professor  Jaime Simão Sichman, do Departamento de Engenharia de Computação e Sistemas Digitais da Poli foi um dos General Chairs do evento, que foi realizado em Auckland, na Nova Zelândia. Outros detalhes sobre o evento podem ser obtidos na página: https://www.aamas2024-conference.auckland.ac.nz/

Muito além do pódio em torneios universitários, Rateria é um espaço de “explosão e alegria”

Ao final de 2023, em outubro, a bateria universitária de estudantes da Escola Politécnica (Poli) da USP, Rateria, ganhou o 3º lugar em seu principal torneio anual, a Balatucada, incorporando instrumentos como castañola e cajón de forma inovadora em sua apresentação. Em seguida, em dezembro, o grupo foi campeão no desafio BPM, competição de caráter mais artístico no universo da percussão.  Depois de 8 anos, a Rateria volta ao pódio dos torneios, mesmo com altos e baixos e ainda em recuperação da pandemia. Mas seu reconhecimento não se restringe às músicas. Conheça a Rateria, que vai muito além de “barulho” Inspirada em escolas de samba, uma bateria universitária utiliza os mesmos instrumentos e divisões em alas, mas com maior liberdade para explorar os ritmos de forma diferente e criativa. Atualmente, conta com mais de 100 integrantes dos mais variados cursos da USP e tocam ritmos que vão do samba ao rock, do funk ao sertanejo. Mais que uma modalidade da Atlética – uma associação esportiva de estudantes da Pol – a Rateria realiza apresentações em festas, casamentos, eventos beneficentes e mais, recepção de intercambistas, eventos esportivos e sociais, bloquinhos e festas de carnaval.  “Fui aprendendo e me apaixonando cada vez mais, vi que não era só barulho. Fui me desafiando, sempre que eu via algo novo eu tentava aprender, e me deu oportunidade de conhecer outros instrumentos, conhecer a bateria” – Pedro Meireles Mas também participa de competições entre baterias e outros grupos de percussão. O Balatucada está entre os torneios mais antigos de baterias universitárias, e é o maior do Brasil. Nele, cada equipe realiza uma apresentação de 18 minutos e os jurados avaliam critérios objetivos (equalização e execução) e subjetivos (grau de dificuldade e efeito geral).  Competindo entre 30 baterias, a Rateria trouxe uma novidade a sua performance: o uso de castañola, instrumento espanhol, e do cajón, de origem peruana. “Ninguém na Balatucada esperava por isso, quem tava na plateia falou que nessa hora foi um silêncio, tipo tava todo mundo “pescoçando” para tentar ver o que a gente estava fazendo ali na frente”, conta o atual mestre da bateria de calouros, Pedro Meireles.  O grupo também ganhou o prêmio de melhor ala de caixas da competição, que se dá depois de um consenso entre os jurados sobre qual bateria teve o melhor desempenho, como um “prêmio de melhor jogador” em competições de futebol. Confira aqui a apresentação da Rateria na Balatucada 2023. Já o BPM é um concurso de percussão no geral, em que qualquer grupo pode participar. No desafio, os jurados assistem uma apresentação de 2 minutos e tem 1 minuto para decidir qual bateria gostou mais. Em comparação ao Balatucada, que avalia mais critérios técnicos, esse tem seu foco no lado artístico e lúdico da música. Confira a apresentação da Rateria no BPM aqui.  “Os dois meses que antecedem as competições são bem intensos, com ensaios quase todos os dias. É um hiperfoco, às vezes durante a aula você está batucando na cadeira”, brinca Ian Aguila, membro da Rateria e atual presidente da Baterias Aliadas da USP.  Mas mesmo em competições, a essência de uma bateria universitária permanece. “O que eu mais pedia aos calouros nos ensaios era que eles se divertissem. Por que isso passa a energia, passa a alegria que a gente quer que os jurados recebam, e isso impacta absurdamente na competição”, afirma a ex-mestre da Rateria, Daniela Cardoso. “Na bateria é explosão e alegria” Com muita música, cantos, danças e risadas, a Rateria mostra sua sincronia e dedicação nas apresentações. Mas a união vai muito além dos palcos. Como muitas atividades extracurriculares, a bateria universitária é um meio de integração entre calouros e veteranos, alunos de cursos diferentes.  Tudo isso cria um ambiente de apoio e troca de experiências, sobre aulas, provas, experiências universitárias, formação de amizades. E também um ambiente de lazer e descontração. “Você se desenvolve ritmicamente, é uma distração, uma terapia. É o contraste perfeito entre o cotidiano estressante da faculdade, de fazer uma prova de cálculo 3 e ir à Praça do Relógio tocar um samba sem pensar em nada”, conta Pedro. “O que eu mais vejo de crescimento é o meu lado pessoal. Eu me desenvolvi enquanto pessoa, consegui encontrar e desenvolver minha personalidade. Os amigos que eu fiz e esse autoconhecimento me mantém até hoje nesse mundo” – Bruno Sandri Além do lazer, habilidades profissionais e pessoais podem ser desenvolvidas no grupo, como comunicação, disciplina, organização de tarefas e de tempo, networking (com integrantes e ex-integrantes), liderança e até mesmo administrativas. “A gente tem várias áreas de atuação não só no mundo artístico, mas no mundo corporativo e administrativo também. A gente tem uma gestão, um financeiro, pessoal da arte e de patrimônio. De forma organizacional, somos uma empresa também”, explica Daniela.  “Se você sabe contar até quatro já pode participar da Rateria” Apesar de cômica, essa é a ideia que a Rateria quer passar aos interessados. Ninguém precisa ter experiência prévia ou saber tocar algum instrumento para participar. Os próprios veteranos do grupo ensinam o que for preciso para tocar numa bateria universitária.  Os treinos ocorrem toda semana e são divididos entre calouros e veteranos. Os ensaios para calouros são voltados para todos que estão participando pela primeira vez, portanto não é preciso ser um ingressante na Poli para ser um na Rateria.  Realizados todas às terças e quintas-feiras, na Praça do Relógio ou em outro local da USP, os ensaios abordam tanto técnica quanto execução de músicas.  Todos aqueles que desejam aprender um instrumento musical, fazer novas amizades e ter experiências universitárias para além da sala de aula, podem entrar em contato com o grupo por meio do Instagram @rateriapoliusp Para outras informações, acesse o site. 

Disciplina de empreendedorismo da Poli-USP aposta em metodologia inovadora, mentores e parcerias com mercado

Disciplina de empreendedorismo da Poli-USP aposta em metodologia inovadora, mentores e parcerias com mercado “Objetivo é oferecer experiências realistas e capacitar estudantes para atuarem em diversas etapas da cadeia empreendedora” A disciplina de Empreendedorismo e Inovação (PMI 3817), ofertada na Escola Politécnica (Poli) da USP, foge ao modelo tradicional de aula e propõe uma dinâmica ativa de aprendizado. Com sua primeira edição realizada em 2020, na optativa os estudantes desenvolvem projetos de startups focadas na resolução de problemas factuais da sociedade, e se aproximam de uma  experiência real do mercado. Ao longo das aulas Giorgio de Tomi e Antonio Muscat, professores responsáveis pela disciplina, os estudantes são acompanhados pelos mentores, profissionais com uma longa trajetória no mercado, que avaliam os projetos e apontam para os estudantes quais os melhores caminhos para seguir na construção das startups. Ao todo, cerca de 130 estudantes e mais de 20 mentores integram a disciplina, que é oferecida na modalidade online. O modelo inovador de aulas, que chega a sua 5° edição este ano, chamou a atenção de empresas do mercado. O ecossistema Great People, a produtora de celulose Suzano, considerada pelo Valor a empresa mais inovadora do país, a Poli Angels, associação de investidores anjos formada por politécnicos formados, e a B3, Bolsa de Valores Brasileira patrocinam a disciplina e a apoiam por meio da oferta de mentorias.  O professor Giorgio de Tomi explica que os objetivos centrais da “jornada da startup” são potencializar a criação de inovações e praticar as competências necessárias para trabalhar no ambiente de empreendedorismo. Reconhecimento Com objetivo de reconhecer o esforço dos estudantes, no último ano, a Poli Angels organizou a primeira edição do Pitch Night Startups, um evento no qual investidores avaliam as startups desenvolvidas na disciplina e premiam as iniciativas que mais se destacam. Na ocasião, Rubens Machado, presidente da Poli Angels, falou sobre a importância do momento na trajetória das startups rumo ao mercado. “O momento [das apresentações] é desafiador, os estudantes têm que encarar um palco, apresentar o melhor para conseguir expor a ideia e vender o conteúdo. É uma experiência única. A vida do empreendedor começa assim, pequena, e em algum momento ele encontra um caminho para melhorar a vida de milhares de pessoas.   “A vida do empreendedor começa assim, pequena, e em algum momento ele encontra um caminho para melhorar a vida de milhares de pessoas”   Visita a Bolsa de Valores Como resultado da parceria com a Bolsa de Valores Brasileira (B3), os estudantes que apresentaram o projeto final de suas startups foram convidados a visitar a sede da B3, localizada em São Paulo. Um dos objetivos foi apresentar a financiadora como uma possibilidade de carreira para os grupos. Sobre a aproximação com o mercado, que permeia toda a trajetória dos alunos, o professor Antonio Muscat celebra o contato com nomes experientes da área. “Além da aproximação com entidades do mercado, também propicia a experiência de conviver com os mentores que apoiam a disciplina, os quais são profissionais com grande experiência em gestão e em cargos executivos junto às maiores empresas do País.” Os alunos ressaltaram o rico arcabouço de conhecimentos adquiridos durante a visita. Para Fernanda Cesar da Silva, estudante de Engenharia Elétrica, “ter a oportunidade de estar na B3 foi uma experiência incrível, que me permitiu vivenciar de forma prática como ser uma estudante da Escola Politécnica abre portas significativas”.   Confira outras matérias sobre a disciplina e confira os detalhes da disciplina no Sistema da USP 

Especialistas em qualidade do ar de interiores se reúnem em evento na Poli-USP

13ª Edição do Seminário Internacional de Qualidade do Ar apresentou as perspectivas para a área Nesta quarta-feira, 8 de maio, aconteceu a 13ª edição do Seminário Internacional de Qualidade do Ar de Interiores, evento promovido pela Escola Politécnica (Poli) da USP e o capítulo brasileiro da American Society of Heating, Refrigerating and Air-Conditioning Engineers (ASHRAE). O tema deste encontro foi “Qualidade do Ar de Interiores (QAI): Enfrentando Desafios em Ambientes Climatizados”, e contou com seis palestras de representantes do Instituto Butantan, Fundação Oswaldo Cruz, Fundação Butantan, RML Engenharia, ASHRAE, Omni Electronica e LEQAI (Laboratório de Estudos da Qualidade do Ar de Interiores). Além de um painel de debates sobre as diferentes tecnologias para purificação e filtragem do ar. Na mesa de abertura estavam Antônio Luis Mariani, professor no Departamento de Engenharia Mecânica da Poli e organizador do evento, Alexandre Kontoyanis, presidente ASHRAE Chapter Brasil, Artur Aikawa, presidente do Departamento Nacional da Qualidade do Ar Interior, representando a ABRAVA (Associação Brasileira de Refrigeração, Ar Condicionado, Ventilação e Aquecimento) e CEO da Omni Electronica, Maria Inez da Luz Gomes, vice-presidente da ASBRAV, Leonardo Cozac, presidente da Brasindoor, Paulo Jabilut, presidente do Plano Nacional da Qualidade do Ar Interior, e Edson Alves, Presidente da Sheet Metal and Air Conditioning Contractors’ National. Ao longo do evento, o Laboratório de Estudos da Qualidade do Ar Interno (LEQAI) da Poli, em parceria a Omni Electronica, fez a monitoração do ar interior do Auditório Prof. Francisco Romeu Landi e de áreas externas na casa de máquinas com dispositivos medidores em pedestais. Por meio de um QR Code, foi possível verificar em tempo real qual era a condição do ar do local. O professor da Escola Politécnica, Antônio Luis Mariani, também coordenador do laboratório, destacou que “essa é a nova tecnologia que queremos que todos tenham sempre acesso”. A primeira palestrante foi Ivete Yazigi Roumieh, coordenadora da área de HVAC (sigla para Heating, Ventilation and Air Conditioning) do Instituto Butantan. Sua apresentação abordou os “Desafios e Pontos Críticos em Instalações de Tratamento de Ar para Salas Limpas e Biocontidas”. Logo em seguida, Bruno Perazzo Pedroso, tecnologista em saúde da Fundação Oswaldo Cruz, falou sobre a “Eficácia de ventilação em áreas especiais em hospitais: comparação de soluções de distribuição de ar para uma sala de cirurgia.” Após um intervalo, Adriano Alves Ferreira, diretor de Desenvolvimento Industrial do Instituto Butantã e Ricardo Oliveira, diretor de Produção do Instituto Butantã, abordaram o tema “Soluções Técnicas e Desafios no Tratamento de Ar em Áreas Específicas de Transporte, Produção e Armazenamento”. Célio Soares Martin, vice-presidente do Departamento Nacional de Projetistas e Consultores da ABRAVA, e Martin Lazar, diretor da RML Engenharia Ltda., concluíram as palestras da manhã falando sobre a “Distribuição de ar: Qual a sua participação na qualidade do ar em ambientes climatizados?”.  Pela tarde, os dois Distinguished Lecturer – DL da ASHRAE abriram a rodada de palestras. Paolo Tronville, professor associado no Politécnico de Torino, na Itália, apresentou “Novos métodos para a avaliação do desempenho energético de filtros de ar para ventilação de ambientes”. Gutemberg Rios, presidente do iATOS, CEO da PRIMATE e apresentador do Engenharia & Prosa, continuou com o tema “Os desafios da evolução do PMOC para ambientes de produção e de saúde”. A última palestra do dia contou com a apresentação dos também presentes na mesa de abertura Antônio Luis Mariani, professor da Escola Politécnica, e Artur Aikawa, formado em Engenharia Elétrica pela Poli. O tema abordado foi a “Monitoração da Qualidade do Ar Interior: discussão de resultados experimentais”. Como encerramento, um painel para discutir as “Diferentes tecnologias para purificação e filtragem do ar” convidou Paolo Tronville, Celso Simões Alexandre e Manoel Gameiro, e contou com mediação de Leonardo Cozac.  Ainda na mesa de abertura, o professor Antonio Luis Mariani refletiu sobre o valor do evento. “Queremos discutir os desafios enfrentados em ambientes climatizados. E nos traz uma grande alegria encontrar colegas e profissionais qualificados e especialistas que dedicam a sua atenção para esse importante tema”. Fotos do Evento

Jornal da USP: Série “A USP faz o Brasil melhor” aborda a transmissão da primeira produção em HD 3D na TV brasileira

Link: https://jornal.usp.br/institucional/serie-a-usp-faz-o-brasil-melhor-aborda-a-transmissao-da-primeira-producao-em-hd-3d-na-tv-brasileira/ Data de publicação: 03/05/2024 Docente entrevistado: Marcelo Zuffo, professor do Departamento de Engenharia de Sistemas Eletrônicos da Poli Resumo: “Em seu 28º episódio, a série A USP faz o Brasil melhor, produzida pela TV Cultura, traz como tema o projeto desenvolvido pela Escola Politécnica que permitiu a transmissão da primeira produção em formato HD 3D na televisão brasileira”, conta a chamada da matéria. Confira o vídeo no link. 

Agência FAPESP: Modelo combina parâmetros físicos e aprendizado de máquina para prever marés de tempestade

(foto: Tânia Rego/Agência Brasil) Link:https://agencia.fapesp.br/modelo-combina-parametros-fisicos-e-aprendizado-de-maquina-para-prever-mares-de-tempestade/51581 Data de publicação: 07/04/2024 Entrevistados: Anna Helena Reali Costa, professora do Departamento de Engenharia de Computação e Sistemas Digitais da Escola Politécnica (Poli) e Marcelo Barros, pesquisador do Departamento de Engenharia da Computação e Sistemas Digitais da Poli-USP.  Resumo: A professora Anna Reali e o pesquisador Marcelo Barros, participaram da redação de um artigo, publicado no veículo Proceedings of the AAAI Conference on Artificial Intelligence, sobre métodos para prever marés de tempestade. Intitulado “Early Detection of Extreme Storm Tide Events Using Multimodal Data Processing”, o texto trata do desenvolvimento de um projeto que, a partir do uso de ferramentas avançadas de aprendizado de máquina, otimiza os sistemas atuais de previsão de eventos extremos. Em um contexto de mudanças climáticas, tais ferramentas  se tornam essenciais para a preparação e proteção de regiões vulneráveis.  Desenvolvido por um grande número de pesquisadores, Barros ressalta o diferencial da pesquisa.  “O estudo une os dois mundos ao desenvolver um modelo baseado em aprendizado de máquina que utiliza os modelos físicos como ponto de partida, mas que consegue refiná-los agregando dados medidos. Essa área de estudo é conhecida como ‘Aprendizado de Máquina Informado pela Física’ (Physics-Informed Machine Learning, na expressão em inglês, da qual deriva a sigla PIML)”, diz Barros   Confira a repercussão: Ecoa UOL Olhar digital  

Jornal da USP: Suporte criado por pesquisadores da USP procura baratear sensores ópticos

Jornal da USP: Suporte criado por pesquisadores da USP procura baratear sensores ópticos Link:https://jornal.usp.br/atualidades/suporte-criado-por-pesquisadores-da-usp-procura-baratear-sensores-opticos/Data de publicação: 07/05/2024Entrevistados: Rodrigo de Lima Amaral, Vitor Augusto Andreghetto Bortolin, Bernardo Luiz Harry Diniz LemoCom informações do Jornal da USP: Quando se trata de câmeras para inspeção, monitoramento e investigação de padrões ou fenômenos é necessária alta resolução espacial, uma alta quantidade de pixels e uma alta resolução temporal, com alta frequência de aquisição. Contudo, muitas vezes, esse equipamento pode ser caro ou encontrar-se indisponível. Por isso que doutorandos do Departamento de Engenharia Mecânica (PME) da Escola Politécnica (Poli) da USP desenvolveram a patente Suporte para alinhamento óptico de câmeras para aquisição de imagens multiframe.A tecnologia pretende unir um conjunto de câmeras simples para realizar o trabalho de uma única câmera especializada. Assim permitindo, por exemplo, que o equipamento investigue um escoamento de bolhas na produção de hidrogênio em um reator industrial ou a fumaça em um sistema de detecção de incêndio em um ambiente comercial ou residencial.“Você tem uma câmera com alta resolução temporal e baixa resolução parcial ou vice-versa. É como se fosse a metáfora do lençol curto, você está com frio e você quer cobrir o nariz, mas, quando você cobre o nariz, você deixa as pernas descobertas. Então a nossa invenção, de certa forma, atua para quebrar esse limite de alta resolução temporal e parcial simultâneo na aquisição das imagens”, explica Rodrigo de Lima Amaral, pós-doutorando pela Poli. Rodrigo de Lima Amaral – Foto: UFAB Sensores portáteis Vitor Augusto Andreghetto Bortolin – Foto: Linkedin Atualmente uma câmera digital amadora possui uma alta resolução parcial, por isso, o suporte permite o alinhamento de até quatro aparelhos para produzir, em conjunto, uma imagem que forneça alta resolução espacial e temporal. “O suporte usa um conjunto de espelhos que permitem que as câmeras fiquem alinhadas e gravem o mesmo campo de visão, essas câmeras são sincronizadas e as imagens são intercaladas para que em conjunto elas produzam o que a gente chama de imagens resolvidas no tempo”, acrescenta Amaral. Os pesquisadores apontaram o avanço tecnológico das câmeras portáteis como inspiração para a patente. “Talvez seja possível usar essas câmeras de mais baixo custo como a câmera do celular para fazer esse tipo de medição, só que aí você tem essa dificuldade da resolução temporal de não ter uma frequência de aquisição de frames por segundo tão rápida dessas câmeras. Então, nesse sentido, a gente teve a ideia do suporte”, relata Vítor Augusto Andreghetto Bortolin, doutorando na Poli.O suporte possui um tamanho compacto  e pode ser fabricado por meio de uma impressora 3D, possibilitando sua produção sob demanda. Pode incluir piers pretos, que são divisores de luz refletindo a imagem para uma câmera e permitindo que a mesma imagem passe para outra câmera; ou ainda espelhos de cromo, que refletem uma cor específica para uma câmera enquanto permitem que as outras cores passem para outra câmera. A tecnologia ainda está em etapa de desenvolvimento e os pesquisadores destacam a importância de parceiros que possam fornecer os instrumentos ópticos necessários à patente e à impressão dos suportes em larga escala. Bernardo Luiz Harry Diniz Lemo, doutorado na Poli, conta que “consideramos ser possível corrigir certas falhas nas imagens, por exemplo, certos desalinhamentos, por mais pequenos que sejam, por isso estamos desenvolvendo outras patentes e outros softwares para correção a posteriori desses problemas”. Bernardo Luiz Harry Diniz Lemo – Foto: POLI

Inscrições para visita monitorada na Poli-USP abrem segunda-feira, 6 de maio

O Programa “Universidade e as Profissões”, amparado pela Pró-Reitoria de Cultura e Extensão e pela Pró-Reitoria de Inclusão e Pertencimento, tem como um de seus projetos visitas monitoradas nos departamentos e edificações da USP, com o objetivo de apresentar a Universidade a alunos de ensino médio.  Este ano, a Escola Politécnica (Poli) abrirá as portas para 400 alunos, que poderão conhecer suas atividades e oportunidades. O evento iniciará com as boas-vindas da direção da Escola, seguida de uma palestra institucional e apresentação de como é a vida universitária na Poli.  Depois, divididos em grupos, os visitantes conhecem as instalações dos cursos, salas de estudo, bibliotecas e laboratórios de engenharia. “A gente recebe muitos estudantes de ensino médio que aproveitam a visita para tomar uma decisão. Muitas vezes eles vêm com dúvidas sobre qual engenharia cursar, quais as opções que eles vão classificar na inscrição da FUVEST. E aqui eles vão se deparar com todas as modalidades de engenharia que a Poli oferece”, conta um dos organizadores do evento, Júnior Rocha.     Além das edificações, será possível conhecer professores e alunos da Poli, tirar dúvidas e conhecer as oportunidades que vão além da sala de aula, como organizações estudantis e grupos de atividades como robótica e aeromodelismo. “O mais valioso que a visita pode oferecer é a oportunidade de interagir com o professor que vai dar aula pra você ano que vem”.  A visita na Escola Politécnica da USP ocorrerá no dia 25 de maio, das 8h30 às 13h30. As inscrições poderão ser feitas a partir do dia 6 de maio no portal USP e as Profissões, que também oferece visitas em outras unidades.  “Durante a visita, os alunos percebem um ambiente universitário que eles não conheciam antes. Descobrem que aqui é uma área do conhecimento que se ensina engenharia, mas que é um ambiente que fica ao lado de outras áreas do conhecimento que em sua totalidade formam a universidade”.  Conheça mais sobre os cursos oferecidos pela Poli e suas formas de ingresso aqui. 

Agência de Bibliotecas da USP oferece acesso aberto a plataforma de pesquisa Sage Research Methods até 20 de junho

Toda pesquisa precisa ser estruturada em torno de métodos adequados. Mas como saber se o método escolhido é o melhor para sua pesquisa? É necessário aprofundar seus conhecimentos sobre metodologia e métodos para facilitar a realização de seus trabalhos e estudos. Por isso, a Agência de Bibliotecas e Coleções Digitais da  USP irá oferecer, até 20 de junho, acesso aberto à Plataforma SAGE Research Methods – https://methods.sagepub.com/ – A plataforma ajuda a resolver dúvidas e orienta a escolha do método mais adequado à cada pesquisa! Para outras informações, acesse o portal da ABCD aqui. https://www.abcd.usp.br/informa/sage-research-methods-trial-usp/ Conteúdo disponível por meio da Agência de Bibliotecas e Coleções Digitais (ABCD-USP) em parceria com a SAGE Research Methods