Arquivo mensais:maio 2019

Docentes da Poli-USP apresentam inovações no ensino de engenharia

A Escola Politécnica (Poli) da USP está realizando, esta semana, o Seminário em Práticas Inovadoras no Ensino e Aprendizagem em Engenharia. Ao longo de três dias, de 27 a 29 de maio, 36 docentes e alunos, da Poli e de outras instituições, apresentaram suas soluções para enfrentar os desafios que envolvem ensino e aprendizagem nas disciplinas que oferecem nos cursos de engenharia. Todo o conteúdo está disponível no canal da Poli no Youtube, e os vídeos com as apresentações podem ser acessados abaixo: 1º dia – 27 de maio de 2019 – https://youtu.be/kkOQtl_a0_o 2º dia – 28 de maio de 2019 – https://youtu.be/vHutQm6GeJ0 3º dia – 29 de maio de 2019 – https://youtu.be/NmeVOtGPxqo

Politécnicos contam onde um engenheiro ambiental pode trabalhar

Politécnicos contam onde um engenheiro ambiental pode trabalhar Análise de dados, pesquisa científica e gestão em indústrias e no serviço público estão entre as atividades em que ex-alunos passaram a atuar depois de formados      Por Tainah Ramos Em novembro do ano de 2015, a região de Mariana, Minas Gerais, experimentou o rompimento da barragem de rejeitos, pertencente à empresa Samarco. As consequências foram perdas humanas e ambientais, pois além dos 18 mortos, os rejeitos atingiram o Rio Doce, uma importante bacia hidrográfica que banha os estados de Minas Gerais e Espírito Santo. Em janeiro de 2019, Brumadinho, também em Minas Gerais, foi vítima de outro rompimento de barragem, que deixou mais de 230 mortos. Ano após ano, cidades brasileiras enfrentam desastres que poderiam ser evitados, por meio de tecnologias e gestão de risco, que dependem de profissionais de diversas áreas, entre elas, a engenharia ambiental. Neste sentido, é essencial a formação de profissionais capacitados para evitar este tipo de tragédia, e para mitigar os danos. Na Escola Politécnica (Poli) da USP, um grupo de ex-alunos se reuniu para contar aos futuros engenheiros as suas experiências profissionais, e mostrarem quais as possibilidades dentro da área. O principal papel da profissão, segundo um dos palestrantes, Pedro Ludovico, é o de evitar que os desastres e falhas aconteçam, atentar-se para que a regulamentação seja obedecida, e reparar possíveis falhas. Tendo em vista o impacto social da profissão, estudantes da Poli convidaram os engenheiros ambientais formados para apresentarem possíveis atuações na área. Os formados enfatizaram que uma boa escolha da área de atuação passa pela vivência de diversas experiências ‒ como estágios, disciplinas optativas, iniciação científica, entre outras ‒ para que o profissional se identifique e busque oportunidades.  Helena Chung, formada em Engenharia Ambiental pela Poli, falou  sobre sua experiência profissional no setor de energia. Helena trabalha na iniciativa privada e está ligada a uma área que pode levar o profissional preocupado com o futuro do planeta a buscar soluções concretas. Ela atua com o levantamento de dados para estimativas quanto à diversidade da matriz energética no futuro. Carla Vargas Ferracini, também presente na esfera privada, já atuou  na Ambev, Pepsico, entre outras empresas, abordou a carreira da perspectiva de sua história pessoal. Em geral, Carla exerce sua profissão na produção industrial – na gestão ambiental prática, como no tratamento de efluentes; e administrativa, na implementação de programas e procedimentos jurídicos. “Meu caminho na área ambiental começou já na graduação, com uma iniciação científica em Análise de Ciclo de Vida, com o professor Gil Anderi, da Engenharia Química. A primeira dica que dou é algo muito importante durante toda a vida profissional de qualquer pessoa: networking. É muito importante construir uma rede de relacionamentos com pessoas da área.” Ela ainda frisa a importância estar aberto às oportunidades. “Nunca me imaginei morando fora de São Paulo, por exemplo, e acabei vivendo cinco anos longe de casa, em três cidades diferentes. A experiência foi maravilhosa e me enriqueceu tanto como profissional quanto como pessoa. Temos que aproveitar o momento de recém-formados, jovens, para ganhar o mundo e colecionar experiências. O mundo é muito maior que a Poli, e tem muito a nos ensinar.” Carla contou também sobre sua vivência na graduação para além das responsabilidades acadêmicas. “Treinei atletismo, do primeiro ao terceiro ano, e handebol, do quarto ao quinto. Fui ao “inters” (jogos universitários). Participei da Comissão de Formatura, o que me proporcionou muito trabalho no final da Poli, mas também, muita diversão. Fiz um intercâmbio para o Havaí nas férias a fim de aperfeiçoar meu Inglês.” O engenheiro ambiental Gabriel Nogueira Fenerich, por sua vez, atuou no setor público,na COHAB-SP e na Secretaria de Habitação. Ele trabalhou no gerenciamento de áreas contaminadas, licenciamento de obras e empreendimentos e na gestão de passivos (degradações ambientais e processo judiciais). Gabriel detalhou a burocracia presente nas instituições públicas, não como um fator negativo, mas como uma necessidade de registro. A rotina do trabalho público na área de engenharia ambiental inclui atividades como vistorias, fiscalizações, elaboração de justificativas e termos de referências, entre outras ações necessárias para cumprir as legislações vigentes. Já Pedro Ludovico, que estagiou durante a graduação em um laboratório de pesquisa na Poli,  após formado optou por prosseguir na carreira acadêmica. Ele trabalha no Laboratório de Sistemas de Suporte a Decisões em Engenharia Ambiental e de Recursos Hídricos, ligado ao Departamento de Engenharia Hidráulica e Ambiental  da Poli como pesquisador, realizando a análise de projetos relacionados à hidrologia, como macrodrenagem, segurança de barragens, previsão de inundação, entre outras atividades para prevenção de desastres. A dica de Pedro é abrir os olhos para todas as possibilidades. “É importante não se cobrar para ter uma decisão definitiva ao final do curso, mudanças na vida profissional são comuns, principalmente nessa área. A lição mais valiosa que temos na universidade é “aprender a aprender” ou “aprender a se adaptar”. Com isso, podemos lidar desde as menores mudanças, até às mais radicais em nossa carreira, aliviando o peso da escolha do primeiro emprego”. Ele afirma também que, no fim, o principal papel do engenheiro é estar a serviço da sociedade. “‘Empatia’ não é apenas uma palavra bonita, é a essência de uma boa atuação profissional. Na engenharia ambiental, sempre lidamos, em alguma instância, com pessoas. Depois de formado, participei do Engenheiros Sem Fronteiras e foi uma experiência transformadora que me permitiu uma aplicação mais prática da profissão, sua atuação para a sociedade.” ServiçoO curso de Engenharia Ambiental é oferecido pela Escola Politécnica da USP em São Paulo, na Cidade Universitária. Anualmente, são oferecidas 55 vagas para o curso, sendo 33 para ampla concorrência, e 22 para alunos de escolas públicas e que se autodeclaram pretos, pardos ou indígenas.

USP busca caminhos para modernizar ensino de engenharia

USP busca caminhos para modernizar ensino de engenharia Em evento sobre inovação na área, Reitor destacou os desafios para melhorar aprendizagem e atrair jovens talentos A Escola Politécnica (Poli) da USP recebeu, na manhã do dia 27 de maio, a cerimônia de abertura do Seminário práticas inovadoras no ensino e aprendizagem em engenharia, evento promovido pela Comissão de Graduação da Poli com o objetivo de promover a troca de informações sobre o tema entre professores e alunos. A Poli possui mais de 424 docentes, e cerca de 36 deles apresentarão as técnicas que utilizam em suas aulas. O evento está sendo transmitido pelo Youtube, e a programação está disponível aqui.A abertura do evento contou com a participação do Reitor da USP, Vahan Agopyan, também professor da Escola Politécnica. Após parabenizar a proposta de repensar o ensino de engenharia, Vahan ressaltou a importância da discussão deste tema a partir de um relato de sua experiência na área, em que atua como docente desde a década de 1970. O engenheiro contextualizou o surgimento da engenharia como conhecimento, no século XVII, e como ela foi sendo ensinada ao longo dos anos. “Ensinar engenharia era repassar a experiência que o professor tinha”. Ainda na década de 1970, o engenheiro relata que aprendeu algumas disciplinas de forma empírica, sem embasamento científico.Com as inovações tecnológicas do pós-guerra, este modelo de ensino foi posto em xeque, e o questionamento de como repassar aos jovens o conhecimento na área já está em discussão desde o final do século passado, explicou o reitor. “Se a minha geração tinha que estudar engenharia com o professor transmitindo conhecimento e dicas, isso acabou com [o aparecimento da] informática. Como vamos ensinar nossos alunos? Repassando informações? Neste século em que a informação muda de forma violenta, como vamos ensinar ao jovem o que ele vai usar daqui a 5 anos?”Vahan concluiu defendendo a ideia de que a grande mudança na postura dos docentes é deixar de serem transmissores de conhecimento, e se tornarem os facilitadores, os incentivadores da aprendizagem. Ele destacou também, entre os desafios, a atração e retenção de talentos para se tornarem professores, e o conteúdo, já que ele muda constantemente. “Pouco a pouco nós vamos avançando e atraindo os jovens do  milênio a gostarem de engenharia e seguirem a nossa profissão.O Pró-Reitor de Graduação da USP, Edmund Chada Baracat, também esteve presente e ressaltou que o tema faz parte das diretrizes da atual gestão, que englobam inovação, empreendedorismo e criação de espaços inovadores de aprendizagem. Ele explicou que as práticas discutidas no evento fazem parte da proposta de inovação curricular. “A modernização dos projetos pedagógicos, e não apenas uma mudança na grade curricular”.A diretora da Poli, professora Liedi Légi Bariani Bernucci, explicou que o evento faz parte de um programa de aperfeiçoamento didático, para que o curso de engenharia da Escola, com toda base teórica, ofereça ao aluno um aprendizado mais moderno e motivador. “Queremos trazer outras formas de aprendizado para os nossos alunos e docentes”. Liedi destacou também que o evento será transmitido para que as experiências possam ser compartilhadas com as outras unidades da USP. O evento é promovido pela Escola Politécnica e conta com o apoio do Fundo Patrimonial Amigos da Poli e do Programa Institucional de Modernização do Ensino de Engenharia Capes-Fulbright, no qual a Escola é uma das selecionadas para implementar modernizações no curso de engenharia química. Antonio Carlos Seabra, vice-presidente da Comissão de Graduação da Poli e um dos idealizadores do evento, lembrou que ao final do evento, será gerado um documento inicial com diretrizes para base nacional em ensino de engenharia.Amanda Rabelo/Assessoria de Comunicação da Poli-USP Acesse aqui as fotos do evento

Poli recebe evento sobre inteligência e autonomia robótica

Na próxima segunda-feira, dia 3 de junho, a Escola Politécnica (Poli) da USP receberá um evento internacional sobre robôs autônomos, com a participação de especialistas da ETH Zurique, renomada instituição de ensino superior suíça, e da Escola Politécnica da USP. O evento “Autonomous Robots: from design to navigation and interaction” será realizado às 17h30, no Auditório Professor Francisco Romeu Landi. do Edifício Mário Covas (Prédio da Administração da Poli). Entre os palestrantes estão a professora Liedi Legi Bariani Bernucci, diretora da Poli, o professor Roland Siegwart, do Instituto Federal de Tecnologia de Zurique, e o professor Paulo Eigi Miyagi, do Departamento de Engenharia Mecatrônica e de Sistemas Mecânicos da Poli. O evento é gratuito e será ministrado em inglês, sem tradução simultânea. Inscrições e outras informações no link.

Poli Social promove semana de atividades sobre sustentabilidade

A Poli Social é um grupo de extensão da Poli voltado para a ação social, fornecendo consultoria gratuita para ONGs e Instituições do terceiro setor, e organizando palestras e atos voluntários, promovendo também o encontro do politécnico com outras realidades, a fim de aproximá-lo da causa social. Neste ano de 2019, realizaremos a terceira edição do evento Semana Social, que ocorrerá durante os dias 27 a 31 de Maio na Escola Politécnica da USP e terásustentabilidade como tema central. CRONOGRAMA: Segunda-feira (27/05) – Alimentação ► Mesa Redonda – Impactos do Desperdício de Alimentos Nesse dia, discutiremos os fatores que causam os dados alarmantes de desperdício de alimentos, bem como formas de solucioná-lo, em parceria com Empresas e ONG’s que lidam com esse problema diariamente. Participantes: – ONG Banco de Alimentos: Gabriel Monteiro, liderança da área de comunicação da ONG. – EcoFood: Isadora Azzalin, gerente da sede São Paulo. Local: Anfiteatro da Engenharia de Produção Horário: 11h às 12h30 Terça-feira (28/05) – Moda ► Mesa Redonda – Impactos da Indústria da Moda A Mesa Redonda contará com discussão sobre o tema da moda sustentável, slow fashion e o impacto da indústria da moda sobre a sociedade e o meio ambiente. Participantes: – Fashion Revolution: Elisa Tupiná, atua como coordenadora de comunicação do movimento. – Pantys: Emily Ewell, fundadora e CEO da marca. – Narooma: Raissa Prodocimo, Sócia da marca. – Marina Colerato: Fundadora da ferramenta de inspiração Modefica e da agência Futuramoda. Local: Anfiteatro da Engenharia de Produção – Horário: 11h às 12h30 ► Brechó Beneficente Durante o dia, será realizado um brechó no vão do Biênio, com peças incríveis a preço acessível, onde todo o dinheiro arrecadado será revertido à ONG Banco de Alimentos. Local: Vão do Prédio do Biênio Horário: 10h às 17h Quarta-feira (29/05) – Cultura ► Mesa Redonda – Consumo Consciente Na Mesa Redonda serão discutidos tópicos como o impacto ambiental causado pelo excesso de lixo, o sistema linear de produção contemporânea e a adoção de um consumo mais consciente. Participantes: – Uma Vida Sem Plástico: Lívia Humaire, fundadora do primeiro espaço zero desperdício do Brasil. – B.Live: Marca de produtos sustentáveis com produção local que visa um mundo lixo zero. – Casa Jardim Secreto: Feira itinerante de produtos naturais que visa promover a troca e a transformação entre pessoas e ideias. Local: Anfiteatro da Engenharia de Produção Horário: 11h às 12h30 ► Workshop – Hidratante Labial Natural Nesse Workshop, aprenderemos a fazer um hidratante labial a partir de produtos naturais do cotidiano com a Mariana Brandani, fundadora da marca Alecrim Dourado de cosméticos naturais, artesanais e veganos. Local: Sala C1-10 do Prédio do Biênio Horário: 12h20 às 13h *Possui vagas limitadas. Quinta-feira (30/05) – Inovação & Meio Ambiente ► Mesa Redonda – Empresas e Selos Sustentáveis Discussão sobre o que é ser sustentável, o que é sustentabilidade e como podemos considerar algo sustentável. Participação de Selos de classificação sustentável, bem como de marcas e serviços que já obtiveram tal reconhecimento. Participantes: – Eu Reciclo: Cinthia Nogueira, estagiária em marketing de conteúdo, e Stephanie Oliveira, analista de design. – Positiv.a: Alex Seibel, sócio fundador da marca, cuida da estratégia de crescimento e imagem institucional da marca. Local: Anfiteatro da Engenharia de Produção Horário: 11h às 12h30 ►Visita – Pátio Malzoni (Prédio Sede da Google Br.) Local: Avenida Brigadeiro Faria Lima, n° 3.477 Chegada: 16h Saída: 18h *Possui vagas limitadas. Sexta-feira (31/05) – Ato Voluntário ► Atividade Interativa de Educação Ambiental com Crianças. Nesse dia, iremos à EMEF Prof. Roberto Mange, para levar conhecimentos sobre meio ambiente e reciclagem à 50 crianças, numa dinâmica interativa em parceria com a Poli Recicla. Local: EMEF Prof. Roberto Mange Chegada: 13h15min Saída: 16h40min *Possui vagas limitadas. É necessário inscrição para todos os eventos no link abaixo: https://www.sympla.com.br/semana-social—sustentabilidade__532546 ► Ao final de cada mesa redonda haverá um sorteio de um Kit Sustentável, contendo uma carteira da Dobra, um pote de pó dental da Ekilibre Amazônia, um copo reutilizável retrátil da Silicup – Copo Reutilizável e um canudo de inox. ► Durante a Semana Social, estaremos arrecadando lacres de alumínio a serem doados ao Instituto Entre Rodas, estes devem ser entregues à organização do evento durante as atividades ou entrando em contato através da página da Poli Social. A pessoa que juntar mais lacres ganhará um Kit Sustentável + Kit Oceano Limpo da Positiv.a. ► Haverá Coffee Break no final de cada evento (com exceção da visita).

MOÇÃO DA CONGREGAÇÃO DA ESCOLA POLITÉCNICA – 23 de maio de 2019

MOÇÃO DA CONGREGAÇÃO DA ESCOLA POLITÉCNICA A Escola Politécnica da Universidade de São Paulo, instituição de ensino e pesquisa com mais de 125 anos de existência, foi criada com o objetivo de formar profissionais altamente qualificados e realizar pesquisa, extensão, serviços à comunidade e atividades de desenvolvimento científico e tecnológico para o benefício da sociedade brasileira.A Escola atende milhares de alunos de graduação e de pós-graduação e abriga um número expressivo de laboratórios de relevância nacional e internacional realizando pesquisa, desenvolvimento e inovação. Essas atividades dependem, fortemente, do financiamento público para fomentar as parcerias e a transferência de tecnologias para diversos setores da sociedade, para a manutenção de suas instalações e para o oferecimento de bolsas de fomento para alunos, docentes e pesquisadores.A Congregação da Escola Politécnica da USP entende que tais investimentos e sua continuidade são absolutamente estratégicos para o desenvolvimento econômico e social do país.Tendo em vista os contingenciamentos anunciados pelo Governo Federal nos recursos destinados à educação, pesquisa, ciência, tecnologia e inovação, esta Congregação vem a público manifestar indignação com esta decisão e a maneira como foi implementada, além da preocupação com suas consequências.Vencerás pela ciência.Aprovada pelos membros da Congregação da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo, na reunião do dia 23 de maio de 2019

Tecnologias digitais e seu senso de imediatismo

Tereza Cristina Melo de Brito Carvalho é professora associada da Escola Politécnica (Poli-USP) Professora Tereza Cristina Melo de Brito Carvalho, do LaSSu, Laboratório de Sustentabilidade em TIC. Foto: Marcos Santos/USP Imagens Artigo publicado no Jornal da USP. A sociedade contemporânea está cada vez mais permeada pelas tecnologias digitais, presentes na maioria das atividades humanas. Essas atividades vão desde a educação, o trabalho, os negócios, a produção de bens, a produção e a oferta de serviços até o entretenimento, as compras e outras. Muitas dessas atividades podem ser realizadas a partir da palma de nossa mão. Empregando-se um smartphone, podemos assistir a um vídeo, participar de um curso remoto, pagar nossas contas, fazer transferências bancárias, fazer compras, encomendar o nosso jantar, pedir um táxi ou carro e assim por diante. Isso cria um senso de imediatismo, pois com algumas poucas operações a partir do nosso smartphone temos acesso a um mundo de serviços. Leia o artigo completo aqui.

Visita monitorada de 2019 na Escola Politécnica da USP

Visita monitorada de 2019 na Escola Politécnica da USP No último sábado, dia 18 de maio, a Escola Politécnica (Poli) da USP realizou uma visita monitorada para apresentar seus cursos e laboratórios para os interessados em estudar em seus cursos de graduação. As fotos do evento estão na galeria de imagens da Escola. Visita monitorada na Poli-USP de 2019Visita monitorada na Poli-USP de 2019Visita monitorada na Poli-USP de 2019Visita monitorada na Poli-USP de 2019Visita monitorada na Poli-USP de 2019Visita monitorada na Poli-USP de 2019Visita monitorada na Poli-USP de 2019Visita monitorada na Poli-USP de 2019Visita monitorada na Poli-USP de 2019Visita monitorada na Poli-USP de 2019Visita monitorada na Poli-USP de 2019Visita monitorada na Poli-USP de 2019

“A pesquisa tem capacidade de nos fortalecer como sociedade”

“A pesquisa tem capacidade de nos fortalecer como sociedade” Giovana Costa, aluna de graduação da Poli-USP, teve a oportunidade de visitar a Rutgers University, dos Estados Unidos, como uma premiação por sua pesquisa Por Tainah RamosA estudante do último ano de engenharia ambiental da Escola Politécnica (Poli) da USP, Giovana Costa, realizou uma pesquisa durante sua graduação, e após apresentá-la em um evento científico, foi selecionada para uma viagem internacional. A jovem conta sua experiência com a iniciação científica, como é chamada a pesquisa desenvolvida durante a graduação, e as possibilidades que se abriram com isso, que ela nunca havia imaginado. “Conhecer a Rutgers University, em Nova Jersey, me enriqueceu em diversas maneiras. Vivi experiências incríveis lá que, além de acrescentarem conhecimentos acadêmicos e culturais, contribuíram também para o meu desenvolvimento pessoal. Fiquei encantada com as pessoas que conheci. A ponte oferecida pela Pró-Reitoria de Pesquisa é uma ótima forma de difundir conhecimento, fazer contatos que enriqueçam as frentes de pesquisa e trocas entre as universidades, além da abertura para futuras oportunidades”. Além disso, ela ressaltou a importância da pesquisa para o desenvolvimento da sociedade e para a melhoria da qualidade de vida das pessoas. “Também pude reconhecer a USP como uma forte entidade produtora de conhecimento que não foge dos padrões de pesquisa internacional. Vejo a pesquisa como uma forma de devolvermos para sociedade aquilo que é investido em nós durante a universidade, a minha escolha ao pesquisar sobre tratamento de efluentes e resíduos sólidos foi pelo propósito de buscar melhorias na qualidade de vida das pessoas através da engenharia. Nesses sete dias em contato com as mais diversas áreas do conhecimento, pude ter a certeza  da capacidade que a pesquisa tem em nos enriquecer e fortalecer como sociedade, e como o conhecimento deve ser universal e difundido a todos”. Giovana participou do Simpósio Internacional de Iniciação Científica e Tecnológica da USP e desenvolveu o tema “Tratamento do lixiviado de aterros sanitário utilizando um filtro biológico microaerado de fluxo ascendente”, orientada pelo professor Ronan Contrera e com a colaboração do doutorando Matheus Ribeiro.