Professores e alunos se unem para resolver “enigma” da piscina olímpica da USP e levantam debate sobre a sua importância para a prática esportiva na universidade -Yasmin Araújo As medidas exatas da piscina olímpica do CEPEUSP foram, durante décadas, desconhecidas. Grupo utilizou equipamentos de alta precisão e conhecimentos de engenharia para encontrar as medidas exatas (Foto: Arquivo/CEPEUSP) Construídas na segunda metade da década 1970, a estrutura aquática do Centro de práticas esportivas da Universidade de São Paulo, conhecido como Cepeusp, foi idealizada para recepcionar os jogos Panamericanos que aconteceriam no ano de 1975. Graças ao surto de meningite que se instalou no Brasil naquela época, o evento foi cancelado e transferido para a Cidade do México, mas as estruturas ficaram.  Ao todo, são três piscinas, das quais uma, aquela com dimensões olímpicas, gerou curiosidade de um grupo de alunos e professores da Escola Politécnica (Poli) da USP quanto às suas dimensões, que eram, até 26 de maio, desconhecidas. Para resolver este enigma, eles se juntaram para desvendar um mistério que perdurava por décadas.  Liderados pelos professores da Escola Politécnica, Alexandre Kawano, Flávio Vaz, Rosangêla Motta, Hélio Goldenstein, os alunos do curso de engenharia civil utilizaram equipamentos de topografia para fazer a medição da piscina, e chegaram às dimensões de comprimento e largura representadas na imagem abaixo. (Foto: CEPEUSP) O professor de engenharia mecatrônica, Alexandre Kawano, destaca que a ação vai muito além de uma simples medição, mas é um meio de promover a integração dos alunos e trazer luz para outras questões. “Nós nos juntamos, alunos e professores, para fazer algo de interesse comum, que foi a medição da piscina. Mas podemos pensar, a partir disso, também sobre os benefícios da prática esportiva e a importância do CEPE para a comunidade USP”.  “Participar deste projeto foi de grande importância e aprendizado. Como estudante de engenharia civil, foi bem interessante poder colocar em prática os conhecimentos adquiridos na graduação, ao lado de professores experientes. Como atleta, foi importante participar para ajudar não só a minha equipe, mas todos que utilizam a piscina do CEPE, contribui Anita Zaccariotti, uma das alunas que participaram da medição.  Além das piscinas, o Cepeusp conta com um extenso e completo aparato para a prática de uma série de esportes e atividades, que contribuem para o reconhecimento da universidade como espaço de conexão entre saúde, bem-estar e  inclusão, como colocou a pró-reitora Ana Lúcia Duarte Lanna em matéria ao Jornal da USP.   Pensando nisso, Kawano idealizou em 2014, em parceria com outros professores, ex-alunos e alunos, o Polimasters, uma equipe de natação que tem como objetivo difundir esses valores. Na foto estão os professores Alexandre Kawano, Flávio Vaz, Hélio Goldenstein e os alunos Pedro Carvalho e Anita Zaccariotti (Foto: Amanda Rabelo/Comunicação Poli) Ian Leite, estudante de Engenharia da Computação da Poli e integrante da Polimasters, ressalta a importância do esporte no seu desenvolvimento pessoal dentro e fora das piscinas. “Praticar esportes sempre foi sinônimo de qualidade de vida e saúde mental para mim. Essa relação ganhou ainda mais significado quando fui introduzido ao esporte universitário. A natação é indispensável para meu desempenho e minha rotina acadêmica. Entre outras coisas, a qualidade do sono e a disposição que ela proporciona são fundamentais para manter a minha rotina de estudos na Poli, já posso dizer que o esporte é uma parte grande da minha vida”. “Já posso dizer que o esporte é uma parte grande da minha vida” O grupo irá competir pela próxima vez na quarta etapa do Circuito Paulista Masters de Natação. Entretanto, atualmente está impossibilitado de treinar no clube, pois durante o inverno as piscinas ficam fechadas. Por isso, o professor Alexandre Kawano levanta a necessidade de pensar em soluções, e sugere a implementação de um sistema de aquecimento na piscina olímpica como possível meio de manter os treinos no CEPE durante o ano todo, além de viabilizar a estrutura. “O número de beneficiados seria grande, então o impacto também seria. Precisamos mostrar ás pessoas que a piscina é de todos, que é aberta tem que fazer parte do imaginário da comunidade USP”, avalia o professor. Questão também trazida por Ian “Conheço muitas pessoas que se identificam com o que eu falei sobre a natação, e tem ela como uma parte importante da rotina. Sinto que ela seria ainda mais especial se a comunidade da USP aproveitasse a natação e seus benefícios durante o ano inteiro”.                                                                                                                                                       ( Fotos: Amanda Rabelo/Comunicação Poli)

A USP e a Aliança Francesa de São Paulo firmaram convênio para bolsa de estudos e descontos às pessoas vinculadas à Universidade. As bolsas tratadas se destinam aos alunos, docentes e servidores da USP. Também terão os mesmos descontos os dependentes legais dos docentes e servidores. A comprovação de vínculo será feita por meio da apresentação dos seguintes documentos:  para o aluno – comprovante de matrícula;  para docentes e servidores – comprovante de hollerith (não precisa estar completo apenas um print, sem constar o salário);  para o dependente legal dos docentes e dos servidores: – comprovante do hollerith do servidor e cópia do RG comprovando a filiação. O contato com a Aliança Francesa pode ser feito por meio do WhatsApp (11 3572-2377) ou pelo site. Benefícios:  Desconto de 25% (vinte e cinco por cento) sobre tabela, no curso francês online e/ou presencial nas unidades da Aliança Francesa de São Paulo, não cumulativo com outros descontos existentes. Gratuidade do manual digital Défi para os níveis A1, A2, B1 e B2 do Quadro Comum Europeu de Referência para Línguas, acesso pela plataforma Espace Virtuel AF, durante a vigência dos estudos na Aliança Francesa. Acesso ao material das aulas disponível pela plataforma MonAF, por um ano a contar do início de cada módulo (conteúdos dos cursos ministrados, áudios, respostas do caderno de exercícios, atividades complementares de conteúdos gramaticais, lexicais e culturais). Acesso gratuito à Culturethèque – midiateca digital do Instituto Francês. Cursos específicos para trabalho / imigração Canadá / Québec, online ou presencial (início em 14 de agosto de 2023). Teste de nível no valor de 30 reais, para posicionamento quanto ao nível de proficiência segundo Quadro Comum Europeu de Línguas: A1, A2, B1, B2, C1, C2.  A Aliança Francesa também é Centro de exames oficial do governo francês. Aplica exames oficiais de proficiência em língua francesa (DELF_DALF) e testes (TEF_TCF) obrigatórios para imigração para o Québec e para o Canadá. Serão oferecidas também: Tarifas especiais com 20% de desconto para os exames DELF DALF de proficiências oficiais do governo francês, mesmo não sendo aluno da Aliança Francesa. Preparação para os testes e exames de proficiência oficiais do governo francês: Preparatório para os exames DELF B1 e B2 e DALF C1 e C2. Preparatório para os testes TCF e TEF.  

Dia internacional do orgulho LGBTQIAP+: Pesquisadores da Poli-USP escolhem data para lançar biblioteca de mapas auto-organizáveis em python Idealizadores da biblioteca IntraSOM, Cleyton e Rodrigo, ressaltam a importância de se criar referências LGBTQIAP+ na ciência, e em especial na Poli-USP, instituto no qual 33% das pessoas se identificam como pertencentes a esta comunidade   (Foto: Amanda Rabelo/Comunicação Poli) Lançada oficialmente nesta quarta feira, 28 de junho, a apresentação da biblioteca de mapas auto-organizáveis, Intrasom, inova ao oferecer à comunidade científica um meio de código aberto para organizar dados complexos com diversas variáveis, a partir de mapas de representação topológica.   A IntraSOM é fruto do trabalho do doutorando Rodrigo César Teixeira de Gouvêa, sob a orientação do professor da Escola Politécnica (Poli) da USP, Cleyton de Carvalho Carneiro, em colaboração com o professor da Poli, Rafael do Santos Gioria, e o mestrando Gustavo Rodovalho Marques.    O sistema de produção dos mapas auto-organizáveis representa uma arquitetura de redes neurais artificiais, também conhecidas como redes de Kohonen, que se expressam topologicamente a partir dos múltiplos estímulos a que são submetidas, característica que diferencia a IntraSOM de outros algoritmos de aprendizado de máquina, e demarca uma grande inovação na organização, análise e visualização de dados complexos.    “Quando você mexe as mãos ou movimenta a língua, isso ativa neurônios específicos que estão conectados de forma topológica no cérebro. Como as redes neurais visam de certa forma reproduzir esse fluxo de informações de neurônios tal como os neurônios comuns, Kohonen trouxe essa preservação topológica para dentro dessa rede neural artificial”, explica o professor Cleyton Carneiro.   Desenvolvida em linguagem Python, a produção da biblioteca com a metodologia SOM (Self-Organizing Maps, ou mapas auto-organizáveis), os pesquisadores pretendem promover a colaboração de cientistas de diversas áreas, oferecendo um meio de explorar a interdisciplinaridade e potencializar os estudos científicos. “Podemos utilizar o comportamento dos mapas auto-organizáveis com outras técnicas, seja estatística ou inteligência artificial, e também com coisas típicas que ocorrem em coleta de dados, como lidar com dados faltantes e os predizer de modo consistente usando essa topologia preservada” assinala o professor Rafael Gioria.   A ferramenta foi disponibilizada para o público durante o evento de lançamento, que contou com a participação do vice-diretor da Poli, professor Silvio Ikuyo Nabeta, do presidente da Comissão de Inclusão e Pertencimento da Poli, professor José Reinaldo Silva, e do ex-diretor da Poli e coordenador do Capítulo de São Paulo da Academia Nacional de Engenharia (ANE), José Roberto Castilho Piqueira, professor do Departamento de Engenharia de Telecomunicações e Controle da Poli.   De forma online, participaram também da cerimônia de lançamento, a professora do Instituto de Ciências Matemáticas e da Computação (ICMC) da USP São Carlos, Cibele Russo, O professor do Departamento de Teleinformática da Universidade Federal do Ceará e a Engenheira de Petróleo Dan Ni Lin, ex-aluna da Poli.     Representatividade como caminho para inclusão    Ressaltando a entrada da USP no Ranking das 100 melhores universidades do mundo, anunciada nesta quarta pelo QS World University, o professor José Reinaldo Silva reforça o papel na inclusão na conquista da posição. “Para chegar neste lugar é preciso dar o próximo passo, que significa saber juntar pesquisa e inclusão. Este evento é um marco na trajetória da USP rumo a posição desta conquista”.   “Durante o desenvolvimento do trabalho percebemos, por vezes, a falta de referenciais científicos da comunidade LGBT. Essa representação faz falta porque ao não nos identificarmos com pessoas como nós, é possível que desistamos da carreira acadêmica por entender que esse espaço não nos pertence”, reforça Cleyton.    Rodrigo ainda levanta a importância da diversidade na sua trajetória de escolha da vida acadêmica. “Eu sempre enxergava o lugar que eu gostaria de chegar, mas nunca enxergava um referencial desse local. É importante existir corpos e vozes diversas para que esses grupos possam enxergar que a carreira acadêmica como algo alcançável”.    

Confira as atividades de férias do Educativo MAE-USP para crianças e adolescentes O Museu de Arqueologia e Etnologia (MAE) da USP está promovendo atividades de férias em julho para crianças e adolescentes. Nesta edição, o MAE realizará uma escavação arqueológica simulada, “com o objetivo de aproximar de forma lúdica a ciência arqueológica dos jovens”.  Serão dois dias de atividades para cada faixa etária,  que contará com visita aos laboratórios, às reservas e a realização da escavação. A programação ocorre no período da tarde, das 14h às 17h.  6 e 7 de Julho (quinta e sexta) – crianças de 6 a 9 anos.  10 e 11 de Julho (segunda e terça) – crianças de 10 a 12 anos  13 e 14 de Julho (quinta e sexta) – adolescentes de 13 a 16 anos As vagas são limitadas e a inscrição deve ser feita por e-mail ou telefone: 11 3091-4905 e educativo.mae@usp.br. 

Jornal da USP destaca lançamento da biblioteca IntraSOM de mapas auto-organizáveis no dia do orgulho LGBTQIAP+ Nesta quarta 28, de junho, aconteceu a cerimônia de lançamento da biblioteca IntraSOM de mapas auto-organizáveis, um marco na ciências que utilizam dados complexos que ganhou destaque no Jornal da USP 28 de junho carrega profundo significado: a data representa o dia do orgulho LGBTQIAPN+, e foi escolhido pelos idealizadores da IntraSOM para ressaltar a necessidade de se criar diversidade de referências na ciência.   A biblioteca de mapas auto-organizáveis IntraSOM se lançou como uma poderosa ferramenta de organização, análise e visualização topológica de dados complexos. Seus idealizadores, o Professor do Departamento de Engenharia Cleyton e seu Doutorando Rodrigo Gouvea objetivaram oferecer à comunidade científica um meio otimizado e de fácil acesso para lidar com grandes quantidades de dados.  Com isso em mente, a biblioteca foi desenvolvida em python, linguagem de programação amplamente utilizada, e foi disponibilizada, durante a cerimônia, na plataforma de códigos fonte GitHub de forma gratuita.  Além da grande relevância científica, os idealizadores levantaram com o lançamento da biblioteca, como exposto no Jornal da USP, a necessidade de referenciais diversos serem criados na ciência e de reconhecer a capacidade e o potencial de grupos minorizados de produzir ciência de qualidade.  “Nós, pessoas LGBTQIAPN+, também produzimos ciência na USP. Estamos nesses espaços produzindo conhecimento diariamente. Eu não posso me omitir, porque eu entendo que essa omissão implica reforçar a invisibilidade que nos é imposta, disse Carneiro ao Jornal da USP.  “Por muito tempo eu não me identifiquei com uma pessoa que fizesse engenharia, porque o meu referencial de engenharia não estava em um corpo gay. Encontrar um orientador, assim como eu, me fez entender que produzir ciência é também uma atitude política”, assinalou Gouvêa, ao Jornal da USP.  Confira a publicação no site. (Foto: Amanda Rabelo/Comunicação Poli)

Programa da TIM Brasil transforma trabalhos universitários em startups Até o dia 2 de julho, a oitava edição do Academic Working Capital (AWC) do Instituto TIM receberá inscrições de estudantes que queiram submeter Trabalhos de Conclusão de Curso ao Programa. A iniciativa prevê transformar as pesquisas em produtos ou startups de base tecnológica, oferecendo apoio financeiro, orientação de negócios e recursos técnicos.  Estudantes de qualquer área podem participar, desde que tenham iniciativas voltadas para soluções tecnológicas ou de inovação nas mais diversas áreas, como saúde, educação, geração de renda, tecnologia, comunicação, mobilidade, entre outras. Os grupos devem ter até quatro integrantes, todos da graduação e com pelo menos um dos membros na fase final, fazendo o Trabalho de Conclusão de Curso. As inscrições devem ser feitas no site. (Reprodução/TIM Brasil)

Estão abertas, até o dia 30 de junho, as inscrições para os  Cursos de Inverno da Escola de Artes, Ciências e Humanidades (EACH) da USP, e podem ser feitas por meio do link. Os interessados em participar deverão realizar a inscrição on-line, no Sistema Apolo, de 26 a 30 de junho e anexar a documentação exigida de acordo com o curso escolhido. Clique no nome do curso para ter acesso aos assuntos abordados, além dos critérios de seleção e documentos exigidos. Aporofobia: história, mensuração e impactos sociais Realização: 31/07/2023 até 04/08/2023 das 14h às 16h Introdução à abelhas nativas e produção de hidromel Realização: 02/08/2023 até 04/08/2023 das 16h às 17h30 Luxury Branding Realização: 26/07/2023 das 19h às 23h Marcenaria e Artesanato com madeira de poda Realização: 24/07/2023 até 27/07/2023 das 18h às 20h30 Movimento Estudantil e Educação Política Realização: 24/07/2023 até 28/07/2023 das 18h às 22h Ritmos Biológicos e Educação: uma visão integrada Realização: 24/07/2023 até 04/08/2023 das 14h às 16h  

Com informações do Jornal da USP – A USP é a 85ª melhor universidade do mundo, de acordo com o QS World University Ranking 2024 divulgado no dia 27 de junho, pela consultoria britânica especializada em ensino superior Quacquarelli Symonds (QS). Essa é a primeira vez que uma instituição brasileira entra para a lista das 100 melhores neste que é considerado um dos principais rankings universitários.“Nossos pontos fortes foram a reputação acadêmica, a excelência das nossas pesquisas, o alto conceito que temos entre os empregadores e o impacto social do trabalho das pessoas que formamos. Trabalhamos com afinco, ao longo de décadas, para chegar a esse patamar. É claro que a missão de uma universidade não é disputar rankings. Essas classificações são apenas um efeito, não uma finalidade. De toda forma, notícias da nossa projeção reafirmam a nossa convicção de que estamos no caminho certo”, ressaltou o reitor Carlos Gilberto Carlotti Junior. Confira a repercussão: Folha de S. Paulo 

USP reúne especialistas de diversas áreas para debater tendências de longo prazo e soluções para humanidade Luana Takahashi Amanda Rabelo junho 28, 2023 3:31 pm   Em evento de lançamento do livro Megatendências Mundiais 2040, foram abordadas questões que podem mudar o futuro nos próximos 30 anos. Obra traz estratégias e soluções para os desafios da sociedade  No dia 27 de junho, a Escola Politécnica (Poli) da USP recebeu o lançamento do livro Megatendências Mundiais 2040, sob a organização da pesquisadora Elaine Marcial, com a colaboração de 30 autores. Pesquisadores do grupo de pesquisa da USP “Conecticidade”, Laboratório de Cidades Tecnologia e Urbanismo da Poli, contribuíram com as tendências sobre Cidade do Futuro, ou Inteligentes. A obra discute sobre temas que moldarão o futuro e busca lançar reflexões sobre possíveis soluções de problemas da sociedade.  Com início às 9h, a mesa de abertura foi composta pelo diretor da Poli, professor Reinaldo Giudici, pelo autor e coordenador do Laboratório de Cidades, Tecnologia e Urbanismo da Poli, Marcelo Pessoa, e pelo professor Fernando Berssaneti, representando o Departamento de Engenharia de Produção. Alguns apoiadores também estavam presentes entre as autoridades, o presidente da Fundação Vanzolini, João Amato Neto, e o diretor comercial da Plano Consultoria, James Nogueira. O livro também foi patrocinado pela empresa Social Port e pela Associação Nacional dos Servidores de Carreira de Planejamento e Orçamento (Assecor), que tem papel fundamental na aplicação pública das estratégias propostas na obra.  O MEGATENDÊNCIAS MUNDIAIS 2040 é o resultado de um projeto conduzido pelo Grupo de Pesquisa e Estudos Prospectivos (NEP-UCB) coordenado pela professora Elaine Marcial, na Universidade Católica de Brasília. O livro apresenta formulações de estratégias de curto, médio e longo prazos para o Brasil, e também para organizações públicas, privadas e do terceiro setor. A pesquisadora Elaine ministrou uma palestra explicando sobre aspectos do Megatendências Mundiais 2040, e como ele foi concebido. A obra está disponível para download no link. Pensar em cidades inteligentes é uma das intenções da obra, em que o professor Marcelo se dedicou a escrever. “Cidade do futuro consiste no uso intenso de tecnologia para a melhoria da qualidade de gestão pública, qualidade vida do cidadão, além de buscar reduzir a corrupção’’, explica. Os autores do capítulo 8 detalham que “as cidades estão sufocadas, com muitos problemas de segurança, com aglomerações excessivas e processos de empobrecimento que precisam ser resolvidos de alguma forma’’. Uso de câmeras inteligentes, eficiência energética, aplicativos de rastreamento são apenas alguns dos exemplos de inovações que podem melhorar o funcionamento de uma cidade. O professor esclarece que o livro é resultado de uma discussão com a comunidade e com especialistas de planejamento, uma vez que as mudanças exigem a participação de políticos e de toda administração pública para a implantação de melhorias. Confira as 12 Megatendências citadas no livro:    1. Envelhecimento da população mundial  2. Diversidade cultural 3. Empoderamento dos cidadãos  4. Disputas por recursos naturais, em especial água, alimentos e fontes energéticas 5. Exploração espacial 6. Novos materiais 7. Biorrevolução 8. Digitalização, virtualização e internet das coisas 9. Hiper conectividade  10. Automação: robótica, inteligência artificial, impressora 3D e drones  11. Eventos climáticos extremos  12. Transição para economia de baixo carbono