Arquivo mensais:junho 2022

Reportagem aborda pesquisa da Poli sobre produção do hidrogênio verde em usinas de açúcar e álcool

Em uma matéria sobre combustíveis fósseis e a busca por opções mais sustentáveis do ponto de vista ambiental para a cidade de São José do Rio Preto, em São Paulo, foi citada a pesquisa do professor Thiago Lopes, da Escola Politécnica (Poli) da USP e integrante do RCGI, um Centro de Pesquisa em Engenharia financiado pela Fapesp e pela Shell do Brasil. No seu trabalho, o professor comprovou que a produção do hidrogênio verde também pode ser obtida nas usinas de açúcar e álcool da região de Rio Preto a partir da vinhaça – resíduo poluente gerado na produção de etanol. Acesse aqui o material.

Vídeo explica passo a passo a compensação de perdas da natureza em áreas de floresta nativa

Um grupo de pesquisadores do Programa de Pós-Graduação em Engenharia Mineral da Escola Politécnica (Poli) da USP lançou um vídeo explicando passo a passo a compensação por perda de biodiversidade em áreas de floresta nativa onde são implantados empreendimentos de infraestrutura, como os de mineração e geração de energia,   Realizado a partir de um estudo sobre critérios de avaliação para programas de compensação, o vídeo expõe de forma simples os principais conceitos envolvidos nesse tipo de análise.  Os critérios incluem a equivalência entre o que foi suprimido e o que foi reposto, a adicionalidade em relação ao que existia antes dos empreendimentos e a permanência das ações de compensação, de modo a manter todos os recursos oferecidos pela natureza, como regulação do clima, água e alimentos.  Destinado a profissionais da área de planejamento ambiental, o vídeo faz parte de um projeto de pesquisa em parceria com a empresa Anglo American Minério de Ferro Brasil. Leia a matéria completa e assista o vídeo no Jornal da USP.

Avanços tecnológicos na mobilidade urbana prometem mais qualidade de vida

Em entrevista ao Jornal da USP no Ar 1ª Edição, Clovis Armando Alvarenga Netto, professor do Departamento de Engenharia de Produção e colaborador do Centro de Estudos Sociedade e Tecnologia (Cest) da Escola Politécnica (Poli) da USP, comentou sobre os avanços dos grandes centros urbanos para se desenvolverem também como espaços inteligentes por meio de tecnologias que ajudam na organização, ocupação e distribuição dos lugares. Leia a matéria na íntegra.

Pesquisador de laboratório da Poli publica artigo sobre oportunidades profissionais da Indústria 4.0

O pesquisador do Laboratório de Sistemas de Automação (LSA) do Departamento de Engenharia Mecatrônica e de Sistemas Mecânicos da Escola Politécnica (Poli) da USP, Marcosiris A. O. Pessoa, publicou artigo na revista digital CXOTech Magazine, sobre oportunidades profissionais da indústria 4.0. Ele aborda um projeto que envolveu testes entre a Escola Politécnica e a University of New South Wales in Sydney (UNSW) da Austrália, relacionado a Indústria 4.0, e a parte de Gêmeo Digital integrando à nuvem equipamentos do laboratório. Leia mais.

Convênio entre Poli-USP e Purdue University promove intercâmbio de graduandos por meio de iniciação científica

Convênio entre Poli-USP e Purdue University promove intercâmbio de graduandos por meio de iniciação científica Parceria assinada nesta terça-feira, 28 de junho, no RCGI, contou com representantes da Escola e da universidade de Indiana, nos EUA Representantes da Poli e da Pardue University [Imagem: Escola Politécnica da USP] No dia 28 de junho de 2022, foi firmado um convênio entre a Escola Politécnica (Poli) da USP e a Purdue University, de Indiana, Estados Unidos. A assinatura da parceria entre as duas universidades propõe um intercâmbio de graduandos por meio de Iniciação Científica. A assinatura do acordo foi realizada em evento no Research Centre for Greenhouse Gas Innovation (RCGI), e contou com a presença do professor responsável pelo Convênio, Gustavo Assi; professor Marcio Lobo Netto, presidente da Comissão de Relações Internacionais da Poli (CRInt-Poli) e pelos representantes da Purdue University: George Chiu, Asst. Dean of Global Engineering Programs, Dana Weinstein, Assoc. Dean of Graduate Education, Fabio Ribeiro, Professor Chemical Engineering and Director of NSF Eng. Research Center CISTAR e Heidi Arola, Director of Global Partnerships.  O convênio objetiva fortalecer e expandir os contatos mútuos entre as duas Universidades, por meio da implementação de um programa de bolsistas de Iniciação Científica, o Programa Pontes. Os participantes ainda estarão matriculados na USP, embora estejam estudando temporariamente em outros países. Durante a reunião, o professor Gustavo Assi apresentou a criação, objetivos e implementação do RCGI na Escola, detalhando a missão de ser um centro mundial para estudos avançados acerca da transição energética, voltado ao uso e aprimoramento de energias sustentáveis, como o gás natural, biogás, hidrogênio, além de pensar em métodos que contribuam para a descarbonização como alternativa. O RCGI é estruturado por meio de uma parceria entre a USP, a Fapesp e a Shell.  Previous Next  “Além disso, temos a contribuição de psicólogos, antropólogos e cientistas sociais dentro do RCGI que se preocupam em pensar nos diálogos entre cidadãos e a pesquisa científica desenvolvida sobre os impactos gerados”, destacou Assi.   Os representantes da Purdue fizeram apresentações sobre a origem da University, alunos célebres como Neil Armstrong (primeiro homem a pisar na Lua), as áreas de atuação em que são destaque, bem como o objetivo de traçar laços acadêmicos e de pesquisa com o Brasil em benefício da diminuição do uso de energias não-renováveis nos EUA, visto que geograficamente as fontes energéticas sustentáveis são mais abundantes em território brasileiro, além de compartilhar a experiência da instituição no fomento da diversidade na academia. O encontro teve ainda a participação dos alunos da Poli que foram contemplados em 2022 pelo Programa Pontes e que farão intercâmbios para a Purdue University: Huama Marcelino Souza Belmonte Vieira, Guilherme Cecato Delunardo, Gustavo Franzaner Gonçalves da Silva, Diogo Jahchan Koike e Marco Aurélio Condé Oliveira Prado. Veja aqui mais fotos do evento. Previous Next Acompanhe a Poli nas redes sociais! Facebook Twitter Youtube Instagram Flickr Linkedin

Engenheiros formados na Poli-USP criam negócio para tornar impressão 3D mais acessível

Engenheiros formados na Poli-USP criam negócio para tornar impressão 3D mais acessível Diminuir os preços de serviços de impressão 3D oferecidos no Brasil levou os sócios e irmãos Felipe e Caio ao empreendedorismo, e hoje eles buscam ampliar os negócios Os irmãos Caio César e Felipe Pereira Santos, ambos engenheiros formados pela Poli e sócios da startup Oaloo Impressão 3D [Imagem: acervo pessoal] Impressão 3D à brasileira Em 2014, Felipe Pereira Santos procurava acessórios para a câmera fotográfica que possuía, mas deparou-se com preços muito altos e inviáveis nas lojas. No período, como estudante da Escola Politécnica (Poli) da USP, utilizou os conhecimentos de modelagem 3D adquiridos durante a graduação em Engenharia Civil para desenhar os modelos utilizados pelas máquinas de impressão 3D, e os enviou para orçamento em empresas que já trabalhavam com a técnica, mas o projeto final era avaliado pelo dobro do preço dos produtos, e era quase o valor de uma impressora. Tendo passado os anos de 2015 e 2016 desenvolvendo os próprios projetos e estudando maneiras de flexibilizar o custo da produção, Felipe convenceu o irmão, Caio César Pereira Santos, engenheiro mecânico também formado pela Poli, a irem à uma feira de impressão 3D. Diante de tantas possibilidades que o ramo podia oferecer e deslumbrados pelo funcionamento das máquinas, resolveram experimentá-las junto às técnicas de engenharia civil e mecânica que conheciam.  Em 2017, Felipe Machado Barbosa, formado em marketing pela Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM) e amigo de Caio, viu no hobby compartilhado pelos irmãos uma oportunidade atrativa de negócio e se tornou o primeiro cliente e co-fundador da recém-criada startup Oaloo Impressão 3D, que produziu peças de brindes para clientes da loja de Barbosa. Além disso, por possuir muitos contatos com o ramo de publicidade de eventos, o amigo conseguiu colocá-los como colaboradores do Festival Lollapalooza de 2017, em que montaram uma loja-conceito, vendendo peças de decoração feitas por impressoras 3D. A partir do sucesso no festival, a organização do evento, que também era responsável pela estruturação das apresentações do “Cirque de Soleil”, os chamou para participar da atração. “Foi quando a empresa deslanchou: produzimos e entregamos 30 mil miniaturas da tenda do “Cirque de Soleil” para espectadores da área vip e conseguimos desenvolver o projeto e criar todas as impressoras que utilizamos até hoje — mais de 40 máquinas”, afirma Felipe. Um dos empecilhos dos irmãos foi a baixa oferta das máquinas no Brasil. Quando precisaram dar início a grandes projetos, fornecedores das impressoras não conseguiam atendê-los a tempo e, assim, começaram a desenvolver a área interna de pesquisa e desenvolvimento por si próprios. “Nosso grande diferencial é a nossa formação em Engenharia, que nos possibilita produzir e fazer a manutenção internamente, além de apropriar projetos de CAD para que a produção inicie”. O CAD, que Felipe menciona, é uma das tecnologias utilizadas por arquitetos e engenheiros para design e documentação técnica que substitui o projeto e/ou desenho manual por um processo automatizado auxiliado por computador.  Um dos objetivos da startup era resolver o problema que Felipe encontrara no passado: diminuir os valores exorbitantes de produção de peças 3D. Com o intuito de democratizar a tecnologia e possibilitar um acesso maior à qualidade profissional com custos mais baixos, a Oaloo realizou os princípios que a originaram e é atualmente uma das maiores empresas de impressão 3D no Brasil, tendo produzido mais de 100.ooo peças, enquanto atende empresas nacionais e multinacionais com entregas feitas para mais de dez países.  Atualmente, com maior atuação no ramo de eventos, os sócios têm a preocupação de caminhar ao lado de vias de produção alternativas e mais sustentáveis se comparadas às utilizadas por grandes empresas e, para isso, utilizam apenas plástico biodegradável na estrutura de seus projetos. Por vezes, encontram dificuldades na obtenção da matéria-prima. “É um negócio atual, com alternativas de produção recentes. O crescimento da empresa tem sido orgânico, mas para atrair mais clientes, fornecedores, produtores de matéria-prima e expandir o negócio no Brasil, estamos estudando alcançar mais investimentos até o final de 2022”. Além de manterem o ideal engenheiro de solucionar problemas da sociedade, estimulado pelos professores da Poli desde a Aula Magna da graduação, Felipe comenta que a startup nasceu dentro da Escola. No início, os irmãos utilizavam os laboratórios para aprimorarem as técnicas e para experimentação e, muitas vezes, as dependências se tornaram ponto de encontro para conversas que definiram os caminhos que trilharam. Juntos, Felipe e Caio ainda frequentam a Poli, enquanto finalizam mestrado e pós-doutorado, respectivamente — “Digo com orgulho que a Escola Politécnica é grande responsável não apenas pela nossa formação técnica, mas também pela sinergia de trabalho que possuímos na empresa.” Felipe com uma das impressoras 3D da startup Oaloo [Imagem: acervo pessoal] Atualmente, a empresa gerida pelos irmãos busca expandir as atividades de impressão 3D para outras áreas, sempre focando na criação das peças como produto final. Para isso, os irmãos têm trabalhado no desenvolvimento de novas máquinas de grandes dimensões e capazes de utilizarem pellets, materiais pastosos e misturas cimentícias. Possibilitando oferecer assim uma nova e extensa gama de soluções em impressão 3D.  Impressão 3D é a denominação de uma série de técnicas que recriam objetos em três dimensões, ou seja, esse tipo de impressora estrutura modelos tridimensionais a partir de um método que sobrepõe finas camadas até formar o objeto final. Peças de máquinas, objetos de decoração, projetos de maquete, jóias, próteses e até alimentos podem ser adquiridos a partir desse processo, que utiliza como matéria-prima alguns tipos de plástico e outros materiais, como o metal.    Embora pareça uma ideia ligada a noções futurísticas, foi em 1984 que o engenheiro estadunidense Charles Hull patenteou a primeira técnica do processo, chamada de estereolitografia. Tendo criado uma máquina com capacidade de imprimir lâmpadas especiais, a serem utilizadas na solidificação de resinas e peças de plástico, toda a ação partia do funcionamento de um laser. Com os anos, a companhia de Hull, 3D Systems Corp., focou em desenvolver outras tecnologias inovadoras no ramo e, atualmente, é referência na produção de peças tridimensionais personalizadas, com destaque para os moldes empregados em procedimentos cirúrgicos e outras aplicações na área da saúde.   À época da invenção, as impressoras comercializadas possuíam um valor de obtenção e manutenção muito alto e, por isso, costumavam somente fazer parte da produção industrial. A partir da década de 2010, lojas de varejo começaram a vender máquinas de impressão 3D portáteis aos consumidores finais a custos reduzidos. Tendo revolucionado setores como a medicina e a engenharia, a prática se tornou bastante próspera e atrativa para a indústria e empreendedores que criam seus produtos do zero, por auxiliar na substituição de peças, produzidas sob demanda e a um custo menor do que as fabricadas pelos processos convencionais. Fontes: Exame e The Guardian Business. Acompanhe a Poli nas redes sociais! 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Cursinhos populares da USP têm inscrições para ingresso no meio do ano

Para quem ainda busca uma oportunidade de estudar para o próximo vestibular ou já se inscreveu para o Enem e quer se preparar para a prova, há algumas oportunidades em cursinhos populares da USP. Esses cursinhos pré-vestibulares são mantidos por estudantes da Universidade que buscam democratizar o acesso ao ensino superior, oferecendo aulas de forma gratuita ou com preços acessíveis para auxiliar alunos em situação de vulnerabilidade socioeconômica. São vários cursinhos comunitários criados por alunos de diversas unidades da USP em São Paulo, Ribeirão Preto, São Carlos e Lorena. No meio do ano, apenas alguns deles abrem inscrições, como o Cursinho Popular da Poli. Leia a matéria na íntegra.

Quadro do ex-reitor e politécnico, Vahan Agopyan, é inaugurado em cerimônia da Reitoria

Obra do artista plástico Marcus Claudio, o quadro passa a integrar a Galeria de Reitores da Universidade “Um quadro desta galeria não é apenas o retrato do reitor, ele representa toda a equipe que se dedicou àquela gestão. É o reconhecimento de centenas de pessoas que trabalharam em tempo integral, que se dedicaram de corpo e alma para que a Universidade se mantivesse forte e pujante”, destacou o ex-reitor Vahan Agopyan, na cerimônia de entronização do seu quadro na Galeria de Reitores da USP. A solenidade foi realizada na manhã de hoje, dia 21 de junho, e prestigiada pelos ex-reitores Jacques Marcovitch, Adolpho José Melfi e Marco Antonio Zago, além de dirigentes, docentes, servidores, amigos e familiares. Leia mais.  

Estudantes promovem Campanha de doação de sangue na Poli-USP em 29 de junho

Data e horário: 29 de junho, das 10h às 16h. Local: Sala A7 do prédio da Engenharia Mecânica.   Os Centros Acadêmicos CAM, CEN E CEC, em parceria com a ONG Amor se Doa, realizarão uma campanha para doação de sangue. “Participe da campanha, doe sangue e ajude a salvar vidas!” Inscreva-se e agende um horário por este link.  Para doar sangue, fique atento aos requisitos necessários: Portar documento oficial de identidade com foto; De preferência, se alimentar bem e beber bastante água antes da doação, evitando apenas alimentos gordurosos nas três horas que antecedem o ato; Pesar acima de 52kg; Não estar em jejum; Ter entre 16 e 69 anos (menores de 18 precisam de autorização!); Estar descansado; Vacinados com a Coronavac podem doar após 48 horas da aplicação, e demais vacinas precisam de 7 dias de intervalo para poderem doar; Quem teve Covid-19 pode doar 30 dias depois de curado (quem tomou medicamento deve esperar 30 dias).