Arquivo mensais:dezembro 2022

Grupo Poli para Todos recebe Estudantes do Instituto LING, de Porto Alegre/RS

Grupo Poli para Todos recebe Estudantes do Instituto LING, de Porto Alegre/RS Estudantes do ensino médio tiveram a oportunidade de conhecer de perto a Escola Politécnica da USP, seus cursos e laboratórios No dia 29 de novembro, o Escritório de Relacionamento da Escola Politécnica (Poli) da USP e os bolsistas do grupo Poli para Todos receberam a visita dos estudantes do ensino médio vinculados ao Instituto LING. A excursão seguiu um roteiro desenhado entre instituições de ensino e centros culturais, e permitiu com que os alunos conhecessem de perto um pouco da Universidade. O Instituto LING é uma instituição ligada à área da saúde, empreendedorismo e cultura, e trouxe os alunos à uma universidade que tem a capacidade de contribuir com a transformação da história de diversos jovens estudantes por meio da educação. Proporcionar incentivo educacional por meio da concessão de bolsas de estudos e o destaque dos jovens por seu desempenho acadêmico, ou mesmo por apresentarem perfil de liderança e capacidade de atuar em benefício da sociedade são as premissas iniciais do Instituto. A Poli recebeu o grupo com uma programação composta pela realização de uma palestra institucional de apresentação da Escola, suas modalidades de cursos e programas e seus laboratórios, em especial o Tanque de Provas Numérico (TPN). Além da visita, os alunos puderam conhecer um laboratório multiusuário de prática da engenharia, com estudantes de diversas modalidades apresentando a tecnologia aplicada nas aulas e conferiram de perto o simulador numérico do TPN. Os representantes do Instituto esperam que a experiência tenha sido determinante para o fortalecimento do desejo desses jovens de seguir pela carreira das ciências exatas e da engenharia. Confira algumas imagens da visita:

Grupo de pesquisa InTRA participa em matéria de edição da Revista SubSea & Energy Brazil

Centro de pesquisa multiusuário da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (USP), o Grupo InTRA trabalha a interdisciplinaridade entre ciência e tecnologia para estudar a interação rocha-fluido em diferentes escalas de amostras, com dimensões variadas, gerando interpretações úteis ao melhor aproveitamento dos recursos energéticos. A edição de novembro/dezembro da Revista SubSea & Energy contou com a participação do InTRA em uma matéria intitulada “Conhecimento integrado para maximizar os recursos energéticos”, que contém o seguinte trecho: “A recuperação do petróleo depende da caracterização das propriedades de interação entre as rochas e fluidos, sobretudo na recuperação melhorada, em que os fluidos injetados nos reservatórios devem auxiliar no desprendimento do óleo residual. A partir das amostras, estas propriedades caracterizadas são transferidas de escala, passando pelas dimensões dos poços até chegar aos reservatórios, gerando informações analíticas capazes de alimentar simulações que visam o melhor aproveitamento dos recursos energéticos. O objetivo é buscar o aumento da vida útil dos campos de produção, contribuindo para a rentabilidade dos projetos”, explica Cleyton Carneiro, Professor Associado da Escola Politécnica, USP Santos, e Coordenador das atividades do InTRA.” A participação completa do InTRA na Revista Subsea está presente em sua edição de número 40, disponível por meio online por meio deste link ou em formato pdf em http://www.poli.usp.br/wp-content/uploads/2022/12/Revista_SubSea_40_REVISTA_COMPLETA_PORTUGUES.pdf.   

Seção: Ex Alunos

Seção: Ex Alunos  Uma fotorreportagem pela Seção de Expedição de Diplomas da Escola Politécnica da USP No prédio da Administração da Escola Politécnica da USP, no piso térreo, de frente para o jardim, há uma sala com uma plaquinha escrita “Ex-Alunos”. Lar de uma coleção e acervo histórico muito valioso para a Poli, a Seção de Expedição de Diplomas realiza desde os registros até a organização de Colações de Grau.  Os responsáveis pela divulgação, recebimento de documentos para atualização de cadastro, conferência das grades, emissão de documentos de conclusão, realização dos eventos de Colação são os mesmos que recebem aqueles que vêm buscar os diplomas, sejam eles os titulares ou familiares. Anterior Próximo  Há mais de 20 anos, as mãos de Edvaldo Oliveira e Robson Duarte da Silva,  junto ao recentemente aposentado Elias Ferreira dos Santos, fazem a ponte entre o recente passado escolar e o certificado de futuro profissional. Um dos anexos da sala é repleto, do chão ao teto, de arquivos e documentos de ex-alunos desde a década de 1930, que agrupa vários pedacinhos de espaço/tempo da memória da Escola Politécnica: diplomas nunca buscados pelos donos, cópias de históricos escolares, diplomas dos alunos da turma de 1935, da turma de 1957, de 1963, 1989, 2004, 2018… Anterior Próximo Com a marca de milhares de diplomas entregues (milhares de perder a conta), Edvaldo e Robson ainda escutam a recorrente pergunta de mães e pais orgulhosos, que dizem: “esse é o definitivo, já posso mandar enquadrar?”. Entre os que entram e saem da sala, uma coisa todos têm em comum: a contemplação definitiva pelo papel que representa mais uma etapa cumprida.   Acompanhe a Poli nas redes sociais! Facebook Twitter Youtube Instagram Flickr Linkedin

Centro da USP completa 13 anos doando computadores e vira lugar para garimpo de peças eletroeletrônicas

Escritório da Equipe Poli de Baja, que utiliza computadores construídos pelo Cedir [Foto: Ivan Conterno/Jornal da USP] Há 13 anos, a USP inaugurou o Centro de Descarte e Reúso de Resíduos de Informática (Cedir), que reaproveita computadores antigos e os empresta para projetos sociais e unidades da Universidade, além de se transformar em local de garimpagem de componentes para vários grupos de estudo, pesquisa e de extensão acadêmicas.  O galpão, localizado no campus da USP no Butantã, em São Paulo, atende os institutos da Universidade, organizações educacionais sem fins lucrativos e órgãos públicos, como hospitais. Mensalmente, o Cedir recebe cerca de oito toneladas de materiais, doados de empresas e da própria USP; garimpados, podem ser usados para equipar laboratórios de informática, para a busca por metais de terras raras presentes nos discos rígidos, para produzir impressoras de material tridimensional ou de escrita (com canetas acopladas), na composição de robôs e em projetos de computadores de placa única.  Ambientalmente, proporcionar a destinação correta para o material de informática é essencial e, além disso, a reciclagem pode ser economicamente interessante, já que o lixo eletrônico, se tratado de forma correta, vale dinheiro. “Esse projeto pode ser replicado para qualquer instituição que tem um problema de inclusão. Para a inclusão, não é necessário ter computadores novos. A remanufatura resolve. Eu mesma uso computador velho”, conta a professora Tereza Cristina Melo de Brito Carvalho, do Departamento de Engenharia de Computação e Sistemas Digitais (PCS) da Escola Politécnica (Poli) da USP, e criadora do projeto.   Leia a matéria do Jornal da USP na íntegra.   

Professor da Poli-USP é premiado com Medalha André Rebouças pela contribuição à Engenharia Nacional

Professor da Poli-USP é premiado com Medalha André Rebouças pela contribuição à Engenharia Nacional Em celebração aos 230 anos da Escola Politécnica da UFRJ, o professor Alex Abiko foi homenageado pela colaboração na criação do Programa de Engenharia Urbana Na última sexta-feira, dia 16 de dezembro, a Escola Politécnica da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) completou 230 anos. E para comemorar a primeira escola de Engenharia do Brasil, personalidades da Engenharia Nacional foram homenageadas com a Medalha André Rebouças*.   O evento promove a valorização de professores, ex-funcionários e servidores que contribuíram e ainda contribuem para o exercício da Engenharia brasileira feita com excelência. Ao todo, 35 profissionais foram premiados, após indicação feita pelo Conselho Departamental da UFRJ. E entre eles, o professor Alex Abiko, do Departamento de Engenharia de Construção Civil da Escola Politécnica (Poli) da USP, foi um dos premiados. Abiko havia sido indicado como Personalidade da Engenharia Nacional, pela colaboração na criação do Programa de Engenharia Urbana (PEU) da Escola Politécnica da UFRJ.  Em visita técnica realizada para discussão de projetos conjuntos entre o Programa de Pós-Graduação em Engenharia Civil da Universidade de São Paulo e os docentes da Politécnica do Rio de Janeiro, que possuíam interesse na área urbana, surgiu a proposta de criação do PEU. O apoio do professor Alex Abiko mostrou-se fundamental para o processo de constituição e, com a aprovação e reconhecimento do PEU pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES), Abiko foi o palestrante convidado para a Aula Inaugural da primeira turma de Mestrado Profissional em Engenharia Urbana do Programa, em 2009.    A comemoração aconteceu no Museu Histórico Nacional, que abriga a Casa do Trem, conhecida como o berço da engenharia brasileira. Mosaico dos agraciados com a medalha André Rebouças. O professor Alex Kenya Abiko é o terceiro da esquerda para a direita, no canto superior [Imagem: UFRJ] A Medalha André Rebouças Criada em 2017, a medalha homenageia André Rebouças, que foi o primeiro engenheiro negro do país, responsável por grandes obras urbanas no Rio de Janeiro e em Curitiba, professor na UFRJ e um dos maiores líderes sociais em prol da abolição da escravidão e da miséria durante o período do Segundo Reinado no Brasil.  Acompanhe a Poli nas redes sociais! Facebook Twitter Youtube Instagram Flickr Linkedin

Alegações sobre falhas nas urnas eletrônicas não têm fundamentação e rigor técnico – e qualquer pessoa pode verificar isso

Os professores Marcos Antonio Simplicio Junior e Wilson Vicente Ruggiero, ambos professores da Escola Politécnica (Poli) da USP, publicaram em conjunto um artigo de opinião pelo Jornal da USP. Nele, comentam sobre os contínuos questionamentos de falha e manipulação das urnas eletrônicas levantados por apoiadores do candidato derrotado Jair Bolsonaro. O texto se inicia da seguinte maneira: “A Universidade de São Paulo e o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) firmaram em 2021 um convênio voltado a testar a segurança das urnas eletrônicas, bem como identificar melhorias de segurança e transparência do processo eleitoral de forma geral. Como parte deste convênio, pesquisadores do Departamento de Engenharia de Computação da Escola Politécnica têm acesso irrestrito: a duas unidades do modelo UE2015 e três unidades do modelo UE2020; documentação correspondente ao ecossistema das urnas; ao código fonte da urna e respectivo código compilado para realizar a carga do equipamento, para fins de testes. Isso permite à equipe de pesquisadores da USP, em colaboração com pesquisadores de diferentes universidades no Brasil e no exterior (entre outras, Universidade Federal de São Carlos e Universidade Federal do Pará), realizar análises diversas sobre o sistema de forma independente do TSE. Ao mesmo tempo, esse acesso e conhecimento do sistema eleitoral permitem avaliar alegações diversas sobre supostas falhas no processo, verificando até onde elas fazem sentido.Nas eleições de 2022, alegações falsas sobre falhas no processo têm sido extremamente comuns. De fato, uma apresentação dessa natureza, realizada pelo argentino Fernando Cerimedo, foi analisada pouco tempo após sua publicação. Como resultado, demonstrou-se que as conclusões da apresentação são completamente infundadas.” Leia o artigo completo no site do Jornal da USP. A notícia também repercutiu em outros veículos, e as publicações podem ser acessadas nos links abaixo: Poder360: Alegações do PL sobre urnas não têm fundamentos, diz estudo da USP D’Ponta News: Pesquisadores da USP e parceiros apontam alegações infundadas e falta de rigor técnico em documentos do PL Amazonas1: TSE mantém multa ao PL por questionar urnas usadas na eleição de 2022  

USP adere a programa britânico para capacitação em produção de semicondutores

Na última semana, a USP anunciou, ao final do seminário “Os Semicondutores e a Competitividade da Indústria Brasileira”, a adesão ao programa de capacitação de pesquisas Arm Academic Access, da empresa de semicondutores britânica Arm. Ela se torna, assim, a primeira universidade sul-americana a aderir a esse programa, que tem como objetivo fornecer soluções inovadoras para uma ampla gama de aplicações dos semicondutores.  A indústria de semicondutores, inclusive, tem um impacto e uma participação importante no desenvolvimento da indústria 4.0, de eletrônicos e de muitos outros setores. Sobre esse assunto, a Rádio USP conversou com o professor titular do Departamento de Engenharia de Sistemas Eletrônicos da Escola Politécnica da USP e diretor do InovaUSP, Marcelo Zuffo.  Leia a matéria completa no site do Jornal da USP.

Brasil vence Hackathon internacional promovido pela Huawei Cloud no México

A Huawei, multinacional líder em infraestrutura para Tecnologia da Informação e da Comunicação (TIC) e dispositivos inteligentes, promoveu, no final de novembro de 2022, a última etapa do Huawei Developer Competition LATAM. A competição aconteceu na Cidade do México e contou com a participação de mais de 400 estudantes de graduação e pós-graduação da Argentina, Brasil, Equador, Colômbia, México e Peru. O projeto vencedor foi o da equipe brasileira, formada por quatro jovens estudantes da Escola Politécnica (Poli) da USP. Consiste em um robô capaz de avaliar o mercado de ações com base em notícias. Os alunos desenvolveram um mecanismo que interpreta as manchetes de uma API, classifica o tom dessas manchetes entre positivo e negativo e prevê a movimentação de determinada ação no mercado. O robô pode avaliar diferentes ações ao mesmo tempo. No futuro, os estudantes pretendem utilizar as informações do dia anterior para aumentar a acurácia do modelo e incorporar novos tipos de análises.   Confira a matéria na íntegra.

Cientistas brasileiros estudam produção de plástico sustentável

Um projeto integrando as químicas de CO2 e etanol para preparar poliuretanos biobaseados visa produzir plástico e outros materiais poliméricos que não sejam derivados do petróleo. A iniciativa é desenvolvida pelo Centro de Pesquisa para Inovação em Gases de Efeito Estufa (RCGI), um Centro de Pesquisa em Engenharia (CPE), constituído com apoio da Fapesp e da Shell com sede na Escola Politécnica (Poli) da USP.  O estudo é realizado por pesquisadores do Instituto de Química de São Carlos (IQSC) da USP e o foco são os poliuretanos, materiais poliméricos versáteis muito utilizados pela indústria e encontrados em espumas, colas, adesivos de alto desempenho e rodas de skate, por exemplo. “O Brasil é um grande produtor de etanol. Uma de nossas ideias é aproveitar o bagaço da cana-de-açúcar como combustível para aquecer caldeiras e criar moléculas orgânicas para a produção de um plástico sustentável”, diz Antonio Carlos Bender Burtoloso, professor do IQSC-USP e coordenador do projeto.    Leia a matéria na íntegra na Veja. 

Por dentro dos portões da USP

Miguel, estudante da Escola Politécnica. Foto: Lara Paiva/JC   Em 2022, a USP foi eleita a melhor universidade da América Latina. O ranking, desenvolvido pela Times Higher Education, leva em consideração cinco áreas: ensino, pesquisa, influência, perspectiva internacional e impacto na indústria. Mas afinal, o que isso representa e de que modo a comunidade uspiana vivencia isso dentro dos muros da universidade? Do ponto de vista de bem-estar social, a USP tem muitas áreas comuns em que o contato com a natureza é significativo e que propiciam encontros e interação. “O ambiente é muito legal, tem muita natureza, dá uma animação para fazer seu curso. Além do mais, a convivência com as pessoas. Acho que tem muita questão de se sentir apoiado pelas pessoas ao redor, principalmente, no presencial”, comenta Miguel, estudante de Engenharia Naval da Escola Politécnica (Poli).    Foto: Lara Paiva/JC   Confira mais depoimentos de membros da comunidade uspiana na matéria do Jornal do Campus na íntegra.