Arquivo mensais:maio 2022

Estudantes de Engenharia Química da Poli-USP criam projeto para vivenciar dinâmica da indústria

Estudantes de Engenharia Química da Poli-USP criam projeto para vivenciar dinâmica da indústria A Escola Politécnica (Poli) da USP possui um longo histórico de criação de organizações  estudantis com os mais diversos objetivos, principalmente projetos de extensão, que atuam em diversas áreas, como atividades sociais, empreendedorismo, educação e os grupos técnicos, que desenvolvem projetos práticos com base em conteúdos estudados em sala de aula. Em 2021, estudantes do curso de engenharia química criaram o Poli Cerevisiae, o primeiro grupo de extensão focado em sua área de atuação.O Poli Cerevisiae surgiu para aproximar  os estudantes da área da indústrias ou de processos, que são o foco da Engenharia Química, e permitir que os alunos se aproximem do que vêem na sala de aula. A professora Carmen Tadini, do Departamento de Engenharia Química (PQI) da Poli, explica que atividades extraclasse como este projeto, ou uma Iniciação Científica, apresentam diferentes oportunidades de aprendizado para o aluno, não exclusivamente as relacionadas ao conteúdo visto em salas de aula. “Assim, esse projeto é um belo exemplo de que podemos criar situações reais em que “faz o aluno pensar” no que viu em aula e refletir”.   Uma ideia discutida há várias gerações de engenheiros químicos era que tipo de processo da indústria química poderia ser reproduzido em um projeto de extensão, de forma a oferecer aos alunos esta experiência. Em 2021, o grupo de extensão Poli Cerevisae saiu do papel com a realização das primeiras bateladas, um processo industrial no qual as matérias-primas são carregadas em uma unidade de processamento e submetidas a uma série de transformações até a obtenção do produto final. “O processo de fabricação de cerveja está entre um dos mais complexos quando se trata de operações unitárias, como a fermentação, filtração, refrigeração e além disso engloba conceitos de reações bioquímicas, fenômenos de transporte, ou seja é um ótimo cenário para o estudo da engenharia”, explica a estudante Lara Velazquez. O foco de estudo escolhido foi a produção cervejeira, por se tratar de uma produção simples e completa em termos dos conteúdos abordados no curso, e devido ao fato de que a indústria cervejeira brasileira ser considerada uma das maiores do mundo, além de despertar a curiosidade dos alunos. “A proposta do grupo é também aumentar o interesse dos alunos pelo curso, trazendo os seus diversos aspectos teóricos para uma aplicação prática, cotidiana e prazerosa.  É nossa função mostrar que a Engenharia Química também existe fora das grandes refinarias e que a construção de uma unidade de produção de um dos produtos mais louvados pelos brasileiros, a cerveja, é totalmente factível com  investimentos financeiros mínimos, demandando apenas conhecimento e postura empreendedora, competências fundamentais para um engenheiro politécnico”, detalham os integrantes do grupo. Com o intuito de aproximar os estudantes da teoria vista em sala de aula, o grupo aplica na prática da fabricação da cerveja os principais conceitos estudados. Com isso, eles pretendem tornar mais motivador o aprendizado da engenharia, e auxiliar no desenvolvimento profissional e pessoal dos futuros engenheiros, já que participar dos processos de produção ensina as pessoas a superarem de problemas práticos até questões burocráticas que precisam de jogo de cintura”, relata a equipe. Essas atividades também cooperam para a vivência no laboratório, a qual é uma oportunidade de aprender a trabalhar em grupo, visto que novos desafios se impõem ao trabalhar em equipes compostas de pessoas que inicialmente lhes são desconhecidas. “Valores como respeito a diferentes opiniões, regras básicas de conduta em laboratório e que todos têm igual responsabilidade para dar certo o trabalho são adquiridos”, explica a professora  Carmen Tadini. O Poli Cerevisiae não é voltado apenas para os alunos da Engenharia Química, e recebe membros de toda comunidade uspiana. As inscrições são abertas no início de todos os anos e as de 2022 já foram encerradas.O grupo de extensão enfatiza que as cervejas são apenas o fim do aprendizado prático da engenharia e não para fins recreativos. Todo o material produzido é descartado posteriormente.Conheça mais do dia a dia Poli Cerevisiae no Instagram, Facebook e no Linkedin. Acompanhe a Poli nas redes sociais! Facebook Twitter Youtube Instagram Flickr Linkedin

Palestra da SiDi ilustra desafios no desenvolvimento de software tratados pelo Curso de Capacitação Tecnológica em Engenharia e Desenvolvimento de Software

Palestra da SiDi ilustra desafios no desenvolvimento de software tratados pelo Curso de Capacitação Tecnológica em Engenharia e Desenvolvimento de Software, que está com inscrições abertas 27/05/2022 No dia 24 de maio, o Departamento de Engenharia de Computação e Sistemas Digitais da Escola Politécnica (Poli) da USP sediou uma palestra em parceria com a Samsung e a SiDi, com o tema “Conectividade e Paralelismo com baixa Latência no Desenvolvimento de Software”. Os profissionais do SiDi, instituto especializado em inovação e tecnologia, compartilharam suas experiências no desenvolvimento de software, os desafios enfrentados e a diversidade de conhecimentos necessários para oferecer uma resposta adequada às demandas das empresas e dos usuários.O professor Fábio Levy Siqueira explicou que o evento era um kick-off motivacional para o curso de “Capacitação Tecnológica em Engenharia e Desenvolvimento de Software”, que está com inscrições abertas até o próximo dia 02/06. “O curso foi preparado para que os alunos tenham experiência prática, e tratará mais de tecnologia para complementar a formação oferecida durante a graduação, com disciplinas sobre programação segura, desenvolvimento de interfaces, UX (User experience), computação em nuvem, tudo mais prático e voltado para o mercado. Este é o grande anseio deste curso, e é isso que planejamos”, destacou o docente.O professor Fábio Levy Siqueira ressaltou a importância das competências e conceitos aprendidos na graduação. “O desenvolvimento de software para aplicações mais complexas demandam o conhecimento de um engenheiro da computação, de alguém com essa visão. As disciplinas e conceitos são muito importantes em situações específicas”. O chefe do Departamento de Engenharia de Computação e Sistemas Digitais da Poli, professor Jaime Simão Sichman, explicitou a satisfação de ter uma parceria com a Samsung, que já possui uma parceria com a Escola, por meio do Ocean, que tem uma sede no Departamento de Engenharia de Produção. “A parceria da Samsung com o Departamento irá modernizar o laboratório de programação, onde será oferecido este curso de difusão da USP, voltado aos alunos de graduação, para aprendizado de aspectos técnicos que não são possíveis de serem abordados no currículo de graduação. A ideia é atrair alunos de 3º, 4º e 5º anos, para que eles possam se aprimorar nestas tecnologias usadas no mercado, eventualmente realizar estágios e até participarem de processos seletivos na SiDi e na Samsung. Trata-se de um excelente parceria entre universidade e o mercado, principalmente tendo como player  a Samsung”. O engenheiro de software do SiDi, Kleber Campanini, inclusive citou os conhecimentos aprendidos em uma graduação em Engenharia que são essenciais para a atividade de desenvolvimento de software para diversas plataformas. Ele explicou como as disciplinas da graduação são utilizadas no cotidiano do desenvolvimento de software e outras soluções tecnológicas.O link para mais informações e para detalhes do processo de inscrição do curso é https://pcs.usp.br/cteds/ PrevAnteriorEstão abertas as inscrições para o edital Global Challenge Lab, voltado a alunos de graduação e pós-graduação da USP NextEstão abertas as inscrições para o Curso de Intercompreensão Linguística para a Mobilidade Internacional entre UNIBO, USP e UNRNext

USP será a primeira universidade pública brasileira no metaverso

USP será a primeira universidade pública brasileira no metaverso Parceria  entre USP e Radio Caca (Raca) possibilita que pesquisadores estudem aplicações educacionais do metaverso. Universidade receberá NFT como parte de acordo de cooperação internacional A Universidade de São Paulo e a United States of Mars, USM (formalmente chamada de Radio Caca, RACA) firmaram o acordo de cooperação internacional que pretende fomentar pesquisas sobre aplicações e aspectos técnicos, econômicos e legais do Metaverso. O professor da USP, Marcos A. Simplicio Jr., destaca que é a primeira vez que a USP recebe um NFT (Non-Fungible Token, ou token não-fungível) por meio de uma parceria. O token em questão refere-se a uma terra rara no metaverso que está sendo construído pela USM em parceria com outras universidades do mundo, o USM Metaverse.  Essencialmente, isso significa que a USP terá suas próprias “terras virtuais”, dentro das quais poderá construir diferentes espaços para interação com e entre usuários (alunos, professores, pesquisadores, visitantes, etc) em um ambiente de realidade virtual, aumentada ou mista. “A USP é a primeira universidade da América Latina a ter uma parceria com a Radio Caca para apoiar na construção do seu Metaverso”. A parceria se dará inicialmente em colaboração com pesquisadores de convênio já firmado, o University Blockchain Research Initiative (UBRI – https://sites.usp.br/ubri/), que é patrocinado pela empresa Ripple (https://ripple.com/) e deve envolver também outros pesquisadores da universidade em iniciativas específicas explorando a plataforma.  “É uma grande honra para nós da RACA ter a USP, a maior universidade pública da América Latina, dentro do USM Metaverso. Juntos vamos construir novas experiências que podem liberar todo o potencial da Web3 para as pessoas. Esse é o nosso objetivo, construir um metaverso aberto focado na liberdade do usuário.”, destacou Jeff Watney, o visionário da USM O USM Metaverso é uma plataforma ampla na qual universidades e criadores de conteúdo podem construir diversas aplicações voltadas a WEB 3.0 em um novo ambiente digital imersivo. Vislumbra-se que o Metaverso em questão poderá ser útil para pesquisadores em diferentes áreas, como por exemplo: grupos de pesquisa interessados em modelagem 3D, realidade virtual e aumentada e em ambiente imersivo podem modelar o espaço real da universidade dentro da plataforma virtual; pesquisadores nas áreas de educação e psicologia podem avaliar o aprendizado e comportamento em aulas dadas nesse ambiente; pesquisadores da área de tecnologia podem avaliar a eficácia de diferentes dispositivos de realidade virtual/aumentada para acesso ao metaverso; etc.  Os mecanismos internos ao metaverso  em questão também podem ser tema de estudo por pesquisadores das áreas de engenharia, economia, direito e comunicações e artes, buscando o aprimoramento da plataforma como um todo.  “É uma oportunidade bastante interessante para qualquer pesquisador da USP interessado no tema “Metaverso” realizar suas pesquisas usando tal plataforma”, conclui Simplicio. United States of Mars, USM Fundada em maio de 2021, a Radio Caca é um ecossistema com diferentes plataformas, entre elas, o metaverso United States of Mars (USM) e o game play-to-earn Metamon. Por meio de um contrato de terceiros, a RACA também é a gerente exclusiva da NFT de Maye Musk (Mãe de Elon Musk). A Radio Caca tem uma comunidade forte e crescente com mais de 627.000 seguidores no Twitter, 300.000 membros do Telegram em comunidades globais e 66.000 membros do Discord. A empresa é apoiada pela OKX Blockdream Ventures e pelo Tachyon Accelerator da ConsenSys Mesh. A Atuação da USP A UBRI (University Blockchain Research Initiative ou Iniciativa de Pesquisa Universitária em Blockchain) é uma iniciativa da Ripple Labs Inc., uma empresa Norte Americana por trás da criptomoeda homônima (Ripple, código de negociação XRP) e de tecnologias como a XRP Ledger. O XRP está listado como a terceira maior criptomoeda. A USP, cumprindo seu papel de universidade de pesquisa, participa da iniciativa desde 2019, como um nó local de pesquisa em Blockchain filiado à UBRI. Nosso time é composto por quatro unidades da USP, como a Escola Politécnica, o Instituto de Matemática e Estatística, a Faculdade de Economia e Administração e a Faculdade de Direito, cobrindo desde a aplicação da tecnologia Blockchain nos mais diversos setores até a regulação e o impacto econômico. As ações do grupo são voltadas para a pesquisa interdisciplinar e formação de pessoas, tanto na forma de cursos como em eventos de divulgação. Contato para imprensa Amanda Rabelo – comunicacao.poli@usp.br, +55 11 93715-5236 (WhatsApp). Assessoria de Imprensa da Escola Politécnica da USP Mike Salle – mike_salle@radiocaca.com Acompanhe a Poli nas redes sociais! Facebook Twitter Youtube Instagram Flickr Linkedin

Erros e acertos dos caminhos da Independência: engenheiro da Poli refaz cartografia dos 64km percorridos por dom Pedro 

De acordo com estudos recentes de pesquisadores do Museu Paulista (MP), detalhes importantes dos relatos sobre a Independência do Brasil são incompatíveis com a realidade dos locais que sediaram tais acontecimentos históricos.  “Estamos consertando muitos detalhes da história da Independência”, diz o engenheiro especializado em cartografia histórica Jorge Pimentel Cintra, do Departamento de Engenharia de Transportes da Escola Politécnica (Poli) e do MP, ambos da Universidade de São Paulo (USP), que em 2013 refez e apresentou o mapa das Capitanias Hereditárias na revista Anais do Museu Paulista. Nos últimos três anos, Cintra consultou relatos e representações gráficas, subiu e desceu a serra do Mar várias vezes e conversou longamente com colegas historiadores. Como resultado, ele refez a cartografia dos 64 km percorridos em um dia por dom Pedro desde Santos até o Pátio do Colégio, então sede do governo paulista. Foi lá que terminou o dia de trabalho do então futuro primeiro imperador do Brasil. À noite ele foi ao teatro da Ópera, ostentando uma braçadeira de ouro confeccionada às pressas em que se lia “Independência ou morte”. Em uma das exposições do MP que deve ser aberta em 7 de setembro, um vídeo de 10 minutos mostrará, por meio de um sobrevoo, o caminho entre Santos e o Pátio do Colégio no dia da Independência. Leia a matéria da Revista Fapesp na íntegra.

Manutenção 4.0 é importante para agilizar processo produtivo em diversas áreas da indústria

A indústria 4.0 é baseada na troca de informações e automação, por meio da utilização da internet das coisas e armazenamento em nuvem, por exemplo. Um dos principais objetivos é a otimização de processos por meio dessas tecnologias e poder ser aplicada em diversas áreas da indústria, inclusive na manutenção de máquinas, que é essencial para o funcionamento do processo produtivo. Além do melhor planejamento da manutenção das máquinas para identificar sua disponibilidade ao processo de produção de bens, há também uma análise relacionada à qualidade do que é produzido. “A conectividade dessas máquinas inteligentes vai permitir dizer o que está acontecendo com elas e se planejar manutenção para aumentar a produtividade própria da colheitadeira”, afirma o especialista Gilberto Francisco Martha de Souza, professor do Departamento de Engenharia Mecatrônica e de Sistemas Mecânicos (PMR) da Escola Politécnica (Poli) da USP. Leia a matéria do Jornal da USP na íntegra.

Modelo de sala de aula imersiva da Poli explora o formato híbrido de aprendizagem

A Escola Politécnica (Poli) da USP desenvolveu um modelo de sala de aula imersiva, que aproveita o conhecimento adquirido durante o ensino remoto imposto pela pandemia de covid-19, para aprimorar as possibilidades de aprendizagem. Com o período de distanciamento social, as dinâmicas relacionadas ao trabalho, à aprendizagem e às relações pessoais foram alteradas, acelerando as mudanças no formato do ensino, sobretudo no Brasil, que vinha sendo apresentado aos poucos ao modelo remoto. “Em 2020, 2021, estávamos em pleno período de pandemia e de novo uma surpresa: a USP proporcionou à Poli uma verba da Codage (Coordenadoria de Administração Geral), onde a gente teve uma semana para elaborar um projeto e enviar. Esse projeto foi aprovado e a nossa expectativa era termos os primeiros demonstradores no segundo semestre de 2022. Mas aí houve a melhor de todas as notícias, o nosso novo reitor da USP, o professor Carlotti, nos desafiou a montar uma sala dessas em um mês e meio e nos ofereceu recursos ágeis para fazer isso. A gente cumpriu”, comenta o professor e coordenador do projeto, Antonio Carlos Seabra, professor do Departamento de Engenharia de Sistemas Eletrônicos da Poli-USP. Leia a matéria do Jornal da USP na íntegra.     

Samsung e USP anunciam cursos de Capacitação em Engenharia e Desenvolvimento de Software

A Escola Politécnica (Poli) da USP em parceria com a Samsung, abriu as inscrições para um programa gratuito de capacitação tecnológica em Desenvolvimento de Software com ênfase na plataforma Windows. A programação será promovida pelo Departamento de Engenharia de Computação e Sistemas Digitais (PCS) da Escola e terá o apoio técnico do instituto de ciência e tecnologia SiDi.  A inscrição é totalmente gratuita e oferece certificado de participação emitido pela USP; entre os inscritos, serão selecionados 30 alunos para receberem treinamentos de forma remota, totalizando uma carga horária de 123 horas. Os interessados podem se inscrever por meio deste site, entre os dias 23 de maio e 2 de junho; os selecionados serão notificados até o dia 13 de junho. O curso cobrirá um currículo abrangente com introdução aos tópicos avançados em programação em C#, e os alunos ainda terão acompanhamento e mentoria ao desenvolver projetos em equipe.  “Estamos muito satisfeitos em ofertar pela primeira vez esse curso de capacitação, que tem uma perspectiva muito prática e alinhada às demandas atuais da indústria de desenvolvimento de software no Brasil. Essa parceria da USP com a Samsung e o SiDi reforça ainda mais o vínculo entre universidade e mercado, oferecendo uma formação complementar bastante útil para os nossos alunos”, comenta Jaime Simão Sichman, professor e Chefe do Departamento de Engenharia de Computação e Sistemas Digitais (PCS) da Poli. Confira a repercussão da matéria nos links abaixo:  https://exame.com/carreira/usp-e-ituring-lancam-curso-online-e-gratuito-em-engenharia-de-software/ https://news.samsung.com/br/samsung-e-usp-anunciam-cursos-de-capacitacao-em-engenharia-e-desenvolvimento-de-software  https://www.convergenciadigital.com.br/Carreira/Samsung-e-USP-se-unem-por-curso-gratuito-para-capacitar-em-software-60384.html#.Yo5qxajMJD8 

Pró-Reitor adjunto de Inovação da USP realiza palestra na Poli

Pró-Reitor adjunto de Inovação da USP realiza palestra na Poli Raul Gonzalez Lima é professor titular do Departamento de Engenharia Mecânica da Poli e é um dos coordenadores do Projeto Inspire, que desenvolveu e disponibilizou um ventilador pulmonar emergencial no contexto da pandemia. Em evento voltado aos alunos da Escola, apresentou um panorama sobre os caminhos para aprimorar a inovação na USP Um dos maiores eventos realizados pelo Grêmio Politécnico, a IV Semana de Inovação (SDI), teve início nesta segunda-feira, 23 de maio, às 11h, com a presença do professor Raúl Gonzalez Lima, Pró-Reitor adjunto de Inovação da USP. Com o objetivo de aproximar a comunidade politécnica do mundo corporativo e da inovação, a SDI promoverá ao longo da semana palestras, workshops e um hackathon no último dia do evento, 28 de maio (sábado). Dando início ao ciclo de palestras, o professor Raúl Gonzalez apresentou o contexto em que a Universidade aplica a inovação na prática e como esses processos vêm se estruturando com cada vez mais força nos últimos anos. Segundo o professor, na USP é utilizado o Modelo do Cinturão, que conecta o polo universitário e acadêmico à sociedade e ao setor privado. Interdependentes, o ciclo se inicia após uma demanda da sociedade ser enviada à universidade, que desenvolve pesquisas e elabora alternativas que a supram – junto com o apoio financeiro de empresas privadas – que finalmente retornam um produto ou aplicação que resolva o ponto introdutório requisitado pela comunidade. Como a maioria das universidades no continente americano, a regra é que o setor privado não pode interferir nas pesquisas universitárias e do outro lado, é preciso proteger a livre pesquisa. Segundo Gonzalez, na USP funcionam os coworkings, os pólos tecnológicos e as incubadoras de startups, além da Agência USP de Inovação (AUSPIN), que juntos promovem o firmamento de empresas no mercado, além da realização de testes, apoio, captação e aplicação de capital de risco em startups e projetos.  Coordenador do Projeto INSPIRE, equipamento de suporte respiratório emergencial que supriu a demanda causada pela pandemia da covid-19 e que foi projetado e desenvolvido por pesquisadores da Escola Politécnica, Raúl apresentou os projetos de inovação que foram essenciais para a criação do respirador de baixo custo.  Por meio do Centro Interdisciplinar de Tecnologias Interativas (CITI) orientado pelo professor Marcelo Zuffo, também Coordenador do INSPIRE, foram produzidas as placas de mother board utilizadas no aparelho; com as especialidades de Gonzalez na área de Engenharia Biomédica e colaborações multidisciplinares de pesquisadores de veterinária e pneumologia, foi desenvolvido o modelo de ambu de silicone feito pela própria Escola (válvula que representa o pulmão humano, indispensável em casos de asfixia, afogamento, infarto ou outros problemas ligados à respiração de pacientes).  “Ao lado da sociedade, as universidades devem pensar em soluções de interesse e que promovam o bem-estar da comunidade em diversas áreas; quando ela [sociedade] nos encarrega de uma demanda geral, as Ciências Exatas podem ajudar a solucioná-la”, afirma Gonzalez. A Semana de Inovação ainda trará empresas como a Siemens, Itaú Asset e Bahia Asset, Armac, J. P. Morgan, ALSTOM, Big Data e BBM com representantes falando sobre cases de sucesso, tendências da tecnologia, Inteligência Artificial, liderança e inovação. Confira a programação da Semana na íntegra e se inscreva aqui para participar. Ao fim da palestra, os alunos representantes do Grêmio realizaram o sorteio de um brinde eletrônico e de uma bolsa integral no curso de línguas da Poli, o Poliglota. Acompanhe mais detalhes da Semana pelo Instagram, em @sdi.poliusp.  Acompanhe a Poli nas redes sociais! Facebook Twitter Youtube Instagram Flickr Linkedin

Com a participação de professor da Poli, Folha de S. Paulo realizará seminário sobre saneamento básico

Data e horário: 26 de maio (quinta-feira), das 15h às 16h30.  A Folha de S. Paulo está promovendo a 2ª Edição do Webinário São Paulo 2030, que debate o desenvolvimento na capital paulista. O evento abordará as dificuldades em lidar com a cracolândia e a implementação do saneamento básico no município. José Carlos Mierzwa, professor de Engenharia Hidráulica e Ambiental da Escola Politécnica (Poli) da USP, participará do debate na Mesa 1: Saneamento básico, ainda um desafio. Com o apoio da Sabesp e do Nelson Wilians Group, a transmissão será ao vivo e estará disponível no site e no canal no YouTube de seminários do jornal. O público poderá enviar perguntas e comentários por WhatsApp, no número (11) 99648-3478.  Leia a matéria da Folha de S. Paulo na íntegra.

Poli-USP oferece curso de Capacitação Tecnológica em Engenharia e Desenvolvimento de Software

Estão abertas as inscrições para o curso de Capacitação Tecnológica em Engenharia e Desenvolvimento de Software, oferecido pelo departamento de Engenharia de Computação e Sistemas Digitais (PCS) da Poli-USP, com apoio da Samsung e do SiDi. O curso, que é gratuito, será ministrado por professores da USP e profissionais de mercado, e tem carga horária de 123h (16 semanas), entre Junho e Outubro de 2022. O curso será oferecido a distância (online) no período noturno (19h às 22h), durante as segundas, quartas e sextas. O objetivo é formar pessoal altamente qualificado, pronto para o mercado, com conhecimento teórico e prático no contexto de Engenharia de Software e desenvolvimento de aplicações avançadas. Algumas das disciplinas ministradas são: Programação em C# (básico e avançado) Controle de versão Introdução à computação em nuvem Metodologias Ágeis para desenvolvimento de Software Experiência do usuário (UX) Desenvolvimento de interface do usuário (UI) Introdução à Devops Programação segura Além das disciplinas, os estudantes desenvolverão um projeto final integrando todos conhecimentos e tecnologias apresentadas ao longo do curso. Os alunos aprovados receberão um certificado de conclusão de um curso de difusão emitido pela USP. Serão disponibilizadas ao todo 35 vagas. O público alvo são alunos de graduação e recém formados na área de TI.Para a seleção dos candidatos será aplicada uma prova sobre Lógica de Programação (C, C++ ou Java), Orientação a Objetos e conhecimentos de Língua Inglesa. As inscrições estão abertas até o dia 02/06 e podem ser realizadas através do site https://pcs.usp.br/cteds/. Para mais informações, visite o site ou ou envie um e-mail para cteds@usp.br.