Arquivo mensais:novembro 2023

XIX Fórum de Editoração traz como tema “As Dinâmicas Contemporâneas do Mercado Editorial”

O XIX Fórum de Editoração acontecerá no próximo dia 2 de dezembro, no MAC USP. O tema da edição será “As Dinâmicas Contemporâneas do Mercado Editorial” e reunirá profissionais do livro, pesquisadores da área e estudantes para debater diferentes aspectos do mercado; Afinal, só existe um jeito de se fazer um livro?    

Estudantes da Poli-USP fazem visita didática à empresas de óleo e gás em Macaé, no Rio de Janeiro

Estudantes da Poli-USP fazem visita didática à empresas de óleo e gás em Macaé, no Rio de Janeiro 29/11/2023 A turma de estudantes da Escola Politécnica (Poli) da USP da disciplina Visitas Supervisionadas em Engenharia de Petróleo (PMI 3929), deste segundo semestre de 2023, visitou duas importantes prestadoras de serviços do setor de óleo e gás, em Macaé, RJ, durante os dias 30 e 31 de outubro de 2023. Os 16 estudantes viajaram sob a supervisão dos docentes responsáveis pela disciplina, professora Elsa Vásquez Alvarez e Ricardo Cabral de Azevedo.Na segunda-feira, 30 de novembro, a turma visitou a empresa SLB (Ex Schlumberger), e foi recebida pelos responsáveis do recrutamento, o Engenheiro Thiago Alves Laini e a Mariana Aroeira Couto. Houve também uma conversa com o ex -aluno da Engenharia de Petróleo da Poli, Ricardo Golghetto. Thiago apresentou in loco diversos equipamentos e ferramentas que são fabricadas e recebem manutenção neste local. E ainda tirou dúvidas dos alunos sobre o programa de estágios, trainee e contratos, além de falar como é o treinamento para os candidatos que queiram trabalhar embarcados nos navios.Na terça-feira (31), foi a vez da turma visitar uma das instalações da Baker Hughes, localizada em Lagomar. Lá, a visita foi dividida em duas partes: conhecimentos teóricos e  atividades práticas. A visita guiada foi feita pelo Glaucio Silva e pelo engenheiro Carlos Acosta. Os estudantes visitaram os laboratórios de testes, equipamentos automatizados e ferramentas da indústria offshore de óleo e gás. Outros funcionários, Antônio A. Geancarlo S. e Renato N. H. fizeram explicações ao longo da visita, também.Além disso, no período da tarde, os alunos e alunas tiveram uma conversa com o Engenheiro de Petróleo e ex-aluno da Poli, Rodrigo Gianni, que atualmente trabalha na Halliburton (Macaé). Ele apresentou para a turma sua experiência como candidato na busca de uma vaga no setor petroleiro e como profissional que trabalha embarcado nos navios de produção de petróleo.“As visitas foram muito enriquecedoras para os estudantes, que agora tem esse diferencial de aprendizados, pois puderam acompanhar, de perto, algumas atividades práticas, que normalmente só veem na teoria e por fotos. A turma e os docentes agradecem à Pró-Reitoria de Graduação da USP pelo financiamento da viagem didática e a todos os funcionarios e professores da Poli que viabilizaram as visitas”, destacou a equipe. AnteriorAnteriorDepartamento de Engenharia de Construção Civil da Poli-USP tem nova docente na área de Tecnologia e Gestão da Produção na Construção Civil Acompanhe a Poli nas redes sociais! Facebook Twitter Youtube Instagram Flickr Linkedin

Departamento de Engenharia de Construção Civil da Poli-USP tem nova docente na área de Tecnologia e Gestão da Produção na Construção Civil

A doutora Renata Monte foi por unanimidade indicada ao final do concurso público para contratação de Professor Doutor. O concurso público foi realizado entre os dias 7 e 10 de novembro, na especialidade Tecnologia e Gestão da Produção na Construção Civil. A banca foi composta pelo professor Flávio Leal Maranhão, docente do nosso Departamento, pelo professor Luiz Sérgio Franco, docente aposentado do nosso Departamento, e pelos professores Pedro Wellington Gonçalves do Nascimento Teixeira, do Departamento de Engenharia de Estruturas e Geotécnica da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo, Luís Otávio Cocito de Araújo, da Universidade Federal do Rio de Janeiro, e Cleber Marcos Ribeiro Dias, da UFBA – Universidade Federal da Bahia. A doutora Renata já atuava como professora do nosso Departamento desde o início do ano, como Docente Temporário, e como especialista em laboratório desde 2000, quando era recém graduada em Tecnologia da Construção de Edifícios pela FATEC-SP, formação que foi futuramente complementada para a titulação em Engenharia Civil. Conciliou as atividades técnico-administrativas com a de pesquisadora, tendo obtido os títulos de mestre em Engenharia Civil em 2003 e doutora em Ciências em 2015, ambos pelo Programa de Pós-Graduação em Engenharia Civil da Escola Politécnica da USP – PPGEC, na área de concentração “Engenharia de Construção Civil e Urbana”. No primeiro semestre de 2022 realizou um pós-doutorado na Loughborough University, no Reino Unido, com bolsa do CNPq – Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico. É orientadora do Programa de Mestrado Profissional em Inovação na Construção Civil da Escola Politécnica da USP, o ConstruInova, desde 2018, no qual concluiu a orientação de dois mestrados e atualmente tem outros dois mestrandos sob sua orientação. Com informações do LinkedIn do Departamento.

Evento Cidades Sustentáveis recebe especialistas para discutir uma São Paulo com construções mais resilientes e sustentáveis

Promovido por alunos da Escola Politécnica da USP, palestras reuniram estudantes de diversas áreas da universidade   No dia 23 de novembro, o auditório Francisco Romeu Landi, na Escola Politécnica (Poli) da USP, foi tomado por estudantes de diversas engenharias da Poli, da FEA, das Ciências Biológicas, da arquitetura (FAU), das Ciências Sociais e de outros institutos. Eles estavam lá para assistir a três palestras que integravam o evento Cidades Sustentáveis, promovido pelo grupo  Amphibia – Projetos Socioambientais,  e que pensavam uma grande São Paulo com construções mais resilientes e sustentáveis.    Dentro do tema “Urbanismo Social”, as apresentações trouxeram as temáticas: “Urbanismo e mudanças climáticas”, apresentada pela professora e chefe de departamento da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo (FAU) da USP, Roberta Consentino Kronka Mülfarth; “Gestão de resíduos, engenharia e sociedade”, apresentada pelo engenheiro e presidente da empresa ECCAPLAN Soluções em Sustentabilidade, Fernando Beltrame; e “Segurança Alimentar”, apresentada pela agrônoma e integrante do MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais sem Terra), Carla Bueno.   Com o término das palestras, os participantes foram recepcionados com um coffee break com opções veganas e vegetarianas. Os participantes receberam uma muda orgânica de uma espécie vegetal comestível, como manjericão, hortelã, cebolinha, salsinha, alecrim, orégano e lavanda.   “O CidSus pôde cumprir com o seu propósito de estimular o diálogo dentro da universidade sobre alguns dos aspectos importantes que envolvem a construção de cidades que se sustentem e sobre o papel dos profissionais que estão sendo formados na nossa comunidade de contribuir para esse futuro”, celebra Thiago, um dos organizadores do evento e membro do Amphibia.    O evento contou com o apoio da FUSP, Fundação Vanzolini, BTC e Instituto Rever.

Poli Cidadã realiza 6ª edição da Oficina de Brinquedos

Poli Cidadã realiza 6ª edição da Oficina de Brinquedos 29/11/2023 Sofia Lanza Durante o sábado, dia 25 de novembro de 2023, o Poli Cidadã, em parceria com o Centro Acadêmico de Mecânica e Mecatrônica (CAM), promoveu a 6ª edição da Oficina de Brinquedos. O evento busca aproximar crianças e jovens de escolas públicas, das engenharias por meio de atividades lúdicas, no caso, a construção de um guindaste hidráulico. Na Escola Politécnica, já com uma camiseta temática do evento, as crianças e monitores se apresentam: “Qual seu nome, escola e desenho favorito?”. Depois são apresentadas as diferentes engenharias e atividades da Poli, e então são direcionados às atividades práticas. Ao longo do dia, já de jaleco, óculos de proteção e luvas, as crianças constroem o brinquedo com o auxílio de monitores voluntários, estudantes de graduação da USP. Participaram da atividade 27 estudantes, da Escola Estadual Prof. Emygdio de Barros, EMEF Júlio Mesquita  e E.E Samuel Klabin. “Eu queria agradecer a todos que participaram dessa oficina, tanto monitores quanto organização. Acreditem se quiser, mas eu não tenho medo de esconder que os dias de oficinas são os dias mais felizes do ano pra mim. O objetivo disso aqui é mais que incentivar vocês a uma carreira na engenharia. Pra mim, o real objetivo da oficina é mostrar pra vocês que é possível. Eu vim de escola pública e sei como é o ensino e as dificuldades. Quando vocês pensarem em desistir, não desistam. Quando vocês acharem difícil uma ETEC, um SENAI, não desistam. Quando vocês acharem que não dá pra fazer uma Fuvest ou um Enem, não desistam. Eu sou prova viva de que dá pra sair daquele lugar e estar na Poli ou em qualquer faculdade que vocês quiserem”, discursa Gustavo Xavier Sena, monitor e organizador, ao final da Oficina de Brinquedos. Além da aproximação com o conhecimento técnico, a oficina busca apresentar a Universidade. As crianças também saem da sala para almoçarem no Restaurante Universitário (bandejão). Confira as fotos do evento no Flickr da Poli. 

Antonio Mariani, professor da Poli, fala sobre a história do ventilador e como melhorar sua eficiência

Em entrevista à Folha de São Paulo, Antonio Luís de Campos Mariani, professor do departamento de engenharia mecânica da Escola Politécnica (Poli) da USP, fala sobre as mudanças tecnológicas do ventilador desde sua invenção.  “Os ventiladores de hoje em dia tem um motor elétrico mais moderno e de menor tamanho. As pás das hélices que movimentam o ar têm formatos mais aerodinâmicos [têm melhor interação com o ar], o que diminuiu a quantidade de energia que o motor elétrico tem que utilizar, e também reduziu o ruído que elas fazem”, afirma ele.  Também aborda a importância do equipamento para o conforto e a saúde da população, e oferece dicas de como torná-lo mais eficiente. Confira a matéria completa no link. 

Objetivo é criar biocombustível e endereçá-lo à aviação a partir do gás renovável criado pela biomassa.

Pesquisadores da USP mapeiam setor sucroalcooleiro para avaliar o seu potencial na produção de  hidrogênio  Fruto da união de pesquisadores do  Grupo de Pesquisa em Bioenergia (GBio) do Instituto de Energia e Ambiente (IEE-USP)  e do Centro de Pesquisa para Inovação em Gases de Efeito Estufa (RCGI) da Escola Politécnica, uma pesquisa está em curso para mapear o setor alcooleiro para avaliar o seu potencial na produção de hidrogênio, principalmente de usinas de etanol em todo o País. Leia a matéria na íntegra no Portal Biomassa BR.  

Portal Educação Imersiva ensina métodos de aprendizagem com o uso de realidade virtual e aumentada

Espaço on-line criado na Escola Politécnica da USP busca fortalecer o laço entre a educação e a tecnologia e tem como público-alvo educadores, designers educacionais, pesquisadores e gestores da área da educação.  Idealizado pelo professor Romero Tori, do Departamento de Engenharia de Computação e Sistemas Digitais da Escola Politécnica (Poli) da USP, que também é coordenador do Laboratório de Pesquisa em Tecnologias Interativas (Interlab) e docente do Programa de Pós-graduação em Design da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo (FAU) da USP, o portal tem como objetivo expandir o uso de tecnologias inovadoras, em especial as chamadas mídias imersivas, como realidade virtual, realidade aumentada e games, na aprendizagem ativa, reafirmando o papel da tecnologia na educação, além de desmistificar o uso de tais ferramentas como algo distante e inacessível. Leia a matéria do Jornal da USP na íntegra.

Você conhece o Fundo Patrimonial Amigos da Poli? Conheça o trabalho desta organização

Você conhece o Fundo Patrimonial Amigos da Poli? Conheça o trabalho desta organização 28/11/2023 Luise da Silva Homobono O Fundo Patrimonial Amigos da Poli é uma associação que capta recursos por doação e os destina para apoiar projetos e iniciativas da Escola Politécnica (Poli) da USP. Seu objetivo é desenvolver o potencial dos alunos da Poli-USP, contribuindo com a excelência de sua formação.Os recursos arrecadados não apenas fortalecem a infraestrutura da Poli, mas também alimentam projetos inovadores, pesquisa de ponta e oportunidades educacionais transformadoras, criando um elo que une ex-alunos, empresas e entusiastas em prol do desenvolvimento acadêmico.O Fundo Patrimonial Amigos da Poli foi criado em 2018, como uma forma de contribuir com o apoio financeiro à Poli-USP, fornecendo bolsas de estudo e laboratórios de última geração, impactando positivamente a sociedade como um todo. Os Amigos da Poli preservam a tradição e o legado da instituição, além de investirem para que a engenharia possa desenvolver soluções inovadoras para os desafios globais. Para outras informações sobre o projeto, acesse o site https://www.amigosdapoli.com.br/about. AnteriorAnteriorUSP recebe autoridades para debater sustentabilidade, responsabilidade social e inovação Acompanhe a Poli nas redes sociais! Facebook Twitter Youtube Instagram Flickr Linkedin

“A sociedade precisa se preparar para usar a IA como uma revolução positiva”

-Com informações do Jornal da USP Fabio Cozman diz que a inteligência artificial pode ser benéfica ao ser humano em vários setores, como na agricultura, na saúde e na indústria 4.0 A Academia Brasileira de Ciências (ABC) lançou recomendações para o avanço da inteligência artificial (IA) no Brasil. O documento traçou uma análise da situação atual, comparações entre o Brasil e os outros países e como avançar no uso consciente dessa ferramenta. O Grupo de Trabalho contou com 15 estudiosos das mais variadas áreas e foi coordenado por Virgilio Almeida, professor da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).  Fabio Cozman, professor do Departamento de Engenharia Mecatrônica da Escola Politécnica e diretor do Centro de Inteligência Artificial USP, discorre sobre os assuntos reunidos no relatório.  O que é inteligência artificial Segundo a definição do professor, a inteligência artificial é uma “área que se preocupa em reproduzir, em computadores, aqueles comportamentos que nós, seres humanos, identificamos como inteligentes”. Uma parte da IA, de acordo com Cozman, tenta entender o que é “inteligência” e como isso pode ser reproduzido no computador. Outra área tenta utilizar essa tecnologia para aplicar nos mais diversos campos do conhecimento.  Essa ferramenta busca auxiliar o ser humano de forma benéfica e pode ser útil em inúmeros setores, como na agricultura – através da coleta e processamento de dados –, na área da saúde – através de um suporte ao médico na hora de tomada de decisões –  e na indústria 4.0 – em que a automação auxilia na tomada de decisões.  Fabio Cozman – Foto: IEA/USP Defasagens no Brasil Cozman aponta que o Brasil não está completamente perdido ou atrasado quanto aos usos e aplicações da inteligência artificial  e ocupa uma posição interessante no ranking mundial. “O Brasil está, mais ou menos, entre o 15° e o 20° lugar em produção de resultados acadêmicos”, exemplifica.  Nas primeiras posições estão os Estados Unidos, China e Índia – com elevados volumes de produção. Em seguida está um grupo que apresenta maior renda, como países europeus, a Austrália e o Japão. O terceiro grupo, do qual o Brasil faz parte, reúne países como a Turquia e o Irã.  Quando comparado a anos anteriores, o professor comenta que o Brasil caiu algumas posições no ranking. Porém, o crescimento da área de inteligência artificial no mundo é considerável nos últimos tempos – nos Estados Unidos, em dez anos, o número de doutorandos que estuda essa área triplicou. Para Cozman, o Brasil precisa se preocupar em investir mais nesse setor, considerando que outros países estão fazendo isso.  A preocupação principal apontada pelo professor é com o ser humano – e sua interação com a ferramenta. Uma das discussões levantadas pelo relatório é a formação eficiente de pessoas para operar as novas tecnologias. Outro aspecto importante, apontado por Cozman, é como a inteligência artificial afeta as pessoas. “A sociedade precisa se preparar para educar melhor os que não conhecem e retreinar os que precisam”, comenta.  Adaptação da tecnologia O professor explica que as tecnologias utilizadas nessa área têm sido desenvolvidas quase internacionalmente, e a maioria dos países utiliza as mesmas ferramentas básicas. Por isso, Cozman explica que é importante que os Estados tenham capacitação na área para adaptar os modelos, já que cada país possui suas particularidades sociais e culturais.  Existem alguns programas ótimos com a linguagem, por exemplo, mas que não são feitos no Brasil – e, consequentemente, não possuem ferramentas que têm sotaques do País, ou que se preocupam com dialetos indígenas. “É preciso um esforço para que essas ferramentas sejam adaptadas, mesmo que sejam usadas no contexto internacional, para a realidade e cultura do país”, explica o professor.  Riscos da IA Como toda tecnologia, a inteligência artificial também apresenta riscos éticos e sociais. Como explica Cozman, ainda não se sabe se essas ferramentas podem avançar em dados privados e tomar decisões sem avisar ninguém, ou até oferecer análises médicas independentes e imprecisas. Outro problema relacionado a essa área é a automatização excessiva, que pode afetar vários perfis de trabalhadores.  O relatório, segundo o professor, mapeou os problemas apresentados, quais decisões são tomadas em outros países a respeito desse tema e o que pode ser adotado como medida para melhorar e evitar esse cenário. Para o professor, os indivíduos precisam ter uma visão positiva a respeito dessa tecnologia, que está disponível para auxiliá-los, no âmbito pessoal e profissional, a tomar melhores decisões. “A sociedade precisa se preparar para usar essa ferramenta como uma revolução positiva”, aponta.