Agência FAPESP: Cientistas mapeiam microbioma de usinas em busca de maior eficiência na produção de etanol

Link: https://agencia.fapesp.br/cientistas-mapeiam-microbioma-de-usinas-em-busca-de-maior-eficiencia-na-producao-de-etanol/53220    Data de publicação: 5/11/2024   Docente entrevistado: Thiago Olitta Basso, professor do Departamento de Engenharia Química da Poli-USP.   Resumo: No estudo financiado pela FAPESP (projetos 15/50684-9 e 18/17172-2), cientistas da Escola Politécnica (Poli) da USP e do Centro de Biossustentabilidade da Fundação Novo Nordisk da DTU, liderados pelo pesquisador Felipe Lino, identificaram e descreveram o microbioma completo de duas usinas localizadas no Estado de São Paulo em três épocas distintas do ano: no início (abril), no meio (julho) e no final da safra (novembro/dezembro). “Olhamos para a indústria de cana-de-açúcar como um organismo vivo e, ao observar todas as células, pudemos determinar tanto a agressividade de cada uma para a fermentação quanto seu valor para a eficiência do processo de conversão de cana-de-açúcar em biocombustível, além de identificar os fatores ecológicos responsáveis por sustentar a dinâmica da comunidade”, conta Thiago Olitta Basso.

Jornal da USP: “Devemos ser os faróis de evidências científicas e também de esperança”, diz nova diretora do IEA, Roseli de Deus Lopes

  Foto: Marcos Santos/USP Imagens Link: https://jornal.usp.br/institucional/devemos-ser-os-farois-de-evidencias-cientificas-e-tambem-de-esperanca-diz-nova-diretora-do-iea/   Data: 05/11/2024   Docente citada: Professora Roseli de Deus Lopes   Resumo:  No dia 4 de novembro, a professora titular da Escola Politécnica da Roseli de Deus Lopes e o professor Marcos Buckeridge tomaram posse como diretora e vice-diretor, respectivamente, do Instituto de Estudos Avançados (IEA) da USP para o período de 2024 a 2028. A cerimônia foi realizada na Sala do Conselho Universitário, no prédio da Reitoria, em São Paulo. A professora Roseli de Deus Lopes é a primeira mulher a assumir a Diretoria do Instituto de Estudos Avançados (IEA) da USP, criado há 38 anos. “Este é um marco não apenas em minha jornada profissional, mas também é um momento histórico para nossa instituição, já que, pela primeira vez em 38 anos, uma mulher ocupa esta posição”, ressaltou Roseli no início de seu discurso. Em seguida, agradeceu a todos os diretores que a antecederam no IEA, como os professores Carlos Guilherme Mota, Umberto Cordani, Martin Grossmann e Paulo Saldiva, que estavam presentes à cerimônia.

Agência FAPESP: Temperaturas mais altas demandam adaptações em edifícios.

Link: https://revistapesquisa.fapesp.br/temperaturas-mais-altas-demandam-adaptacoes-em-edificios/   Data: Novembro de 2024.   Docente citado: professor Alberto Hernandez Neto, Departamento de Engenharia Mecânica da Poli.   Resumo:  Engenheiros e arquitetos debatem e testam técnicas construtivas e materiais mais adaptados ao cenário atual de aquecimento global.  Em um dos poucos estudos brasileiros nessa área, arquitetos e engenheiros examinaram 92 imóveis de Florianópolis, em Santa Catarina, por meio de análises de consumo de energia em 2010 e fizeram projeções para 2050 e 2090. Do total de construções avaliadas, 39% eram lojas, 31% escritórios, 21% restaurantes e 9% residências. De acordo com a análise, detalhada em um artigo publicado em julho na revista Sustainable Cities and Society, 37% deles poderiam sofrer superaquecimento, com temperaturas a níveis desconfortáveis para seus ocupantes já em 2050, porque adotaram técnicas construtivas que retêm o calor, em vez de amenizá-lo. Essas e outras conclusões podem ser encontradas na matéria da Agência FAPESP acessando o link.

Semana da Mulher Politécnica traz atividades que promovem diálogo e inclusão na Poli USP

Poli-USP realiza Semana da Mulher Politécnica com atividades que promovem diálogo e inclusão Mariana Ricci 06/11/2024 Foto: Mariana Ricci Nos últimos dia 5 e 6 de novembro de 2024, o Diretório Acadêmico da Poli realizou a Semana da Mulher Politécnica, com o  objetivo de trazer discussões sobre a valorização da mulher na engenharia.  A atividade inaugural do evento foi a Oficina de Defesa Pessoal, que convidou as participantes a terem uma aula prática e lúdica de como se defender. A Roda de conversa com ex-atletas foi a atividade seguinte, que contou com a participação de três ex-alunas, sendo uma delas professora na Poli há 12 anos. Bárbara Mendes Ribeiro, Luana Marsano da Costa Nunes e a professora Carina Ulsen compartilharam os desafios de ser uma mulher no esporte e como ser atleta as auxiliou durante suas trajetórias acadêmicas. Luana, que se formou em engenharia mecatrônica em 2022, argumentou que foi através do esporte que ganhou a confiança para enfrentar as desigualdades de gênero do mercado de trabalho. “O pertencimento da mulher na Poli é um assunto muito extenso e anda de mãos dadas com o esporte”, apontou Luana. Bárbara e Carina ainda compartilharam momentos marcantes como atletas na Poli e afirmaram sobre a importância de se apropriar do que as faz ser mulher: a força. Professora Carina Ulsen, Luana Marsano, Bárbara Ribeiro e Geovanna Bispo/Foto: Mariana Ricci O segundo dia do evento contou com uma palestra sobre Liderança Feminina ministrada pela Ambev, e uma Roda de Conversa com professoras e funcionárias da Poli. Esta última  evento com a participação das professoras Rachel Biancalana Costa, Renata Monte e a funcionária Regina Aparecida Soares.  “Demora muito mais para a gente conquistar respeito. A gente tem que trabalhar o triplo, o quádruplo para sermos vistas”, afirmou a professora Rachel. Os desafios da invisibilização da figura feminina na Poli e os avanços sociais conquistados pelas mulheres que integram a USP foram o cerne da discussão. “Hoje a gente tem espaço para se posicionar, para falar”, pontuou Renata, que já fez parte do quadro de  funcionários da Poli e hoje atua como docente.O evento foi encerrado com uma mensagem emotiva e esperançosa das palestrantes, que mostraram confiança nas próximas gerações de alunas e alunos da Poli.  

Docentes da Poli-USP apresentam projeto de ensino por competências para delegação do Instituto Mauá

Na última sexta-feira, 1º de novembro de 2024, a Escola Politécnica (Poli) da USP  recebeu uma delegação de docentes do Instituto Mauá de Tecnologia. O objetivo da visita foi promover a integração e apresentar o projeto piloto de reestruturação curricular da Engenharia Elétrica da Poli, intitulado Percurso Competências, que adota uma abordagem focada em educação por competências. A apresentação do projeto foi realizada pelo professor Gustavo Rehder, do Departamento de Engenharia de Sistemas Eletrônicos da Poli. Também participaram o diretor da Poli, professor Reinaldo Giudici, o vice-diretor, professor Sílvio Nabeta, presidente da Comissão de Graduação, professor Fernando Akira Kurokawa, o presidente da Comissão do Ciclo Básico, Antônio Seabra. A delegação do Instituto Mauá foi composta pelo Reitor, Marcello Nitz, pela Pró-Reitora de Graduação, Ana Paula Serra, pelo Pró-Reitor Acadêmico, Fernando Madani, e pelo Superintendente Geral, Irineu Gianesi.  Este projeto propõe uma nova integração das disciplinas de conhecimento básico, matemática, física e computação, ao longo dos três primeiros anos do curso, diferentemente do percurso tradicional, em que essas matérias se concentram nos dois primeiros anos. Com essa mudança, os alunos têm contato com conteúdos de engenharia desde o primeiro ano, proporcionando uma abordagem contextualizada e prática dos temas. Todos os grandes tópicos presentes no percurso tradicional são mantidos, mas com uma ênfase em aplicação prática. Durante a visita, os representantes do Instituto Mauá conversaram com os alunos que participam do projeto para compreender suas percepções sobre o novo modelo de ensino. Além disso, os estudantes apresentaram pôsteres de atividades de extensão desenvolvidas em parceria com escolas de ensino médio. “A visita foi muito importante, pois mostra que a nossa iniciativa tem sido vista como relevante por outras instituições”, afirmou o professor Gustavo Rehder, um dos coordenadores do projeto. Confira a galeria de fotos do evento. 

Reportagem do SEESP traz discussão sobre participação de negros na engenharia

  Link: https://www.seesp.org.br/site/index.php/jornal-do-engenheiro/item/22979-mais-negros-na-engenharia-mas-ainda-muito-a-avancar    Data de publicação: novembro de 2024.   Docentes entrevistados:  José Reinaldo Silva, do Departamento de Engenharia Mecatrônica da Escola Politécnica da USP, e Anarosa Brandão, do Departamento de Engenharia de Computação e Sistemas Digitais.    Resumo: Um dos poucos docentes negros da Poli, José Reinaldo crê que ampliar a diversidade racial passa por reconhecer as contribuições à engenharia e à sociedade de pioneiros como Enedina Alves, responsável pela construção da Usina Capivari-Cachoeira, a maior central hidrelétrica subterrânea do sul do Brasil, atualmente denominada Usina Governador Pedro Viriato Parigot de Souza, em Antonina (PR), e outros. “É um problema cultural. Antes da CIP, a Poli não reconhecia grandes engenheiros negros na história, como Teodoro Sampaio e os Irmãos Rebouças [os primeiros a se formarem no Brasil, ainda no século XIX], que desenvolveram o sistema de saneamento no Rio de Janeiro, no Paraná, em São Paulo”, aponta.  

Como a estudante @bianca.politécnica vive e compartilha seu sonho de estudar na Poli-USP

Lara Cáfaro 05/11/2024 Futura engenheira da Escola Politécnica, Bianca Repke Teixeira concilia estudos com produção de conteúdo em plataformas digitais como TikTok e Instagram  Nascida em Lençóis Paulista, interior de São Paulo, Bianca Repke Teixeira é estudante do curso de Engenharia Elétrica na Escola Politécnica da USP. Desde pequena, seu interesse pela engenharia foi inspirado pela profissão do pai. “Meu desejo se intensificou no colégio técnico de eletrônica, mas foi no terceiro ano do ensino médio que realmente descobri a Poli e percebi que era ali que queria estar”, relata Bianca.A jornada de Bianca pelo ensino médio não foi fácil. Em meio à pandemia, as aulas on-line transformaram sua rotina em um desafio constante. “Eu estudava pela manhã e à tarde, e dedicava o final do dia e os fins de semana a um cursinho intensivo online. Muitas vezes, trocava momentos com a família por simulados, e jantares por aulas. Essas escolhas foram fundamentais para minha aprovação, e essa conquista foi extremamente gratificante”.Com sua perspectiva de vestibulanda, Bianca se motivou a criar conteúdo para redes sociais com base em sua própria experiência. “Percebi que havia pouca informação sobre a Poli nas redes. Assim que passei no vestibular, decidi compartilhar minha trajetória para inspirar outros a também sonharem com a faculdade”. Ela tem perfis no TikTok e no Instagram, onde mais de 10 mil pessoas acompanham detalhes de sua rotina, o que já gerou cerca 1,7 milhão de curtidas apenas no TikTok. Sua rotina é quase totalmente ocupada pelas atividades acadêmicas, com as manhãs e tardes dedicadas às aulas e os intervalos voltados para projetos. Durante as semanas de provas, a concentração se volta exclusivamente para os estudos. A adaptação ao ritmo da Poli foi desafiadora, especialmente devido à distância da família. No entanto, segundo a estudante, o apoio dos amigos tornou o ambiente universitário mais acolhedor.Além dos estudos, Bianca se envolveu em atividades extracurriculares, na Atlética, onde atuou como colaboradora geral e, depois, como diretora de artigos. “Essa experiência me proporcionou um forte senso de pertencimento e fez com que eu desenvolvesse habilidades importantes, como gestão de pessoas e de projetos. Essas competências serão essenciais para minha carreira”, destaca a estudante.Bianca, aconselhou os futuros alunos da Poli a manterem a calma e perseverar, pois as oportunidades oferecidas pela instituição superam esses obstáculos. Além disso, a jovem também destacou a importância de equilibrar o estudo com o descanso. “Estudar na Poli é equivalente a viver um sonho que tive durante meu Ensino Médio. Por isso, a Poli se tornou uma parte importante da minha vida e, se não fosse por ela, tudo seria absolutamente diferente. A Poli é uma porta de entrada para um futuro promissor e baseado naquilo que sempre gostei: a engenharia”. -Bianca Repke

Curso de Arquiteto de Soluções AWS (Amazon Web Services) na USP recebe inscrições

Estão abertas as inscrições para o curso de Arquiteto de Soluções AWS (Amazon Web Services) na USP que será oferecido de novembro de 2024 a março de 2025. A iniciativa é realizada por meio de um convênio entre a USP e a AWS em vigor desde 2018.  Os interessados podem se inscrever diretamente pelo site, clicando neste link. O curso AWS Academy Cloud Architecting será oferecido totalmente online, desenvolvido para capacitar profissionais na criação de soluções na nuvem. Ao longo do curso, os participantes aprenderão a projetar e implementar infraestruturas seguras, escaláveis e confiáveis na AWS, além de explorar práticas recomendadas para otimização de custos e segurança. A formação é ideal para estudantes, profissionais de TI que desejam se especializar em arquitetura de nuvem e buscam uma certificação AWS. “Ao concluir o curso, os alunos receberão um voucher de 50% de desconto no valor da prova de certificação AWS Certified Solutions Architect – Associate, facilitando o acesso à certificação. Para receber o benefício, solicite ao instrutor do curso diretamente pela plataforma”. Confira os detalhes no link.

Centro de Inovação em Tecnologia Offshore (OTIC) oferece bolsas de pesquisa para pós-doutorado

O Centro de Inovação em Tecnologia Offshore (OTIC) da USP, inaugurado em julho de 2024, oferece oportunidades de bolsas de Pós-Doutorado. Confira abaixo os detalhes: Projeto HSE.1: “Circular decommissioning strategies for current and future FPSO”. O(A) bolsista de pós-doutorado selecionado será associado ao desenvolvimento de dois pacotes de trabalho. São eles: WP1 – Estratégias de descomissionamento circular para FPSOs atuais e WP2 – Design circular: descomissionamento e modularidade. Projeto HSE.1: “Circular decommissioning strategies for current and future FPSO1 ”. O(A) bolsista de pós-doutorado selecionado será associado ao desenvolvimento de um pacote de trabalho intitulado WP3 – Virtual Decommissioning System coupled to an FPSO Digital Model. Projeto “Desenvolvimento de RCM baseado em risco para sistema de geração de energia offshore. Projeto “Confiabilidade e análise de risco via redes SysML e Petri para sistema de produção e transporte de substâncias transportadoras de hidrogênio (NH3)” Projeto “Desenvolvimento de um Método Automatizado para Previsão do Estado Operacional de Sistemas Submarinos”. Projeto “Desenvolvimento e aplicação de um procedimento baseado em métodos de aprendizado de máquina para detecção de falhas, diagnóstico, prognóstico e avaliação de riscos de equipamentos submarinos”.