Estudantes selecionados pela FEBRACE são premiados na principal feira de ciências e engenharia do mundo Lorena Corona maio 24, 2023 11:52 am Entre os dias 14 e 19 de maio, foi realizada a Regeneron International Science and Engineering Fair (ISEF), a principal feira de ciências e engenharia do mundo. O evento, realizado em Dallas (EUA), contou com a participação de 25 estudantes brasileiros. Doze projetos de pesquisa foram selecionados pela Feira Brasileira de Ciências e Engenharia (FEBRACE), promovida pela Escola Politécnica (Poli) da Universidade de São Paulo (USP). Já os outros estudos foram escolhidos pela Mostra Internacional de Ciência e Tecnologia (MOSTRATEC). No total, os alunos brasileiros obtiveram cinco premiações e uma menção honrosa. Confira outras informações sobre a ISEF e os alunos premiados. Confira a repercussão: Jornal da USP – Jovens cientistas brasileiros são premiados na principal feira de ciências e engenharia do mundo Foto: Divulgação
Doutorando da Poli recebe prêmios por pesquisas sobre monitoramento remoto de poços de petróleo
Doutorando da Poli recebe prêmios por pesquisas sobre monitoramento remoto de poços de petróleo Lorena Corona maio 23, 2023 11:11 am Pedro Esteves Aranha, pós-graduando da Escola Politécnica, recebeu 2 dos principais prêmios da indústria de petróleo no BrasilO aluno de doutorado em Engenharia Mineral da Escola Politécnica (Poli) da USP, Pedro Esteves Aranha, foi contemplado com o primeiro lugar na premiação ANP de Inovação Tecnológica 2022, e ganhou o Prêmio Excelência Técnica e Profissional da Indústria 2022 na área de ciência de dados e análises em Engenharia (SPE Brazil Award).O Prêmio ANP de Inovação Tecnológica é promovido pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) e tem como objetivo “reconhecer e premiar os resultados associados a projetos de pesquisa, desenvolvimento e inovação (PD&I), que representem inovação tecnológica de interesse do setor de Petróleo, Gás Natural, Biocombustíveis, Petroquímica, Energias Renováveis, Transição Energética e Descarbonização, desenvolvidos no Brasil por instituições de pesquisa credenciadas pela ANP, empresas brasileiras e empresas petrolíferas”.Já o SPE Brazil Award é promovido pela Society of Petroleum Engineers (SPE), a maior associação mundial de profissionais atuando em Exploração & Produção, sendo uma referência de excelência técnica para a indústria de petróleo.Pedro obteve o prêmio ANP de Inovação Tecnológica 2022 pela atuação como lider do projeto “Monitoramento em Tempo Real da Integridade de Poços Marítimos”, uma colaboração entre a Petrobras, a Universidade Federal do Alagoas (UFAL) e a Engineering Simulation And Scientific Software (ESSS), multinacional de simulações computacionais.A iniciativa, premiada na Categoria V – Transformação Digital, consistia no desenvolvimento de um sistema de monitoramento em tempo real de poços marítimos, com o uso de tecnologias como o digital twins, modelos de machine learning e inteligência artificial (IA).Esse projeto também proporcionou a Pedro o SPE Brazil Award. A banca avaliadora considerou outras iniciativas do doutorando, como o desenvolvimento da plataforma de projeto de poços (Poço Web) e o sistema de monitoramento de poços durante a construção (RTO live), hoje utilizado em 60% da frota de sondas de perfuração marítimas. Além disso, a contribuição científica de Pedro – cerca de 20 trabalhos técnicos na área de análise de engenharia e ciência de dados publicados nos últimos 15 anos – contribuiu para o recebimento do prêmio.
Poli-USP recebe mais de 500 visitantes em atividade do Programa USP e as Profissões
Poli-USP recebe mais de 500 visitantes em atividade do Programa USP e as Profissões No dia 20 de maio, sábado, a Escola Politécnica da USP realizou a visita monitorada, promovida anualmente no âmbito do Programa USP e as Profissões, da Pró-Reitoria de Cultura e Extensão Universitária da USP. Cerca de 540 convidados compareceram ao campus da USP, a Cidade Universitária, em São Paulo, para a visita monitorada que apresentou as instalações e laboratórios dos prédios da Engenharia Civil, Elétrica, Mecânica e Química. Antes de conhecer estes ambientes, os convidados assistiram palestras institucionais e sobre a vida universitária. Confira aqui as fotos do evento. Neste ano de 2023, pela primeira vez, a visita inclui os laboratórios da Engenharia Química, que fica em um outro ponto do campus, e os visitantes foram levados com ônibus do programa Giro Cultural. Acesse aqui página do evento na Poli.
NAP.Mineração da USP lidera convênio para aproximar setor da Universidade
NAP.Mineração da USP lidera convênio para aproximar setor da Universidade Por meio de convênio firmado entre a USP e o Instituto Brasileiro de Mineração (IBRAM), iniciativas tecnológicas desenvolvidas por pesquisadores poderão ser mais amplamente difundidas, como a Plataforma de Compra Responsável de Ouro (PCRO) A Universidade de São Paulo (USP) e o Instituto Brasileiro de Mineração (IBRAM) firmaram, no dia 18 de maio, um convênio de cooperação acadêmica para aproximar o setor mineral das pesquisas e iniciativas tecnológicas desenvolvidas na USP. “O Convênio representa um momento de mudança na mineração brasileira. É uma parceria estratégica entre o Instituto que agrega os principais atores do setor mineral brasileiro e a nossa instituição, que ao longo das décadas tem aportado conhecimento, tecnologia e soluções socioambientais para a mineração nacional”, destacou o coordenador do Núcleo de Pesquisa e professor da Escola Politécnica da USP, Giorgio de Tomi. Um dos objetivos das duas instituições é unir esforços para ampliarem os recursos tecnológicos, pesquisas e demais estudos voltados a apoiar o combate à comercialização de ouro proveniente do garimpo ilegal no Brasil. A cerimônia de assinatura foi realizada no salão de atos da Reitoria da USP. A vice-reitora da USP, Maria Arminda do Nascimento Arruda, o diretor-presidente do IBRAM, Raul Jungmann, e o professor Giorgio de Tomi. Tomi ressaltou a importante missão da iniciativa, de impulsionar a transformação do setor mineral brasileiro para atender às demandas que a sociedade tem sobre transição energética e controle das mudanças climáticas. “Sim, a mineração faz parte deste cenário e tem um papel muito importante”. Uma das prioridades deste convênio é o apoio à pequena mineração, e neste sentido a solenidade contou com o lançamento de uma nova tecnologia desenvolvida na USP, a Plataforma de Compra Responsável de Ouro (PCRO). O professor agradeceu o apoio da diretoria da Escola Politécnica no estabelecimento do acordo, da Reitoria da Universidade e do IBRAM. “Contamos com a parceria para que possamos impulsionar a transformação da mineração, especialmente de pequeno porte, no Brasil”. Leia mais nos links abaixo: Combate ao garimpo ilegal: IBRAM vai propor a órgãos de controle que exijam uso de plataforma da USP em todas as negociações com ouro https://ibram.org.br/noticia/combate-ao-garimpo-ilegal-ibram-vai-propor-a-orgaos-de-controle-que-exijam-uso-de-plataforma-da-usp-em-todas-as-negociacoes-com-ouro/ USP e Ibram lançam plataforma para identificação de ouro ilegal https://jornal.usp.br/institucional/usp-e-ibram-lancam-plataforma-e-assinam-acordo-de-cooperacao/ Fotos: https://www.flickr.com/photos/poliusp/albums/72177720308407939 Contatos para imprensa: imprensapoli@usp.br WhatsApp – +55 11 93715-5236 – Amanda Rabelo comunicacao@ibram.org.brWhatsApp – 61 98163-0666 – Sergio CrossWhatsApp – 61 99240-7988 – Raquel Cotta
Professor da Poli-USP explica cálculo que indica custo-benefício de cada combustível em reportagem do G1
Professor da Poli-USP explica cálculo que indica custo-benefício de cada combustível em reportagem do G1 Escolher entre gasolina ou álcool é uma das grandes dúvidas na hora de abastecer um veículo flex. A chamada regra dos 70%, que considera o preço e o rendimento de cada combustível, é um cálculo que indica o que possui melhor custo-benefício, já que com a oscilação dos preços, a opção mais favorável pode variar. Marcelo Alves, docente do Departamento de Engenharia Mecânica da Escola Politécnica (Poli) da USP, explicou, em uma matéria do G1, como esse cálculo funciona. Saiba mais na reportagem “Gasolina ou álcool: qual compensa mais? Confira na calculadora do G1”. Imagem: Reprodução/Agência Brasil
A Poli forma os oficiais da Marinha em Engenharia
A Poli forma os oficiais da Marinha em Engenharia Há mais de 60 anos a Escola Politécnica (Poli) da USP tem uma parceria de cooperação acadêmica com a Marinha do Brasil, formando anualmente oficiais engenheiros. As atividades são promovidas pelo Centro de Coordenação de Estudos da Marinha em São Paulo (CCEMSP). O acordo, firmado em 1956, com o objetivo de incentivar o ensino e a pesquisa, resultou na criação do primeiro computador brasileiro, do primeiro curso de Engenharia Naval no país e do curso de Engenharia Nuclear da Poli-USP. Assista aqui ao vídeo comemorativo dos 60 anos da parceria, celebrados em 2016.
Projeto de Estudantes da USP e da Comunidade São Remo busca reduzir lixo e gerar recursos
Projeto de Estudantes da USP e da Comunidade São Remo busca reduzir lixo e gerar recursos A partir do diálogo com membros da comunidade que fica ao lado do campus da USP de São Paulo, a organização estudantil voltada para iniciativas sociais, Enactus USP, desenvolveu o projeto “Do Lixo ao luxo” A Enactus USP, organização estudantil da Universidade de São Paulo focada em iniciativas que promovam mudanças sociais, iniciou um projeto socioambiental com a Comunidade vizinha à USP, a São Remo. O ‘’Lixo ao Luxo’’ pretende reduzir o lixo acumulado no bairro, e amenizar a falta de acesso ao gás de cozinha por meio da construção de um biodigestor, que converterá resíduos orgânicos em biogás. O projeto conta com a contribuição da Associação de Moradores da São Remo e de especialistas da Universidade. A iniciativa criou a possibilidade dos moradores trocarem materiais recicláveis coletados por itens da cesta básica, beneficiando as famílias participantes. ‘’São nesses momentos que eu, como estudante da Poli e membro Enactus, me sinto mais cidadão e um agente de transformação de um mundo comprometido com os objetivos de desenvolvimento sustentável da ONU para 2030″, conta Heberton Gomes Silva, aluno de Engenharia Química da Escola. Como futuro engenheiro, ele acredita que o projeto mostrou como os conhecimentos aprendidos na graduação podem contribuir diretamente para a sociedade. Para contribuir com a iniciativa, a professora Rachel Costa, do departamento de Engenharia Ambiental da Escola Politécnica (Poli) da USP, foi convidada a ministrar uma capacitação do projeto Lixo ao Luxo aos moradores da Comunidade, no dia 29 de abril. Na palestra, ocorrida nas instalações do Inova USP, a professora deu orientações sobre a separação de recicláveis, de forma que as pessoas possam identificar quais materiais vão para a reciclagem, para o lixo orgânico ou para o descarte especial. O evento foi realizado por alunos de diversos institutos da Universidade, e contou com a participação, principalmente, de crianças da São Remo. A Associação de Moradores da São Remo tem grande contribuição para a execução e melhoria do projeto da Enactus, uma vez em que realiza a mediação entre a comunidade e a USP, identificando os problemas a serem solucionados. ‘’O maior saldo positivo que eu levo do projeto, e dessa capacitação em específico, é o carinho dos moradores a cada visita à São Remo, o sorriso das crianças, e como elas me ensinaram que a economia circular pode ser aprendida de uma maneira simples e divertida’’, finaliza Heberton. Fotos de Gabriel Almeida, membro da Enactus e aluno da ECA
Com o intercâmbio, o estudante da Poli pode conseguir um diploma duplo internacional
Com o intercâmbio, estudantes da Poli podem conseguir um diploma duplo internacional Desde 1998, a Escola Politécnica (Poli) da USP oferece oportunidades para os alunos realizarem parte de seu curso no exterior. A Escola possui um grande número de convênios com Instituições de Ensino Superior e de Pesquisa em diversos países, como França e Itália. São ofertados programas de Duplo Diploma, Aproveitamento de Estudos (Intercâmbio convencional) e esporadicamente oportunidades de Pesquisa ou Estágio no Exterior. Além disso, o aluno que deseja ir para intercâmbio em uma instituição não conveniada com a Poli ou com a USP, pode fazer um intercâmbio aberto. Mário Sérgio Saraiva Cabral, engenheiro formado pela Poli e estudante de medicina, fez duplo diploma na França e conta que teve a oportunidade de estudar com uma outra visão de engenharia. ”Quando você vai para outro lugar, começa a pensar diferente, além de perceber que pode traçar sua trajetória do seu jeito”. Estudantes da Escola Politécnica em intercâmbios para diferentes países. Colagem: Amanda Rabelo Acompanhe a Poli nas redes sociais! Facebook Twitter Youtube Instagram Flickr Linkedin
Por meio de extração de metal Escândio, pesquisador da Poli-USP busca solução sustentável para barragens de mineração
Por meio de extração de metal Escândio, pesquisador da Poli-USP busca solução sustentável para barragens de mineração Elemento pertence a categoria de terras-raras tem grande potencial econômico, além de poder viabilizar a reciclagem de rejeitos O pesquisador da Escola Politécnica (Poli) da USP, Amilton Barbosa Botelho Junior, desenvolveu uma tese de doutorado sobre a extração do elemento Escândio a partir de rejeitos armazenados em barragens. Atuando no Laboratório de Reciclagem, Tratamento de Resíduos e Extração (LAREX), Amilton Barbosa Botelho Júnior recebeu o Prêmio Tese Destaque USP 2022 na área de Sustentabilidade Ambiental por este trabalho. A tese “Extração de escândio a partir de reservas não exploradas utilizando rota hidrometalúrgica como foco no desenvolvimento sustentável” foi realizada sob orientação do professor Jorge Alberto Soares Tenório e co-orientado pela professora Denise Espinosa, do Departamento de Engenharia Química da Escola Politécnica da USP, e teve apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp).A pesquisa partia de um processo de obtenção de um metal crítico, ou seja, que corre risco de interrupção no fornecimento a curto e médio prazo, o escândio. O elemento tem potencial de viabilidade técnica e econômica. Estima-se que o óxido de escândio (Sc2O3) possa valer até 3.800 dólares o quilograma. Processando 100 toneladas do resíduo, pode-se obter até 1 milhão de dólares em compostos de escândio . Além de obter o material, os resultados do trabalho buscaram uma alternativa para eliminar os rejeitos que são armazenados em barragens, evitando impactos como os causados nos acidentes de Mariana, em 2015, e Brumadinho, em 2019.O objetivo do trabalho do Amilton era trabalhar com esse rejeito de mineração, especificamente do processo de obtenção da alumina proveniente da bauxita. O processo utilizado atualmente gera uma solução chamada de Licor Bayer, a fase líquida do Processo Bayer, onde se encontra o alumínio. A fase sólida é o principal rejeito desse Processo, chamado de lama vermelha, ou resíduo de bauxita. Amilton diz que, para cada tonelada de bauxita processada, gera-se em torno de 1,5 ton a 2 toneladas dessa lama e, em linhas gerais, gera-se mais resíduo do que produto. Mas do que é composta essa lama vermelha?De ferro, alumínio, silício e outros metais comuns encontrados nos minérios em geral, no mundo todo. Só que em quantidades muito pequenas, essa lama produz também os elementos do grupo terras-raras. Atualmente, 95% da produção de terras-raras é chinesa, por conta da abundância natural do País, e por conta do custo inferior de produção em relação aos outros países. Dentre essas infrações pequenas de vários elementos terras-raras está o escândio. Amilton explica que, quando a composição do rejeito é convertida em dinheiro, grande parte do valor econômico da lama vermelha é proveniente do escândio, e para cada quilo de lama vermelha há, aproximadamente, 40 miligramas do elemento. “No meu projeto de doutorado, estimei que para cada 100 ton de lama vermelha processada, poderia gerar até 2 milhões de dólares em produtos do escândio. Isso é uma estimativa com várias condições, sem considerar custo de operação e etc., é apenas o valor absoluto”, diz.De volta ao Processo Bayer, o rejeito gerado tem destino a uma barragem, mas se for retirado é possível obter vários produtos diferentes dele, função ao qual Amilton vê como uma alternativa para diminuir a necessidade de barragens de minério e tornar o setor mais voltado para a sustentabilidade. “Depois dos acidentes de Mariana e de Brumadinho, em que o problema das barragens de mineração ficaram em evidência, o objetivo da minha tese não era apenas tirar o escândio da lama vermelha, era também diminuir e quem sabe, até eliminar, o uso de barragens”. Atualmente, o engenheiro é integrante do Laboratório de Reciclagem, Tratamento de Resíduos e Extração, ligado ao Departamento de Engenharia Química da Poli e conta que, durante a graduação, o interesse em desenvolver uma Iniciação Científica e o estágio no setor industrial combinados o auxiliaram a encontrar soluções para as necessidades das áreas em que atuava. Já formado como engenheiro, as referências se alargaram, o levaram até o mestrado e, por fim, ao tema da tese de doutorado — “O mestrado em Engenharia Química sob orientação dos professores Jorge Tenório e Denise Espinosa, e o apoio do professor James Vaughan, da University of Queensland, enquanto estive na Austrália, foram cruciais para amadurecer academicamente como pesquisador e nutrir o pensamento crítico dos cientistas”.Entre diversos elementos do grupos dos elementos terras-raras, Amilton conta que o foco no escândio se deu por conta de seu valor econômico mundial e por ser aplicado abundantemente na indústria aeroespacial, em ligas de escândio e alumínio. Nessas aplicações, também pode ser utilizado como catalisador nos combustíveis sólidos e é considerado um elemento quase insubstituível, e por isso crítico. “Hoje a produção dele é muito escassa, poucos países conseguem produzi-lo. Se o Brasil conseguisse desenvolvê-lo, seria mais uma linha de produção brasileira, dando sentido a um material que é tido como rejeito”, conta o pesquisador.A premiação da tese evidencia um trabalho de dois anos e meio, em que boa parte de sua estruturação foi desenvolvida durante a pandemia de covid-19. “Recebi a notícia por meio da colega Júlia Sanches, do Departamento de Engenharia de Minas e de Petróleo (PMI), que é representante discente da Pós-Graduação, com a mensagem ‘Mais um prêmio. Parabéns!’. No momento, eu estava em sala de aula e fiquei muito emocionado: é sim muito importante para a carreira profissional, mas sobretudo valoriza o trabalho científico e a pesquisa brasileira focada em resolver problemas do próprio país”, conta. No momento, o pesquisador está indo para a Universidade de Stanford fazer um pós-doutorado de 1 ano, com o intuito de aprender e desenvolver o uso de membranas para separação de metais críticos de fontes secundárias, como os resíduos de mineração, além de novas tecnologias de ensino-aprendizado e economia circular aliada a processos industriais mais sustentáveis.*Amilton Barbosa Botelho Junior:Formado em Engenharia Química pelas Faculdades Oswaldo Cruz (2015), Mestrado em Engenharia Química pela Escola Politécnica (Poli) da USP (2018) com período Sanduíche na The University of British Columbia, e Doutorado em Engenharia Química pela Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (2021) com período Sanduíche na The University of Queensland. Pesquisa na área de Hidrometalurgia, Gestão de Resíduos Sólidos Urbanos e Industriais e na promoção da Economia Circular para recuperação de metais críticos e estratégicos utilizando técnicas de lixiviação, simulação termodinâmica, técnicas de separação por precipitação, extração por solventes resinas de troca iônica e membranas, análise de ciclo de vida e políticas públicas. Prêmios SemeAd PQ Jr 2021 de Produtividade Acadêmica, Excellence in Review Award pelas revistas Resources, Conservation and Recycling (2020) e Resources, Conservation and Recycling Advances (2021), e Vebleo Fellow Jr. Atualmente é pós-doc na área de reciclagem de baterias para carros elétricos e híbridos e separação de elementos terras raras. Professor nos cursos de pós-graduação Resíduos Sólidos Urbanos e Industriais e Recuperação de Compostos Químicos em Soluções Aquosas por Membranas e orientador pontual do Departamento de Engenharia Química.
Plataforma desenvolvida por pesquisadores da Poli-USP para combater ouro ilegal é destaque no Jornal Nacional
Plataforma desenvolvida por pesquisadores da Poli-USP para combater ouro ilegal é destaque no Jornal Nacional Luana Takahashi maio 19, 2023 No dia 18 de maio, o Jornal Nacional abordou sobre a plataforma que pesquisadores da Escola Politécnica (Poli) da USP desenvolveram para rastrear a origem do ouro comercializado no Brasil. “O sistema permite separar o ouro legal do ouro ilegal, ouro de sangue, que destrói a natureza, destrói os povos indígenas e prostitui as crianças dos povos indígenas e a própria natureza. Permite a qualquer comprador saber se aquele ouro é legal ou ilegal”, disse o diretor-presidente do Ibram, Raul Julgmann. A plataforma, que pode ser usada tanto por compradores como vendedores, começou a ser elaborada há um ano, e foi oficialmente lançada nesta semana. “A nossa ambição é fomentar transações de ouro de forma responsável, e mostrar que há como garantir a origem legal do minério’’, explica o professor Giorgio de Tomi, que coordena o Núcleo de Pesquisa para a Mineração Responsável da USP. No mesmo dia, para firmar o convênio entre o Instituto Brasileiro de Mineração (Ibram) e a USP, que fomentará ações como esta, foi realizado um evento na Reitoria da Universidade. Assista a reportagem completa do Jornal Nacional. Acompanhe a Poli nas redes sociais! Facebook Twitter Youtube Instagram Flickr Linkedin