João Augusto Conrado do Amaral Gurgel, engenheiro mecânico e elétrico pela Escola Politécnica (Poli) da Universidade de São Paulo (USP), foi um dos precursores na década de 80 em carros elétricos no mundo. O empresário e engenheiro criou uma fábrica que montava veículos movidos a eletricidade no interior de São Paulo. “Diz a lenda que, aos 23 anos, quando estudava engenharia na Escola Politécnica de São Paulo, em vez do projeto de um guindaste, pedido pelo professor, Gurgel apresentou um pequeno veículo com motor de dois cilindros, batizado de Tião.” Leia a matéria completa, no link: https://jornaldocarro.estadao.com.br/fanaticos/gurgel-erguia-fabrica-de-eletricos-ha-40-anos/
Poli na mídia: USP tenta cumprir última exigência técnica da Anvisa para aprovar respirador mais barato
15/06/2020 – Ventilador pulmonar do projeto INSPIRE, criado por grupo de engenheiros da Escola Politécnica (Poli) da USP, precisa cumprir última exigência técnica da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). O último teste dos requisitos é o teste de imunidade eletromagnética para evitar interferência do motor do aparelho nos pacientes. Leia a matéria completa, no link: https://g1.globo.com/sp/sao-paulo/noticia/2020/06/15/usp-tenta-cumprir-ultima-exigencia-tecnica-da-anvisa-para-aprovar-respirador-mais-barato.ghtml
Nota de falecimento – Professor Roberto Salmeron
Nota de falecimento – Professor Roberto Salmeron A diretoria da Escola Politécnica da USP lamenta imensamente informar o falecimento do professor Roberto Salmeron, uma personalidade muito importante para o desenvolvimento da ciência, e também com diversas contribuições para esta Escola. É um orgulho dividir o título de politécnico com uma figura renomada como Salmeron, e saber que, optando por seguir seus estudos na área da física, ele manteve suas contribuições com a Escola Politécnica da USP.Formado pela Escola Politécnica da USP na década de 1940, ele passou um período na Universidade de Manchester, na Inglaterra, e foi um dos primeiros cientistas a integrar o Centro Europeu de Pesquisas Nucleares (Cern). Aposentou-se depois de décadas de trabalho na Escola Politécnica de Paris, na França, instituição que o acolheu quando as perseguições políticas o impeliram para fora do Brasil, em 1966, relata reportagem da Revista FAPESP. Foto: Marcelo Gondim/CNPQ O professor Julio Stern, titular do Instituto de Matemática e Estatística (IME) da USP, conta que Roberto foi um físico brilhante, pesquisador emérito do CNRS (Centre National de la Recherche Scientifique), que se exilou na França na época da ditadura militar. “Contribuiu muito para a Física de partículas no seu trabalho no Cern . Colaborou também com o desenvolvimento da Física do Brasil, por exemplo, na criação do LNLS – Laboratório Nacional de Luz Síncrotron. Foi também muito ativo na criação de oportunidades para estudantes Brasileiros no CERN, na École Polytechnique de Paris, onde era professor, e em outras instituições de ensino e pesquisa na Europa”. O presidente da Comissão de Relações Internacionais da Escola Politécnica da USP, professor Henrique Lindenberg Neto, relata que foi graças a ele que, no início dos esforços de internacionalização da Escola, foi celebrado o acordo com a École Polytechnique, junto a qual ele apresentou também a Escola Politécnica da UFRJ. “Ele esteve várias vezes na Poli para apresentar a Polytechnique aos nossos alunos e, juntamente com o professor Adnei, estive várias vezes com o professor Salmeron na França. Salmeron era um grande amigo da Poli!”, destacou.Nós, diretores da Escola Politécnica, lamentamos muito esta perda. Uma personalidade que ao longo de sua vida trouxe incontáveis contribuições para a ciência, e para as instituições em que atuou.Fontes:Revista FAPESPUm físico de alta energia – https://revistapesquisa.fapesp.br/um-fisico-de-alta-energia/Roberto Salmeron: histórias de um físico extraordinário – https://revistapesquisa.fapesp.br/roberto-salmeron-lembra-trajetoria-e-historia-da-fisica-no-brasil/
Poli na mídia: Robô hospitalar contra o novo coronavírus
09/06/2020 – Revista Pesquisa da FAPESP destaca robô desenvolvido por pesquisadores da Escola Politécnica (Poli) e da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo (FAU) da USP usado para o transporte de medicamentos frente a pandemia de covid-19. Leia a matéria completa, no link: https://revistapesquisa.fapesp.br/robo-hospitalar-contra-o-novo-coronavirus/
Poli na mídia: Brasileira desenvolve modelo para ajudar no combate ao coronavírus
06/06/2020 – A brasileira responsável pelo modelo, Cristiane Batistela, é integrante de um grupo de pesquisadores da Escola Politécnica (Poli) da USP que desenvolvem um método matemático que poderá reduzir os danos causados pela doença e ajudar em políticas públicas. Leia a matéria completa, no link: https://g1.globo.com/sp/santos-regiao/mais-saude/noticia/2020/06/06/brasileira-desenvolve-modelo-para-ajudar-no-combate-ao-coronavirus.ghtml
Aluno da Poli-USP tem desempenho premiado em universidade italiana
Em intercâmbio no Politecnico di Torino, o futuro engenheiro Bruno Ferrari, de 23 anos, nascido na capital paulistana, se destacou entre os estudantes estrangeiros. Bruno Ferrari, estudante de Engenharia Metalúrgica da Poli USP, em frente ao Instituto Politécnico. (Foto: Acervo pessoal). O estudante da Escola Politécnica (Poli) da USP, Bruno Ferrari, foi nomeado, em dezembro de 2019, embaixador do Politecnico di Torino, por ser um dos 15 estudantes estrangeiros com melhor desempenho acadêmico durante o seu intercâmbio na instituição na Itália. Ele estudou na renomada instituição italiana por meio do programa de duplo diploma conveniado com a Poli. A nomeação aconteceu em uma solenidade com participação do reitor da universidade italiana. A posição de embaixador de Bruno Ferrari implica que o politécnico participe de atividades diplomáticas para ajudar o programa Politecnico di Torino a estreitar os laços com a Universidade de São Paulo. Bruno, por exemplo, entregará um presente simbólico ao Reitor da USP que mostra o reconhecimento do aluno e de sua universidade de origem. Todo desenvolvimento acadêmico ao longo dos dois anos e seis meses, no Politecnico di Torino, rendeu ao jovem estudante a posição de embaixador durante as comemorações do aniversário de 160 anos daquela universidade. Para os alunos que pensam em fazer programa de duplo diploma, pela Escola Politécnica, Bruno, por meio da sua experiência, deixa uma dica fundamental: “É importante olhar o currículo dos cursos, as ementas das disciplinas e o projeto pedagógico da universidade de destino, e ver se tudo isso se encaixa com o seu projeto profissional. É necessário que o aluno se prepare com antecedência em termos de idioma, pois isto é levado em conta no processo seletivo e pode evitar confusões, e sensação de estar perdido especialmente nas primeiras semanas de aula. Mesmo nas universidades em que as aulas são em inglês, se possível eu recomendaria também que o aluno aprenda a língua local, pois na rua muitas vezes as pessoas em geral não falam inglês, e tudo é mais fácil quando se fala a língua local, inclusive fazer amigos”. Bruno Ferrari, estudante Engenharia Metalúrgica na Poli, conta que a oportunidade do intercâmbio contribuiu para a sua formação de muitas formas: “No âmbito pessoal, amadureci muito e aprendi a cozinhar, me virar sozinho e lidar com a saudade. Fiz muitos amigos internacionais (networking), melhorei meu italiano e também meu inglês. Em termos acadêmico-profissionais, tive maior contato com disciplinas que tratavam de materiais avançados para aplicações de ponta, que não são o foco principal do curso na Poli, em função da diferentes realidades em termos de mercado e parque tecnológico dos países europeus e do Brasil”. O estudante politécnico enfatiza que, na Itália, os produtos industriais em geral possuem maior valor agregado. Essa característica influencia também nos materiais abordados no curso: “Em compensação, a Poli oferece um conteúdo muito mais sólido na parte de siderurgia e metalurgia extrativa, por exemplo. Assim, mesmo os conteúdos similares eram apresentados com abordagem e enfoque diferentes, o que muito contribuiu para o meu conhecimento e aprendizado”. Outro ponto destacado por Bruno foi o contato com o universo da pesquisa. A universidade deu a ele a oportunidade de trabalhar em um laboratório dentro do campus universitário durante 7 meses: “Confirmei meu interesse pela área mais técnica, tenho mais clareza das possibilidades que posso explorar, e descobri algumas trajetórias profissionais que eu não considerava antes. A indústria joalheira e de metais preciosos, por exemplo, muito forte em Turim”. Na Poli, o estudante lembra que conseguiu manter boas notas, e não ficar em dependência nas disciplinas. Para aproveitar ao máximo o que o curso e a universidade ofereciam, ele participou de atividades extracurriculares como o Poli Milhagem, uma equipe que projeta e constrói veículos de alta eficiência energética; iniciação científica no Laboratório de Processos Cerâmicos (LPC) com o professor Douglas Gouvêa; e a Rateria, bateria da faculdade. Em relação aos critérios para entrar no programas de duplo diploma, ele tem uma dica: “Para se preparar para programas como este, meu conselho é se esforçar para garantir boas notas (o principal critério de seleção) na Poli, mas não se limitar a isto. Atividades extracurriculares, grupos de extensão, voluntariado, participação nas equipes esportivas e, principalmente, iniciação científica são levados em consideração no processo seletivo”. Bruno recebendo a nomeação do Reitor, Guido Saracco, do Politecnico di Torino. (Foto: Acervo pessoal) O programa possibilitou que Bruno trabalhasse com materiais mais avançados tecnologicamente para a aplicação de tecnologias de ponta. No laboratório da universidade o estudante trabalhou com materiais metálicos, mais especificamente com Manufatura Aditiva. Esse tipo de trabalho de pesquisa desenvolve métodos de formação de componentes. Como, por exemplo, a impressão 3D, que é um tipo de manufatura aditiva para polímeros. Ao invés de polímeros, Bruno estudou com metais como a liga de níquel para construção de turbinas de avião. Além de uma visão mais profunda de sua área de estudos, o convênio de duplo diploma entre a universidade italiana e a Poli lhe deu a oportunidade de conhecer pessoas de diferentes países, ter contato com outro tipo de mercado e, acima de tudo, “me virar sem meus pais”, ele brinca. A possibilidade de intercâmbio e de ter contato com estudantes de diferentes culturas é uma oportunidade concedidas pela Universidade de São Paulo, que tem a Agência USP de Cooperação Nacional e Internacional (AUCANI) dedicada a promover este tipo de atividade não só na graduação, mas no âmbito da pesquisa, intercâmbio de pós-graduados e docentes. Bruno e outros embaixadores saíram em jornal italiano chamado La Stampa. (Foto: Acervo pessoal) Texto: Beatriz Carneiro (Estagiária de jornalismo).Revisão: Amanda Rabelo e Rosana Simone.
Engenheiros da Poli criam plataforma de atendimento médico remoto para enfrentamento do coronavírus
Engenheiros da Poli criam plataforma de atendimento médico remoto para enfrentamento do coronavírus Um grupo de engenheiros da Escola Politécnica (Poli) da USP está desenvolvendo uma solução de telemedicina para triagem de pacientes com suspeita de covid-19. A iniciativa consiste no atendimento via aplicativo específico ou WhatsApp que promove acompanhamento da saúde e tira dúvidas dos usuários sobre o coronavírus. Além disso, são enviados kits de monitoramento para casos potencialmente mais sérios. O serviço inclui conversas por chat e videoconferências pelo aplicativo da Health.In, startup de ex-alunos da Engenharia Mecatrônica da Poli, que participa do projeto em parceria com grupo coordenado pelo professor Marcos Ribeiro Pereira Barretto, também da Escola. Barreto reforça o caráter inovador do projeto. “Não tenho conhecimento de ninguém mais oferecendo esse serviço grátis para os públicos que estamos convidando, incluindo até os kits que são enviados gratuitamente. Não é somente um chatbot, mas uma consulta real, com médicos de verdade”, conta o professor, embora lembre que o serviço não é oferecido para todo o Brasil. O atendimento é feito de duas maneiras: via teleconsulta ou telemonitoramento. No primeiro caso, a abordagem pode ser tanto ativa, com a equipe buscando o público, quanto passiva, com o paciente procurando o serviço médico. A teleconsulta é iniciada por meio do contato por mensagem ou pelo aplicativo que conecta o paciente com a equipe médica do projeto. Nessa modalidade, as pessoas são atendidas por um médico, o qual presta esclarecimentos sobre a covid-19, ouve as queixas das pessoas e orienta como o paciente deve prosseguir. Os grupos sob suspeita são encaminhados ao telemonitoramento. Nesses casos, são encaminhados kits de monitoramento para os pacientes, contendo termômetro, oxímetro e medidor de pressão arterial. Assim, a pessoa acompanhada faz as medições e passa os números por meio da plataforma, recebendo respostas e orientações da equipe médica. Além disso, o monitoramento ativo ocorre a cada dois ou três dias — ou seja, um membro da equipe de saúde procura o paciente para verificar sua situação. Atualmente o serviço está em período de teste, e atende a comunidade politécnica, ou seja, alunos, professores e funcionários da Escola Politécnica, e planeja ampliar sua atuação para comunidades onde o grupo atua, como a Nova Esperança, em Cotia. O objetivo do projeto é ajudar as pessoas que começam a ter algum sintoma, acompanhando-as com médicos da Health.In. Já do ponto de vista da pesquisa, trata-se de uma aplicação de telemonitoramento com uso de Internet das Coisas (IoT), um conceito que remete à interconexão de objetos tecnológicos via internet, para monitorar oximetria, temperatura e pressão arterial.O projeto é financiado pelo Fundo Patrimonial Amigos da Poli, instituição formada por ex-alunos da Poli que atuam apoiando iniciativas da Escola. Além disso, a empresa Quora Telessaúde está colaborando em parceria com a ação, fornecendo supervisão técnica em Medicina. Outras informações com a assessoria de imprensa da Poli pelo número (Whatsapp) +55 11 3091-5295, ou pelo e-mail comunicacao.poli@usp.br
Poli na mídia: Para que serve (ou deveria servir) o licenciamento ambiental?
04/0/2020 – O professor titular da Escola Politécnica (Poli) da USP, Luis E. Sánchez, que atua na área de planejamento e gestão ambiental, publicou artigo no Jornal da USP sobre projeto de Lei Geral do Licenciamento Ambiental e suas consequências. “No debate matutino, pautado pela questão do retorno dos investimentos após a pandemia, foi notável a falta de consenso sobre a finalidade do licenciamento ambiental. Um dos debatedores defendia que o “licenciamento ambiental nada mais é que um ambiente de gestão de conflitos”, enquanto outro convidado, também experiente no ramo, sustentava que o conteúdo técnico dos estudos voltados para licenciamento deve ser valorizado”. Leia a matéria completa, no link: https://jornal.usp.br/artigos/para-que-serve-ou-deveria-servir-o-licenciamento-ambiental/https://jornal.usp.br/artigos/para-que-serve-ou-deveria-servir-o-licenciamento-ambiental/
Startup de alunos da Poli-USP cria plataforma para busca de cursos online
Startup de alunos da Poli-USP cria plataforma para busca de cursos online Um grupo de cinco alunos da Escola Politécnica (Poli) da USP, entre o segundo e o terceiro ano da graduação, resolveram participar, no início de 2020, de um Hackathon promovido pela Poli Júnior, empresa júnior da Escola. Durante a maratona de programação com o intuito de promover soluções para lidar com o coronavírus, Gabriel, Jorge, Matias, Enzo e Rodrigo identificaram um problema: com o desemprego e a pandemia, o número de pessoas que buscavam cursos a distância era muito grande. Porém, comparar as opções e escolher o curso era um processo complicado e que dificultava a iniciativa dos interessados. Então, porque não criar uma plataforma para auxiliar na procura e seleção dos cursos a distância, e ajudar na qualificação dos brasileiros? Nascia aí a onflow. O projeto da startup venceu o evento da empresa júnior, e isso alertou os estudantes de que a ideia poderia ter um grande potencial real de aplicabilidade. Porém, com pouca experiência com empreendedorismo, os jovens mal sabiam por onde começar. Assim, eles buscaram mentoria na Poli Start, entidade que auxilia projetos dos alunos da Escola, e conseguiram ajuda de Carlos Fenerich, engenheiro formado na Poli. Para entender melhor o mercado envolvido na proposta dos estudantes, Fenerich aconselhou-os a fazer uma pesquisa de mercado, buscando compreender a viabilidade do negócio. Esperando em torno de 70 pessoas em uma semana de circulação do formulário, o grupo ficou muito surpreso ao receber 570 respostas à pesquisa. Além disso, os resultados indicavam que o mercado para a startup era promissor, confirmando as ideias iniciais dos cinco politécnicos. O próximo passo, no qual estão trabalhando atualmente, é o desenvolvimento do MVP, sigla para Produto Mínimo Viável, em português. Essa é, simplificando, a versão inicial da plataforma, que é colocada no ar para testar a resposta da audiência, e vai sendo adaptada conforme o projeto incorpora os feedbacks recebidos. Além disso, para alavancar a startup, os alunos decidiram se inscrever no ITA Challenge, uma competição que trabalha inovação e empreendedorismo na comunidade acadêmica e auxilia na aceleração dos trabalhos selecionados. Dentre as 21 startups qualificadas para a competição está a onflow, única representante da Poli no evento. Os membros da equipe afirmam que a principal vantagem de estar na competição é o networking, a mentoria oferecida e a possibilidade de crescimento do projeto a partir daí. A onflow é composta por cinco alunos que, segundo os mesmos, se conectaram em um evento da Poli por estarem no mesmo lugar, com os mesmos objetivos, o que se mostrou uma peça chave no desenvolvimento do projeto. Os politécnicos por trás da iniciativa são Enzo Moraes Fantini, de 20 anos; Gabriel Akio Takano Rigoli, de 19 anos; Jorge Habib H. B. El Khouri, de 20 anos, alunos de Engenharia Elétrica; Rodrigo Kenji Aguena, de 22 anos, aluno de Engenharia da Computação, e Matias Campos Helmeister, de 19 anos, estudante de Engenharia de Produção. Os idealizadores da startup afirmam que a Escola Politécnica teve um papel fundamental no processo de criação e desenvolvimento da onflow. Além de ser onde os estudantes adquiriram o conhecimento técnico em programação necessário para prosseguir com a ideia, o espaço da Poli propiciou e forneceu as ferramentas necessárias para o grupo existir. O aprendizado da Poli Júnior, a mentoria da Poli Start e até mesmo o fato de ser um lugar que reúne pessoas com a mesma mentalidade e vontade de fazer as coisas acontecerem, inovar e empreender. O incentivo à pesquisa, à correr atrás das informações, um valor da Escola, também contribuiu muito, auxiliando os jovens a aprenderem e conseguirem o que fosse preciso para tirar a ideia do papel. Sobre a parte técnica do projeto, o grupo decidiu seguir com um conceito de startup enxuta, que significa colocá-la em prática de forma ágil, com baixo custo e orientada pelo desejo do mercado. Atualmente, estão trabalhando com um modelo de MVP chamado de “mágico de Oz”, na qual a automação da plataforma não está finalizada quando colocada em contato com o público e o processo de seleção de resultados e curadoria, no caso da onflow, é feito de forma mecânica pelos empreendedores. Para iniciar a plataforma, foram selecionados quatro áreas de cursos online: idiomas, investimento pessoal, programação e música. O foco é em ensino a distância que não seja graduação, por enquanto, embora os idealizadores pontuem que, no futuro, isso pode mudar, sempre se ajustando às necessidades e desejos do mercado. Com a pesquisa de mercado finalizada, os estudantes descobriram que o público que manifesta interesse pela ferramenta é muito eclético, englobando diferentes faixas etárias e classes econômicas. Inicialmente, definiram então seu público alvo como estudantes, mas ressaltam que a plataforma é voltada para todos. Gabriel, Jorge, Matias, Enzo e Rodrigo querem fazer a diferença — acreditam no potencial de sua ideia e prosseguem no desenvolvimento dela. Segundo eles, o combustível para continuar trabalhando é o desejo de gerar valor para o brasileiro, para quem quer se qualificar, remetendo à ideia original, ainda do Hackathon, de propor soluções para a sociedade enfrentar as dificuldades atuais.Para entrar em contato com o grupo, mande um e-mail para contato@goonflow.com
Poli na mídia – O mercado da saúde: precisamos de uma “engenharia médica”
02/06/2020 – O professor do Departamento de Engenharia Mecânica da Poli-USP, Ronaldo de Breyne Salvagni, publicou artigo no Jornal da USP sobre a necessidade do desenvolvimento de uma “engenharia médica” voltada para criação de equipamentos hospitalares acessíveis para todos os estratos sociais. Ele fala sobre a Escola Politécnica neste desenvolvimento: “Universidades e centros de pesquisa do mundo todo, inclusive do Brasil, como a USP, pesquisaram e criaram ventiladores e respiradores de baixo custo e rápida fabricação, com a mesma eficiência e a um décimo do preço daqueles já existentes no mercado. Ainda, há pouco tempo, um grupo de pesquisadores da Poli/USP também projetou e construiu um dispositivo para diagnóstico por imagem que permite a visualização do interior do corpo humano, usando princípios de impedância elétrica. A teoria e os algoritmos envolvidos são altamente sofisticados, o resultado tem alta precisão, mas o dispositivo em si é simples e barato, muito mais que os aparelhos de diagnóstico por imagem atualmente no mercado, baseados em outros princípios”. Leia a matéria completa, no link: https://jornal.usp.br/artigos/o-mercado-da-saude-precisamos-de-uma-engenharia-medica/