Está aberta a chamada de trabalhos, até o dia 20 de junho de 2020, para o “Paper Development Workshop – Resetting sustainable development goals: Implications for management research and practice”, que será realizado online, no dia 30 de julho de 2020. O evento contará com a participação de líderes acadêmicos e membros editoriais de revistas de gestão, tais como: Dr. Martin Schleper (International Journal of Operations and Production Management); Dr. Itziar Castello (Business & Society); Prof. Thomas C. Lawton (Long Range Planning); Prof. Cory Searcy (Journal of Business Ethics); Dr. Cecilia Almeida (Journal of Cleaner Production); Prof. Jeremy Hall (Journal of Engineering and Technology Management). Este workshop é parte do projeto de pesquisa “UN´s Sustainable Development Goals: Embracing tensions and synergies in sustainability grand challenges indicators”, apoiado pela University Global Partnership Network (UGPN), e é organizado pelos pesquisadores: Stelvia Matos, Stephen Morse e Mercio Cerbaro (Universidade de Surrey), Marly Monteiro de Carvalho (POLI-USP), Flavio Hourneaux Junior e Patricia Taeko (FEA-USP). Para visualizar a chamada completa, acesse: bit.ly/3e5TQsJ. Mais informações: pro.poli.usp.br/uspsurrey.
Poli da mídia: Reportagem do Fala Brasil, da TV record, destaca Robôs criado pela Poli-USP
18/05/2020 – O desenvolvimento de robôs pela Escola Politécnica (Poli) da USP tem como objetivo auxiliar hospitais a lidar com a pandemia de covid-19. Os robôs foram criados para se locomover pelos corredores dos hospitais de forma autônoma transportando materiais para uso de agentes da saúde. Assista a reportagem no link: https://twitter.com/fala_brasil/status/1262365977779613696?s=20
Poli na Mídia: Portal UOL dá destaque sobre ‘capacete-respirador’ criado pela Poli-USP
13/05/2020 – O equipamento hospitalar poderá ser usado para auxiliar no tratamento de pacientes com coronavírus (Covid-19) internados em Unidade de Terapia Intensiva. Saiba mais no link: https://www.uol.com.br/vivabem/noticias/redacao/2020/05/13/usp-desenvolve-capacete-respirador-para-tratar-pacientes-de-covid-19.htm
Poli na mídia: Conheça a ligação de mãe e filha politécnicas no mundo da música e da engenharia
14/05/2020 – Em entrevista para editoria de cultura do Jornal da USP, a mãe Elis Bernardi, formada em Engenharia Civil pela Escola Politécnica (Poli) da USP, e a filha Laís Horta, estudante de Engenharia de Produção da mesma escola atualmente, além de seguirem uma carreira profissional semelhante, também compartilham o amor pela música. Ely e Laís gravaram juntas um vídeo no Youtube cantando a música Rosa, de Pixinguinha: “É um vídeo amador, feito em casa, mas acho que ficou bom”, afirma Laís, que se mostra dividida entre a engenharia e a música. Nos últimos anos, ao mesmo tempo em que cursava a Poli, fez algumas disciplinas optativas no Departamento de Música da Escola de Comunicações e Artes (ECA) da USP, onde teve aulas de Canto e participou do Coral Universitário Comunicantus. Quando criança, recebeu aulas particulares de piano e, hoje, participa de dois grupos corais, o Acappolli – também ligado à Poli – e Aklave, de São Paulo. “Eu espero poder conciliar a engenharia e a música.” Leia a matéria completa no link: https://jornal.usp.br/cultura/elas-sao-politecnicas-amam-musica-e-mostram-sua-arte-na-internet/
Poli participa de projeto em parceria com HC para fabricação de dispositivos que auxiliam tratamento de pacientes com dificuldade respiratória grave causada pelo coronavírus
Poli e HC projetam dispositivos para tratamento de pacientes com coronavírus A contribuição da Escola Politécnica (Poli) da USP no combate ao coronavírus continua crescendo. Um dos projetos mais recentes sediado na Poli envolve a fabricação de dispositivos para acomodar pacientes com deficiência respiratória grave na posição de bruços. O professor Douglas Gouvêa, um dos organizadores da iniciativa, conta que foi constatado que a capacidade respiratória de doentes com deficiência respiratória grave melhora se este for colocado de bruços, sendo esse o caso dos pacientes com COVID-19 em estado grave nas Unidades de Tratamento Intensivo (UTIs). Para acomodar o paciente de forma satisfatória, são necessários dispositivos para adaptação da posição, os chamados coxins. A demanda surgiu através do Centro de Inovações Tecnológicas do Instituto Central (CITIC) do Inova_HC, por meio da doutora Maria José Carmona, sua presidente, e da doutora Kelly Cristina Stéfani, médica que faz a conexão HC-Poli via Inova_USP. Quem coordena o projeto pelo Inova_USP é o professor Vanderley John, do Departamento de Engenharia Civil, e o professor Douglas Gouvêa, que coordena duas frentes de fabricação de coxins. Segundo Gouvêa, o posicionamento correto com o uso dos coxins permite que haja otimização na recuperação do processo inflamatório pulmonar que a COVID causa nos pacientes. O objetivo do projeto é fazer um produto que além de e ajudar na recuperação dos paciente não gere lesões ortopédicas ou de pele. As proeminências do próprio corpo do paciente devem estar protegidas pelos posicionadores com o intuito de evitar úlceras de pressão pois novas lesões podem complicar ainda mais o estado geral do paciente. O professor completa dizendo que “esse produto precisa ser feito muito rapidamente, pois a cada 100 pacientes hospitalizados, 30 estão em UTI entubados e 10 potencialmente irão necessitar de ficar na posição pronada (de bruços) durante o tratamento”. Os hospitais possuem esse tipo de coxins, porém não em quantidade suficiente para atender a demanda atual. “As necessidades urgentes nas condições de pandemia colocam Universidade, Centros de Pesquisa, Hospitais e Empresas juntos para trabalhar em um único objetivo que pode contribuir muito para o bem comum”, diz Gouvêa. A ação conta com a colaboração voluntária de médicos, enfermeiros, engenheiros, alunos, donos de empresa, técnicos de empresa e professores, que contribuem com doação de produtos, tempo e esforço em busca da execução rápida do projeto. O projeto é uma parceria com a FOM, empresa que utiliza microesferas de poliestireno expandido para o interior dos dispositivos; com a Dow e a Duoflex, empresas que trabalham com espumas de poliuretano. Junto com a FOM, já foram produzidos dois protótipos em uso, com boa probabilidade de sucesso para produção já na semana do dia 18 de maio. Imagens cedidas por Douglas Gouvêa
Poli na mídia: Especialistas sugerem o que pode melhorar no rodízio de SP
12/5/2020 – A efetividade do novo rodízio na cidade de São Paulo passa pelo acompanhamento rígido dos impactos. É essa a sugestão do professor do Departamento de Engenharia de Transporte da USP, o engenheiro Claudio Barbieri. Ele pondera que a determinação municipal ocorreu de forma rápida devido à pandemia, mas ressalta ser necessário uma avaliação diária. “Entendo que (a decisão) teve de ser tomada rapidamente, sem um estudo e avaliação. À medida que o poder público possa ir avaliando, pode ir ajustando a algum modelo que traga o efeito necessário”, disse. Leia mais – http://tnonline.uol.com.br/noticias/cotidiano/especialistas-sugerem-o-que-pode-melhorar-no-rodizio-de-sp-460210
Estudo da Poli e MIT ajuda a diminuir risco de contágio por coronavírus usando simulações de fluxo de pessoas
Estudo da Poli e MIT ajuda a diminuir risco de contágio por coronavírus usando simulações de fluxo de pessoas A iniciativa reúne pesquisadores em busca de políticas de circulação que combinem saúde e produtividade Interface da simulação de circulação de pessoas. Imagem: Daniel Mota As áreas em verde, amarelo e vermelho indicam onde ocorre mais transmissões do vírus segundo a simulação. Imagem: Daniel Mota É possível observar as pessoas contaminadas e saudáveis representadas pelos pontinhos coloridos. Imagem: Daniel Mota Dentre os diversos projetos em desenvolvimento na Escola Politécnica (Poli) da USP para enfrentar a pandemia de coronavírus está uma solução que transpõe um problema real para a matemática, utilizando um software para prever situações estatisticamente e, assim, buscar a identificação do melhor cenário. Essa iniciativa é um estudo do fluxo de pessoas em ambiente de trabalho mitigando o risco de contaminação por doenças infectocontagiosas (como o coronavírus), coordenado pelo professor do Departamento de Engenharia de Produção da Poli, Daniel de Oliveira Mota, e sua equipe, em parceria com pesquisadores do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT), nos Estados Unidos. A ideia surgiu a partir da área de pesquisa de Mota, que sempre desenvolveu simulações partindo de dados e análises estatísticas. Com a pandemia, o pesquisador viu uma oportunidade de, com seu time, contribuir propondo soluções para enfrentar as circunstâncias emergenciais e, assim, suprir uma demanda da sociedade em relação a retomada das atividades profissionais (indústria e serviços) de forma segura. Apoiado pelo Edital de Combate ao COVID-19, da Amigos da Poli, o projeto propõe uma simulação digital (gêmeo digital ou digital twin) baseada em dados reais que servem de base para cálculos estatísticos sobre a circulação de pessoas em determinado ambiente de trabalho. No caso do estudo atual, o fluxo analisado é o escritório de uma empresa, porém o mesmo conceito pode ser aplicado a supermercados, hospitais, escolas e outros espaços de uso coletivo. Na visualização da simulação é possível observar as pessoas (agentes), portando e transmitindo a doença ou não, se movimentando em rotina como reuniões, refeitório, banheiro, entrada e saída. A partir disso, é possível contabilizar as probabilidades de contágio, além dos locais onde ocorreriam, considerando diversas variáveis, como o uso de máscaras, distanciamento entre as pessoas, incorporação de turnos ou até mesmo alterando o caminho utilizado para chegar em sua sala, por exemplo. Uma vez identificados os trajetos a serem percorridos e relacionando isso com as situações de contaminação, a simulação possibilita testar caminhos alternativos que reduzam a transmissão do coronavírus entre as pessoas, diminuindo, assim, os riscos à saúde da população e auxiliando na adaptação da rotina produtiva às necessidades de proteção da comunidade. A prioridade aqui é com o bem-estar e a saúde das pessoas, e as mudanças sugeridas pelo projeto são simples e de implementação fácil. O estudo ainda possibilita testar diferentes variáveis e receber vários indicadores que, quando cruzados, revelam correlações valiosas para a proteção da população e a implementação de uma circulação saudável nos espaços de convívio social. Integram a equipe do professor Daniel Mota o aluno de graduação em Engenharia de Produção Otavio Araujo de Abreu e a aluna de mestrado do programa de Sistemas Logísticos Mariana Martins de Brito Sousa, além da equipe do City Science (grupo de pesquisa do Media Lab) do MIT. Para entrar em contato e saber mais sobre o projeto, envie e-mail para danielmota@usp.br.
Poli na mídia: Como devem ficar as viagens aéreas após a fase mais crítica da pandemia
11/05/2020 – Uma hipótese que vem sendo ventilada por autoridades aéreas é o distanciamento maior entre os passageiros durante os voos. Na China, a retomada das decolagens iniciou com a poltrona central vaga, de forma a aumentar o espaço entre passageiros de corredor e de janela. No entanto, conforme Jorge Leal Medeiros, professor de Transporte Áereo da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (USP), estas práticas foram sendo relaxadas, onde há maior demanda, e preenchidas todas as poltronas, priorizando outros cuidados sanitários. — O ponto de equilíbrio para que um voo pague seus custos com combustível, pessoal e manutenção é com 80% de ocupação. Se você elimina uma em cada três poltronas, a ocupação máxima cai a 67% da capacidade e inviabiliza o voo — explica. Leia matéria completa no link https://gauchazh.clicrbs.com.br/comportamento/viagem/noticia/2020/05/como-devem-ficar-as-viagens-aereas-apos-a-fase-mais-critica-da-pandemia-cka2ziszx00ly015nek85m9y9.html
Ciência Aberta na USP
Muito tem se realizado para a expansão da Ciência Aberta na USP. É de grande importância que todos os docentes da Universidade possam colaborar para o bom êxito das iniciativas. Nesse sentido, a Pró-Reitoria de Pesquisa da USP disponibiliza o material informativo a toda comunidade acadêmica que segue nesta página da PRP.
Grupo da Poli atua na manutenção de ventiladores mecânicos para auxiliar na luta contra o coronavírus
Grupo da Poli atua na manutenção de ventiladores mecânicos para auxiliar na luta contra o coronavírus A iniciativa é uma parceria com o IPT e faz parte de uma rede nacional conjunta com o SENAI A equipe de pesquisa deu entrevista para programas jornalísticos divulgando a iniciativa. Foto: divulgação Em busca de ampliar o número de ventiladores hospitalares disponíveis na rede de saúde, um grupo de pesquisa da Escola Politécnica (Poli) da USP está trabalhando na manutenção corretiva de emergência em ventiladores mecânicos que estão parados. A especialidade do +Ventiladores, uma parceria com o Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT), são os testes e análises pós-manutenção dos equipamentos. O objetivo do projeto é a implantação de ponto de manutenção e calibração de 3000 ventiladores pulmonares que se encontram fora de operação na rede de saúde pública (SUS), com potencial de salvar 11 mil vidas, segundo o Fundo Patrimonial Amigos da Poli, entidade que está apoiando a realização. Os testes realizados pela ação incluem verificações de segurança elétrica e da parte funcional do ventilador. A Poli possui uma divisão de análise e calibração para equipamentos como os ventiladores, e foi a partir dos trabalhos desenvolvidos lá que surgiu a possibilidade de atuar na situação emergencial da pandemia — funcionários da divisão, inclusive, fazem parte do +Ventiladores. No início de maio, o projeto já havia recebido o primeiro ventilador, enviado pelo complexo HC de medicina da USP para fazer testes pós-manutenção, que já retornou para o hospital. Depois disso, o HC enviou mais equipamentos para fazer os testes. O professor Henrique Moriya, um dos coordenadores do +Ventiladores, conta que a demanda depende muito de fatores externos, como outros lugares consertarem os ventiladores, a disponibilidade de peças no mercado e vários outros problemas. Além disso, existe a possibilidade de o programa ajudar a montar e testar ventiladores comprados pelo Governo do Estado de São Paulo.“Nessa crise do COVID-19, a manutenção emergencial é realmente uma ação necessária, porque há muitos ventiladores que estavam parados. Existem empresas especializadas nisso, mas elas não dão conta da demanda, e o projeto está tentando atender hospitais públicos”, conta Moriya. Ele lembra ainda que essa é uma ação bastante importante para a universidade dar uma resposta rápida para a crise, e que alguns hospitais já entraram em contato. A iniciativa é composta pelo professor Henrique Moriya, docente do Departamento de Engenharia de Telecomunicações e Controle da Poli e membro do Laboratório de Engenharia Biomédica (LEB), e pelo Chefe do Laboratório de Equipamentos Elétricos e Ópticos (LEO) do IPT, Antônio Francisco Gentil Ferreira Júnior, além de técnicos de laboratório, alunos orientandos e pós-graduandos da Poli. O projeto faz parte do SENAI CIMATEC, uma rede que está tentando fazer manutenção corretiva de emergência nos ventiladores e envolve diversas instituições por todo o país, atuando para capacitar os trabalhadores da indústria a atuar na causa, colocando o máximo possível de respiradores para uso. A ação tem apoio de várias instituições para acontecer, e graças a isso conseguiram estar funcionando tão rápido. Henrique Moriya fala que “não seria imaginável fazer uma coisa dessas em tempos normais. Conseguimos montar tudo do zero em menos de duas semanas, com as coisas funcionando e já testando os equipamentos”. Para outras informações sobre o projeto, o professor Henrique Moriya disponibilizou seu e-mail, que é htmoriya@usp.br. Imagens: Divulgação