8/5/2020 – Reportagem exibida no Jorna da Cultura abordou a criação de um protótipo por uma equipe multidisciplinar da USP, do Hospital das Clínicas e empresários.
Professores da Poli integram projeto que permite aulas laboratoriais à distância com o uso de Internet das Coisas
Professores da Poli integram projeto que permite aulas laboratoriais à distância com o uso de Internet das Coisas O projeto pretende viabilizar a formação prática de alunos da Engenharia da Computação durante a pandemia Explicação do sistema proposto. Imagem: Reprodução/YouTube Com a crise gerada pelo coronavírus, as atividades universitárias foram obrigadas a mudar a forma como eram realizadas, devido às restrições impostas pelas circunstâncias. Entre os desafios para adaptação no contexto está a realização das disciplinas práticas. Pensando nisso, um grupo de pesquisadores composto por membros da Escola Politécnica (Poli) da USP e da Universidade Federal do ABC (UFABC) desenvolveu um trabalho colaborativo que busca a execução à distância da disciplina de laboratório digital, obrigatória para alunos do 3º ano da Engenharia da Computação. A intenção é possibilitar as aulas por meio do uso de tecnologias de Internet das Coisas, conceito relacionado à interconexão digital de objetos do cotidiano por meio da internet. O objetivo do projeto, segundo o professor Reginaldo Arakaki, coordenador do Laboratório EAD (Laboratório de Ensino à Distância) e docente de Engenharia da Computação na Poli, é viabilizar a execução de aulas de laboratório de eletrônica por meio de uma plataforma remota, de modo que apoie experimentos realizados em laboratório, como analógicos, digitais e microprocessados. Desta forma, o conhecimento prático pode continuar a fazer parte da formação dos alunos de graduação, mesmo com a manutenção das medidas de distanciamento social. É importante lembrar sempre da importância da prática experimental para complementar e consolidar conceitos vistos em disciplinas teóricas da engenharia.Até o momento, foram desenvolvidos protótipos do sistema e a ideia é apoiar matérias laboratoriais da Poli e da UFABC a partir do último quadrimestre de 2020. Além disso, o grupo pretende disponibilizar todo o desenvolvimento em formato open source, ou seja, acesso aberto, permitindo que outras instituições de ensino se beneficiem do projeto. O Laboratório Digital EAD é mais um dos projetos apoiados pelo fundo patrimonial Amigos da Poli em sua iniciativa de combate ao COVID-19. Fazem parte do grupo os professores Reginaldo Arakaki, Edson Midorikawa, Paulo Sergio Cugnasca, do Departamento de Engenharia de Computação e Sistemas Digitais (PCS) da Poli; o mestrando Victor Takashi Hayashi, também da Engenharia de Computação e o técnico de laboratório de Eletrônica da UFABC, Fabio Hayashi. Para divulgar e explicar a iniciativa, o grupo produziu um vídeo, que está disponível no YouTube. Além disso, o grupo está utilizando sua página no Facebook com atualizações sobre o LabEAD, onde também são publicados vídeos explicativos. Para outras informações, estão abertos os seguintes canais de contato: Prof. Dr. Reginaldo Arakaki (Poli-USP): reginaldo.arakaki@poli.usp.brMestrando Victor Takashi Hayashi (Poli-USP): victor.hayashi@usp.brTécnico de Laboratório Fabio Hayashi (UFABC): fabio.hayashi@ufabc.edu.br
USP e Marinha do Brasil se preparam para produzir ventiladores pulmonares
A previsão é que os primeiros aparelhos possam ser distribuídos nas próximas semanas 08/05/2020 – A USP e o Centro Tecnológico da Marinha em São Paulo (CTMSP) estão se preparando para iniciar a produção em escala do ventilador pulmonar emergencial Inspire, desenvolvido por uma equipe de pesquisadores da Escola Politécnica (Poli). Na manhã de hoje, dia 8 de maio, o reitor Vahan Agopyan, a diretora da Escola Politécnica, Liedi Legi Bariani Bernucci, e os professores Raul Gonzalez Lima, Marcelo Knörich Zuffo e Dario Gramorelli, visitaram as instalações do Centro Tecnológico que estão sendo preparadas para iniciar a produção. O Inspire é um ventilador pulmonar emergencial de baixo custo, que pode ser produzido em até duas horas, com tecnologia nacional, sendo mais barato dos que os aparelhos disponíveis no mercado. Estamos vivendo um momento único e temos uma responsabilidade muito grande, não podemos descansar quando há pessoas morrendo. Essa pandemia mostrou que há a necessidade do País ter sua indústria, sua própria tecnologia. Não podemos ser dependentes”, afirmou o reitor Vahan Agopyan. O diretor do Centro de Coordenação de Estudos da Marinha em São Paulo, capitão-de-mar-e-guerra Paulo Henrique da Rocha, apresentou a estrutura de produção que já está montada. Nos próximos dias terão início os testes de produção para o primeiro lote. A previsão é que em duas semanas os primeiros aparelhos possam ser distribuídos. A estimativa é que o CTMSP tenha capacidade para produzir entre 25 e 50 ventiladores pulmonares por dia e essa capacidade poderá ser ampliada caso haja necessidade. Ter a oportunidade de participar desse projeto é motivo de orgulho para todos nós porque a missão da Marinha é proteger os brasileiros e esta é uma forma de proteger os brasileiros. Exatamente hoje, dia 8 de maio, a USP e a Marinha completam 64 anos de uma longa e produtiva parceria. Essa data é ainda mais especial nesse momento crítico que estamos vivendo, diante da grave ameaça à população mundial”, afirmou o vice-almirante Noriaki Wada, diretor do CTMSP. A diretora da Poli, Liedi Legi Bariani Bernucci, aproveitou a ocasião para agradecer o apoio logístico que a Marinha tem prestado, especialmente na distribuição de 3 mil face shields — protetores faciais utilizados como equipamentos de proteção individual (EPI) – produzidos pela Escola e entregues gratuitamente a hospitais públicos. Visita do reitor Vahan Agopyan (terno azul) e pesquisadores da Poli ao Centro Tecnológico da Marinha em São Paulo, localizado na Cidade Universitária – Foto: Cecília Bastos/USP Imagens Inspire A ideia de desenvolver um ventilador pulmonar de baixo custo, livre de patente, de rápida produção e com insumos nacionais surgiu ainda em março. O Projeto do Ventilador Pulmonar Inspire foi criado com o objetivo de oferecer uma alternativa para suprir uma possível demanda emergencial do aparelho causada pela pandemia da covid-19. Desde então, uma equipe multidisciplinar de pesquisadores da Poli, coordenada pelos professores Marcelo Knörich Zuffo e Raúl Gonzalez Lima, tem trabalhado para viabilizar o Inspire. Em abril, o projeto foi aprovado nas etapas finais de testes, realizados com quatro pacientes do Instituto do Coração (Incor) do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP. O respirador foi considerado aprovado em todos os modos de uso e não houve nenhum problema com os pacientes ventilados. O projeto também tem a participação de pesquisadores de diversas unidades da USP e outras instituições, e conta com doações de parceiros da iniciativa privada. O aparelho foi registrado com uma licença open source, que permite a qualquer pessoa ou empresa acessar o protocolo de manufatura e fabricá-lo, bastando, para tanto, obter uma autorização da Anvisa. Projeto de Ventilador Pulmonar Aberto de baixo custo para ser usado na pandemia de covid-19 – Foto: Cecília Bastos/USP Imagens Parceria USP e Marinha A visita do reitor ao Centro Tecnológico da Marinha em São Paulo acontece exatamente no dia em que a Universidade e a Marinha completam 64 anos de parceria. O convênio teve início em 1956, quando a Marinha decidiu se associar a uma grande universidade para que suas pesquisas na área de ciência e tecnologia fossem conduzidas por uma instituição acadêmica civil. A parceria resultou na criação do primeiro curso de Engenharia Naval do país, oferecido pela Poli. Ao todo, já foram formados mais de 500 oficiais engenheiros para a Marinha e cerca de dois mil engenheiros navais civis. As pesquisas desenvolvidas em conjunto resultaram na incorporação de inovações por parte da Marinha e de empresas que atuam no setor naval ou na região oceânica. Entre os avanços obtidos estão o desenvolvimento do primeiro computador brasileiro, o Patinho Feio, ainda no começo da década de 1970; a evolução na área de construção de reatores e segurança nuclear; o avanço em automação e controle promovido pelo desenvolvimento de inovações necessárias para as fragatas e corvetas; e o conhecimento produzido pelo Tanque de Provas Numérico (TPN) e sua estrutura de simulação.
Equipe da USP atua 18 h por dia para viabilizar ventilador pulmonar barato
7/5/2020 – Matéria publicado no canal sobre tecnologia do UOL, o Tilt. Veja mais em https://www.uol.com.br/tilt/noticias/redacao/2020/05/07/equipe-responsavel-por-ventilador-barato-da-usp-trabalha-18-horas-por-dia.htm?cmpid=copiaecola
Professores da Poli: Nova diretoria do IEA reafirma a importância da ciência na pandemia
07/05/2020 – Guilherme Plonsky e Roseli Lopes falam sobre a contribuição da USP na busca de soluções para enfrentar a crise do coronavírus Leia mais – https://jornal.usp.br/atualidades/nova-diretoria-do-iea-reafirma-a-importancia-da-ciencia-na-pandemia/ Ciência é a maior aliada na luta contra a Covid-19 – Imagem: Josué Damacena/Fundação Oswaldo Cruz
Grupo da Poli desenvolve ventilador mecânico de emergência para enfrentar coronavírus
Grupo da Poli desenvolve ventilador mecânico de emergência para enfrentar coronavírus O Vent19 é tocado por pesquisadores da Escola Politécnica, e conta com apoio do Amigo da Poli e de outros parceiros Protótipo do ventilador desenvolvido pelos politécnicos. Imagem: divulgação. Seguindo na luta contra a pandemia, a Escola Politécnica (Poli) da USP continua desenvolvendo trabalhos que ajudem a comunidade no combate ao covid-19. Um desses projetos é o Vent19, um ventilador mecânico de emergência que pode ser montado e distribuído rapidamente, além de um módulo supervisório com comunicação via conexão bluetooth. A proposta é coordenada pelos professores Marcos Tsuzuki, Oswaldo Horikawa e Thiago Martins, do Departamento de Engenharia Mecatrônica e de Sistemas Mecânicos da Poli, que já conseguiram apoio de diversas instituições. Os ventiladores concebidos na proposta podem ser controlados localmente ou a distância por meio do módulo supervisório, também elaborado pelo grupo. No momento, o segundo protótipo do respirador já foi construído e o projeto está caminhando, conta o professor Marcos Tsuzuki, embora existam ainda muitos desafios a serem vencidos. Os estudos estão em andamento buscando finalizar o primeiro protótipo completo para testes. O propósito do projeto é garantir a ampla disponibilidade de respirador. Para isso, decidiram adotar uma técnica que permite um acionamento construído com componentes amplamente disponíveis. Além disso, o protótipo permite fazer diversas medições, como vazão de ar e pressão relativa na inspiração e expiração. Falando sobre a iniciativa, Tsuzuki revela ainda que “o nosso desejo é que consigamos vencer tudo o mais rápido possível, mas temos dificuldades na compra dos materiais necessários”. Para superar os obstáculos, o projeto conta com alguns apoios — entre eles o do Amigos da Poli, que selecionou o Vent19 como um dos empreendimentos amparado pelo Edital de Combate ao COVID-19, no final de abril. Outras empresas que estão trabalhando em parceria com o Vent19 são a Atlas Schindler, com quem os pesquisadores pretendem fazer uma parceria para auxiliar na questão das compras e afins. Esse não é o único projeto da Poli envolvendo o desenvolvimento de respiradores mecânicos — o INSPIRE, trabalho de um time multidisciplinar politécnico, já ganhou grande destaque na mídia. Ambos buscam a simplicidade para resolver este desafio. Especificamente, o Vent19 permite fazer o acionamento através de um simples motor de escovas e de uma transmissão por biela-manivela”, ambos construídos com materiais e técnicas de fácil acesso. Para saber mais sobre a ação e o desenvolvimento do projeto, os contatos do grupo são: mtsuzuki@usp.br, ohorikaw@usp.br, thiago@usp.br
Engenheiros da Poli-USP projetam robôs de transporte hospitalar para o Hospital Universitário na crise do coronavírus
Engenheiros da Poli-USP projetam robôs de transporte hospitalar para o Hospital Universitário na crise do coronavírus O grupo, composto por uma equipe multidisciplinar, busca ajudar na situação emergencial do HU com o covid-19 Projeto do Robô Transpirador Hospitalar. Imagem: divulgação. A equipe trabalha na produção do robô. Imagem: divulgação. Protótipo do robô transportador. Imagem: divulgação. Pensando em ajudar o Hospital Universitário da USP (HU), que atende às demandas da comunidade universitária da USP, durante a atual pandemia, um grupo de pesquisadores da Escola Politécnica (Poli) e do próprio HU se reuniu e direcionou um projeto já existente para suprir essa necessidade emergencial: o Open Source Robô Transportador Hospitalar. A ideia consiste na construção de robôs que realizam transporte dentro do hospital, reduzindo o contato humano e, assim, os riscos de contaminação. O objetivo do projeto, apoiado pelo Edital de Combate ao COVID-19 do Fundo Patrimonial Amigos da Poli, é o desenvolvimento de um robô transportador autônomo para ser utilizado no HU, pensando também em uma necessidade de outros hospitais do País. A ideia de realizar o projeto, ainda no ano passado, veio de uma dinâmica hospitalar que precisa ser melhorada. Segundo a professora Eliane Ribeiro, diretora do departamento de Farmácia do HU e que integra a equipe, “diariamente, centenas de amostras são transportados da sala de coleta para o laboratório, onde os exames são realizados. O mesmo ocorre com os medicamentos que são fracionados e acondicionados em recipientes específicos e transportados da farmácia até os leitos das enfermarias”. Esse processo necessita de funcionários trabalhando ativamente e de forma recorrente. Numa situação emergencial, como o momento atual com o coronavírus, essa dinâmica propicia a contaminação e a disseminação da doença, o que pode ser evitado com a tecnologia proposta na ação do robô de transporte. O delivery robot, que vinha sendo trabalhado, já estava em fase final do desenvolvimento, fator determinante para usá-lo como base nessa nova empreitada, de forma que diminua os riscos e permita um processo mais ágil. Faz parte da premissa da iniciativa produzir resultados concretos e de utilidade para as necessidades imediatas do Hospital Universitário. Além disso, é importante para o grupo disponibilizar os resultados para outros grupos, instituições e empresas, de forma que estes possam replicá-lo e aprimorá-lo. Segundo comunicado oficial dos desenvolvedores, cerca de 70% das especificações técnicas do projeto serão reaproveitados no projeto do Robô Transportador Hospitalar (RTH), que já vem sendo trabalhado desde 2019. “As principais diferenças serão o ambiente operacional, requisitos de segurança, requisitos de não-contaminação e design adequado a operações de coleta, transporte e entrega de exames e medicamentos”, diz o documento. O Amigos da Poli enviou um auxílio de 40 mil reais ao projeto por meio do Edital no qual foi selecionado o projeto, de acordo com o professor Leopoldo Yoshioka, do Departamento de Engenharia de Sistemas Eletrônicos da Poli, um dos coordenadores do grupo. Além dos pesquisadores principais, integram o Grupo de Inovação em Automação Hospitalar alunos da Poli e da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo (FAU), bem como professores, médicos e tecnologistas do HU. Para outras informações sobre o projeto, seguem as informações de contato: Prof. Leopoldo Rideki Yoshiokaleopoldo.yoshioka@usp.brTel. (11) 3091-5536Cel. (11) 99941-3211Departamento de Engenharia de Sistemas Eletrônicos (PSI) da Poli-USP. Prof. Oswaldo HorikawaOhorikaw@usp.brDepartamento de Engenharia Mecatrônica (PMR) da Poli-USP. Prof José Roberto Cardosojose.cardoso@usp.brDepartamento de Engenharia de Energia e Automação (PEA) da Poli-USP.
USP recebe doações destinadas a pesquisa de covid-19
02/05/2020 – Um dos projetos já desenvolvidos é um ventilador pulmonar, que está em falta no Brasil, assim como em muitos países. Leia mais em: https://vejasp.abril.com.br/cidades/usp-doacoes-pesquisa-de-covid-19/
Portal Terra: Ex-alunos de faculdades criam grupos para fazer investimento-anjo
Carlos Fenerich e Rubens Approbato Jr, cofundadores do Poli Angels – Foto: Marcos Santos / USP Imagens 29/4/2020 – Formados em faculdades, como FGV, Insper e Poli, adotam tática de aporte coletivo para reduzir riscos no universo das startups. Leia mais no link https://www.terra.com.br/noticias/tecnologia/inovacao/ex-alunos-de-faculdades-criam-grupos-para-fazer-investimento-anjo,c873215ddb199314c96c916d77c4b1cfs7499elo.html
Engenheiros da Poli aprimoram técnicas e já produzem 1400 máscaras de proteção por semana
Engenheiros da Poli aprimoram técnicas e já produzem 1400 máscaras de proteção por semana A meta inicial, de 12 mil face shields, poderá ser facilmente superada após testes com novos materiais O E-Group, coordenado pelo aluno de mestrado Alain Guimarães, atua com a produção e o fornecimento gratuito de Face Shields, equipamentos de proteção facial, para as equipes de saúde, que estão trabalhando diretamente no combate à pandemia. A iniciativa é de um grupo de engenheiros composto por membros da Poli-USP, da Unicamp e do Instituto Mauá de Tecnologia, que está produzindo as máscaras com o uso de impressoras 3D e folhas de acetato/pet/petg. Para receberem os equipamentos, basta que a unidade de saúde faça a solicitação, de forma que seja possível dimensionar a demanda. Segundo Alain Guimarães, “o grupo também mapeia as impressoras disponíveis e fornece aos parceiros os insumos necessários para garantir o funcionamento das diferentes linhas de montagem parciais. Centraliza, porém, a finalização, para encaminhamento aos que solicitam”. Os Face Shields são tiaras com visor transparente que ajudam a reduzir o risco de contágio e prolongar a vida útil das máscaras N-95, que ficam em contato direto com a pele da face, protegendo nariz e boca, principalmente, explica Caio Pinho, engenheiro e membro do E-Group. Além disso, vale lembrar que as viseiras são de material plástico higienizável, podendo ser utilizadas por mais tempo. Até o início de maio, foram entregues mais de 4100 máscaras. Com o auxílio recebido, foram capazes de aumentar a produção de 100 máscaras para 1400 por semana. “Para aumentar a capacidade, abrimos uma frente de produção por resina em molde de silicone. Nesse modo, sai uma tiara a cada 15 minutos, enquanto na impressão 3D temos uma a cada uma hora”, explica Alain Guimarães. Em busca de aumentar ainda mais a produção, o grupo está estudando a fabricação de um molde para protótipo injetado, o que resultaria na produção de 10 mil tiaras por semana. Inicialmente, a intenção era duplicar ou triplicar a capacidade semanal, o que já foi superado. A meta era chegar a 12 mil máscaras entregues. Com esses avanços, a previsão é não só alcançá-la, como ultrapassá-la. O objetivo da ação é auxiliar a comunidade nesse momento de fragilidade, utilizando conhecimentos individuais e a colaboração coletiva para impactar no todo. Guimarães conta que “o apoio da Amigos da Poli foi essencial para conseguirmos ampliar a quantidade de makers e garantir a logística e estoque dos insumos para a fabricação. Foram comprados bobinas de petg cristal, filamentos abs/pla, elásticos, materiais de escritório e caixas para embalagem”. A iniciativa reúne diversos voluntários e continua em busca de ajuda. As informações de contato do E-Group estão disponíveis aqui: Site: https://www.poli.usp.br/faceshieldsPágina do Facebook: https://www.facebook.com/Egroup.Faceshield/Instagram: instagram.com/egroup.faceshield/E-mail: egroup.covid19@gmail.com