O Concerto de Natal Solidário acontecerá no dia 7 de dezembro, das 16h às 17h30. Entrada: Arrecadação de 1kg de alimento não-perecível e/ou brinquedo novo Para adquirir seu ingresso acesse o site. O concerto conjunto tem a regência dos maestros Tobias Volkmann e Ricardo Bologna e solo vocal da cantora Ceumar. A entrada é gratuita com arrecadação de alimentos e brinquedos novos para campanha solidária em parceria com a Central Única das Favelas (Cufa). O concerto é uma celebração musical que une os músicos experientes da Osusp e os jovens talentos da Ocam. “Juntar essas duas orquestras é sempre muito especial, porque podemos mostrar todo esse colorido que é o ambiente orquestral na USP em um momento de celebração”, comenta Tobias Volkmann, regente titular da Osusp. O repertório será eclético, misturando música erudita com a canção popular brasileira. Um dos principais destaques será a execução das Três Danças, de Camargo Guarnieri, compositor fundador da Osusp. Dança Brasileira, Dança Negra e Dança Selvagem são uma homenagem à diversidade cultural do Brasil, que o compositor tanto exaltou em sua obra. Além disso, a cantora Ceumar, convidada especial da tarde, apresentará músicas de sua autoria, e outras composições de grandes nomes da MPB, como Arnaldo Antunes, Dante Ozzetti, Paulo Tatit, Zé Miguel Wisnik e Luiz Tatit, com arranjos de Cintia Zanco, Tiago Costa e Rodrigo Morte. A apresentação especial no tradicional Natal Solidário na USP é também uma ação de arrecadação, em parceria com a Cufa, em uma iniciativa das duas orquestras que usam a música como ferramenta de transformação social. O público terá a entrada gratuita e como contrapartida faz a doação de alimentos não perecíveis ou brinquedos novos. As doações serão destinadas a famílias e comunidades em situação de vulnerabilidade social, reforçando o compromisso praticado ao longo do ano com ingressos solidários em suas apresentações. “A união das orquestras cria um grande espetáculo levando adiante uma ação fundamental e solidária. O evento consolida um ano todo de trabalhos de excelência e reforça a importância das doações”, declara Cássia Carrascoza, diretora da Osusp. Serviço A apresentação do Natal Solidário 2024 será realizada no sábado, 7 de dezembro, às 16h, no Centro de Difusão Internacional da USP (Av Prof. Lúcio Martins Rodrigues, 310). O evento gratuito é realizado em conjunto pelas orquestras Osusp e Ocam com a participação especial da cantora Ceumar. A orquestra recomenda a doação de alimentos não perecíveis e brinquedos novos como campanha solidária para a Central Única das Favelas. PROGRAMAÇÃO: Camargo Guarnieri – 3 Danças Dança Brasileira Dança Negra Dança Selvagem Liberdade (Ceumar e Gildes Bezerra, arr. Cintia Zanco) Avesso (Ceumar e Alice Ruiz, arr. Tiago Costa) Justo (Ceumar, Kléber Albuquerque e Tata Fernandes, arr. Cintia Zanco) O Seu Olhar (Arnaldo Antunes e Paulo Tatit , arr. Rodrigo Morte) Encantos da Sereia (Oswaldo Borges, arr. Tiago Costa) Turbilhão (Miltinho Edilberto, arr. Cintia Zanco) Baião de Quatro Toques (Zé Miguel Wisnik e Luiz Tatit, arr. Rodrigo Morte) Silencia (Ceumar, arr. Cintia Zanco) Achou! (Dante Ozzetti e Luiz Tatit, arr. Rodrigo Morte) Coração Brasileiro (Celso Adolfo, arr. Tiago Costa) Com informações do Jornal da USP.
Mostra do Cinema da USP explora a magia dos filmes
“Existe um aspecto do cinema, existente desde o seu princípio, que convida o espectador a acreditar em uma ilusão, mesmo que ela não queira se parecer com a realidade, mas como uma mistura entre espetáculo e ilusão. Chamamos isso de efeito não transparente.” É assim que o curador do Cinema da USP Paulo Emilio (Cinusp), André Quevedo, define A Magia do Cinema, a nova mostra do Cinusp, em cartaz a partir desta segunda-feira, dia 2. Até 20 de dezembro, serão apresentados filmes de diferentes gerações e origens, mas que se reconhecem no conceito de efeito não transparente. Ao todo, são 18 produções em cartaz, que permeiam tanto o início do cinema quanto o cinema de vanguarda europeu, o cinema brasileiro, o cinema asiático e até clássicos estadunidenses. Além da exibição dos filmes, a mostra terá três eventos: uma apresentação, um debate e uma batalha. A apresentação precede a sessão de Céline e Julie Vão de Barco (Jacques Rivette, 1974), marcada para o dia 3, às 19h, que será feita pela professora Maria Chiaretti, pesquisadora do cinema de Rivette. O tema será a nouvelle vague, movimento ao qual a obra pertence. O debate também vai abranger esse movimento, mas sob a perspectiva da nouvelle vague tcheca. Será realizado após a sessão do dia 11 de Pequenas Margaridas (1966), da tcheca Věra Chytilová — prevista para as 19h. Pesquisadora do cinema tcheco, Luiza Delfino será a responsável pelo debate. A batalha, por sua vez, vai acontecer no Instagram do Cinusp e vai consistir em uma votação na qual os internautas comentam qual filme eles preferem assistir dentre duas opções pré-selecionadas. Para esta mostra, a disputa será entre dois filmes do início do século dirigidos pelo estadunidense Robert Rodriguez: As Aventuras de Sharkboy e Lavagirl em 3-D (2005) e Pequenos Espiões 3D (2003). Também curador da mostra, Theo Gama define os filmes como “infantis e lúdicos, que usam o efeito digital da forma menos transparente possível”. O filme mais citado nos comentários será exibido na sessão das 16h da quinta-feira, dia 12. Sem sombra para dúvidas: ficção Segundo Quevedo, A Magia do Cinema vem para “mostrar como o cinema é capaz de criar coisas que estão fora da realidade que conhecemos, mas de uma forma muito específica, que tem a ver com o próprio surgimento do cinema, em que há um elemento de truque um tanto quanto evidente”. Como exemplo dessa perspectiva, a mostra traz Viagem à Lua (Georges Méliès, 1902) e Viagem Fantástica (Richard Fleischer, 1966), uma “versão atualizada” de seu conceito. O curador destaque que, mais do que filmes com elementos fantásticos, a ideia é passar por produções que tenham, como ideia principal de montagem e edição, a plasticidade, a visualidade, o brilho, o lúdico, sem qualquer verossimilhança. “Eles não querem te convencer, mas criar um espetáculo. É diferente do que acontece nos filmes da Marvel, por exemplo, em que, embora os elementos não sejam realistas, o universo é coerente e mantém uma textura de realismo.” Imagem: Reprodução/Cinusp Muitas das inovações no aspecto lúdico do cinema surgiram em obras que hoje são clássicos do cinema estadunidense. Como exemplos, Quevedo cita O Mágico de Oz (Victor Fleming, 1939) e Mary Poppins (Robert Stevenson, 1964). No primeiro, a magia da cor no modelo technicolor foi a chave: “O Mágico de Oz é um filme que se utiliza de fantasia, de efeitos especiais, de maquete, de cenários absolutamente não realistas, e também vai trabalhar a ideia da magia como truque na figura do personagem que vai ser buscado, o Mágico”. No segundo, o ponto principal acaba sendo a magia trazida para o mundo real e “chato” em que as crianças vivem, por meio da mistura entre animação 2D e live-action. “O filme se vale de filmagem reversa, como na cena em que a protagonista, interpretada por Julie Andrews, arruma a casa em um passe de mágica. Ainda pensando em clássicos, a mostra vai exibir Superman – o Filme (Richard Donner, 1978), com Cristopher Reeve, que se tornou referência no que seria um filme de super-herói clássico. Mas não só de cinema comercial vive A Magia do Cinema. Quevedo ressalta que as vanguardas da década de 1920, relacionadas a movimentos artísticos como o surrealismo, o expressionismo e o abstracionismo, tinham uma tendência a elogiar o chamado cinema burlesco, de feiras populares, de atrações — que tem, como expoente, Charles Chaplin (1889-1977). “Então, não é um contrassenso encontrarmos traços dessa questão da atração, dos espetáculos, no cinema de vanguarda”, analisa. Para abordar as vanguardas, além dos já citados Céline e Julie Vão de Barco e Pequenas Margaridas, a mostra traz uma sessão específica de filmes surrealistas, que conta com Entreato (René Clair, 1924) e Sangue de um Poeta (Jean Cocteau, 1932). Enquanto um é mais associado ao cinema dadaísta — com a aplicação dos efeitos pelos efeitos, sem qualquer lógica —, o outro tem na magia e no surrealismo seus pontos de destaque. Embora tenham origem na Europa, o cinema de vanguarda e seus conceitos acabam se vendo representados em Labirinto do Cinema, último filme do diretor japonês Nobuhiko Obayashi. “É um filme que conta a história do cinema de guerra japonês, mas que é construído de uma forma totalmente vanguardista, com o uso de cenários mágicos, mistura de animação com live-action e a juntaposição de camadas gravadas em fundo verde”, explica Quevedo. Ainda no espectro do cinema japonês, a mostra exibirá Godzilla vs. Hedorah (Yoshimitsu Banno, 1971). Parte de uma segunda leva de filmes do Godzilla, o longa em questão tem, no protagonista, alguém de quem o público infantil já gosta. Por isso, optou-se por criar um vilão para o Godzilla — Hedorah, um monstro de poluição. “E utiliza-se muito de maquete, de perspectiva para fazer parecer que o ator vestido de Godzilla é gigante, de explosões e de luzes”, conta Gama. Na mesma sessão de Godzilla vs. Hedorah, será apresentado um curta-metragem brasileiro de temática semelhante: O Dragãozinho Manso – Jonjoca (1942), de Humberto Mauro. A obra conta a história de São Jorge sob uma outra perspectiva: em vez de matar o dragão, o santo opta por levá-lo para casa, porque ele se mostrou bom. Mas o dragão acaba sofrendo para se enturmar entre os humanos — e tem medo deles. Outro filme brasileiro que passará na mostra é Brasa Adormecida (Djalma Limongi Batista, 1987), uma história de família com teor experimental que homenageia o filme Brasa Dormida (1928), de Humberto Mauro, e mistura animação e live-action de uma forma que Gama define como “lisérgica, alucinógena”. Seguindo conceito semelhante, mas de volta à Ásia, estão na programação dois filmes de Hong Kong, de 1983, e que têm o que os curadores definem como “temática budista, com mitologia própria”: Zu – Os Guerreiros da Montanha Mágica (Tsui Hark) e The Boxer’s Omen (Kuei Chih-Hung). O filme de Tsui Hark é identificado com o wuxia, versão chinesa e honconguesa do que seriam os filmes de samurai no Japão. “Lá, os espadachins não só usam espadas, como voam, têm poderes… é algo muito mais fantástico, com o uso de efeitos variados”, explica Gama. Já a obra de Kuei Chih-Hung é do ramo das artes marciais mas vai além disso: “O filme fala sobre um homem cujo irmão acabou de ser assassinado e que é obrigado por uma maldição a virar um monge budista, e ganha poderes para vingar outro monge budista. Utiliza-se muito a luz colorida, os efeitos e as maquiagens especiais. É quase alucinógeno”, comenta Quevedo. Imagens: Reprodução/Cinusp Há, ainda, mais três produções notadamente incluídas na temática da mostra. A primeira é Milagre em Milão (Vittorio de Sica, 1951), que compõe o neorrealismo italiano. “O filme mostra um cenário de miserabilidade na Itália do pós-guerra, além de ter uma preocupação com a fotogenia popular, da apresentação de pessoas em vulnerabilidade extrema, mas ao mesmo tempo é profundamente lúdico.” A análise de Gama sobre o longa se dá pelo fato de que, apesar do contexto em que a trama ocorre, ela apresenta uma série de elementos fantásticos, ao contar a história de um menino, órfão, nascido de um repolho, que é acolhido por uma senhora e levado a um orfanato após a morte dela. “Ao longo do filme, ele descobre que tem poderes, e passa a ajudar as pessoas ameaçadas, com a ajuda de uma pomba enviada pela senhorinha. Ele combina esse retrato com o lúdico e o esperançoso, com muitos efeitos visuais”, completa. Completam a lista Labirinto (Jim Henson, 1986) e Os Contos de Hoffmann (Michael Powell e Emeric Pressburger, 1951). O filme de 1986 conta a história de uma adolescente que, com ciúmes de seu irmão mais novo, pede a um personagem de um livro que leve o bebê embora. Ao se arrepender da decisão, ela se vê obrigada a ir a um labirinto mágico para resgatá-lo. Já a obra de 1951 traz, por meio do poeta Hoffmann, três histórias de amor fantásticas, com o uso de cores, texturas e estratégias de montagem para fazer parecer que as personagens aparecem e desaparecem. Imagens: Reprodução/Cinusp A mostra A Magia do Cinema, do Cinema da USP Paulo Emílio (Cinusp), está em cartaz até 20 de dezembro (sexta-feira), em sessões às 16, 18 e 19 horas, nas salas do Cinusp instaladas no Centro Cultural Camargo Guarnieri da USP (Rua do Anfiteatro, 109, Cidade Universitária, São Paulo) e no Centro MariAntonia da USP (Rua Maria Antônia, 258/294, Vila Buarque, região central de São Paulo, próximo às estações Higienópolis-Mackenzie e Santa Cecília do metrô). Entrada grátis. A programação completa da mostra e mais informações estão disponíveis no site do Cinusp. Com informações do Jornal da USP.
Trabalhos interdisciplinares da Escola Politécnica são destaque no 13ª Prêmio Tese Destaque USP
Com informações do Jornal da USP – No dia 26 de novembro, a Pró-Reitoria de Pós-Graduação da USP celebrou alunos da pós-graduação e seus orientadores na 13ª edição do Prêmio Tese Destaque USP, que tem como objetivo reconhecer e premiar teses de doutorado defendidas no programa de pós-graduação da Universidade em cada área de atuação e nas áreas distribuídas nos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU. Os trabalhos premiados foram defendidos entre 01/01/2023 e 31/12/2023, com um prêmio principal e até duas menções honrosas. O evento foi promovido na Sala do Conselho Universitário, no prédio da Reitoria, em São Paulo. Para a premiação, são considerados a originalidade do trabalho, sua relevância para o desenvolvimento científico, tecnológico, cultural, social e de inovação e o valor agregado ao sistema educacional. O autor da Tese Destaque recebe prêmio de R$ 10 mil e seu orientador é premiado no valor de R$ 5 mil. Já as menções honrosas recebem diploma de premiação. Confira as teses realizadas em Programas de Pós-graduação da Escola Politécnica da USP e no Programa Interunidades em Biotecnologia. Da esq. p/ dir.: Adenilso Simão, Rafael Gomes, representante de Tasson da Costa, Eny Iochevet Segal, Rodrigo Calado, Maria Arminda e Eliane Namie Miyaji – Foto: Marcos Santos/USP Imagens. GRANDE ÁREA – INTERDISCIPLINAR Título: Formulação de vacina pulmonar nanoparticulada baseada em lipossomos contendo antígenos proteicos de Streptococcus pneumoniae Autor: Tasson da Costa Rodrigues Programa: Interunidades em Biotecnologia (ICB, EP, FMVZ, IB, IPT e Instituto Butantan) Orientadora: Eliane Namie Miyaji GRANDE ÁREA – SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL Da esq. p/ dir.: Rafael Gomes, Kelvin André Pacheco, Rodrigo Calado, Adenilso Simão, Maria Arminda e Rita Maria de Brito – Foto: Marcos Santos/USP Imagens. Título: Avaliação dos Processos de Conversão de CO2 em Produtos de Valor Agregado Autor: Kelvin André Pacheco Programa: Engenharia Química – EP Orientadora: Rita Maria de Brito Alves GRANDE ÁREA – SUSTENTABILIDADE ECONÔMICA E ECONOMIA CIRCULAR Título: Síntese de nanopartículas de cobre a partir da reciclagem de resíduos de equipamentos eletroeletrônicos Autora: Thamiris Auxiliadora Gonçalves Martins Programa: Engenharia Química – EP Orientadora: Denise Crocce Romano Espinosa Da esq. p/ dir.: Rafael Gomes, Thamiris Auxiliadora, Rodrigo Calado, Adenilso Simão, Denise Croccce e Maria Arminda – Foto: Marcos Santos/USP Imagens. Coorientadora: Viviane Tavares de Moraes
Estudantes de Engenharia Naval da Poli-USP participam de corrida de pedalinhos na raia olímpica
Atividade é promovida pelo Departamento de Engenharia Naval da Poli-USP como parte da disciplina Laboratório de Engenharia Naval No último sábado, dia 30 de novembro de 2024, os alunos do terceiro ano de Engenharia Naval da Escola Politécnica (Poli) da USP reuniram-se na Raia Olímpica da USP para uma corrida de pedalinhos, avaliação final da disciplina Laboratório de Engenharia Naval. Leia mais sobre a atividade na matéria “Alunos de Engenharia Naval da Poli-USP são avaliados em disciplina que envolve a criação de pedalinhos na Raia da USP. Confira as fotos da atividade no link.
Pós-graduanda defende tese de número 500 no Programa de Engenharia de Minerais da Poli-USP
[Imagem: Reprodução/LinkedIn/Livia Marques] “Criatividade é inteligência com diversão”. Essas foram as palavras de Albert Einstein que a pós-graduanda Livia Marques utilizou para aconselhar seus colegas cientistas após ter defendido a 500ª tese do Programa de Pós-Graduação em Engenharia Mineral da Escola Politécnica (Poli) da USP. Além da frase, a acadêmica incitou, nas suas redes sociais, que seus colegas desafiem a si próprios para se tornarem cientistas mais criativos e precursores de novos questionamentos. A tese defendida por Livia, nomeada The influence of morphology on the hematite wettability: Fundamentals of iron on direct flotation, é uma dentre as variadas outras pesquisas que a autora planeja publicar no futuro. Confira outras informações sobre o Programa de Pós-graduação em Engenharia Mineral, que forma mestres e doutores, no link.
Alunos e professores de curso de MBA a distância da Poli-USP visitam InovaUSP e sala de ensino híbrido no campus Butantã
Atividades integraram 4º Encontro Presencial de alunos e professores do MBA POLI [Imagem: Reprodução/Divulgação] No dia 30 de novembro, ocorreu o 4º Encontro Presencial dos alunos do MBA em Gestão e Engenharia de Produtos e Serviços da Escola Politécnica (Poli) da USP. O evento promoveu a integração presencial de discentes e docentes do curso de Educação à Distância (EAD). Nos três eventos anteriores, estudantes e educadores realizaram atividades no Museu Paulista (MAC) e em diferentes instalações da Poli. Neste ano, além do MAC, os presentes conheceram instalações como a Sala de Ensino Híbrido do Departamento de Engenharia Elétrica e a Fábrica do Futuro no Centro de Inovação da USP (InovaUSP). [Imagem: Reprodução/Divulgação] O evento promoveu a imersão dos alunos do MBA em realizações recentes e marcantes da USP, com a companhia e demonstrações realizadas pelos professores da Poli. Entre os presentes, estavam o professor Paulo Carlos Kaminski, coordenador acadêmico do Programa de Educação Continuada PECE, e os professores do curso Álvaro Gregório, Eduardo Zancul, Guido Muzio, Marcelo Massarani e pelo professor convidado Antonio Carlos Seabra.
Professor da Poli-USP, Marcelo Alves, é jurado do Prêmio Carro do Ano 2025 e fala sobre a evolução dos motores
Os motores a combustão estão evoluindo para atender os limites de emissão de poluentes sem perda de desempenho Coordenador do Centro de Engenharia Automotiva (CEA) da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (Poli/USP), o Prof. Dr. Marcelo Alves integrou o júri do Prêmio Carro do Ano 2025, da revista Autoesporte, cujos vencedores foram divulgados no dia 26 de novembro. O docente avaliou veículos da categoria Motor do Ano Combustão e Elétrico, que inclui teste de desempenho em uso urbano e rodoviário. Entre os itens analisados, estão a configuração do comando e número de válvulas, tipo de cabeçote, presença ou não de turbo e índices de potência, torque, consumo e emissões. Segundo a Autoesporte, para compor o júri das três categorias de Motor – Combustão, Híbrido e Elétrico -, a revista busca profissionais de reconhecida competência nas áreas de Engenharia e Mecânica (em universidades e entidades de engenheiros, por exemplo). A iniciativa reforça a importância da parceria entre a academia e o mercado para o desenvolvimento do setor automotivo. O Prof. Dr. Marcelo Alves é jurado do Prêmio Carro do Ano desde o ano de 2022, contribuindo em três edições. Segundo ele, participar deste tipo de avaliação é muito importante, pois permite ao meio acadêmico conhecer mais de perto os veículos e o estágio de desenvolvimento dos produtos oferecidos no mercado automotivo brasileiro. “A função de formar pessoas e desenvolver tecnologia e conhecimento requer que se conheça de modo muito próximo o padrão da indústria local e mundial”, disse. Evolução dos motores Engenheiro mecânico, especialista em projetos de máquinas e equipamentos, com ênfase em sistemas automotivos, o Prof. Dr. Marcelo Alves avalia que os motores a combustão interna estão evoluindo de modo a atender os limites cada vez mais restritos de emissão de poluentes e consumo de combustível, sem que haja perda de desempenho do veículo. “Os motores estão com menor capacidade volumétrica e número reduzido de cilindros, mas mesmo assim apresentam o mesmo desempenho em termos de torque e potência, com menor emissão de poluentes e menor consumo de combustível”, afirma. Segundo o professor, algumas características dos motores a combustão mais modernos são o uso de turbo-compressor, melhorias no conhecimento da queima dos combustíveis, permitindo o projeto otimizado dos sistemas de injeção e da própria câmara de combustão. Nos híbridos é importante testar o veículo em todas as possibilidades de propulsão, totalmente elétrica, elétrica com auxílio do motor de combustão, totalmente a combustão, por exemplo. Neste caso, é mais difícil a avaliação, pois são várias as configurações para a propulsão híbrida e um comparativo entre as configurações não é muito simples, uma vez que são projetos muito diferentes, com diferentes objetivos de desempenho. Quanto aos motores elétricos cabe a análise do sistema de propulsão como um todo, incluindo o sistema de baterias. Informações para a imprensa Centro de Engenharia Automotiva (CEA – Poli/USP) Jornalista: Celia Domingues – scopus120@gmail.com CEA Secretaria: (11) 3091-9885
Prêmio Metso: pesquisa sobre SAG vence como melhor trabalho de conclusão de curso da Escola Politécnica
[Imagem: Reprodução/Divulgação] Leonardo Ribeiro Lara foi o engenheiro premiado pelo melhor trabalho de conclusão de curso do ano de 2023 com o Prêmio Metso. A premiação foi realizada pelo Departamento de Engenharia de Minas e de Petróleo da Escola Politécnica (Poli) da USP, em conjunto com a empresa Metso Outotec, e reconhece os trabalhos de Conclusão de Curso de alunos da Engenharia de Minas. A solenidade foi realizada no auditório do Departamento de Engenharia Metalúrgica e de Materiais. Além do TCC, nomeado Relationship between the number of tested samples and the estimation of SAG milling capacity variability, Leonardo publicou um artigo com as principais conclusões do seu trabalho nas redes sociais. Confira as premiações anteriores: Melhores trabalhos de conclusão de curso em Engenharia de Minas recebem premiação
Universidades de diferentes países realizam conferência sobre o futuro da educação a distância
No dia 28 de novembro, representantes de universidades de diversos países se reuniram na Escola Politécnica (Poli) da USP para discutir o futuro da educação a distância, tanto no Brasil quanto no exterior. O evento contou com a participação do diretor da Poli, Reinaldo Giudici, e foi organizado pelos professores Marcelo Alves e Alberto Hernandez Neto, do Departamento de Engenharia Mecânica. O presidente da Universidade Virtual do Estado de São Paulo (Univesp), Marcos Borges, destacou as metas do governo estadual para aumentar a taxa de matrícula no ensino superior e reduzir a evasão nos cursos. “Desde 2020, o número de alunos no ensino a distância superou o de estudantes no ensino presencial, por isso é tão importante atualizar essa modalidade de ensino. O EAD não é o mesmo que o ensino online emergencial da pandemia. Ele é planejado, com vídeos gravados que garantem acessibilidade para todos os alunos”, explicou Borges. “O evento foi muito importante, pois marcou a conclusão de um projeto de quatro anos focado no desenvolvimento de plataformas para o ensino a distância na área de energia. O projeto possibilitou a criação de equipamentos de laboratório com acesso remoto”, afirmou o professor Alberto. Confira a galeria de fotos do evento.
USP realiza primeira cerimônia de premiação de reconhecimento profissional para servidores da USP
“Você escolheu fazer história na USP. Hoje celebramos não apenas o tempo, mas o impacto duradouro da sua jornada. Agradecemos sua inestimável contribuição ao longo dessa trajetória de serviço e dedicação”. Estes eram os dizeres da placa entregue aos homenageados na solenidade realizada pela USP para conceder prêmios de reconhecimento profissional aos servidores da Universidade, estabelecidos por meio da Portaria GR Nº 8611. Participaram da cerimônia o Reitor da USP, professor Carlos Gilberto Carlotti Júnior, a vice-reitora, Maria Arminda do Nascimento Arruda, e a professora Heliani Berlato, Foto: Marcos Santos USP Imagens. Coordenadora Adjunta da Coordenadoria de Administração Geral (CODAGE). Entre os servidores públicos da Poli que foram reconhecidos pela Premiação, estão: – Prof.Sérgio Roberto Ceccato – PME – 50 anos de USP – Prof.Dr. André Bergsten Mendes – PNV – 25 anos de USP – Profª.Drª.Débora Pretti Ronconi – PRO – 25 anos de USP – Prof.Dr. Dorel Soares Ramos – PEA – 25 anos de USP – Prof.Januário Pellegrino Neto – PEF – 25 anos de USP – Prof.Dr. Rene Peter Schneider – PQI – 25 anos de USP A professora Heliane abriu o evento destacando “o imenso prazer em nos reunirmos hoje para celebrar a tão significativa trajetória profissional de cada um de vocês – 25 e 50 anos de dedicação à Universidade de São Paulo, à sociedade e ao serviço público. Quando olhamos para essas décadas de trabalho vemos mais do que números vemos histórias conquistas desafios superados e uma contribuição incalculável para a excelência de uma das maiores universidades do mundo”. Ela também ressaltou que “ser servidor público não é apenas uma profissão, é uma missão, é uma vocação, um compromisso com valores que transcendem interesses individuais, compromisso de servir a sociedade e de promover o bem coletivo”. Em seguida, Maria Arminda do Nascimento Arruda saudou a iniciativa, e em especial os servidores técnico-administrativos. “Tudo o que realizamos na Universidade não seria possível sem a colaboração dos nossos servidores, servidores públicos na acepção mais perfeita deste conceito, portanto como servidores públicos são pessoas dedicadas à sociedade, às questões da vida social e sobretudo à Universidade”. Sobre a dedicação dos servidores à Universidade, a qual se incluiu, reconheceu uma relação sedutora com a Universidade, uma vez que os seus servidores acreditam em seu projeto público de educação, de produção de cultura, ciência e conhecimento. “Essa homenagem é mais do que justa e merecida. É preciso que tenhamos esses momentos para reconhecer professores e funcionários. Reconhecer os nossos e isso é fundamental na nossa vivência, na nossa sociabilidade, na nossa vida dentro da Universidade”. Por fim, a vice-reitora destacou o caráter familiar da Universidade, como um projeto de famílias, e agradeceu a presença dos familiares dos servidores que prestigiaram a cerimônia. Finalizando a solenidade, o reitor, professor Carlotti, agradeceu aos servidores, “reconhecimento por tudo que vocês fizeram pelas horas que vocês se dedicaram a esta Universidade”. Ele citou a iniciativa liderada pela professora Heliani, a Escola USP de Gestão, responsável pela capacitação de servidores como um projeto de melhoria contínua da Universidade, e que em 2024 realizou uma imersão com 1901 servidores. O reitor citou então, a frase presente na placa, e convidou a todos a “celebrar esse final de ano com as nossas famílias e nos prepararmos para voltar cheio de energia para a nossa Universidade. Muito obrigado a vocês. Parabéns pela jornada que vocês fizeram aqui na Universidade. O evento passa a ser anual para reconhecer os servidores. Sobre a Premiação – “A Reitoria da USP instituiu a Portaria considerando a importância das políticas que visam melhorar o clima organizacional, no dia 25 de outubro de 2024. Os Prêmios consistem em condecorações por meio da entrega de certificados. “Farão jus aos prêmios de que trata esta Portaria os servidores que: I – completarem 50 anos de serviço na USP (jubileu de ouro) no ano de concessão do prêmio; II –completarem 25 anos de serviço na USP (jubileu de prata) no ano de concessão do prêmio; e III – tiverem destacado desempenho profissional, reconhecido pelas chefias e por seus pares.” Para conferir a portaria completa acesse o link”.