Representantes da Poli-USP e do ITESM discutem expansão de convênios internacionais Descentralizar a mobilidade de alunos da Escola Politécnica dos países europeus é uma das principais missões para atrair interessados em estudar em instituições de excelência no continente americano Júlia Sardinha 12/12/2024 [Imagem: Amanda Rabelo] Projetar acordos para diferentes áreas da Engenharia foi um dos objetivos do encontro que ocorreu na Escola Politécnica (Poli) da USP na última segunda-feira, 9 de dezembro, com representantes do Instituto Tecnológico y de Estudios Superiores de Monterrey (ITESM), do México. Em novembro, outra delegação do instituto foi recebida para discutir futuras parcerias com o departamento de Engenharia Mecânica, desta vez a discussão foi com membros da engenharia da computação. Após uma breve apresentação sobre a história da Escola aos convidados mexicanos, os presentes trataram sobre a possibilidade de firmar vínculos futuros entre as instituições. “O que buscamos é tentar formar uma união entre as instituições que seja para investigações [pesquisas acadêmicas] e para a troca entre alunos”, afirma o professor Marcelo Alves. A comissão representante da Poli também contou com a presença dos professores Marcos Simplício e Bruno Albertini, ambos do Departamento de Engenharia de Computação e Sistemas Digitais da Poli.O projeto entre a USP e o ITESM propõe a formalização de convênios intercambistas de mobilidade entre estudantes brasileiros e mexicanos. Um dos empecilhos, como analisado pelo professor Marcelo, é a dificuldade de uniformização dos tipos de cursos oferecidos, por exemplo: o Mestrado no Brasil não é o mesmo que o “Master”, conforme o previsto no acordo de Bolonha, que rege a formação superior na União Europeia.O professor Bruno ainda acrescenta que instituições como a USP têm dificuldades em estabelecer acordos internacionais com outras universidades devido às divergências quanto à gratuidade educacional. “[Os institutos de ensino superior de outros países da América Latina] são muito bons, só que eles são privados e se paga para estudar lá. Os acordos têm que ser muito bem amarrados porque o que fazemos é o seguinte: um estudante de lá vem para cá e ele não paga [no Brasil] só que ele continua pagando e nós mandamos um estudante para lá”, destaca.Além de um aluno estrangeiro ter que lidar com os gastos universitários em seu país, a delegação mexicana questionou à mesa os custos de se morar em uma grande metrópole como é o caso da cidade de São Paulo. Marcos Simplício compartilhou com os convidados que a preocupação financeira vai além quando o assunto é viver na capital paulista, uma vez que alunos que vivem no próprio estado podem demorar horas até chegarem ao seu local de estudo. [Imagem: Amanda Rabelo] Outro ponto de debate foi em relação à barreira linguística. Apesar do espanhol e do português serem idiomas de origens latinas e com certa familiaridade, alunos fora de seu país podem enfrentar dificuldades para acompanhar a graduação em outra instituição. Na Poli-USP, as aulas são majoritariamente ministradas no idioma oficial, em língua portuguesa.De forma a promover que mais estudantes estrangeiros integrem a comunidade universitária, a Poli busca atrair estudantes de dentro e de fora do país. Segundo o professor Marcelo, a Escola tem poucos convênios com universidades da América Latina – tendo a França como a campeã na recepção de estudantes brasileiros no exterior. O encontro entre as delegações tenta mudar esse cenário e otimizar os tempos de graduação com experiências únicas em contato com culturas diferentes.O Instituto Tecnológico y de Estudios Superiores de Monterrey (ITESM) é considerado um dos melhores da América Latina em questões de ensino superior. O professor Bruno Albertini diz que há uma tentativa por parte dos docentes brasileiros de mostrar aos alunos de Engenharia a potencialidade de instituições que vão além da tradicional Europa e, assim, aumentar o número de intercambistas selecionados.
Projeto de Extensão promovido pelo IF, Poli e IME, oferece monitorias e plantões de dúvidas em escolas estaduais
Projeto de Extensão promovido pelo IF, Poli e IME, oferece monitorias e plantões de dúvidas em escolas estaduais Projeto oferece 100 créditos de extensão aos graduandos que participarem Mariana Ricci 11/12/2024 O Instituto de Física (IF) da USP, em parceria com a Escola Politécnica (Poli) e o Instituto de Matemática e Estatística (IME), criou um projeto de extensão que oferece monitorias e plantões de dúvidas em escolas públicas do estado de São Paulo. As aulas de reforço de matemática, física e de conteúdo tecnológico serão ministradas por alunos de graduação dos institutos participantes.Em 2023, o MEC definiu que os estudantes das universidades precisavam incorporar em sua grade curricular pelo menos 10% de atividades de extensão. A ideia é que os alunos de ensino superior, em especial o público, compartilhem seu conhecimento e expandam sua atuação acadêmica para além das universidades.“Houve uma grande preocupação do corpo docente em atender esta resolução já que ele não está acostumado com este tipo de atividade que, basicamente, consiste em os alunos de graduação da USP se envolverem em atividades para servir a sociedade”, afirmou Euzi Euzi Conceição Fernandes da Silva, docente do Instituto de Física e idealizadora do projeto. A professora conta que pensou em criar um projeto de extensão que oferecesse às escolas de ensino médio da rede pública um serviço de realização de provas e exercícios online, que seria realizado por estudantes da USP usando a plataforma gratuita Moodle. Mas após entrar em contato com algumas escolas, percebeu que um serviço semelhante já era oferecido em plataformas contratadas pela Secretaria de Educação do Estado de São Paulo (Seduc-SP), tais como Khan Academy e Alura para as disciplinas de matemática, física e de conteúdo tecnológico. A alternativa foi adaptar o projeto para um novo modelo que oferecesse monitorias de plantão de dúvidas convencionais ou durante as aulas dos professores. No primeiro caso, os alunos da escola interessados em ter reforço nas disciplinas de exatas se reúnem numa sala num horário fixado pela escola e são atendidos pelos monitores da USP. Já no segundo, os graduandos da USP estarão auxiliando os alunos no acesso às plataformas Khan Academy e Alura e resolvendo dúvidas básicas de conteúdo.O projeto ainda conta com a colaboração dos professores Alain Andre Quivy (IF), Aldo Tonso (Poli), Alexandre Lymberopoulos (IME), Antonio Carlos Seabra (Poli), Fernando Akira Kurokawa (Poli), José Luis de Paiva (Poli) e Marcelo Martins Seckler (Poli).As escolas que receberão o projeto podem ser contatadas pelos docentes corresponsáveis pela atividade de extensão, por alunos ou então podem inscrever-se diretamente pelo formulário disponibilizado pelos organizadores. Um dos diferenciais deste projeto é que ele pode mobilizar um grande número de estudantes da USP. Não é restritivo quanto ao número de alunos que podem participar. Inicialmente, estão disponíveis 200 vagas para graduandos da USP que gostariam de se voluntariar. Os alunos extensionistas devem comparecer nas escolas estaduais 2h semanais durante as 20 semanas do semestre letivo das escolas estaduais e receberão 100 créditos/hora voltados a extensão. As inscrições podem ser realizadas pelo sistema Júpiter até o dia 11 de dezembro.Código e nome da disciplina para inscrição: AEX-IF-00010.01 “Monitoria de física, matemática e disciplinas tecnológicas para estudantes do ensino médio das escolas públicas da grande São Paulo”.
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Artigo Jornal da USP: O novo cenário da inovação da USP, por José Roberto Cardoso
O novo distrito deverá ocupar o prédio originalmente projetado para abrigar o Centro de Convenções da Universidade. Foto: Marcos Santos/USP Imagens. Link: https://jornal.usp.br/artigos/o-novo-cenario-da-inovacao-da-usp/ Data de publicação: 09/12/2024. Docente: José Roberto Cardoso, ex-diretor da Poli e professor do Departamento de Engenharia de Elétrica e Automação Elétricas. Resumo: O professor José Roberto Cardoso discute a trajetória da USP na área de Inovação até a atual gestão da Reitoria, que fez do assunto uma prioridade, até a criação do Instituto Internacional de Inovação (i3) da USP, que ficará no campus da Cidade Universitária. “Fortalecer a inovação na USP é uma prioridade da atual gestão.” Foi o que ouvimos na posse do professor Carlos Gilberto Carlotti Jr. Todos os efeitos desta afirmação são visíveis no quadro atual da inovação em nossa universidade. Para completá-lo faltava um agente agregador, que juntasse, em um único ambiente efervescente de ideias, núcleos de inovação de pequenas a grandes empresas, pesquisadores das mais diferentes áreas do conhecimento e um grande time de startups dispostas a romper com o establishment tecnológico do passado. Foi esta a razão da concepção do Instituto Internacional de Inovação (i3) da USP que ora está em gestação. Em área privilegiada no campus de São Paulo, este complexo abrigará conglomerados de pesquisas nas áreas da saúde, humanidades e tecnologia, que em ação conjunta estimularão a cocriação baseada em conhecimentos profundos oriundos das ciências básicas e aplicadas.
Jornal da USP: Graduandos da USP podem se inscrever para serem monitores em escolas públicas até dia 11 de dezembro
[Imagem: Reprodução/Freepik] Link: https://jornal.usp.br/universidade/projeto-de-extensao-da-usp-oferece-monitorias-e-plantoes-de-duvidas-em-escolas-publicas/ Data de publicação: 03/12/2024 Docentes da Poli citados: professores Aldo Tonso, Antonio Carlos Seabra, Fernando Akira Kurokawa, José Luis de Paiva e Machado Martins Seckler. Resumo: Graduandos da USP interessados em ingressar em projetos de extensão podem, até o dia 11 de dezembro de 2024, inscreverem-se no projeto Monitoria de Física, Matemática e Disciplinas Tecnológicas para Estudantes do Ensino Médio das Escolas Públicas da Grande São Paulo. A ação tem como objetivo contribuir na redução da desigualdade no ensino entre escolas públicas e privadas, bem como preparar os estudantes do Ensino Médio de instituições públicas para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) e para o Provão Paulista. Escolas interessadas em fazerem parte do projeto podem se inscrever via formulário. Confira a matéria completa e outras informações no Jornal da USP.
Ciclovivo: combustível de hidrogênio feito de etanol pode abastecer três ônibus e um rodoviário
[Imagem: Reprodução/Unsplash] Link: https://ciclovivo.com.br/inovacao/tecnologia/usp-vai-inaugurar-1o-posto-do-mundo-de-hidrogenio-feito-de-etanol/ Data de publicação: 04/12/2024 Entrevistados: Carlos Gilberto Carlotti Júnior, reitor da USP; Julio Meneghini, diretor do RCGI. Resumo: A primeira experiência do mundo de conversão de hidrogênio a partir do etanol será realizada no campus Capital-Butantã da USP. O projeto é resultado do Centro de Pesquisa para Inovação em Gases do Efeito Estufa (RCGI) e a tecnologia possibilitará a criação da 1ª estação de abastecimento renovável. O combustível produzido no reformador de hidrogênio, com inauguração anunciada por Carlotti, abastecerá três ônibus e um rodoviário. Confira a matéria completa no Ciclovivo.
O Estado de S. Paulo: Blindagem de carros elétricos custa mais ao bolso por terem tecnologia mais avançada
[Imagem: Reprodução/Unsplash] Link: https://jornaldocarro.estadao.com.br/carros/blindagem-em-eletricos-de-luxo-e-diferente-das-outras-confira/ Data de publicação: 10/10/2024 Docente entrevistado: Guido Muzio Candido, engenheiro e doutorando em engenharia mecânica e professor do Programa de Educação Continuada na Escola Politécnica. Resumo: Frente aos índices de furtos de carros no país, as classes mais abastadas da população buscam pela blindagem de seus automóveis. A procura colocou o Brasil como o possuidor da maior frota de veículos blindados do mundo. Os carros elétricos têm ganhado espaço entre os brasileiros mais ricos e são acompanhados pela blindagem. Os eletrificados tem maiores níveis de tecnologia embarcada, fator que leva o processo de blindagem a demorar e a custar mais caro, mas sem comprometer a autonomia do automóvel. Confira a matéria completa no Estadão.
UOL: Existe mineração sem impacto negativo no meio ambiente?
[Imagem: Reprodução/Freepik] Link: https://www.google.com/url?rct=j&sa=t&url=https://www.uol.com.br/ecoa/faq/existe-mineracao-sem-impacto-negativo-no-meio-ambiente.htm&ct=ga&cd=CAEYACoUMTA1NTQzNTgxMzY3Njg1NjU3MTUyGjkzNWYxYjUwNDA3NGQ3ZTU6Y29tOnB0OlVT&usg=AOvVaw3ydHwvnuQqFduXCoTkDBMD Data de publicação: 08/12/2024 Docente entrevistado: Giorgio de Tomi, professor titular do Departamento de Engenharia de Minas e de Petróleo da Poli e dirigente do Núcleo de Pesquisa para a Pequena Mineração Responsável da USP (NAP.Mineração-USP). Resumo: A mineração é essencial para extrair os recursos naturais não renováveis, como água e substâncias minerais, que precisamos para o desenvolvimento humano, para a vida e permanência no planeta, bem como para os insumos que são utilizados na construção civil, agricultura e indústria de manufatura em geral. “Há vários casos de sucesso na redução de impactos ambientais da mineração. Um exemplo são as operações de bauxita na região norte do país que têm sido bem-sucedidas na restauração ambiental após o término das atividades de lavra, com ações de replantio de espécies nativas, gestão de recursos hídricos e de restauração da biodiversidade local”, comenta Giorgio de Tomi, professor titular da Escola Politécnica da USP. Confira a matéria completa na UOL
Evento Campus Mobile fomenta desenvolvimento de soluções que gerem impacto social: Conheça os projetos selecionados para a 13ª edição
Link: https://www.institutoclaro.org.br/nossas-novidades/conheca-os-projetos-selecionados-para-a-13a-edicao-do-campus-mobile/ Data: 06/12/2024. Resumo: Foram anunciados nesta sexta-feira, 6 de dezembro, os projetos selecionados para a 13ª edição do Campus Mobile, iniciativa do Instituto Claro para criadores de ideias e soluções para mobile que gerem impacto social. São seis as categorias: Diversidade, Educação, Entretenimento, Green Tech & Agtech, Saúde e Smart Cities. O Campus Mobile é uma iniciativa do Instituto Claro em parceria com a Associação do Laboratório de Sistemas Integráveis Tecnológico (LSI-TEC), com o apoio do Laboratório de Sistemas Integráveis da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (LSI-USP) e do BeOn, hub de inovação da Claro.
Jornal da USP: Grupo de Teatro da Poli se prepara para celebrar 80 anos de apresentações políticas nos palcos
[Imagem: Reprodução/Marcos Tosatti] Link: https://jornal.usp.br/podcast/cultura-na-usp-70-os-preparativos-para-as-celebracoes-de-80-anos-do-grupo-de-teatro-da-poli/ Data de publicação: 05/12/2024 Entidade da Poli citada: Grupo de Teatro da Poli (GTP) Resumo: Em 2025, o Grupo de Teatro da Poli completa 80 anos desde a sua criação. O coletivo foi fundado com o objetivo de ser um ambiente de formação artística, cultural e política. Os estudantes de engenharia da Poli encerraram o ano com duas peças em cartaz no Prédio do Biênio: Bailei na Curva, de 2011, e a apresentação inédita Lembrar É Resistir. Confira a notícia completa no Jornal da USP.