Professor da Poli-USP explica o uso da criptografia

Para entender melhor sobre a criptografia, seu funcionamento e utilidades, como no WhatsApp e em transações pelo pix, o programa Tarde Nacional, da Rádio Nacional, conversou com Marcelo Zuffo, membro do Instituto de Engenheiros Eletricistas e Eletrônicos (IEEE) e professor titular do Departamento de Engenharia de Sistemas Eletrônicos da Escola Politécnica (Poli) da USP.  “A criptografia (grafia dos códigos) é uma tecnologia baseada na matemática. Pois os números são símbolos como letras. Então, a gente usa essa grafia para esconder informação de alguém ou seja para termos privacidade”, esclarece. Ouça mais sobre os diferentes tipos de criptografia na íntegra.

Nova margem equatorial pode se revelar uma grande reserva de petróleo

Recentemente, a Petrobrás divulgou um plano estratégico a ser seguido até 2027, com investimentos para a exploração da nova margem equatorial, chamados por alguns como o “novo pré-sal”, por ser um local com grande reserva de petróleo. O objetivo desse plano é modernizar refinarias e aumentar as reservas desse recurso, além de focar na produção de “energia limpa” e em modernizar e adaptar refinarias para a produção de biocombustíveis de alto valor agregado.  A área é localizada perto das bacias da Foz do Amazonas, Pará-Maranhão, Barreirinhas, Ceará e Potiguar. Como explica o professor Ricardo Cabral de Azevedo, do Departamento de Minas e de Petróleo da Escola Politécnica (Poli) da USP, mesmo sendo promissora, não se trata de um novo pré-sal. “Quando falamos em pré-sal, nos referimos a reservas de petróleo que estão abaixo de uma camada de sal muito espessa. São reservas gigantescas e muito profundas. Essa rocha salina que está em cima delas funciona com uma espécie de armadilha que aprisiona essa grande quantidade de petróleo embaixo. Então, é uma estrutura bem particular que existe lá”, elucida o professor.  Leia a matéria do Jornal da USP.   

Jornal da USP: “Professores da USP rebatem informações falsas a respeito das urnas eletrônicas”

Relatórios infundados e falsos sobre a confiabilidade das urnas eletrônicas foram analisados por pesquisadores da USP e da UFSCar (Universidade Federal de São Carlos), a fim de elucidar as principais dúvidas deixadas no processo eleitoral brasileiro. Eles desmentem três aspectos importantes dessas falsas alegações e esquematizam comentários sobre alegações infundadas ou falsas sobre as urnas eletrônicas brasileiras.  Os docentes Wilson Ruggiero e Marcos Simplicio, ambos do Laboratório de Arquitetura e Redes de Computadores (Larc) do Departamento de Engenharia de Computação e Sistemas Digitais da Escola Politécnica (Poli) da USP, comentam os dados da análise feita dos chamados “relatórios preliminares de análise das urnas eletrônicas usada na eleição presidencial do Brasil no primeiro turno – 2 de outubro de 2022”, utilizando dados de amostras coletadas em testes feitos nas urnas eletrônicas e a partir da explicação tecnocientífica do funcionamento das urnas eletrônicas.  Confira a matéria completa no site do Jornal da USP.

Tribunal Superior Eleitoral: “Informe assinado por pesquisadores da USP, UFSCar e UFABC rebate alegações infundadas sobre o sistema eleitoral”

Pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP), da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) e da Universidade Federal do ABC (UFABC) atestaram a idoneidade do sistema eleitoral brasileiro, que novamente foi questionada por meio de relatórios publicados por instituições sem respaldo técnico ou qualquer conhecimento do sistema eletrônico de votação. No informe “Comentários sobre alegações infundadas ou falsas sobre as urnas eletrônicas brasileiras”, divulgado na última sexta-feira (11), especialistas das três instituições elucidam algumas dúvidas que surgiram recentemente sobre o processo eleitoral brasileiro, em particular devido a afirmações feitas em relatório referente ao primeiro turno das Eleições 2022, de autoria desconhecida, mas amplamente divulgado na internet. Leia a matéria completa em Informe assinado por pesquisadores da USP, UFSCar e UFABC rebate alegações infundadas sobre o sistema eleitoral.

Teses desenvolvidas na Escola Politécnica recebem menções honrosas em premiação da USP

A Pró-Reitoria de Pós-Graduação da USP divulgou, no dia 7 de novembro de 2022, o resultado da 11ª Edição do “Prêmio Tese Destaque USP”. Duas teses desenvolvidas em Programas de Pós-graduação da Escola Politécnica (Poli) da USP receberam menções honrosas.  Na Grande Área de Engenharias, o trabalho da engenheira Juliana Siqueira Gay, “Do uso intensivo às paisagens fragmentadas: perspectivas sobre impactos cumulativos da mineração nas florestas na Amazônia brasileira”, recebeu uma menção honrosa. A tese foi realizada no Programa de Pós-Graduação em Engenharia Mineral, orientada pelo professor do Departamento de Engenharia de Minas e de Petróleo da Poli, Luis Enrique Sánchez, e coorientado pela pesquisadora da Universidade de Queensland, Laura J. Sonter.  Na Grande Área Sustentabilidade Ambiental, o trabalho “Extração de escândio a partir de reservas não exploradas utilizando rota hidrometalúrgica como foco no desenvolvimento sustentável”, do pesquisador Amilton Barbosa Botelho Junior, recebeu menção honrosa. A tese foi desenvolvida no âmbito do Programa de Pós-graduação de Engenharia Química e orientador pelo professor Jorge Alberto Soares Tenório, do Departamento de Engenharia Química da Poli. Confira aqui a publicação do resultado.  

Semana da Consciência Negra: Comissão da Poli-USP destaca contribuições de engenheiros e engenheiras negros no campo tecnológico

Semana da Consciência Negra: Comissão da Poli-USP destaca contribuições de engenheiros e engenheiras negros no campo tecnológico A Comissão de Inclusão e Pertencimento da Escola Politécnica (Poli) da USP publicou uma apresentação para marcar o Dia da Consciência Negra, instituído em 20 de novembro pela Lei Federal 12.519/2011. A apresentação relembra as contribuições de negros que tiveram seus nomes gravados na história da Engenharia, apesar do esforço estrutural para “apagá-los”. Confira abaixo ou acesse o arquivo. Anterior Próximo

Departamento de Engenharia de Minas e Petróleo da Poli-USP realiza primeiro encontro científico-cultural e premia trabalhos de Iniciação Científica

Departamento de Engenharia de Minas e Petróleo da Poli-USP realiza primeiro encontro científico-cultural e premia trabalhos de Iniciação Científica Na última sexta-feira, dia 11 de novembro, o Auditório do Departamento de Engenharia de Minas e Petróleo (PMI) da Escola Politécnica (Poli) da USP, foi o palco para o I Encontro Científico Cultural do PMI. O evento, organizado pelas professoras Elsa Vásquez Álvarez e Nara Angélica Policarpo, tinha como objetivo promover a difusão dos trabalhos de Iniciação Científica (IC) do Departamento, incentivar uma maior integração entre estudantes e docentes, bem como a adesão dos alunos em fazer trabalhos de pesquisa e iniciação científica nos referidos cursos. Anterior Próximo Após a abertura, feita pelo professor Wilson Siguemasa Iramina, chefe do PMI, o evento seguiu com a primeira rodada de palestras de ex-alunas do Departamento que atualmente trabalham na Indústria: a engenheira de minas Giovanna C. Cazali, que trabalha na Datamine, na África do Sul, e a engenheira de petróleo Bianca Levy Sgroi Geranutti, que trabalha na Equinor – UK.  Uma das propostas do Encontro era promover dinâmicas culturais, que ficou a cargo da apresentação musical da Acappolli e do estudante de Engenharia de Minas Fernando Miguel, na flauta doce. Posteriormente iniciou-se a segunda rodada de palestras, com a engenheira de minas Érika Cavalheiro Halla, que trabalha na SBGI; a engenheira de petróleo Ana Paula Gomes, da Aresys, em Milão; e da engenheira de petróleo Victória Bergamo B. Chukwurah, que anteriormente trabalhava na Lux Energia e atualmente está no Mercado Livre, na área de programação.  Após a apresentação sobre os diferentes tipos de bolsas para Iniciação Científica disponíveis aos alunos, feita pelo professor Jean V. Ferrari, que integra também a Comissão de Pesquisa da Poli, teve a abertura da exposição dos trabalhos ganhadores da primeira etapa no hall, junto a um coffee break para os presentes. Ao todo, quatro trabalhos de IC, desenvolvidos no PMI, foram expostos e avaliados por uma banca composta pelas palestrantes que estavam presentes, que foram premiados em seguida. Os vencedores foram os seguintes alunos:  Em primeiro lugar e com direito a um Kindle, o aluno Jonatas Michel Cardoso Vieira, pelo trabalho “Sistemas de Ventilação nas Minas subterrâneas brasileiras”, orientado pelos professores Anna Luiza Marques Ayres da Silva e Welton T. da Silva;Em segundo e recebendo um ano de assinatura da Amazon Prime, o aluno Felipe de Sousa Silva, pela IC “Relação entre o preço do petróleo e custos de Perfuração offshore”, orientado pela professora Regina Meyer Branski;O terceiro lugar dividido pelos alunos André Hiroshi Asakawa, no trabalho “Avaliação do impacto do tipo de britagem na liberação mineral em circuitos com pré-concentração”, orientado pelo professor Guimarães Bergerman, e por Gustavo Guilherme Alves Pereira, pela IC “Desenvolvimento de método para determinações elementares em matrizes geológicas por ICP OES”, orientado pela professora Carina Ulsen. Ambos receberam uma assinatura de 1 ano do Spotify. Anterior Próximo Confira mais fotos do I Encontro Científico Cultural do PMI aqui. Acompanhe a Poli nas redes sociais! Facebook Twitter Youtube Instagram Flickr Linkedin

Especialista da Poli-USP afirma que fontes renováveis terão maior crescimento nos próximos anos e Brasil pode ganhar papel de destaque no setor

Nos últimos anos, a tendência global tem sido encontrar e investir na diversificação energética e o Brasil caminha na mesma direção: almejando fontes de energia solar, eólica e outras fontes limpas que possam ocupar o cenário nacional.  “Hoje temos uma das matrizes mais limpas do mundo, com 85,9% de capacidade instalada em geração baseada em fontes de energia renovável, das quais as hidrelétricas representam 60,9%, eólica representa 12,8%, biomassa 8,5% e solar, 3,7%”, explica Maurício Salles, membro do Instituto de Engenheiros Eletricistas e Eletrônicos (IEEE) e professor do Departamento de Engenharia de Energia e Automação Elétricas da Escola Politécnica (Poli) da USP. O balanço refere-se à capacidade instalada no Sistema Interligado Nacional (SIN); no entanto, não está incluso a Geração Distribuída (GD), que contém painéis fotovoltaicos, pequenas centrais hidrelétricas e demais fontes.    Leia a matéria na íntegra. 

BBC News: TSE contesta alegações falsas sobre fraude nas urnas

Uma parcela inconformada com os resultados das eleições de 2022 têm divulgado alegações de fraudes nas urnas brasileiras. As acusações, no entanto, são contestadas pelo Tribunal Superior Eleitoral e especialistas em segurança do voto. A votação brasileira conta com urnas eletrônicas de diferentes anos, já que máquinas antigas vão sendo substituídas por novas e, segundo o TSE, todos os seis modelos utilizados (de 2009, 2010, 2011, 2013, 2015 e 2020) passaram por análises e auditorias nos últimos anos. No período em que ficaram prontas as urnas modelo 2020, a Universidade de São Paulo (USP), a Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e a Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) realizaram testes públicos. O último, realizado em novembro de 2021, testou as urnas de 2015. Segundo o professor Marcos Simplício, do Departamento de Engenharia de Computação e Sistemas Digitais da Poli-USP, não há distinções entre os testes realizados com os modelos novos e antigos. Simplício é um dos coordenadores da equipe que analisou as urnas modelo 2020 e que também participou do último teste público de segurança do TSE. Leia a matéria da BBC News na íntegra.

Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência parabeniza Febrace pela conquista do Prêmio Péter Murányi, que reconhece contribuições para qualidade de vida da sociedade

Na noite do dia 9 de novembro, a Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC) parabenizou a Feira Brasileira de Ciências e Engenharia (Febrace) pela conquista do último Prêmio Péter Murányi, em relação aos anos de 2021 e 2022. A premiação reconhece projetos que, por meio da inovação, contribuem para a qualidade de vida da sociedade. A Febrace é ativa desde 2003 na Escola Politécnica (Poli) da USP, idealizada pelas professoras Roseli de Deus Lopes e Irene Karaguilla Ficheman e a jornalista Elena Saggio, com objetivo de estimular a cultura científica e o empreendedorismo na educação técnica e básica. O Prêmio celebra trabalhos envolvidos nos temas de Saúde, Ciência & Tecnologia, Alimentação e Educação (alternadas entre os setores a cada ano). Nesta última edição, contou com 208 projetos inscritos; em que a Febrace ganhou na categoria de Educação. No começo de novembro, quando foi divulgada a vitória da Febrace, a presidente da Fundação Péter Murányi, Vera Murányi Kiss, afirmou que o projeto cumpre o papel de incentivador da educação de qualidade, de fomentador do pensamento criativo e de desenvolvimento do perfil empreendedor aos jovens participantes. “Este é um bom caminho para possibilitar o desenvolvimento econômico, tecnológico e social do Brasil, bem como preparar uma geração de novos educadores”, complementou. Com 20 anos de atuação, se consolidou como a principal feira acadêmica pré-universitária voltada à Ciência e Engenharia do País. A edição de 2023 ainda está em desenvolvimento, mas os estudantes e instituições interessados já podem realizar os seus cadastros por meio do site oficial. Leia a matéria na íntegra.