Cerimônia de premiação homenageia as organizadoras da FEBRACE pela conquista do “Prêmio Péter Murányi Educação 2021-22”

Iniciativa que incentiva a formação de líderes em ciências e engenharia é reconhecido com o primeiro lugar. Em cerimônia realizada na última quarta-feira, 9 de novembro, no Espaços APAS, o programa “FEBRACE – Despertando e Inspirando Futuros Líderes em STEAM” recebeu como primeiro lugar o prêmio “Peter Murányi Educação 2021-22”,  por meio de seleção que contou com 208 trabalhos participantes de todo o Brasil e teve avaliação de  um júri composto por representantes de instituições nacionais e internacionais ligadas à área de educação, integrantes de universidades federais, estaduais e privadas, personalidades e membros da sociedade. Promovida pela Escola Politécnica da USP, o programa FEBRACE incentiva o desenvolvimento de futuros líderes em ciência e engenharia, e foi reconhecido por cumprir, ao longo de toda a sua existência, o papel de incentivador da educação de qualidade, de fomentador do pensamento criativo e empreendedor. “Para nós é uma alegria imensa [ter ficado em primeiro lugar]. O prêmio é muito importante para nós, é um super reconhecimento. É uma enorme gratidão a todos os participantes, que ao longo desses 20 anos tornaram tudo possível. Agora, queremos usar esses recursos como a semente para criarmos outro modelo de sustentabilidade para a Febrace. Queremos que a iniciativa tenha vida longa”, conclui a coordenadora da FEBRACE, professora Drª Roseli de Deus Lopes. A FEBRACE ao longo de 20 anos vem promovendo e estimulando  a cultura científica e o empreendedorismo em jovens da educação  básica e técnica, e a aproximação entre escolas (públicas e privadas), universidades e centros de pesquisa, permitindo a interação entre o corpo docente, pesquisadores e os estudantes. Anualmente, promove no Campus da Universidade de São Paulo uma  Mostra de Projetos investigativos, com a participação de estudantes e professores de todos os estados do Brasil. Para a presidente da Fundação Péter Murányi (entidade promotora do prêmio), Vera Murányi Kiss, o resultado da votação mostra a importância de iniciativas como essa para disseminar o fortalecimento da cultura científica entre os estudantes de nosso país. “O projeto vencedor cumpre, ao longo de toda a sua existência, o papel de incentivador da educação de qualidade, de fomentador do pensamento criativo e empreendedor. Este é um bom caminho para possibilitar o desenvolvimento econômico, tecnológico e social do Brasil, bem como preparar uma geração de novos educadores”, afirma. Por dentro do Prêmio Péter Murányi 2021-22 Para esta edição, o Prêmio Péter Murányi recebeu 208 trabalhos, vindos de todo o Brasil.  O vitorioso foi selecionado por um júri composto por representantes de instituições nacionais e internacionais ligadas à área de educação, integrantes de universidades federais, estaduais e privadas, personalidades e membros da sociedade. O Prêmio Péter Murányi é realizado anualmente, com temas que se alternam a cada edição: Educação, Saúde, Ciência &Tecnologia e Alimentação. Cada área é revisitada a cada quatro anos. O valor total é de R$ 250 mil, divididos entre o vencedor (R$ 200 mil), o segundo colocado (R$ 30 mil) e o terceiro (R$ 20 mil).  A premiação conta com o apoio das seguintes entidades: ABC (Academia Brasileira de Ciências); Aciesp (Academia de Ciências do Estado de São Paulo); Anpei (Associação Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento das Empresas Inovadoras); Capes (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior); CIEE (Centro de Integração Empresa-Escola); CNPq (Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico); Fapesp (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo); e  SBPC (Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência).

Poli integra Semana Interna de Prevenção de Acidentes (SIPAT) conjunta

Ao longo desta semana, de 7 a 11 de novembro, está sendo realizada a Semana Interna de Prevenção de Acidentes de Trabalho(SIPAT) conjunta, com palestras e apresentações culturais. O evento foi promovido entre diversas unidades: IEE, ICB, IF, IME, EP, IO, IAG, FFLCH, ECA, IGc, FE, IB, SAS, STI e RUSP, com o tema “De volta à rotina – aprendendo sobre o novo normal”. O evento está sendo sediado no Auditório do Instituto de Energia e Ambiente (IEE) da USP, na Avenida Professor Luciano Gualberto, nº 1289. “O principal objetivo da SIPAT é ser uma semana voltada para orientação e reflexão quanto à segurança e qualidade de vida do funcionário. Desta forma reforçar todo o trabalho de saúde e segurança já realizado durante todo o ano internamente. A SIPAT Conjunta integrou diversas Unidades, incluindo a Poli, de forma que todos possam trocar experiências e aprender juntos. O evento serve justamente para aliar todo o conhecimento e orientação passada pela CIPA aos seus funcionários”, explicam as integrantes da Comissão Interna de Prevenção de Acidentes da Poli, Alessandra M. de Sousa e Camila Eduardo Marinho. Leia mais.

Como as criptomoedas causam impacto ambiental?

As criptomoedas causam um impacto ambiental por conta da mineração, processo que exige um alto gasto de energia. Em resumo, é na mineração que os usuários validam as transações na rede Blockchain, em que é necessária para que ocorra o registro das transações. Isso evita que a mesma cripto seja utilizada mais de uma vez, por exemplo. “Muita gente tenta a mesma resposta e testa a chave uma a uma. Todo mundo que não conseguir vai desperdiçar energia, já que boa parte das criptos têm baixa taxa de transação e gastam bastante energia – o Bitcoin é particularmente ruim do ponto de vista energético”, explica o professor Marcos Antônio Simplício Júnior, pesquisador no Laboratório de Arquitetura e Redes de Computadores (LARC) e professor do Departamento de Engenharia de Sistemas Digitais da Escola Politécnica (Poli) da USP. Segundo o professor Bruno Albertini, do mesmo Departamento, existem algumas possibilidades para deixar de lado os processos que geram grande gasto de energia. “Teremos que mudar para criptos verdes do ponto de vista energético. Em vez de gastar dinheiro em uma expedição à  Amazônia, os locais fazem a extração de DNA, entram no sistema de blockchains e inserem o dado. Quando alguém comprar esse DNA, eles serão remunerados. A pessoa vai receber não por consenso (como o Bitcoin), mas por contribuir com informações úteis e sem gastar poder computacional. É blockchain aplicado a ativos com valores intrínsecos, com valor comercial de verdade”. Leia a matéria na íntegra. 

O legado do Patinho Feio

O Patinho Feio, primeiro computador brasileiro, nasceu em 1972 como o trabalho final da disciplina Arquitetura de Computadores, da pós-graduação em Engenharia Elétrica da Escola Politécnica (Poli) da USP. A máquina proporcionou um extenso legado para o ensino e para a indústria de computação do Brasil, servindo de base para o desenvolvimento outro computador, o G-10, construído em parceria da Poli-USP com a Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio) por encomenda da Marinha do Brasil. O G-10, por conseguinte, foi o protótipo para o primeiro computador comercial do País, o MC 500, lançado pela Cobra (Computadores e Sistemas Brasileiros), empresa estatal criada em 1974 com o objetivo de desenvolver a tecnologia nacional de computação.  “O Patinho Feio, construído com recursos do orçamento da Poli, não é só história. É um projeto que teve desdobramentos que reverberam até hoje no desenvolvimento tecnológico do País”, diz o engenheiro eletricista José Roberto Castilho Piqueira, ex-diretor da Poli-USP e atual diretor de operações da Fundação para o Desenvolvimento Tecnológico da Engenharia (FDTE), uma das entidades pioneiras no país com a missão de integrar universidades públicas e iniciativa privada em esforços de inovação e desenvolvimento tecnológico. No dia 22 de setembro deste ano, a unidade acadêmica da USP fez um evento comemorativo dos 50 anos do Patinho Feio e da FDTE. Leia a matéria da Revista Pesquisa Fapesp na íntegra.

Por meio de parceria com a empresa chinesa Huawei, Centro de Internet do Futuro do Laboratório de Sistemas Integráveis convida alunos da USP para concurso de tecnologia

O Centro de Internet do Futuro – do Laboratório de Sistemas Integráveis (LSI) da Escola Politécnica (Poli) da USP possui uma parceria com a Huawei para oferecer cursos de certificação nas áreas de tecnologia da informação e comunicação. Recentemente, a empresa lançou uma competição destinada a alunos que tenham interesse na área de tecnologia, a Competição Huawei ICT, que terá como tema “Conexão, Glória e Futuro”.O evento busca promover o crescimento e especialização de alunos de universidades que sejam talentosos no âmbito de Tecnologia da Informação e Comunicação, eventualmente inserindo-os no mercado de trabalho.Outras informações sobre a competição podem ser encontrados, em inglês, em seu site oficial, onde também se pode encontrar a área de inscrições.Confira o convite oficial direcionado aos alunos da USP no link do YouTube.

Projeto Meninas na Poli recebe alunas de ensino médio para incentivar diversidade na Engenharia

Projeto Meninas na Poli recebe alunas de ensino médio para incentivar diversidade na Engenharia  Jovens puderam conhecer projetos e laboratórios da Escola Politécnica (Poli) da USP e conversar com futuras engenheiras e professoras No último sábado, dia 5 de novembro de 2022, o Projeto Meninas na Poli retornou ao presencial e recebeu alunas de ensino médio no Auditório do Prédio de Engenharia Civil da Escola Politécnica (Poli) da USP. As alunas foram recepcionadas por estudantes e docentes da Poli em evento organizado pelo Diretório Acadêmico da Poli, constituído o Grêmio Politécnico e os oito centros acadêmicos. A programação contou com visitas a laboratórios, apresentação de projetos e grupos de extensão e dinâmicas, além de um almoço no restaurante universitário. O evento acontece anualmente desde 2020, quando recebeu incentivo direto da Diretoria da Poli. Com uma representação feminina de menos de 20% na graduação e menos de 15% do corpo docente, as entidades acadêmicas da Escola, juntamente com a então diretora, professora Liedi Bernucci, sentiram a necessidade de criar um projeto que incentivasse o interesse de meninas pela ciência e, sobretudo, pela Engenharia. A iniciativa trouxe a proposta de aproximar estudantes do ensino médio não somente à Poli, mas também à Universidade de São Paulo.   Na abertura, a professora Liedi Bernucci, ex-diretora da Poli e uma das incentivadoras do projeto, contou às alunas sobre sua trajetória na Engenharia e na Escola, sobre ter partido de uma escola pública e ter contado com o apoio dos pais durante a formação. “Quando cheguei na Poli, a turma de Engenharia Civil foi a primeira turma a ser formada por metade meninos e metade meninas. Mas a participação das mulheres ainda era menor do que é hoje, então é muito inspirador ver esse número aumentando ano a ano. E espero que quando vocês entrarem seja ainda maior”, disse a convidada Rachel Biancalana Costa, professora de Engenharia Ambiental na Poli.  A abertura contou com a apresentação de entidades como o Clube Minerva, formado por engenheiras formadas na Poli que promovem a igualdade de gênero no mercado profissional e nas carreiras STEM (Science, Technology, Engineering and Mathematics), a Poli Negra, que traz o debate sobre pautas raciais e acolhimento de estudantes negros na Escola, e o Poli Pride, coletivo de diversidade sexual e de gênero. Anterior Próximo Após a abertura, as alunas seguiram para uma visita ao Centro Interdisciplinar de Tecnologias Interativas (CITI), onde foram recebidas pelo professor Marcelo Knörich Zuffo, que afirmou a importância da inserção de mulheres na pesquisa, principalmente na pesquisa em Engenharia que produz soluções para demandas diárias da sociedade. O professor contou que algumas das pesquisadoras do CITI fizeram parte do Projeto Inspire, equipamento de suporte respiratório emergencial que supriu a demanda hospitalar por ventiladores pulmonares durante a covid-19. Em seguida, as alunas foram conduzidas ao almoço no Bandejão Central da USP, na Praça do Relógio e, posteriormente, foram levadas ao segundo ciclo de visitas aos laboratórios da Poli. Após uma dinâmica no Vão do Biênio, a programação se encerrou com um coffee-break e uma Feira de Extensões no Prédio da Mecânica, que trouxe a apresentação desde os projetos e procedimentos realizados em laboratórios, até os protótipos desenvolvidos por alunos de graduação.  Confira mais imagens do encontro Meninas na Poli aqui. Acompanhe a Poli nas redes sociais! Facebook Twitter Youtube Instagram Flickr Linkedin

Proteger o estoque natural de carbono das florestas é vital para atingir o net-zero

Em palestra realizada no dia 27 de outubro, durante a conferência anual do Centro de Pesquisa para Inovação em Gases de Efeito Estufa (RCGI), centro de pesquisa em Engenharia sediado na Escola Politécnica da USP, o pesquisador Paulo Artaxo, professor do Instituto de Física (IF) da USP e autor-líder de um capítulo do mais recente relatório do Painel Intergovernamental sobre IPCC (Mudanças Climáticas), declarou que mesmo que se consiga substituir os combustíveis fósseis por fontes renováveis, é praticamente impossível zerar as emissões de carbono até 2050, sem que se proteja as florestas tropicais, principalmente a Amazônia, pois são elas que detêm o maior estoque de carbono do planeta.  Artaxo é um dos mais influentes pesquisadores do mundo na área de meio ambiente e mudanças climáticas e está participando da COP27 (27ª Conferência da Organização das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas), no Egito. “Quando eu comecei os estudos na região, 30, 35 anos atrás, a Amazônia estava absorvendo 1,5 tonelada de carbono. Agora, esse fluxo é praticamente zero. É zero por causa, principalmente, da morte das árvores que está aumentando. E está aumentando por quê? Por causa do crescimento dos extremos do clima, do aumento da temperatura e da menor precipitação de chuvas.” Leia a matéria da Folha de S.Paulo na íntegra.  

Mitigar a mudança climática é um desafio geopolítico

A década que estamos vivenciando é fundamental para enfrentar a emergência climática global, afirmam os participantes de um painel sobre transição energética na conferência anual do Centro de Pesquisa para Inovação em Gases de Efeito Estufa (RCGI). Realizado no final de outubro de 2022, o evento é financiado pela Shell e Fapesp, como um Centro de Pesquisa em Engenharia sediado na Escola Politécnica (Poli) da USP, que busca tornar a ciência brasileira referência internacional de apoio às estratégias de setores público e privado no combate às mudanças climáticas. De acordo com o pesquisador, membro do RCGI e professor Paulo Artaxo, professor do Instituto de Física (IF) da USP, a ciência já conta com a tecnologia necessária para reduzir à metade as emissões globais de gases de efeito estufa até 2030. O desafio tecnológico ocorrerá depois: “Não temos muito mais tempo; temos esta década em particular para mudar. Se não mudarmos até 2030, provavelmente diremos adeus a tudo o que estamos conversando aqui”, ressaltou Artaxo. Segundo Artaxo, em termos geopolíticos, o mundo encontra-se num momento mais delicado agora do que na COP anterior, a COP26 (26ª Conferência da Organização das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas), já que no contexto dessa 27ª COP as tensões entre EUA, China e Rússia aumentaram, assim como tensões entre o mundo desenvolvido e os países em desenvolvimento. Leia a matéria na íntegra aqui. 

Inscrições abertas para o processo seletivo do Programa de Pós-graduação em Engenharia de Produção da Poli-USP

A Escola Politécnica (Poli) da USP abre inscrições, entre 20 de outubro a 01 de dezembro de 2022, do processo seletivo para os cursos de Mestrado, Doutorado e Doutorado Direto (stricto sensu) do Programa de Pós-graduação em Engenharia de Produção (PPGEP). O Programa possui cinco linhas de pesquisa: 1. Economia da Produção e Engenharia Financeira (EPEF) – Grupo de pesquisa “Economia e Modelagem em Energia, Sustentabilidade e Inovação”; 2. Gestão de Operações e Logística (GOL); 3. Gestão da Tecnologia da Informação (GTI); 4. Qualidade e Engenharia do Produto (QEP); e 5. Trabalho, Tecnologia e Organização (TTO). O processo seletivo é composto por duas fases eliminatórias. A primeira fase acontecerá no dia 07 de dezembro de 2022 e a segunda entre os dias 30 de janeiro a 03 de fevereiro de 2023. Informações adicionais sobre o processo seletivo, taxa de inscrição, provas, documentação e requisitos necessários, estão disponíveis no edital. Os cursos de pós-graduação stricto sensu em Engenharia de Produção da Poli-USP são gratuitos e os(as) aprovados(as) poderão pleitear bolsas oferecidas por agências de fomento, mediante disponibilidade. O resultado final será divulgado até o dia 15 de fevereiro de 2023 (site do PPGEP – https://ppgep.poli.usp.br), as datas de matrícula e início de aulas seguirão o calendário oficial da USP. Outras informações: https://ppgep.poli.usp.br/processo-seletivo Edital: https://bit.ly/3sdIzzq

“Encontro de Docentes USP 2022” terá modelo diferente de participação e lançamento de livro – 7 de novembro de 2022, das 18h às 21h

Na próxima segunda-feira (7), acontecerá o lançamento do livro Novos Tempos, Novos Olhares, que será destaque no Encontro de Docentes da USP 2022. O evento, que acontece todo ano desde 2016, trata de refletir sobre temas importantes e relevantes, principalmente para a Universidade e a sociedade que a circunda. Marcílio Alves – Foto: Cecília Bastos / USP Imagens “Poder, no mesmo encontro, falar de artes, falar de pesquisa, de meritocracia, ensino de graduação, estrutura de poder na Universidade, sobre a USP do futuro, a universidade pós-pandemia. São temas muito interessantes, muito provocativos e que exigem reflexão”, explica o professor Marcílio Alves, da Escola Politécnica da USP. Neste ano, o modelo de encontro será diferente: em vez de um palestrante, os organizadores decidiram convidar vários professores, das mais variadas áreas do saber. A estes, foi pedido que cada um escrevesse um capítulo sobre o assunto que achasse pertinente. Geralmente, cerca de 400 a 500 docentes participam. Leia mais.       Encontro de professores – Fotomontagem Jornal da USP – Fotos: Cecília Bastos / Freepik