Famílias esperam urbanização de comunidades

Segundo a prefeitura de São Paulo, mais de 1,3 milhão de pessoas vivem em favelas. Os investimentos nos projetos de urbanização de favelas caiu drasticamente de 2020 até 2022. As famílias que residem nessas áreas estão, muitas vezes, propensas a sofrerem acidentes como deslizamento de terras e enchentes e com a falta de saneamento básico.  “Para a gente começar a pensar numa política consistente, talvez a gente devesse mapear situações e procurar contemplar as situações de maior risco. Ou seja, aquelas que têm maior impacto sobre a vida das pessoas que estão ocupando essas áreas”, afirma Alex Abiko, professor de Gestão Urbana e Habitacional, do Departamento de Construção Civil (PCC) da Escola Politécnica (Poli) da USP.  

Coordenadora do Laboratório de Tecnologia de Pavimentação da Poli fala sobre a produção de asfalto com menos impacto ambiental em podcast da Fapesp  

Kamilla Vasconcelos Savasini, coordenadora do Laboratório de Tecnologia de Pavimentação da Escola Politécnica (Poli) da USP discute o potencial do reaproveitamento de resíduos na composição de asfalto. Focado na produção de asfalto com menos impacto ambiental, o reaproveitamento de rejeitos da mineração, entulho de construção e demolição e outros resíduos reduz o consumo de brita, areia natural e de derivados de petróleo na pavimentação. Ouça o podcast da Fapesp na íntegra.

Escola Politécnica realiza 1º Workshop Engenharias USP: Novas Diretrizes Curriculares para Engenharias 2022

  Workshop sobre Novas Diretrizes Curriculares para Engenharias convidou professores que aplicaram as novas DCNs com sucesso em outras instituições de ensino para auxiliarem no processo de reformulação do currículo  No dia 24 de junho, a Escola Politécnica realizou o evento remoto 1º Workshop Engenharias USP: Novas Diretrizes Curriculares para Engenharias 2022. Ao longo do dia, o evento objetivou a discussão acerca da implementação das diretrizes curriculares nacionais (DCNs) e os processos de modernização dos cursos de Engenharia da USP.  Para tanto, a Escola Politécnica (Poli), a Escola de Engenharia de São Carlos (EESC) e a Escola de Engenharia de Lorena (EEL) se reuniram virtualmente em prol de integrar os cursos e aprofundar o debate em conjunto com os professores das diferentes áreas e dos diferentes campus. A abertura do evento trouxe as falas dos representantes das Diretorias, professores Sílvio Ikuyo Nabeta (Poli), Edson Cezar Wendland (EESC) e Silvio Silverio da Silva (EEL); além dos presidentes da Comissão de Graduação das três Escolas, professores Antônio Carlos Seabra e Fernando Akira Kurokawa (Poli), Vilma Alves de Oliveira (EESC) e Elisangela de Jesus Cândido Moraes (EEL). A fim de auxiliar na implementação das novas diretrizes curriculares, foram convidados profissionais da Educação que já experimentaram, e com ótimo desempenho, a inserção das DCNs em suas instituições de ensino, além da condução e reflexão de temas específicos que cercam cada diretriz.  A palestra de abertura “Diretrizes Curriculares Nacionais” foi apresentada pelo professor Luiz Roberto Liza Curi, membro do Conselho Nacional de Educação, sociólogo e doutor em Economia pela Unicamp. O professor ressalta que o conteudismo na Educação é um obstáculo a se superar, porque “A sala de aula não descreve a diversidade de inteligências no ensino e por vezes, pode diminuir o espaço para atividades que possam inserir e integrar muito mais os estudantes”. Segundo ele, a formação de competência atrai o aprendizado para novas práticas de ensino, novas metodologias e não apenas aulas, mas a inserção de processos de debate, atividades de produção intelectual e outros métodos não-tradicionais de ensino.  Trazendo índices dos últimos dez anos, Curi enfatiza que o crescimento de matrículas no ensino superior aumentaram; mas que durante a pandemia de covid-19, aumentaram também o déficit e a evasão escolar no setor público —  um dos motivos urgentes para aplicação das DCNs. “É importante termos essa visão e colocá-la diante das transformações, mas precisamos definir quais são as prioridades para poder efetuar o processo de ensino. Como professores, não podemos cumprir as diretrizes por apenas cumprir, mas de fato adotá-las e realizá-las. É preciso focar na aproximação dos alunos com os professores e vice-versa”, afirma Curi. Na mesma manhã, aconteceram ainda duas apresentações de casos de sucesso da implementação das DCNs, com a professora Patrícia Lizi de Oliveira Maggi, da Universidade Positivo do Paraná, e com os professores Ricardo José Bertim e Francine Valenga, da PUC-PR. Durante a tarde do mesmo dia, foram realizadas quatro oficinas para sistematizar as demandas necessárias para a melhor implementação das DCNs nas Escolas, foram elas: Oficina 1: Alinhar o perfil do egresso às experiências de aprendizagem, mediado pela Profa. Patricia  Maggi, da Universidade Positivo-PR; Oficina 2: Elaboração PPC de acordo com as DCNs, mediado pelo Prof. Octavio Mattasoglio Neto – Centro Universitário do Instituto Mauá de Tecnologia; Oficina 3: Metodologia/estratégias e infraestrutura, mediado pelo Prof. Messias Borges Silva – EEL-USP; Oficina 4: Acolhimento e tutoria, mediado pelo Prof. Antonio Carlos Seabra – Poli-USP.

PRPI disponibiliza edital para o 30º Simpósio Internacional de Iniciação Científica e Tecnológica da USP

  O edital do 30º Simpósio Internacional de Iniciação Científica e Tecnológica da USP, SIICUSP, já está disponível no site da PRPI. A primeira fase poderá ser presencial ou remota e será realizada nas unidades de ensino, a critério das CPq(I)s. Já a etapa internacional voltará a ser realizada presencialmente.   O evento seguirá o seguinte cronograma: – Informe à Pró-Reitoria de Pesquisa e Inovação sobre a data e o formato (presencial e/ou online) do evento e se será em conjunto com outra Unidade: até 05/08/2022 – Inscrições pelos estudantes de graduação e validação pelos orientadores: 08/08 a 09/09/2022 – Apresentações nas Unidades: 19/09 a 27/10/2022 – Informe dos estudantes e avaliadores presentes, resumos recomendados para publicação e selecionados para a Etapa Internacional pelas Comissões de Pesquisa (e Inovação): até 04/11/2022 – Carregamento dos ofícios com as justificativas para ausência e para apresentação à distância pelas Comissões de Pesquisa (e Inovação): até 04/11/2022 – Envio dos resumos corrigidos pelos autores, após sugestões dos avaliadores, às Comissões de Pesquisa: Até 04/11/2022 – Substituição dos resumos corrigidos pelas Comissões de Pesquisa (e Inovação): até 10/11/2022 – Publicação dos resumos recomendados: 16/11/2022 – Etapa Internacional: 30/11 e 01/12/2022 – Divulgação dos participantes que receberam Menção Honrosa: dezembro/2022   Qualquer dúvida sobre o SIICUSP devem ser encaminhadas para o Fale Conosco do sistema Atena, assunto “Eventos”.

Fundamentos da Engenharia Química facilitam o reuso de rejeitos, afirmam professores da Poli

Baixa disposição para investir, desafio tecnológico e a desinformação de algumas empresas são fatores que dificultam o ritmo do reúso de resíduos minerários, principalmente em coprodutos de maior valor. Especialistas e pesquisadores da Escola Politécnica (Poli) da USP avaliam que existem bons projetos sendo estudados e aplicados em empresas, mas as iniciativas dependem da remoção de barreiras.  Segundo Arthur Pinto Chaves, professor de Tratamento de Minérios, do Departamento de Engenharia de Minas e de Petróleo (PMI) da Poli, o processamento de rejeitos está possibilitando que várias mineradoras recuperem valores perdidos face ao uso, no passado, de técnicas de beneficiamento superadas. Burocracia, falta de incentivo fiscal, normalização e mesmo desinformação ou preconceito no emprego de resíduos acabam emperrando o reúso, complementa o professor Guilherme Lenz e Silva, do Departamento de Engenharia Metalúrgica e de Materiais (PMT) da Poli. “Porém, as transformações agora são mais rápidas, pressionadas pela digitalização da economia e implantação de práticas de ESG (governança ambiental, social e corporativa). Como coordenador da Unidade Embrapii TecnoGreen, que reúne pesquisadores de diversas áreas da Engenharia, o professor Jorge Alberto Soares Tenório, do Departamento de Engenharia Química da Poli, afirma que os projetos e tecnologias estão sendo desenvolvidos com o intuito de superar os desafios, inclusive sob a ótica da sustentabilidade. Segundo o professor, os fundamentos da engenharia química vêm abrindo grandes possibilidades para materiais diversos recuperados de resíduos.  Leia a matéria da Revista Química e Derivados na íntegra.  

Estudantes com ideias criativas podem se inscrever na maior feira brasileira de ciências

A Feira Brasileira de Ciências e Engenharia (Febrace), movimento nacional de estímulo ao jovem cientista liderado pelo Laboratório de Sistemas Integráveis (LSI) da Escola Politécnica (Poli) da USP, abriu as inscrições para a 21ª mostra de projetos, com etapas de participação on-line e presencial. Os projetos devem ser submetidos até o dia 24 de outubro pela plataforma Minha Febrace no site minha.febrace.org.br e precisam se enquadrar nas áreas das Ciências (Exatas e da Terra, Biológicas, da Saúde, Agrárias, Sociais e Humanas) e Engenharias.  Estudantes matriculados no 8º ou 9º ano do ensino fundamental, ensino médio ou técnico de instituições públicas e privadas de todo o Brasil podem participar, tendo no máximo 20 anos. Os projetos podem ser realizados individualmente ou em grupos de até três autores, com a participação obrigatória de um professor orientador.  Acompanhe a Febrace pelo site www.febrace.org.br ou pelas redes sociais no Facebook, Twitter, YouTube e Instagram. Leia a matéria do Jornal da USP na íntegra.

Comitês Permanentes lançam publicações durante Sessão Solene de 30 anos da Academia Nacional de Engenharia

Durante a Sessão Solene do aniversário de 30 anos da Academia Nacional de Engenharia (ANE BRASIL), foram lançados o livro Engenharia, Inovação e Desenvolvimento Sustentável e o relatório “Engenharia para o Futuro”, bem como o documento “Avaliação e Perspectivas do Ensino de Engenharia no Brasil”.  O livro aborda diferentes aspectos da engenharia, como: Agricultura, Ciência de Dados, Mineração, Saúde, Startups, Economia e exemplos de cases de sucesso. “A engenharia deve buscar inovações que ajudem no desenvolvimento da sociedade e melhorem a qualidade de vida de nossa população. Esse foi um dos fios condutores de nossas discussões no comitê”, explicou o autor e professor José Roberto Castilho Piqueira, do Departamento de Engenharia de Telecomunicações e Controle (PTC) da Escola Politécnica (Poli) da USP. O evento teve ainda a presença da ex-diretora da Poli, professora Liedi Bernucci, atual diretora-presidente do Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT). Leia a cobertura do evento na íntegra.

Bactéria encontrada no mangue da Baixada Santista produz matéria-prima para plástico biodegradável

Com o apoio do Research Center for Greenhouse Gas Innovation (RCGI), centro de pesquisa em engenharia sediado na Escola Politécnica (Poli) da USP que reúne pesquisadores de diversas instituições nacionais e estrangeiras, uma pesquisa do Programa de Pós-Graduação Interunidades em Biotecnologia da USP revelou um diferencial na bactéria chamada Methylopila oligotropha nas águas do mangue da Baixada Santista.  A bactéria, para acumular energia, produz grãos microscópicos de reserva na forma de poli-hidroxialcanoatos, ou simplesmente PHAs, um material biodegradável com propriedades similares a alguns tipos de plásticos. Os pesquisadores a isolaram e cultivaram para avaliar o potencial da produção de PHAs em grande escala, a fim de ser usados como matéria-prima nas indústrias, com o objetivo de substituir os plásticos produzidos a partir do petróleo, reduzindo a poluição ambiental. O projeto foi desenvolvido no Bio4Tec Lab do Centro de Capacitação e Pesquisa em Meio Ambiente (Cepema) da Escola Politécnica (Poli) da USP, em Cubatão. Leia a matéria do Jornal da USP na íntegra e nos demais veículos que repercutiram-na:   https://umsoplaneta.globo.com/energia/noticia/2022/07/04/bacteria-encontrada-no-mangue-da-baixada-santista-produz-materia-prima-para-plastico-biodegradavel.ghtml; https://www.greenme.com.br/informarse/lixo-e-reciclagem/93399-usp-bioplastico-bacteria-methylopila-oligotropha/  https://www.diariodolitoral.com.br/cotidiano/bacteria-do-mangue-da-baixada-pode-ser-usada-em-plastico-biodegradavel/157975/  

USP participará do Plano Paulista de Energia 2050 do governo de São Paulo

O professor Dorel Soares Ramos destaca a importância do envolvimento multidisciplinar e do planejamento estratégico para a elaboração do projeto A Sima (Secretaria de Infraestrutura e Meio Ambiente do Estado de São Paulo) formalizou um contrato com a USP e a Os objetivos específicos do plano compreendem definir uma visão estratégica do governo para energia até 2050 e fazer os recortes intermediários para 2030 e 2040 – Foto: Flick Escola Politécnica para a elaboração do Plano Paulista de Energia 2050, com o objetivo de planejar ações necessárias para a neutralidade das emissões líquidas de gases de efeito estufa. Em entrevista ao Jornal da USP no Ar 1ª Edição, o professor Dorel Soares Ramos, do Departamento de Engenharia de Energia e Automação Elétricas da Escola Politécnica da USP, explica o projeto. De acordo com o professor, o início das tratativas para a atualização do Plano Estadual de Energia se deu através de uma consulta formal da Secretaria de Infraestrutura e Meio Ambiente: “[A Sima] consultou através de um ofício a Escola Politécnica por conta da adesão do Estado à campanha Race to Zero (Corrida para o Zero), para a neutralidade de carbono, fixando como horizonte o ano de 2050.” O último plano, O PPE (Plano Paulista de Energia) 2020 foi desenvolvido em 2012. O horizonte definido na época está ultrapassado, em especial por conta das novas diretrizes políticas e ambientais, além de diversas alterações climáticas. “Desde então, as evidências científicas que relacionam o aquecimento global às próprias atividades humanas se tornaram muito mais fortes. Isso tem motivado as entidades multilaterais, o governo e empresas a reavaliarem o seu papel, buscando minimizar as emissões de gases de efeito estufa”, indica Ramos. Leia a notícia completa no Jornal da USP.

Estudantes da USP apresentam projeto de sustentabilidade e mobilidade urbana em evento na Califórnia

Estudantes da USP apresentam projeto de sustentabilidade e mobilidade urbana em evento na Califórnia Estudantes de Engenharia e Arquitetura da USP participaram de evento de rede internacional de universidades, a SUGAR Expo 2021/22 Previous Next As estudantes  da USP Beatriz Segatti, Giselle Jensen e Ross Sumie  apresentaram um projeto no SUGAR Expo 2021/22. O evento, promovido pela SUGAR Network, foi realizado em São Francisco, nos Estados Unidos, em 4 de junho, e reuniu 20 equipes compostas por estudantes de universidades de diversos países e 17 empresas parceiras. As estudantes Beatriz, Ross e Giselle cursam, respectivamente, engenharia ambiental, engenharia elétrica e arquitetura na Escola Politécnica (Poli) e na Faculdade de Arquitetura e Urbanismo (FAU) da USP. Por meio de uma disciplina oferecida na Poli, elas  atuaram por 9 meses propondo uma solução, o Spod Connect, para um desafio apresentado por uma empresa, a SUMMIT, junto a quatro estudantes da Trinity College Dublin (TCD), Irlanda. O desafio proposto foi conciliar sustentabilidade e conveniência em mobilidade urbana, e a  solução final foi apresentada na EXPO e os participantes puderam testar o protótipo. A equipe da USP no evento deste ano foi orientada pelos professores do Departamento de Engenharia de Produção da Poli-USP  André Fleury e Eduardo Zancul e pelo doutorando Pedro Romeral. A USP participa da rede SUGAR desde 2013, para promover o intercâmbio de experiências no ensino de projetos de inovação e a internacionalização da Universidade nesta área. Ao longo dos anos, dezenas de estudantes da USP tiveram oportunidade de atuar em projetos internacionais por meio dessa iniciativa. Leia mais sobre o projeto. É possível assistir a apresentação da solução desenvolvida pelo grupo de estudo das alunas da USP neste link, ou no vídeo abaixo.