08/06/2021 – Carta escrita pela diretora da Escola Politécnica (Poli) da USP, professora Liedi Bernucci, ao Estadão foi publicada hoje, dia 8 de junho de 2021, na editoria Opinião do site do Jornal. A Carta da diretora aborda sobre as medidas de acolhimento e inclusão realizadas pela Poli para auxiliar os alunos de baixa renda, e foi enviada em razão da matéria publicada pelo Estadão no domingo, 6 de junho, sobre as medidas de inclusão promovidas pela USP que este ano atingiu o objetivo de ter a maioria dos alunos oriundos de escolas públicas. Confira abaixo na íntegra: “A Associação de Engenheiros Politécnicos em seu Projeto PoliRetribua (www.retribua.org), que provê bolsas de estudo e mentoria a alunos em circunstância de vulnerabilidade. O corpo de mentores do PoliRetribua conta com 130 engenheiros politécnicos voluntários que hoje mentoram 230 alunos ao longo do curso, até a formatura. Integralmente fundamentado em doações e trabalho voluntário, o projeto é motivo de grande orgulho para a nossa escola”, comentou a diretora na carta. Leia na íntegra.
Projeto Inspire cede dois ventiladores pulmonares para a cidade de Monte Alto
07/06/2021 – O projeto Inspire doou dois novos ventiladores pulmonares Inspire para a cidade de Monte Alto, localizada no interior do estado de São Paulo. O município teve a pior semana na saúde pública da região, devido ao aumento no número de casos de covid-19. “Com esses novos ventiladores, vamos poder oferecer mais dois leitos de urgência com suporte ventilatório, passando, assim, a contar com 9 leitos de urgência aqui no PS”, explica o enfermeiro, Wagner de Grandi. O Projeto Inspire é uma iniciativa da Poli em parceria com a Marinha Brasileira para produção de ventiladores pulmonares com preço abaixo do mercado, os quais são distribuídos gratuitamente para hospitais de todo o Brasil que necessitam dos equipamentos. Os professores e pesquisadores da Poli desenvolveram os ventiladores e continuam os aperfeiçoando. A Marinha Brasileira atua na produção e distribuição dos aparelhos. Leia na íntegra.
Novo prazo para os empréstimos: 02 de agosto de 2021
Fonte: https://www.aguia.usp.br/noticias/novo-prazo-para-os-emprestimos-02-de-agosto-de-2021/ Comunicamos que as datas de devolução de obras dos acervos das Bibliotecas da USP foram prorrogadas automaticamente até o dia 02 de agosto de 2021. Em virtude da recomendação geral de minimizar os riscos inerentes à situação de pandemia, orientamos que os usuários entrem em contato por e-mail ou telefone com as Bibliotecas, caso tenham dúvidas. Lembramos que as Bibliotecas oferecem diversas opções de acesso digital a artigos de revistas científicas, jornais e notícias, revistas de divulgação, livros, trabalhos de eventos, relatórios, teses e dissertações. Consulte o website http://www.aguia.usp.br e explore as opções em acesso aberto ou por meio de acesso remoto VPN USP. Outras informações serão encaminhadas oportunamente, sempre que necessário.
Repercussão na imprensa sobre Pesquisa brasileira pioneira que propõe o uso de energia do solo para a climatização de edifícios
Esta página reúne os links de matérias sobre a pesquisa inovadora realizada no edifício-laboratório CICS Living Lab, do Centro de Inovação em Construção Sustentável (CICS) na Escola Politécnica da USP por uma pesquisadora da Escola de Engenharia de São Carlos (EESC) da USP, que avaliou o uso das fundações de edifícios como meio para a troca de energia térmica entre o prédio e o subsolo. “A temperatura da região que vai desde a camada superficial da crosta terrestre até algumas centenas de metros de profundidade é resultado das interações naturais que ocorrem entre o ambiente externo e o interior da crosta. Assim, o solo funciona como uma espécie de bateria ou reservatório de energia térmica”, descreve a pesquisadora Thaise Morais, do Departamento de Geotecnia (SGS) da EESC, responsável pela primeira tese de doutorado brasileira que avaliava o desempenho dessa tecnologia, levando em conta as condições de clima e solo do Brasil. Outras informações sobre a pesquisa no site: http://cics.prp.usp.br/cics-living-lab/ https://jornal.usp.br/ciencias/pesquisa-pioneira-no-brasil-propoe-o-uso-de-energia-do-solo-para-climatizar-edificios/ https://petronoticias.com.br/estudo-pioneiro-no-brasil-propoe-o-uso-de-energia-do-solo-para-climatizar-edificios/ https://brasilamazoniaagora.com.br/pesquisa-pioneira-no-brasil-propoe-o-uso-de-energia-do-solo-para-climatizar-edificios/ http://atuaisnews.blogspot.com/2021/05/estudo-pioneiro-no-brasil-propoe-o-uso.html https://www.economicnewsbrasil.com.br/2021/06/03/pesquisa-brasileira-propoe-o-uso-de-energia-do-solo-para-climatizar-edificios/
Privação crônica de sono pode afetar controle postural
Com informações coletadas por meio de “dispositivos vestíveis”, a pesquisa desenvolvida no laboratório de Biomecatrônica da Escola Politécnica (Poli) da USP revela que o controle postural (habilidade de manter a posição do corpo durante atividades físicas e/ou dinâmicas) pode ser afetado após uma noite sem dormir. Elaborado pelos próprios estudantes do laboratório após demonstrarem desempenhos ruins em função da privação do sono, os resultados da pesquisa podem ajudar a planejar as cargas de trabalho ao longo dos semestres para que tarefas não sobrecarreguem os alunos. “A vantagem dessa actigrafia, ou dos dispositivos vestíveis, é que nos permite coletar muita informação, às vezes não tão precisas no laboratório, mas muitas ecologicamente válidas das pessoas em seu ambiente, o que nos permite interpretá-los, para ter uma informação mais precisa”, destaca o professor Arturo Forner-Cordero, do Departamento de Engenharia Mecatrônica e de Sistemas Mecânicos da Poli, que lidera o estudo. Leia na íntegra.
FAPESP e Sabesp anunciam resultados de edital para a modernização do setor de saneamento
A FAPESP e a Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) divulgaram os resultados da 3ª chamada de propostas, edital que apoia projetos de inovação em pesquisas inseridas no setor de saneamento. Com 13 projetos selecionados, a contribuição de recursos será dividida entre as duas instituições e é superior a R$11 milhões. Pesquisadores da Escola Politécnica (Poli) da USP pretendem utilizar as novas tecnologias dos projetos no desenvolvimento de módulos de ultrafiltração para tratamento de água e esgoto, além de equipamentos para a osmose reversa. Entre os projetos aprovados, dois são da Poli: Inovação para Equipamentos de Osmose Reversa Pesquisador responsável: René Peter Schneider Desenvolvimento de módulos de ultrafiltração com mebranas de fibra oca de matriz mista, polietersulfona e nanopartículas inorgânicas, para tratamento de água e esgoto Pesquisador responsável: José Carlos Mierzwa Leia na íntegra.
Nota da diretoria da Poli-USP – 6/6/2021
Foi com satisfação que lemos a edição de domingo do Jornal O Estado de S. Paulo apontando o marco de inclusão da USP, no qual se inclui a Escola Politécnica. Cumpre notar que mais que os admitir, é preciso acolhê-los e assegurar a permanência, levando-os à conclusão do curso. A Politécnica, no momento, implanta um programa de acolhimento que agrega calouros, veteranos e professores (https://mla.bs/b3b23674). Complementarmente, integra esforços com a Associação de Engenheiros Politécnicos em seu Projeto PoliRETRIBUA (www.retribua.org) que provê bolsas de estudo e mentoria a alunos em circunstância de vulnerabilidade. O corpo de mentores do PoliRETRIBUA conta com 130 engenheiros politécnicos voluntários que hoje mentoram 230 alunos ao longo do curso, até sua formatura. Esse projeto, integralmente fundamentado em doações e trabalho voluntário, é motivo de grande orgulho para nossa Escola. Profa. Dra. Liedi Bernucci Diretora Escola Politécnica da USP
“Fui o primeiro da família a cursar ensino superior, e em universidade pública, isso vai impactar muitas gerações”
“Fui o primeiro da família a cursar ensino superior, e em universidade pública, isso vai impactar muitas gerações” Matheus Dalboni Silva, de 26 anos, se formou em engenharia civil na Poli-USP e fez intercâmbio em universidade italiana, onde teve um excelente desempenho acadêmico Matheus Dalboni Silva colando grau em março de 2020 na Escola Politécnica da USP. (Imagem: acervo pessoal). O engenheiro civil Matheus Dalboni Silva, formado em 2020 pela Escola Politécnica (Poli) da USP, foi o primeiro da família a cursar ensino superior, e a estudar em uma universidade pública. Mas esta não foi a sua única conquista durante a graduação. Devido ao seu excelente desempenho nas aulas, Matheus conseguiu uma oportunidade com a qual nunca sonhou, e sequer conhecia antes da graduação: o intercâmbio acadêmico. Suas boas notas garantiram uma vaga no concorrido processo de seleção de estudantes nos programas de Duplo Diploma da Poli, por meio do qual ele passou dois anos estudando na Politecnico Di Milano, em Milão, na Itália. Os desafios enfrentados pelo então estudante foram além do esperado para um intercâmbio, que são o choque cultural e o idioma. Ele teve que encontrar uma forma de viabilizar o projeto financeiramente, uma vez que não contava com bolsa de estudos, e sua namorada cedeu os recursos necessários para que ele não tivesse que desistir. Matheus aproveitou a oportunidade, e estudava muito antes e depois das aulas, o que ele conta que o ajudava a se sentir preparado na hora das provas do curso “Gestão do Ambiente Construído”, voltado para o gerenciamento de projetos de construção no pós-obra. Seu esforço foi recompensado com a nota máxima e méritos no curso, 110, um feito muito raro até mesmo para os nativos, e uma exceção ainda maior para alunos estrangeiros e sendo um dos únicos em uma formatura de 15 alunos estrangeiros e italianos do curso a se sobressair com nota máxima . Isso significa que ele obteve a nota máxima, equivalente a 10, na sua média geral de todas as disciplinas ao longo dos dois anos de intercâmbio na universidade italiana. Além do excelente desempenho nas disciplinas, Matheus ainda conseguiu nota máxima na tese. Para o sistema italiano, o que é diferente do restante da Europa, alcançar nota máxima nas disciplinas é raro entre os próprios estudantes nativos. Para alcançar essa performance, o engenheiro conta que, diante dos desafios, se motivava cada vez mais, e passava horas se dedicando para fazer valer a pena toda ajuda financeira que recebeu durante a sua estadia. “Estudava muito para poder representar o Brasil, a Poli e as pessoas que acreditaram em mim”, pontua ele. Todo o ensino na rede pública – Antes mesmo de sonhar com um intercâmbio acadêmico como esse de Duplo de Diploma, Matheus estudou em escola pública ao longo de toda sua vida, e é protagonista de uma trajetória de persistência e descobertas que o diferencia de muitos alunos que entram na Universidade diretamente do ensino médio . “Minha trajetória foi um pouco conturbada, não foi igual a maioria dos meus colegas. Comecei a trabalhar muito cedo, desde os 14 anos. No ensino médio, eu estudava à noite para poder trabalhar durante o dia. Isso já me deu bastante maturidade para entrar na Universidade, com a mentalidade de que eu tinha que aproveitar a oportunidade”. Matheus entrou na Poli aos 20 anos e conta que durante o ensino médio não conhecia a universidade pública, a qual veio a conhecer apenas durante o cursinho. Então começou a fazer técnico na área de engenharia civil para conseguir um trabalho com melhor remuneração, e assim arcar com as mensalidades de uma faculdade privada. “No técnico em edificações tive um rendimento bom e consegui começar como estagiário e assim descobri a minha paixão pela área. Fui efetivado como assistente técnico, e depois de um tempo comecei a trabalhar concursado na Companhia Paulista de Obras e Serviços”. Foi durante esse período, que o engenheiro descobriu o cursinho popular da Poli, gerido pelo Grêmio Politécnico, e a universidade pública: “Vi que precisava fazer cursinho para conseguir uma bolsa para pagar menos na mensalidade da faculdade. Foi no cursinho que conheci o universo da universidade pública. Isso abriu a minha mente, então o melhor pra mim era tentar uma vaga na universidade pública porque eu não tinha condições de pagar para fazer faculdade, e a minha família também não tinha condições”. Matheus ministrando aulas no cursinho popular da Poli USP. (Imagem: acervo pessoal). Matheus durante intercâmbio acadêmico na Itália. (Imagem: acervo pessoal). Ao longo de um ano de cursinho em 2014, Matheus começou um ano de dedicação aos estudos e consequentemente a sua aprovação no curso de engenharia de Petróleo da Escola. “Eu não entrei no curso de engenharia civil devido ao corte de nota da Fuvest. Então acabei entrando na sexta chamada e na opção engenharia de petróleo, lá em Santos. Fiquei um ano no curso e acabei fazendo transferência para engenharia civil, que era minha primeira opção desde o começo”. O engenheiro lembra que no primeiro ano na Escola estava sob muita pressão e estressado. “Pra mim eu não pertencia àquele lugar. Eram realidades totalmente diferentes da minha. Estava assustado com as aulas, tinham aulas que nem sabia o que eu estava fazendo lá. Mas depois das primeiras provas, fui vendo que eu conseguia lidar com aquilo (com o curso). Eu estava tirando notas maiores do que os meus colegas, e comecei sentir que eu conseguiria. Depois desse ano consegui obter notas muito boas que me permitiram transferir para engenharia civil”. A entrada no curso dos sonhos veio acompanhada de muitas realizações para o engenheiro e consequências positivas. “Quando cheguei na civil, estava totalmente realizado. Todas as matérias do curso eram muito interessantes. Minha trajetória até chegar ao Duplo Diploma foi fluindo porque eu me interessava muito por tudo. Comecei a participar de outras atividades, e voltei para o cursinho em 2016 como plantonista e depois professor, achava que precisava retribuir tudo que eles fizeram por mim”. Diante do desafios “Encontre o seu porquê” – O interesse em cursar Duplo Diploma no exterior veio acompanhado de muito incentivo por parte dos amigos, da namorada e de professores da Escola. “Me candidatei ao processo seletivo do Politecnico Di Milano, foi muito concorrido e tinha apenas 10 vagas para essa Escola. E acabei sendo o único do curso de engenharia civil a ser selecionado”, comenta ele. A esperada aprovação também veio acompanhada de desafios, o primeiro foi o financeiro. Matheus não tinha bolsa auxílio, importante para manutenção do aluno na Universidade de destino: “Depois que recebi a notícia da aprovação foi uma grande tortura. Não tinha dinheiro para ir e também não queria incomodar a minha família, porque sabia que eles também não tinham condições financeiras”. Foi a partir da ajuda financeira da família da sua namorada que o engenheiro decidiu embarcar rumo a mais um passo da sua vida pessoal e profissional. “Tinha que fazer valer a pena toda ajuda que recebi”, enfatiza o engenheiro. “Quando eu cheguei na Itália, foi um choque porque eu não falava italiano e meu inglês era mais ou menos. Então foi um desafio muito grande ter que amadurecer o inglês. E aí quando você chega em um país onde o inglês não é língua nativa as pessoas não estão dispostas a conversar com você em inglês. Então é outro baque”, conta Matheus. Diante dos desafios impostos pelas diferenças culturais e pelo idioma, Matheus começou a aprender a se comunicar em italiano. “Não se pode esperar que as pessoas falem em inglês com você numa padaria, por exemplo. Por outro lado, na Universidade não houve problemas, tendo em vista a “internacionalidade” do Politecnico Di Milano”. Além de todos os desafios, que foram muitos, Matheus conta que a experiência lhe proporcionou uma vivência com pessoas das mais diversas nacionalidades. “Meu primeiro trabalho em grupo foi com um búlgaro, uma italiana e um egípcio, então pra mim aquilo era incrível”. Essa vivência lhe proporcionou diversas oportunidades e de amigos. Matheus acredita que para os alunos em situação de vulnerabilidade socioeconômica, que sonham com uma vivência acadêmica internacional, sonhar e realizar os sonhos é possível. Para isso, ele fala sobre a importância de aproveitar as oportunidades da Universidade e encontrar o seu “porquê” para se manter motivado. “Acho que a universidade não se resume só a aula e a prova. Pelo próprio nome de “universidade”, é um universo de muitas possibilidades. Não se compare e encontre seu ritmo para lidar bem com a Poli; encontre atividades extras que vão te acrescentar. Eu tinha a minha razão de estar ali, então encontre a sua também. O seu “porquê” o faz levantar todos os dias da cama sem hesitar”. Hoje, já formado, Matheus conta que seu objetivo agora é retribuir à sociedade tudo o que aprendeu durante os 6 anos de estudos na Poli. Montar seu próprio negócio é um dos seus sonhos para gerar renda e emprego para população. “Eu fui o primeiro da família a cursar ensino superior e isso vai impactar muitas gerações da minha família. A universidade é o momento em que você se impacta e impacta os outros positivamente. Estudar é um caminho e você tem que aproveitar”, finaliza o engenheiro. Acompanhe a Poli nas redes sociais! Facebook Twitter Youtube Instagram Flickr Linkedin
Fotografia astronômica tirada por aluno da Poli é selecionada pela NASA
O aluno do quinto ano de Engenharia de Produção na Escola Politécnica (Poli) da USP, Gabriel Rodrigues Santos, tirou a foto astronômica selecionada para o NASA Astronomy Picture of the Day (APOD) do dia 26 de abril de 2021. O Astronomy Picture of the Day é um site mantido pela NASA e a Michigan Technological University, o qual expõe a cada dia uma nova fotografia do cosmo, junto a uma explicação sobre a imagem escrita por um astrônomo profissional. “É uma grande honra e uma alegria”, comemora o estudante. A fotografia escolhida mostra três nebulosas brilhantes na constelação de Sagitário, próximas ao centro da Via Láctea, a região está há cerca de 5000 anos luz da Terra. Duas nebulosas da foto foram catalogadas por Charles Messier no século XVIII, a M8, também conhecida como Nebulosa da Lagoa, e a M20, chamada de Nebulosa Trífida. A terceira nebulosa foi catalogada como NGC 6559. Essas nebulosas são nuvens de gás e poeira nas quais ocorre intensa formação de estrelas, sendo conhecidas como “berçários de estrelas”. A imagem criada por Gabriel é um mosaico formado por quatro fotografias adjacentes. Essas fotos foram capturadas durante quatro horas de exposição da câmera fotográfica ao decorrer de algumas noites em julho de 2020. As imagens foram tiradas em um sítio no sul do Estado de Minas Gerais, a uma distância considerável da luminosidade urbana, o que foi muito importante para capturar as imagens. “A temperatura naquelas noites de inverno chegou a zero grau enquanto a câmera estava capturando luz! Foi desafiador, mas valeu a pena”, acrescenta o aluno. Para fotografar as nebulosas, o estudante utilizou um telescópio de 150mm de abertura e uma câmera digital semiprofissional de entrada. “O mais importante é o suporte para o conjunto, um equipamento chamado ‘montagem equatorial’, que permite o acompanhamento dos astros por longas exposições: um motor compensa a rotação da Terra, que causa o movimento das estrelas de leste para oeste”, explica o aluno. A astrofotografia é um da fotografia especializada em capturar imagens de corpos celestes. Para essa área, a engenharia é muito importante. “Tem muita engenharia por trás também, e costumo aplicar o que aprendo em disciplinas da Poli no hobby, desde projetar peças mecânicas, até algumas técnicas para gerenciar os arquivos e processar as imagens. No final, é uma grande fonte de aprendizado e de experiências”, fala o futuro engenheiro. A relação de Gabriel com a astrofotografia começou quando ele tinha 12 anos e tirou sua primeira foto do cosmo com uma câmera comum. “Um pouco depois pude comprar uma câmera DSLR (que permite troca de lente e ajustes manuais), e comecei a me interessar mais por fotografar as estrelas. Na época tinha 13 anos”. “Mesmo com todas as dificuldades que estamos passando, olhar para o céu é uma fonte de esperança. As noites em casa em tempos de isolamento social podem ganhar nova dimensão ao buscar conhecer mais sobre astronomia e olhar as estrelas – o convite está sempre feito”, finaliza Gabriel. Acesse o site da Astronomy Picture of the Day e veja a fotografia tirada pelo Gabriel aqui.
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