Uso de câmeras digitais no Metrô de São Paulo é preocupação para a segurança de dados pessoais

No final de novembro do ano passado, o governo do Estado de São Paulo anunciou um novo sistema de monitoramento eletrônico com inteligência artificial, já em operação na linha 3-Vermelha (Corinthians-Itaquera / Palmeiras-Barra Funda). Apenas na linha 3-Vermelha, serão 1.381 câmeras integradas a um sistema único, sendo 945 delas novas. São esperadas, até 2024, cerca de 5.088 câmeras digitais de alta capacidade espalhadas por todas as estações das linhas 1-Azul, 2-Verde, 3-Vermelha e 15-Prata. A expectativa de substituição das câmeras analógicas pelas digitais é aumentar a segurança, melhorando o atendimento aos passageiros. As analógicas usam uma banda razoavelmente alta para transmitir imagens e têm limite de qualidade, o que a digital não tem. “Além de tudo, as câmeras digitais conseguem rodar alguns tipos de algoritmos na própria câmera que facilitam bastante tarefas de identificação, por exemplo”, explica Bruno Albertini, do Departamento de Engenharia de Computação e Sistemas Digitais da Escola Politécnica da USP. Bruno Albertini – Foto: Reprodução/Poli-USP Para esse novo sistema serão necessários 6,5 petabytes de armazenamento. Um petabyte corresponde a mais de mil computadores residenciais, explica Albertini – um número imenso de armazenamento, e também vai ser possível guardar imagens por até 30 dias, limite imposto por conta da qualidade e do tamanho, além do custo, que se torna mais caro. O objetivo para a troca é diminuir os locais não monitorados, melhorar as imagens, a segurança e agir na busca de pessoas desaparecidas. Também é possível, por meio de algoritmos, fazer previsões sobre comportamentos, evitando acidentes graves ou contratempos. “Tem duas coisas muito importantes já feitas com monitoramento por câmera. A primeira é a identificação de padrões não usuais. No caso do Metrô, por exemplo, é bastante provável que eles devam detectar o movimento de passageiros que não são usuais, como um passageiro entrando em uma área de administração, ou um passageiro se jogando, pulando ou caindo nos trilhos. Assim eles podem ter uma resposta mais rápida. A segunda já é um pouquinho mais polêmica: as câmeras digitais já chegaram ao nível de resolução e os algoritmos de reconhecimento chegaram a um nível de precisão em que é possível identificar a pessoa, então você pode, de fato, rastrear uma pessoa”, explica o professor. Leia mais.

Jornal da USP: Robôs colaborativos podem até ser utilizados no âmbito do metaverso

A Revolução Industrial trouxe diversos avanços tecnológicos, mas também diversos temores, principalmente sobre a substituição dos trabalhadores por máquinas. Atualmente, outro tipo de máquina entra em pauta: os robôs. “O futuro da interação humano-robô não é futuro, é presente”, diz o professor Arturo Forner Cordero, do Departamento de Engenharia Mecatrônica e Sistemas Mecânicos da Escola Politécnica da USP, e também membro do Instituto dos Engenheiros Elétricos e Eletrônicos (IEEE). O professor pontua que: “Se olhar para o passado, achavam que os computadores iriam substituir os trabalhadores, mas criaram novos caminhos. Os robôs para interação física não tiram o trabalho das pessoas, mas podem abrir outras perspectivas”. Leia mais: https://jornal.usp.br/radio-usp/robos-colaborativos-podem-ate-ser-utilizados-no-ambito-do-metaverso/

Professor da Poli-USP comenta sobre aplicações da tecnologia de Internet das coisas no Correio Brasiliense

A internet se tornou importante ferramenta na vida das pessoas nos últimos anos, seja pelos aparelhos eletrônicos e até mesmo para a convivência social on-line. E uma tecnologia próxima — que está em alta — é a Internet das Coisas (IoT, na sila em inglês), contudo, ao invés de conectar as pessoas, busca conectar os objetos. De acordo com o especialista Paulo Miyagi, membro sênior do Instituto dos Engenheiros Eletrônicos e Eletricistas (IEEE) e professor na área de automação da manufatura na Escola Politécnica Universidade de São Paulo (USP), a ideia da tecnologia é que praticamente todos os objetos do dia a dia têm capacidade computacional, de comunicação — e se conectam à internet.  Leia a matéria completa no portal do Correio Braziliense.

FUVEST 2023 – Confira a lista de aprovados em 1ª chamada no Concurso Vestibular FUVEST 2023 e o gabarito oficial da segunda fase

Confira aqui a lista de aprovados em 1ª chamada no Concurso Vestibular FUVEST 2023. Na segunda-feira, 30/01, os candidatos conseguirão verificar suas redações e seu desempenho na área do candidato. Confira aqui as abordagens esperadas para as questões da segunda fase do Concurso Vestibular FUVEST 2023. Os candidatos aprovados devem realizar a matrícula virtual entre as 8h de 31 de Janeiro e as 16h de 6 de fevereiro de 2023. A divulgação da lista dos aprovados em 2ª chamada ocorre no próximo dia 10 de fevereiro. Para mais informações, acesse www.fuvest.br.

O efeito ChatGPT baseado em Inteligência Artificial e o ensino nas Universidades

Um recente artigo publicado no jornal The New York Times chamou a atenção dos leitores para um fato irrefutável: o uso de ferramentas baseadas em Inteligência Artificial que criam textos via máquina está ganhando espaço nas escolas e universidades, levando-as a reestruturar seus cursos de escrita e a tomar medidas preventivas contra a possibilidade de plágio em massa.  A matéria, publicada no portal da Agência de Bibliotecas e Coleções Digitais (ABCD) da USP, é uma compilação de Elisabeth Dudziak de informações embasadas em textos sobre o chamado “efeito ChatGPT” e de outras ferramentas baseadas em inteligência artificial e como as universidades estão sendo levadas a mudar seus métodos de ensino e verificação de textos. Ela aborda o fato de que as ferramentas baseadas em Inteligência Artificial (IA) estão mudando o modo como a redação e a escrita são realizadas e ensinadas nas escolas e universidades. Acesse a matéria completa por meio deste link.  

Vídeo da Pró-Reitoria de Graduação explica como funcionam inscrições no Enem USP

A Pró-Reitoria de Graduação criou um vídeo sobre as inscrições no Programa Enem USP, que possibilita que os vestibulandos utilizem a nota do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) para concorrer a uma das 2.917 vagas disponíveis nesta modalidade para os cursos de graduação da USP. Veja o vídeo abaixo e leia mais.

Parceria da FDTE conecta especialistas da Poli-USP com plataforma de projetos de sustentabilidade​

Parceria da FDTE conecta especialistas da Poli-USP com plataforma de projetos de sustentabilidade Fundação ligada à Poli-USP mediará a expertise de pesquisadores da Universidade para iniciativas de empresas que buscam reduzir suas emissões de carbono Conforme estabelecido na 26ª Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas (COP26), realizada em 2021, o Brasil tem a missão de reduzir em 50% as emissões de carbono até 2030. Para cumprir com esse compromisso, é necessário promover, entre outras mudanças, investimento massivo em tecnologia. Para isso, a Fundação para o Desenvolvimento Tecnológico da Engenharia (FDTE), constituída por professores da Escola Politécnica da USP, se uniu à WeWe Plataforma de Serviços Ambientais, em um acordo de cooperação que busca estreitar os laços entre a indústria e a academia.  A partir do acordo de cooperação firmado em 19 de janeiro, empresas e Organizações Não Governamentais (ONGs) poderão contar com a expertise de pesquisadores da USP, das mais diversas áreas, em suas iniciativas para zerar a pegada de carbono. Na prática, os especialistas indicados pela FDTE atenderão clientes prospectados pela plataforma da WeWe, que oferece laudos técnicos, diagnósticos e certificação de projetos, além da elaboração e acompanhamento da contabilidade de carbono e aposentadoria de créditos.  “É impossível falar em engenharia e tecnologia no século 21 sem falar em sustentabilidade. Portanto, nós, que sempre fomos pioneiros no desenvolvimento tecnológico do Brasil, nos unimos à maior plataforma de projetos de sustentabilidade do País”, afirma José Roberto Castilho Piqueira, professor da Escola Politécnica (Poli) da USP e diretor de operações da FDTE. “Iremos identificar não só na Poli como em toda universidade, quais são os grupos de pesquisa e quais são os laboratórios, capazes de desenvolver produtos, projetos, procedimentos e protocolos que sejam capazes de atender as demandas atuais das organizações, além de demandas do futuro que ainda não sabemos quais. Essas demandas não são só da indústria, são de toda a sociedade pois estão relacionadas ao futuro da vida no nosso planeta”, explica.  A parceria terá duração de 24 meses. De acordo com o fundador e administrador da plataforma, Roberto Dotta Filho, ela será importante para espalhar o conhecimento produzido na USP não só pelo Brasil como pelo mundo. “Já estamos em negociações para firmar parcerias com instituições na Europa, consulados, e grandes corporações e associações do Brasil. Esperamos ter uma abrangência muito grande para que possamos fazer a diferença, e ter a sustentação técnica de pesquisadores de uma instituição de renome nacional e internacional como a USP será essencial para isso”, afirma. O que é o mercado de carbono? – Para Dotta Filho, a parceria entre FDTE e a WeWe é um marco para a indústria de carbono no Brasil e no mundo. Isso se explica pelo fato do Brasil ser o principal fornecedor de créditos de carbono para o planeta, por conta do volume de emissões que precisam ser reduzidas. “Somos algo similar do que a Arábia Saudita é para o mercado de petróleo”, declara.   Um crédito de carbono é dado quando um país reduz uma tonelada de sua emissão de gás carbônico. Esses créditos podem ser negociados com países que não atingiram suas metas de redução de gases. A mesma lógica é válida para as empresas, que podem comercializar seus créditos entre si.  “É importante o trabalho da nossa plataforma porque ela auxilia em todos os processos deste mercado. Orientamos nossos clientes sobre o que eles devem fazer para mitigar suas emissões, realizamos a contagem de seus créditos de acordo com o quanto ela produz, e acompanhamos todo esse processo de redução”, afirma Dotta Filho. 

Parceria entre Poli-USP e startup internacional oferece oportunidades de hackathon para alunos de graduação

Parceria entre Poli-USP e startup internacional oferece oportunidades de hackathon para alunos de graduação 20/01/2023 A Comissão de Graduação da Escola Politécnica (Poli) da USP acertou uma parceria com a startup Agorize, especializada em desafios de inovação, para fomentar oportunidades de hackathons para seus estudantes de engenharia. As vagas serão divulgadas pela comunicação institucional da Escola, e toda a organização da participação dos alunos é organizada pela empresa. O presidente da Comissão de Graduação da Poli, Antonio Seabra, explica que por meio desta colaboração é possível concentrar a divulgação dessas oportunidades, ou seja, a startup oferece diversas opções de hackathons adequadas para o perfil da Escola, de maneira institucionalizada. A primeira equipe da Escola a participar de uma competição tecnológica por meio da parceria, Os Navais, venceu o hackathon latino americano da empresa Huawei, e recebeu uma premiação de 15 mil dólares. A equipe foi formada pelos estudantes Felipe José Vidal Souza, Pedro Maebara Antunes, Jungeui Choi e Lucas Cremaschi, todos do terceiro ano de Engenharia Naval da Poli. Seabra explica que o desafio consistia em apresentar um projeto que utilizasse as ferramentas de desenvolvimento Huawei.  A Comissão de Graduação da Escola Politécnica vai organizar, sempre durante o prazo de inscrições, uma sessão de esclarecimentos para cada oportunidade onde um membro da Agorize vai explicar os detalhes da competição. A data da realização de cada sessão de esclarecimentos será divulgada pelo site da Poli e pelos outros meios de comunicação. Imagem: Freepik. Fundação Egis – Team up of ClimateCronologia: 9 de janeiro – 30 de março de 2023 / 4 de Abril para BrasilEscopo: Aberto no mundo inteiro 4 categorias: Como construir uma resposta adaptativa aos riscos climáticos?Como ampliar as soluções baseadas na natureza?Como o patrimônio cultural e as comunidades podem contribuir para a adaptação local?Fora da caixaComo participar: Em equipes de 2 a 5 pessoas, enviar uma breve apresentação de 5/10 diapositivas antes da data final da primeira etapa Schneider GoGreen 2023Cronologia: janeiro – abril de 2023 (TBC)Escopo: Aberto aos estudantes no mundo inteiro Temática: Similar ao ano passado (link até a plataforma do ano passado)Como participar: Em equipes de 2 a 5 pessoas, enviar uma breve apresentação de 5/10 diapositivos antes da data final da primeira etapa Aeroporto de Marselha 2023Cronologia: janeiro – março de 2023 (TBC)Escopo: Aberto aos estudantes no mundo inteiroTemática: Dar vida ao futuro Terminal 1 do aeroporto da cidade de Marselha3 Categorias: Relações emocionais (criar uma relação emocional com os futuros viajantes), Efeito UAU (criar o efeito uau através de um elemento icônico intemporal e instagrammável), “Out of the box” (proponha sua melhor idéia para dar ao futuro Terminal 1 uma identidade única)