[Imagem: Reprodução/Freepik] Link: https://www.uol.com.br/ecoa/faq/que-setores-precisam-ser-descarbonizados.htm Data: 13/07/2025 Docente da Poli entrevistado: Bruno Souza Carmo, professor do Departamento de Engenharia Mecânica e diretor do Programa de Descarbonização do Centro de Pesquisa e Inovação em Gases de Efeito Estufa. Resumo: A descarbonização dos setores econômicos é essencial para reduzir as emissões de gases de efeito estufa. A descarbonização total de setores como energia, indústria e agronegócio é possível, mas o processo enfrenta desafios econômicos, tecnológicos, sociais e políticos. Políticas de incentivo, como subsídios a energias limpas, podem acelerar essa transição, que também exige soluções como geração renovável com armazenamento, hidrogênio verde, eletrificação, digitalização e captura de carbono. A colaboração entre governos, empresas, academia e sociedade é fundamental para viabilizar esse processo de forma eficaz e sustentável. Confira a matéria completa no UOL.
Cenário Energia: Usinas solares podem ter eficiência comprometida de acordo com o solo onde são instaladas
[Imagem: Reprodução/PxHere] Link: https://cenarioenergia.com.br/2025/07/09/estudo-inedito-da-eletrobras-avalia-impacto-do-solo-na-eficiencia-de-usinas-solares-bifaciais/ Data: 09/07/2025 Menção à Poli: Escola Politécnica (Poli) da USP participou de um projeto, em conjunto com a Eletrobras e com a Volt Max Engenharia, que instalou 1.440 módulos solares. Resumo: A Eletrobras, em parceria com a Escola Politécnica (Poli) da USP e a Volt Max Engenharia, realizou um estudo inédito sobre o impacto de diferentes tipos de solo na eficiência de usinas solares com placas bifaciais. Conduzido na Hidrelétrica Santo Antônio (RO), o experimento avaliou seis tipos de cobertura em um parque de 14 mil metros quadrados. O polietileno teve o melhor desempenho, mas com custo até 300% maior que o solo pedregoso, que se destacou por seu bom rendimento, baixo custo e menor impacto ambiental. A pesquisa integra o Programa de Eficiência Energética da ANEEL e contribui para projetos solares mais sustentáveis no Brasil. Confira a matéria completa aqui.
Agência Pública: Do amianto às terras raras, cidade de Goiás vive entre passado e futuro da mineração
[Foto: Editor Goiano/ Wikimedia Commons] Link: http://apublica.org/2025/07/do-amianto-as-terras-raras-cidade-de-goias-vive-entre-passado-e-futuro-da-mineracao/ Data: 01/07/2025 Docente da Poli-USP entrevistado: Fernando Landgraf é professor no departamento de Engenharia Metalúrgica e de Materiais da Escola Politécnica da USP e coordenador do programa de Terras Raras do Instituto de Ciência e Tecnologia. Resumo: Uma pequena cidade no norte de Goiás, onde ainda funciona a única mina de amianto das Américas, vem atraindo atenção mundial por abrigar a primeira operação fora da Ásia a produzir em escala comercial as principais terras raras – um conjunto de minérios fundamental para a transição energética e que está no centro da disputa comercial entre China e Estados Unidos. A expectativa em torno da incipiente produção brasileira de terras raras se dá em um momento de preocupação global com a cadeia produtiva desses minérios – depois que a China, principal produtora desses minérios no mundo, restringiu suas exportações em resposta ao tarifaço promovido por Donald Trump. Para a cidade e seus 27 mil habitantes, a nova exploração mineral é a promessa de um recomeço. Fundada por causa da extração de amianto, usado por décadas na construção civil, Minaçu viu o que considerava sua vocação econômica ameaçada por uma decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) que, em 2017, baniu toda a produção e comércio de amianto no país pelos problemas de saúde causados pela exposição ao minério. Hoje, mais de 65 países proíbem ou restringem a exploração e o uso do amianto. A cidade, porém, conseguiu retomar a produção, ainda que em menor escala, depois de uma lei estadual de 2019 autorizar a mineração apenas para exportação. A legislação é questionada e está em julgamento no STF há seis anos (em março, o ministro Kássio Nunes pediu vistas), colocando o futuro da economia de Minaçu em um limbo. Até a descoberta de terras raras. Terras raras é o nome dado a um conjunto de 17 minerais com propriedades de enorme interesse econômico, como o alto magnetismo e a capacidade de absorver luz, o que os torna úteis para várias aplicações tecnológicas – dos superímãs de carros elétricos a discos rígidos de computadores e telas de celular. São chamados de “raros” porque costumam ser encontrados em baixas concentrações e misturados a outros elementos, o que dificulta a extração e, principalmente, a separação. Cada elemento é usado para uma aplicação diferente. Mas a maior demanda global é por neodímio, praseodímio, disprósio e térbio, fundamentais para superímãs potentes usados nos motores elétricos e turbinas de geração eólica. “Um carro elétrico usa 2 kg de ímãs, sendo que um terço do ímã é terras raras. Hoje a demanda mundial é de 15 mil toneladas de terras raras, mais ou menos. A demanda vai crescer num certo ritmo e já existem pelo menos três iniciativas nos Estados Unidos, cada uma falando em cinco mil toneladas por ano de terras raras. Onde estão as fábricas de ímãs para absorver tudo isso?”, questiona Fernando Landgraf, professor de engenharia na Escola Politécnica da Universidade de São Paulo e coordenador do programa de Terras Raras do Instituto de Ciência e Tecnologia. Até agora, em Minaçu, o passado de extração mineral e a aposta na continuação desse modelo para o futuro trouxe mais promessas do que desenvolvimento de fato. Repercussão: Confira a reportagem completa na Agência Pública. Confira a reportagem completa no Nexo Jornal.
Jornal da USP: Sensor desenvolvido na USP torna mais barato e acessível o monitoramento de segurança em trens
[Imagem: Reprodução/ Sites USP] Link: https://jornal.usp.br/radio-usp/sensor-desenvolvido-na-usp-torna-mais-barato-e-acessivel-o-monitoramento-de-seguranca-em-trens/ Data: 08/07/2025 Docente da Poli entrevistado: Roberto Spinola é professor do Departamento de Engenharia Mecânica da Poli-USP e coordenador do Laboratório de Dinâmica e Simulação Veicular (LDSV). Resumo: Pesquisadores da Escola Politécnica (Poli) da USP desenvolveram um sensor de baixo custo capaz de monitorar com precisão a segurança de trens de carga e passageiros. O dispositivo, que mede acelerações e estima forças envolvidas no deslocamento ferroviário, pode ser instalado diretamente nos vagões e locomotivas, oferecendo uma alternativa acessível a sistemas tradicionais usados na indústria, que geralmente são caros e de difícil operação. O equipamento se baseia em sensores micromecânicos – os mesmos utilizados em celulares e veículos – para captar acelerações translacionais e angulares. Conforme explica Roberto Spinola, professor da Poli e coordenador do Laboratório de Dinâmica e Simulação Veicular (LDSV), essas informações contribuem para que seja possível realizar o monitoramento do comportamento do veículo. De acordo com o especialista, os dados são processados por um algoritmo de dinâmica inversa, que estima as forças que atuam sobre o trem a partir dos movimentos registrados. O objetivo é avaliar a segurança da operação ferroviária por meio do chamado índice de segurança, que compara as cargas vertical e lateral nas rodas dos trens. Uma carga lateral excessiva, por exemplo, pode provocar o descarrilamento do veículo. “É um sistema que circula registrando o desempenho ao longo de muitos quilômetros, permitindo avaliar não apenas o veículo, mas também as condições da via e da operação”, resume Spinola. Com isso, operadores podem prever falhas, ajustar a velocidade de circulação e até planejar intervenções na malha ferroviária de forma mais eficaz. A equipe da USP realizou experimentações em trens da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos) e da Vale, empresa responsável por grande parte do transporte ferroviário de cargas no Brasil. Além disso, há negociações em andamento com outras operadoras ferroviárias interessadas na aplicação do dispositivo. Confira a matéria completa no Jornal da USP.
Professores da rede estadual de ensino representarão Sergipe no Encontro Nacional de Educação STEAM 2025
[Imagem: Freepik] Link: https://www.se.gov.br/noticias/educacao-cultura/professores_da_rede_estadual_de_ensino_representarao_sergipe_no_encontro_nacional_de_educacao_steam_2025 Data: 15/07/2025 Resumo: Entre os dias 1° e 5 de setembro, a Universidade de São Paulo (USP) sediará o Encontro Nacional de Educação STEAM. O evento terá como foco educadores de ensino básico e técnico de escolas públicas, instituições de ensino gratuito, e coordenadores curriculares das secretarias estaduais de Educação. O estado de Sergipe será representado por professores do Colégio Estadual Prefeito Anfilófio Fernandes e da Instituição Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Sergipe (IFS), e gestores da Secretaria de Estado da Educação (Seed). A iniciativa conta com o apoio institucional da Escola Politécnica da USP. Confira a matéria completa aqui.
Produtividade do agro paulista cresceu quase 70% em 50 anos
[Imagem: Freepik] Link: https://www.comprerural.com/produtividade-do-agro-paulista-cresceu-quase-70-em-50-anos/ Data: 15/07/2025 Docente entrevistado: Mario Sérgio Salerno, professor da Escola Politécnica Resumo: Investimentos realizados pela FAPESP e outras instituições de pesquisa em ciência e tecnologia proporcionaram saldos positivos na produção agrícola de São Paulo entre os anos de 1974 e 2020. A participação da FAPESP em gastos em ciências agrárias no total de despesas com CT&I (Ciência, Tecnologia e Inovação) no Estado de São Paulo saltou de 1% para 15%. Tais investimentos se refletiram ainda na criação de startups de base científica, apoiadas pelo Programa Pesquisa Inovativa em Pequenas Empresas (PIPE). Um grupo de pesquisadores da Poli-USP tem conduzido um estudo para analisar o impacto do PIPE nos negócios de empresas beneficiárias. Segundo o professor da Escola Politécnica e coordenador do estudo Mario Sérgio Salerno, empreendedores declararam que o PIPE os ajudou a abrir empresas e assumir riscos tecnológicos. Confira a matéria completa aqui.
Aventuras na História: Brasil reivindica à ONU ilha submersa rica em minerais
[Imagem: Divulgação/Serviço Geológico do Brasil] Link: https://aventurasnahistoria.com.br/noticias/historia-hoje/brasil-reivindica-onu-ilha-submersa-rica-em-minerais.phtml Data: 10/07/2025 Resumo: O Brasil solicitou à ONU o reconhecimento da ilha submersa conhecida como Elevação do Rio Grande, localizada no Atlântico Sul a aproximadamente 1200 quilômetros da costa do Rio Grande do Sul, como parte integrante de sua plataforma continental. A área é rica em minerais essenciais para o desenvolvimento de tecnologias, como baterias e turbinas, e para a transição energética. Um grupo formado por pesquisadores do Instituto Oceanográfico, a Escola Politécnica e o Instituto de Geociências investiga a estrutura para entender sua origem geológica e seu potencial mineral estratégico, além dos riscos ambientais de uma possível exploração. Confira a matéria completa aqui.
Estadão: Ataque hacker financeiro: posts enganam ao fazer comparação com segurança da urna eletrônica
[Imagem: Freepik] Link: https://www.estadao.com.br/estadao-verifica/ataque-hacker-banco-central-urnas-eletronicas/ Data: 08/07/2025 Docente entrevistado: Marcos Simplício, professor de Engenharia da Computação da Escola Politécnica da USP Resumo: Após uma tentativa de fraude contra a empresa de tecnologia C&M Software, responsável por conectar instituições financeiras aos Banco Central, postagens enganosas surgiram nas redes sociais sugerindo que o BC teria perdido mais de R$ 3 bilhões. Alguns internautas questionavam ainda por que o Banco Central não utiliza o mesmo sistema de segurança das urnas eletrônicas, que são “inhackeáveis”. O professor Marcos Simplício, coordenador do convênio USP-TSE, explica que o sistema da C&M Software não pode ser comparado ao das urnas eletrônicas – já que os equipamentos de votação não possuem conexão à Internet ou a qualquer rede -, o que tornaria uma tentativa de fraude dentro das mesmas circunstâncias improvável. Confira a matéria completa aqui.
Instituto Socioambiental: Poli-USP e ISA firmam parceria para medir impactos cumulativos na Bacia do Xingu
[Imagem: Wikimedia Commons] Link: https://www.socioambiental.org/noticias-socioambientais/escola-politecnica-da-usp-e-isa-firmam-parceria-para-medir-impactos Data: 07/07/2025 Docentes: Professores Juliana Siqueira-Gay, Amarilis Lucia Casteli Figueiredo Gallardo e Luis Enrique Sánchez, da Escola Politécnica da USP. Resumo: O projeto intitulado “Avaliação de impactos cumulativos para o Xingu: propostas para o planejamento e licenciamento de projetos de infraestrutura” é uma parceria entre o Instituto Socioambiental (ISA) e a Escola Politécnica da USP e tem como objetivo principal analisar e subsidiar cientificamente o planejamento de obras de infraestrutura e respectivo licenciamento ambiental na Bacia do Xingu, com foco na problemática dos impactos cumulativos resultantes das mudanças de uso e cobertura da terra. A iniciativa colaborativa foi aprovada na Chamada FAPESP de Propostas de 2024, e é coordenada pela professora Juliana Siqueira-Gay, com Amarilis Lucia Casteli Figueiredo Gallardo e Luis Enrique Sánchez como pesquisadores associados. Confira a matéria completa aqui.
Inscrições abertas para envio de artigos técnico-científicos para a CIRS Búzios 2025
[Imagem: Freepik] O CIRS Búzios (Congresso Internacional de Resíduos e Saneamento) está com inscrições abertas até 28 de julho para a submissão de artigos técnico-científicos para a segunda edição do evento, que acontecerá entre 6 a 10 de outubro de 2025 em Búzios. Os trabalhos de alunos de graduação, pós-graduação, mestrado, doutorado e pós-doutorado devem ser inéditos e se encaixar em uma das seguintes categorias: Abastecimento de água, Coleta e tratamento de esgoto, Drenagem e Resíduos sólidos. Os autores podem submeter até três trabalhos em quaisquer categorias, encaminhando-os com resumo e apresentação em inglês e português. Os artigos serão avaliados por uma banca de professores de diferentes instituições de ensino e pesquisa. Para a avaliação, serão considerados aspectos como originalidade, clareza na exposição dos objetivos, metodologia aplicada, resultados alcançados e impacto das conclusões para a área de resíduos e saneamento. Aqueles selecionados serão apresentados durante o evento em forma de pôster digital, e os melhores pontuados de cada tema serão expostos na plenária do Congresso em formato de pitch. Para conferir o edital completo e inscrever-se gratuitamente, acesse: CIRS Búzios 2025 – Chamada para apresentação de trabalhos acadêmicos.