Arquivo mensais:dezembro 2019

Veteranos da Poli podem atuar no apoio aos ingressantes

Veteranos da Poli podem atuar no apoio aos ingressantes Projeto faz parte de iniciativa de acolhimento aos calouros, e faz parte do plano estratégico da Escola Todos os anos a Poli recebe 870 novos alunos que ingressam nos seus cursos de engenharia. A vida universitária, que abre inúmeras possibilidades aos calouros, traz uma série de novas informações para os jovens ingressantes, e nada como um amigo para ajudar neste processo de adaptação à vida universitária.Tendo em vista o acolhimento dos calouros, uma prioridade para a Escola, de acordo com o seu Plano Acadêmico, a equipe que se debruçou sobre o tema criou duas iniciativas: os calouros receberão videoaulas preparatórias e também a indicação de um veterano para ajudá-lo no processo de adaptação.Todos os veteranos da Poli, alunos de graduação do segundo ano em diante, receberão um formulário de adesão ao projeto, que estará disponível também na página do Grêmio Politécnico no Facebook. “Quem aderir ficará ligado de 10 a  15 calouros, com um grupo de Whatsapp. Espera-se que o veterano possa orientar o calouro sobre o que é de interesse dos alunos na Poli, desde apoio em conteúdo acadêmico até caronas, onde melhor comer no campus, grupos de extensão, bolsas disponíveis, esportes, tudo  – algo que um professor não tem condições de fazer”, explica Mauro Zilbovicius, um dos coordenadores desta iniciativa e o professor do Departamento de Engenharia de Produção da Poli. Os veteranos terão apoio de docentes da Poli nesta atividade, e também receberão orientação da Psicóloga Fátima Duarte, responsável pelas relações de mentoria do Projeto Retribua da AEP.O veterano que tiver interesse em participar pode acessar aqui a página do Grêmio Politécnico.

Inauguração InovaLab@Poli-Elétrica Hoje, 12/Dez, às 11 h

Convidamos todos os alunos para a inauguração do INOVALAB@POLI-ELÉTRICA (Sala C1-01)  no Prédio da Engenharia Elétrica. 12/12, quinta, às 11hs Contaremos com a presença da diretora da Escola Politécnica e diretores do Fundo Patrimonial Amigos da Poli. A sala foi totalmente reformada e está começando a receber equipamentos para realização de projetos. O projeto foi coordenado pelo prof Fernando Fonseca com a participação do prof Leopoldo Yoshioka. Será um espaço destinado aos alunos da Engenharia Elétrica, prioritariamente, para execução de projetos de iniciativa própria ou projetos relacionados com alguma disciplina ou Trabalhos de Formatura. A concepção do INOVALAB tem como base: – criar um espaço para o exercício da criatividade e a inovação além dos projetos acadêmicos; – criar um ponto de encontro entre aqueles que querem inovar; – permitir que as atividades sejam exercidas além do horário dos funcionários. Para isso daremos acesso quanto for necessário, até que um dia cheguemos a ter uso 7 dias x 24 horas. – buscar a colaboração de empresas que possam equipar a sala e propor projetos e usos. Atenciosamente     Prof. Fernando J Fonseca e Prof. Leopoldo Yoshioka  

RCGI testa gás natural veicular em carro híbrido

Dados preliminares mostram que com o preço de um litro de gasolina o motorista rodaria quase o dobro da distância se usasse o GNV; equipe ainda vai testar o biometano no veículo.   Um grupo de pesquisadores do Fapesp Shell Research Centre for Gas Innovation (RCGI), que fica sediado na Escola Politécnica da USP, está testando gás natural veicular (GNV) em um veículo híbrido movido a gasolina – os híbridos, além do motor a combustão, também possuem motor elétrico. Foram instalados dois tanques de gás, cada um com 7,5 m³, em um Toyota Prius. Um carro convencional faz 10 ou 11 km por litro de gasolina. Nos testes preliminares, o híbrido modificado pelos engenheiros fez 22 km por litro de gasolina. Já com o GNV, em circuito urbano, o veículo rodou cerca de 28 km com 1 m³ de gás natural. “O Prius já tem um consumo muito baixo de gasolina, mas o consumo de GNV foi ainda menor”, comemorou o professor Julio Meneghini, diretor científico do RCGI e um dos integrantes do projeto. A economia para o motorista é grande. O preço médio da gasolina na cidade de São Paulo atualmente é de R$ 4,15 por litro, segundo dados da ANP para o período entre 10 e 16 de novembro de 2019. O preço do GNV, para o mesmo período, é R$ 2,86 por m³. Ou seja: se o carro modificado pelos engenheiros for abastecido com gasolina, é possível fazer 22 quilômetros com R$ 4,15. Se ele for abastecido com GNV, o motorista pode chegar a 40 quilômetros rodados com os mesmos R$ 4,15 – quase o dobro da distância. “Mas isso é na cidade, ambiente em que ele é mais eficiente. Na estrada ainda não testamos, mas sabemos que se exige muito do motor a combustão nesta condição, e o carro híbrido acaba tendo um rendimento mais parecido com o convencional”, ressalva o engenheiro Renato Romio, chefe do laboratório de motores de veículos do Instituto Mauá de Tecnologia e um dos responsáveis pelo projeto no RCGI. “Um híbrido já tem uma eficiência geral melhor que o convencional”, complementa o engenheiro. Ele explica que a cada vez que se freia um carro convencional em uma descida, por exemplo, essa energia é desperdiçada. No híbrido, é possível recuperar a energia para ser usada em outro momento. Romio afirma que, com o uso do GNV, na comparação com a gasolina, ganha-se duplamente. “Primeiro, por conta da eficiência do híbrido; e segundo, porque emite-se menos CO2 com o uso do GNV. Isso porque o metano, ao ser queimado, emite 15% menos CO2 do que a gasolina.” O metano é o principal componente do gás natural. Já Meneghini chama a atenção para a autonomia do veículo modificad”, em circuito urbano. “Abastecendo os dois tanques de gás do veículo, mais o tanque de gasolina, que comporta cerca de 40 litros, é possível ter uma autonomia de mais de 1.100 km na cidade”, afirmou ele. Os próximos testes envolverão ensaios mais robustos da medição do consumo de combustível, além da medição das emissões de CO2 e outros gases-estufa, e de poluentes. Os integrantes do projeto testarão ainda o uso do biometano nos tanques de gás, e de etanol no lugar da gasolina. “O etanol emite 6% a menos de gases de efeito estufa do que a gasolina, para a mesma potência gerada. Recentemente, a Toyota lançou um Corolla híbrido flex. Arrisco dizer que este modelo, se abastecido com etanol, é o mais próximo que temos do ‘carro mais limpo do mundo’ atualmente, em termos de emissões de gases-estufa, considerando o ciclo de vida”, diz ele. A equipe do projeto conta ainda com a participação dos professores Guenther C. Krieger Filho e Celma de Oliveira Ribeiro, ambos da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (Poli/USP); Suani Coelho, do Instituto de Energia e Ambiente da Universidade de São Paulo (IEE-USP); e, indiretamente, pesquisadores da equipe do Centro de Pesquisa em Engenharia Prof. Urbano Ernesto Stumpf, com sede no Instituto Mauá de Tecnologia, associado à da Poli/USP e ao Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA).   Sobre o RCGI: O FAPESP SHELL Research Centre for Gas Innovation (RCGI) é um centro de pesquisa financiado pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) e pela Shell. Conta com mais de 320 pesquisadores que atuam em 46 projetos de pesquisa, divididos em cinco programas: Engenharia; Físico/Química; Políticas de Energia e Economia; Abatimento de CO2; e Geofísica. O Centro desenvolve estudos avançados no uso sustentável do gás natural, biogás, hidrogénio, gestão, transporte, armazenamento e uso de CO2. Saiba mais em: https://www.rcgi.poli.usp.br/pt-br/

Jornal Periscópio: Itu tem desempenho reconhecido, pela Poli, como Smart City

04/12/2019 – Em evento realizado pela Poli na segunda-feira, dia 02, a cidade de Itu foi reconhecida pelos estudantes politécnicos, da disciplina de Gestão Integrada de Cidades Inteligentes, como a que se sobressaiu em questões relacionadas com a gestão de cidades inteligentes dentre as dez estudadas. Veja no link.

Jornal da USP: Turbinas eólicas flutuantes poderão gerar energia para plataformas petrolíferas no Brasil

05/12/2019 – Em entrevista ao Jornal da USP, o professor Alexandre Simos, do Departamento de Engenharia Naval e Oceânica, explicou o contexto e os desafios que o projeto das turbinas eólicas flutuantes, funcionando como sistema alternativo de produção de energia – coordenado por ele – está inserido. Veja com mais detalhes na reportagem, clicando aqui.