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Professor Luis Sánchez comenta projeto de lei que deixa Estados definirem regras sobre licenciamento ambiental

Projeto de lei deixa Estados definirem regras sobre licenciamento ambiental 19/02/2020 – O projeto da Lei Geral do Licenciamento Ambiental, que tramita na Câmara, pretende dar carta branca para que cada Estado do País defina, de forma independente, quais serão as regras de seus processos de licenciamento. Pela proposta mais recente do projeto de lei (PL) relatado pelo deputado Kim Kataguiri (DEM-SP), cada Estado fica livre para definir seu rito de licenciamento, se terá ou não estudo de impacto ambiental (EIA-Rima), se este se dará em uma ou três fases, quanto tempo deve durar etc. “Hoje, os Estados seguem normas nacionais estabelecidas pelo Conselho Nacional do Meio Ambiente, havendo algumas exceções de regras criadas, por exemplo, por Minas Gerais, Santa Catarina e Bahia. Ambientalistas afirmam que o objetivo da nova Lei Geral do Licenciamento era justamente o de uniformizar isso, mas a realidade está seguindo um caminho oposto. “As prováveis consequências disso são normas muito diferenciadas por Estado”, diz Luis Sánchez, professor titular da Escola Politécnica da USP, especialista em licenciamento.” Leia matéria completa no link https://www.istoedinheiro.com.br/projeto-de-lei-deixa-estados-definirem-regras-sobre-licenciamento-ambiental/

Projeto Retribua oferece bolsas e mentoria para ingressantes da Escola Politécnica da USP

Projeto Retribua oferece bolsas e mentoria para ingressantes da Escola Politécnica da USP A partir da convivência com os jovens em situação de vulnerabilidade socioeconômica que estudam na Escola Politécnica da Universidade de São Paulo, uma associação de ex-alunos da centenária instituição passou a contribuir com bolsas para auxiliar em sua permanência. Desde 2004, já foram apoiados mais de 400 jovens e, a partir de 2017, o projeto passou a oferecer também mentoria aos bolsistas, ou seja, além do auxílio financeiro, os jovens têm contato direto com um mentor, um engenheiro que lhe dará suporte para os desafios enfrentados diariamente, sejam acadêmicos, pessoais ou sociais. Conheça o projeto no site http://retribua.org/ Como funciona? – Assim como a Superintendência de Assistência Social da Universidade de São Paulo (SAS-USP), que oferece auxílios de alimentação e moradia para alunos em situação de vulnerabilidade socioeconômica, a Associação de Engenheiros Politécnicos (AEP) lança anualmente um edital para conceder bolsas e mentoria a esse alunos por meio do projeto Retribua. O projeto capta recursos através de doações de pessoas físicas e jurídicas, e concede as bolsas . Os estudantes são orientados por politécnicos voluntários, sendo acompanhados em questões pessoais, acadêmicas e sociais. Esse  apoio ao jovem ao longo da graduação leva à uma vantagem competitiva na conclusão do curso e no mercado de trabalho. Ao longo da  mentoria o aluno é encaminhado para estágio, Bolsa de Iniciação Científica e trabalhos em projetos da Escola, do terceiro ao quinto ano. O projeto é conduzido por Marcos Rodrigues, Coordenador de Mentoria e Gestor, Fátima Duarte, psicóloga responsável pelas Relações Interpessoais, e Carlos Eduardo Cugnasca, Coordenador de Bolsas. Depoimentos Todos os anos, 870 dos melhores talentos do Brasil têm o privilégio de ingressar na Escola Politécnica da USP, reconhecida por formar lideranças para o nosso país. Alguns destes talentosos alunos enfrentam muitas dificuldades para concluir seu curso: suas famílias não dispõem dos recursos financeiros para mantê-los estudando. Em 2019, mais de 200 alunos estavam nesta situação…O projeto Retribua existe desde 1985 para ajudar estes alunos mais carentes: oferece bolsas de estudo e mentoria (foram ao todo 123 em 2019) com engenheiros e professores da Escola. Sua contribuição é essencial para que estes talentos realizem seu potencial, tornando-se os engenheiros e líderes que nosso país tanto precisa!Faça como o Alberto Rodrigues (turma Civil ’41, irmão, pai, tio e avô de politécnicos).Participe também deste movimento. Doe para o Retribua! retribua.org/doacao/  Douglas nasceu em Catuji, na região do Vale do Mucuri em Minas Gerais. Cursou os 4 primeiros anos de ensino na zona rural e da 5º série ao 3º ano do ensino médio na escola estadual da cidade. Com ajuda de amigos, conseguiu fazer o vestibular para a USP em São Paulo, foi aprovado e veio estudar na Engenharia de Computação na Poli, passando a morar no Conjunto Residencial da USP (CRUSP). Ele foi bolsista Retribua/AEP nos 2 primeiros anos de curso e continua até hoje no programa de mentoria. No seu 5º ano, o ex-bolsista Retribua/AEP realizou estágio na Airbus, na Alemanha (ele aprendeu alemão sozinho, usando aplicativos, sites da internet e aproveitando o programa USP iFriends para se conectar e praticar a língua com estudantes de intercâmbio alemães). Durante esses anos de faculdade ele também encontrou tempo para ser voluntário do Retribua/AEP. Atualmente está cursando o 5º ano de graduação e faz parte do Programa de Pré-mestrado em Engenharia de Computação, sendo bolsista do Programa de Bolsas do Itaú. Faça parte de histórias como esta, apoie o Retribua!retribua.org/doacao/ 

Jornal da USP: Banco de dados acústicos ajuda a monitorar vazamentos de gás no oceano

Jornal da USP: Banco de dados acústicos ajuda a monitorar vazamentos de gás no oceano 18/02/2020 – “Vazamentos, geralmente, formam uma pluma de bolhas que faz barulho ao ser gerada sob a água. Nossa meta é conhecer a ‘assinatura’ dos ruídos das plumas de bolhas para poder detectá-las, quantificá-las e diferenciá-las de outros tipos de ruído”, explica Linilson Rodrigues Padovese, coordenador desse projeto no RCGI. O professor também faz parte do Laboratório de Acústica e Meio Ambiente (Lacmam) do Departamento de Engenharia Mecânica da Escola Politécnica (Poli) da USP. Leia matéria completa no link.  

Calouros da Poli têm palestra sobre questões acadêmicas da graduação

O professor Augusto Neiva abre a palestra sobre questões acadêmicas no auditório da Administração. (Foto: Beatriz Carneiro) Na manhã desta quarta-feira (19), os ingressantes de 2020 dos cursos de engenharia da Escola Politécnica (Poli) da USP assistiram uma palestra sobre os assuntos que envolvem a graduação. No auditório da Administração, o professor Augusto Neiva, presidente da Comissão do Ciclo Básico da Poli, iniciou a sua apresentação explicando as bases do curso na Poli, que preza por uma formação conceitual em engenharia, e sólida em ciências fundamentais, essenciais para garantir uma flexibilidade ao futuro engenheiro em sua atuação profissional.A ideia de que a faculdade é um tripé entre ensino, pesquisa e extensão também foi apresentada. O docente lembrou que a USP é uma universidade tipicamente de pesquisa, onde os professores estão envolvidos na área, e os alunos também podem fazer pesquisa , acentuando a importância da iniciação científica. Além disso, a integração entre os institutos da USP foi incentivada: “A Poli não é uma ilha, ela está na USP”, disse Neiva. O projeto pedagógico do curso também foi exibido, enfatizando a proposta pedagógica de “aprender a aprender”. A base desse projeto é a busca por métodos de participação ativa dos estudantes nas aulas, mesmo no ciclo básico, que tende a ser mais expositivo. Tais aulas do núcleo comum acontecem no prédio do Biênio, que recebe esse nome pelas disciplinas ocuparem a maior parte dos dois primeiros anos de graduação. O professor ainda explicou que cada curso de graduação possui uma quantidade de horas a serem cumpridas que se dividem em obrigatórias, optativas eletivas e optativas livres. A estrutura curricular, além das disciplinas fundamentais nos quatro primeiros semestres, conta com espaços de ciências de engenharia, habilitação, optativas livres e módulos, esses oferecidos por cada departamento no nono e décimo semestres. Vale lembrar que os graduandos podem fazer módulos de qualquer departamento, independente da habilitação na engenharia que está cursando, para resultar em uma formação ainda mais plural, como ressaltou o professor Neiva: “A engenharia não deve ser vista como um conjunto de blocos isolados distantes”.A partir do segundo semestre, as disciplinas ofertadas pelo currículo obrigatório passam a apresentar requisitos para serem cursadas. Assim, para estudar Física II no segundo semestre, por exemplo, é necessário ter passado por Física I anteriormente. Algumas matérias possuem os chamados “requisitos fracos”, exigindo que o aluno tenha cursado a disciplina requerida e tenha atingido uma média de 3,0 pontos e uma frequência de 70%, não sendo obrigatória a aprovação. Para o palestrante, é importante que o graduando não abandone uma disciplina após a reprovação e continue seus estudos. Outro detalhe apresentado foi que as turmas são divididas pela quantidade de alunos em cada disciplina, ou seja, estudantes de uma mesma sala podem ter horários diferentes. É importante que os alunos chequem em qual  turma foram alocados, o que pode ser conferido no mural do Biênio, no 1º andar, ou no sistema Júpiter. No geral, a Poli segue o calendário acadêmico da USP, e seu sistema de avaliação conta com três semanas de provas, nas quais as aulas são suspensas e as provas possuem horários fixos. Além disso, há semanas de provas substitutivas e de recuperação. O professor lembrou que pelo mural do Biênio é possível acessar um portal via QR Code, no qual encontrarão diversos materiais de seu interesse. Dentre eles, perguntas frequentes, vídeos de recepção, a página “estou na Poli”, detalhes da estrutura curricular, internacionalização, matrículas, indicação de serviços de acolhimento, entre outros. Sobre estágios, o docente disse que os alunos podem iniciar no terceiro ano de graduação, desde que não tenham acumulado mais de duas reprovações, e no quinto ano o número máximo cai para uma. Além disso, a importância dos grupos de extensão como motivação para os estudantes foi ressaltada. Por fim, Augusto Neiva explicou que os calouros serão tutorados por alguns veteranos que, por sua vez, serão orientados por docentes, representando um canal de ajuda de mão dupla. Amanhã, dia 20 de fevereiro, serão escolhidos os representantes de classe, posto que funciona como um meio entre os alunos e a instituição, além de realizarem a avaliação das disciplinas. 

RCGI realizou Workshop para procurar ideias para novos projetos de pesquisa

RCGI realizou Workshop para procurar ideias para novos projetos de pesquisa Evento realizado em parceria com a petroleira Repsol Sinopec Brasil reúne especialistas em torno de temas relacionados à captura de carbono. Em busca de ideias para novos projetos de pesquisa frente aos desafios relacionados à captura de carbono e à transição para uma matriz energética mais limpa, um grupo seleto pesquisadores e especialistas reuniu-se nos dias 12 e 13 de fevereiro em um workshop na sede do Fapesp Shell Research Centre for Gas Innovation (RCGI), no campus da Universidade de São Paulo (USP), na capital paulista.O workshop Bright Ideas for Research and Innovation (Ideias Brilhantes para Pesquisa e Inovação) foi realizado em uma parceria do RCGI com a petroleira Repsol Sinopec Brasil, joint venture entre a espanhola Repsol (que detém 60% da empresa) e a chinesa Sinopec (40%). “Esperamos ajudar a Repsol a se tornar neutra na emissão de carbono em 2050”, disse o professor Gustavo Assi, iretor para Difusão do Conhecimento do RCGI, na abertura do evento. No fim do ano passado, a Repsol anunciou que pretende reduzir a zero suas emissões de carbono até 2050.   “Acreditamos que a inovação seja um ponto chave para descobrir novas vias de atender essas metas”, afirmou a gerente de Pesquisa e Desenvolvimento da Repsol Sinopec Brasil, Támara García. “Temos que mudar nosso mind set para poder nos colocar em uma nova era.”As discussões no workshop, giraram em torno de três áreas temáticas: digitalização em captura e armazenamento de carbono (CCS), monetização do CO2 e captura e armazenamento de carbono. “São três áreas importantíssimas para a Repsol Sinopec Brasil, importantíssimas para nós, do centro, e ainda, acreditamos, importantíssimas para o desenvolvimento do Brasil e do mundo na transição da matriz energética em meio à mudança climática”, afirmou Assi.O objetivo, explicou ele, é construir um road map, um caminho para que as ideias nessas três frentes se apresentem como linhas de projeto de pesquisa e que a petrolífera possa se interessar em desenvolver essas pesquisas em parceria com os pesquisadores do centro e de outras instituições.O RCGI é um centro mundial para estudos avançados no uso sustentável do gás natural, biogás, hidrogênio e gestão, transporte e armazenamento de emissões de CO2 e busca a aproximação com a indústria, principalmente com a ideia de transferir a tecnologia gerada e difundir o conhecimento para a sociedade. Financiado inicialmente pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp) e pela multinacional petrolífera anglo-holandesa Shell, o RCGI amplia seu portfólio atraindo novos parceiros que venham desenvolver projetos de pesquisa junto ao centro.De acordo com Gustavo Assi, o gás natural pode contribuir no Brasil para a transição para uma matriz energética mais limpa, pois ele usa a mesma infraestrutura já existente e se conecta bem e interage com a infraestrutura da matriz renovável, verde. “Não dá para virar a chave do dia para noite e exigir que toda a energia seja renovável”, disse. “O que nós queremos, entre as fontes não renováveis, é diminuir a parcela daquelas que são mais sujas, mais poluentes, e aumentar a parcela dos combustíveis fósseis mais limpos.”Na abertura do workshop, o físico Fernando Nunez Sanchez, representante no Brasil do Centro para o Desenvolvimento Tecnológico Industrial (CDTI), a agência espanhola de inovação, também falou sobre cooperação tecnológica internacional e sobre os programas promovidos pelo governo da Espanha, assim como os programas europeus para pesquisa e desenvolvimento Horizon 2020 e Inno Wide.Marcelo Andreotti, R&D Manager on Facilities, Operations and Management da Repsol Sinopec Brasil, afirmou que “os projetos desenvolvidos aqui devem trazer respostas não apenas aos problemas tecnológicos encontrados no Brasil, mas gerar conhecimento para a atuação da Repsol no mundo todo.” O evento inaugura uma fase de aproximação do RCGI com novas empresas globais do setor de energia.ATENDIMENTO PARA A IMPRENSA:Acadêmica Agência de Comunicação(11) 5549-1863 / 5081-5237Angela Trabbold – angela@academica.jor.br

Programa de mestrado profissional da Poli-USP em inovação na construção civil está com inscrições abertas

Programa de Mestrado Profissional em Inovação na Construção Civil está com inscrições abertas para o Processo Seletivo 2020 © Imagem: Image by Michael Gaida from Pixabay (https://pixabay.com/users/michaelgaida-652234/) Até o dia 8 de março, o programa de pós-graduação stricto sensu está com vagas disponíveis em diversas linhas de pesquisa Fevereiro 2020 – Até o dia 8 de março, estão abertas as inscrições para o Processo Seletivo 2020 do ConstruInova, Programa de Mestrado Profissional em Inovação na Construção Civil da Escola Politécnica da USP, ministrado no âmbito do Departamento de Engenharia de Construção Civil. Trata-se de um programa de pós-graduação gratuito stricto sensu voltado aos profissionais atuantes no setor – tais como engenheiros, arquitetos, tecnólogos, economistas, advogados e administradores – com ênfase nas áreas de pesquisas, desenvolvimento de produtos e processos inovadores, seja em empresas públicas ou privadas. O ConstruInova é reconhecido pela tradição em formar mestres com visão estratégica e sistêmica capacitados para a aplicação dos conhecimentos acadêmicos adquiridos de modo integrado à experiência profissional, o que fortalece uma atuação focada na busca por inovação e excelência de resultados frente aos desafios atuais do mercado. O Processo Seletivo 2020 está com inscrições abertas para vagas disponíveis em seis linhas de pesquisa: “BIM: Building Information Modelling e Simulação Computacional”; “Desempenho, Tecnologia e Gestão de Sistemas Prediais”; “Gestão Habitacional e Urbana”; “Real Estate: Economia Setorial e Mercados”; “Tecnologia e Gestão na Produção”; e “Tecnologia e Gestão em Projetos”. Com oferta gratuita de todos os seus cursos de mestrado, o ConstruInova está com inscrições abertas para o Processo Seletivo 2020 até o próximo dia 8 de março.  Saiba mais sobre todas as etapas que definem o Processo Seletivo 2020 e faça a sua inscrição online: https://sites.usp.br/construinova/processo-seletivo/. ConstruInova – Programa de Mestrado Profissional em Inovação na Construção da Escola Politécnica da USP Av. Prof. Almeida Prado – Travessa 2, nº 83. 05508-900 – Cidade Universitária – São Paulo/SP, Brasil. Telefone: +55 (11) 3091.5234 | Site: http://construinova.poli.usp.br. Atendimento | secretaria: segunda-feira a sexta-feira, das 07h00 às 13h00. E-mail: eliany.funari@usp.br.