Arquivo mensais:fevereiro 2020

Diretoria da Poli recepciona calouros com vídeo de boas-vindas

Diretoria da Poli recepciona calouros com vídeo de boas-vindas Na Semana de Recepção dos Calouros de 2020 da Escola Politécnica da USP, a diretoria deixa uma mensagem de boas-vindas para os calouros e calouras. A diretora, professora Liedi Légi Bariani Bernucci, e o vice-diretor, professor Reinaldo Giudici, falam sobre a importância histórica da Escola e sobre as possibilidades que se abrem para os futuros engenheiros.Confira aqui a programação da Semana de Recepção 2020 da Escola Politécnica da USP.

Professores da Poli apresentam linhas de pesquisas em Engenharia de Minas e Petróleo

Professores da Poli apresentam linhas de pesquisas em Engenharia de Minas e Petróleo Professor Jean Ferrari apresenta laboratórios e linhas de pesquisa do departamento de engenharia de petróleo. (Foto: Letícia Cangane) A professora Anna Luíza Marques falou sobre a linha de pesquisa “Ventilação das Minas”. (Foto: Beatriz Carneiro) Nesta quinta-feira, 13 de fevereiro, professores e alunos do Departamento de Engenharia de Minas e Petróleo da Escola Politécnica (Poli) da USP apresentaram as linhas de pesquisas que desenvolvem, durante um workshop interno. O evento foi realizado para promover a troca de conhecimento entre os pesquisadores do departamento, e possibilitar, futuramente, não apenas parcerias internas, mas também com empresas por meio de soluções práticas para indústria. Na parte da manhã, foram apresentados os estudos da área de engenharia de minas. A professora Anna Luíza Marques apresentou as linhas de pesquisa Planejamento de Gestão Ambiental nas Minas, que busca a diminuição do impacto social e ambiental das atividades de mineração; Ventilação das Minas à partir da construção de dutos e cortinas como o foco na redução de acidentes de trabalhos; e por último Economia Mineral e Políticas Públicas. A estudante Gabriela Cardoso apresentou os estudos com o tema “Amostragem e Manuseio  de Sólidos”, da pesquisadora Ana Carolina Chieregati.   O professor Eduardo César Sansone falou sobre Mecânica de Rochas, enfatizando a necessidade de realização de pesquisas que aprofundem cada vez mais os estudos acerca dos minerais. O docente Wilson Siguemasa, do Laboratório de Controle Ambiental, Higiene e Segurança na Mineração (LACASEMIN), abordou a aplicação de medidas que visem à segurança nos setores de minas e extração de óleo e gás natural.   O professor Giorgio de Tomi fez um relato acerca das atividade do Laboratório de Lavra como a automação e o desenvolvimento de inteligência artificial. Posteriormente, a professora Carina Ulsen, engenheira de minas que pesquisa tecnologias aplicadas a matérias-primas minerais, explicou sobre a linha de Tratamento de Minérios, com o recorte para caracterização tecnológica. Por fim, o professor Maurício Guimarães, doutor em tecnologia mineral, também falou sobre o tratamento de  minérios.    No período da tarde, o professor Jean Ferrari apresentou os laboratórios do campus de Santos e suas linhas de pesquisa. O docente explicou que o InTRA (Integrated Technology for Rock and Fluid Analysis) conta com uma equipe de pesquisadores que engloba as três principais linhas de pesquisa da área: Reservatório, Produção e Perfuração. O laboratório é sede de pesquisas envolvendo a análise e caracterização de rochas, fluidos e reservatórios, com foco em carbonáticos. São desenvolvidos trabalhos com análise química, material e interfaces da indústria do petróleo, inteligência artificial aplicada à rochas, otimização em tempo real e simulação de problemas multifásicos.   A linha de pesquisa de Otimização e Logística na Cadeia do Petróleo é comandada pelas  professoras Regina Meyer Branski, que ainda comentou seu trabalho de economia associada ao petróleo e o final da vida útil de uma plataforma. A professora Elsa Vásquez Alvarez explicou que o projeto funciona utilizando modelos matemáticos e algoritmos para auxiliar na tomada de decisões.    O professor Ricardo Cabral de Azevedo falou sobre seu trabalho com aplicação de veículos operados remotamente, os ROVs (Remote Operated Vehicle), na indústria do petróleo e sua utilização em processos de inspeção e observação. A linha de Métodos Numéricos e Simulações foi apresentada pelo professor Ronaldo Carrion, que a definiu como o estudo do comportamento de estruturas e escoamentos e explicou seu uso em problemas que não têm soluções analíticas. O docente ainda contou sobre a pesquisa que desenvolve sobre fraturamento hidráulico e poroelasticidade, a qual logo integrará um novo laboratório em Santos, e procura pesquisadores interessados.    Por fim, a professora Nara Policarpo introduziu alguns dos projetos nos quais trabalha em conjunto com a UNICAMP, como um estudo da formação de hidratos em operações de perfuração de óleo e gás e a proposta de construção de envelopes de fases de misturas multicomponentes compostas por fluidos de perfuração base olefina linear e gases encontrados na formação. A pesquisadora ainda disse que busca estudantes de iniciação científica e trabalho de conclusão de curso para integrar o projeto.    Para outras informações, acesse aqui as linhas de pesquisa do departamento.   Acesse aqui as fotos do evento.   Texto: Beatriz Carneiro e Letícia Cangane (estagiárias de jornalismo). Revisão: Amanda Rabelo, jornalista.

Professores da Escola Politécnica recebem prêmio da USP por trajetória pela inovação

Guilherme Ary Plonski e Ivanildo Hespanhol têm seus nomes associados à importantes pesquisas e projetos, dentro e fora da Universidade Os docentes Guilherme Ary Plonski e Ivanildo Hespanhol, falecido em 2019, tiveram sua contribuição com o desenvolvimento e construção de conhecimento reconhecidas pelo Prêmio USP Trajetória pela Inovação, conforme anunciado em 31 de janeiro. Os dois professores, juntamente com outros quatro nomes da universidade, foram escolhidos pela segunda edição do prêmio, que é uma iniciativa da Pró-Reitoria de Pesquisa (PRP) da USP e da Agência USP de Inovação (Auspin). A solenidade com a entrega do prêmio ocorrerá no dia 8 de abril.  A trajetória do professor Guilherme Ary Plonski é diversa e multidisciplinar, incluindo o posto de professor em duas unidades da USP, na Escola Politécnica, no departamento de Engenharia de Produção, e na Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade (FEA). Durante mais de 25 anos na universidade, realizou diversas atividades de incentivo à pesquisa e à inovação e atuou em conjunto com entidades nacionais e internacionais promovendo tais valores. Além disso, o docente atuou fomentando políticas públicas.  Formado na turma de 1971 pela Universidade de São Paulo nos cursos de Engenharia Química e Matemática, fez mestrado e doutorado ainda na USP, assim como o pós-Doutorado em parceria com o Rensselaer Polytechnic Institute, nos Estados Unidos, e a sua livre-Docência. Seu currículo ainda registra os postos de vice-diretor do Instituto de Estudos Avançados, coordenador científico do Núcleo de Política e Gestão Tecnológica e vice-coordenador do Centro de Inovação da USP. Presidente da Associação Nacional de Entidades Promotoras de Empreendimentos Inovadores (Anprotec). O professor e pesquisador Ivanildo Hespanhol foi parte importante da implantação do curso de Engenharia Ambiental na Escola Politécnica, na qual atuou como docente por décadas. Também criou o Centro Internacional de Referência do Reúso de Água (Cirra), vinculado ao departamento de Engenharia Hidráulica e Ambiental da Poli. Alguns de seus objetos de pesquisa foram a gestão de água, os sistemas avançados de tratamento de esgotos e a conservação dos recursos hídricos. Além disso, contribuiu com a produção de livros sobre o assunto.  Graduado em Engenharia Civil pela USP em 1961, concluiu seu doutorado em Saúde Pública na universidade, além de se tornar Mestre e Doutor em Engenharia Sanitária pela Universidade de Berkley, na Califórnia. Ainda em 1982, conseguiu sua livre-docência com uma tese sobre cinética de floculação com polieletrólitos naturais. Durante sua longa carreira, atuou em conjunto com diversas instituições externas, como Fiesp, Firjan e SindusCon, e foi consultor da Agência Nacional de Águas, sempre visando a inovação. Falecido em 3 de janeiro de 2019, o professor recebe o prêmio In Memoriam pela sua trajetória. Texto: Letícia Cangane (estagiária de jornalismo). Revisão: Amanda Rabelo, jornalista.  

Grupo de Engenharia Biomédica da Poli participa de hackathon da área da saúde

Grupo de Engenharia Biomédica da Poli participa de hackathon da área da saúde O grupo de Engenharia Biomédica, o ARGO, da Escola Politécnica (Poli) da USP, participou da primeira edição do evento HackMed – Conference & Health Hackathon, realizado entre os dias 31 de janeiro e 2 de fevereiro, na Faculdade de Medicina da USP. Durante três dias, profissionais, estudantes e professores de diferentes nacionalidades e áreas do conhecimento participaram de uma imersão no universo da saúde.  O evento foi inspirado no MIT Hacking Medicine, que tem um formato parecido. O HackMed realizado na USP foi dividido em duas partes, uma conferência e uma “maratona tecnológica”, a Health Hackathon. Na primeira, referências nacionais e internacionais apresentaram discussões sobre empreendedorismo, liderança e inovação em saúde, com foco especial em inteligência artificial. A conferência contou com a presença de figuras ilustres, como o empresário Jorge Paulo Lemann, e a diretora do Centro Colaborador da OMS, Linamara Battistella, além de representantes da Harvard Medical School e da Stanford Medical School. Os estudantes da Poli contam que, logo no início do evento, durante a conferência ficaram muito empolgados com a oportunidade. “Foram mais de 700 participantes, todos eles com um objetivo: tornar a saúde no Brasil mais eficiente, acessível e tecnológica. Estar nesse ambiente foi bastante gratificante para nós, pois pudemos ouvir de diversos especialistas os atuais desafios da saúde e a necessidade de inovação e interdisciplinaridade nas soluções, conceitos que são a base do nosso grupo”, relatou a equipe. Em seguida, deu-se início ao Hackathon, que contou com a participação de cerca de 300 competidores e mais de 150 mentores. A competição foi formatada dentro da metodologia do MIT, um dos mais renomados centros de pesquisa e inovação do mundo,  e as equipes foram auxiliadas por mentores, para desenvolver startups que solucionassem problemas na área de saúde. Os participantes foram divididos nos três seguintes temas: Atenção Primária à Saúde e Telemedicina, Terceira Idade e Reabilitação e, por fim, Saúde Mental e Cuidados Cirúrgicos. Ainda no primeiro dia, os participantes apresentaram diversas problemáticas dentro de cada um dos seus temas e começaram a juntar-se em equipes para tentar solucioná-las. Ao final, as soluções mais inovadoras para os problemas identificados seriam premiadas. Às 8h do dia seguinte, as equipes já estavam dando continuidade ao seu trabalho, validando o problema, fazendo pesquisa de mercado e ideando um solução. Para tanto, eles contaram com  instrução e feedback dos mentores e dos integrantes do MIT Hacking Medicine, além de participarem dos workshops que aconteceram ao longo de todo o dia. Todo esse trabalho de lapidação de ideias continuou ao longo da madrugada até a manhã do domingo e à tarde os participantes puderam fazer uma apresentação final diante de uma qualificada banca de jurados. “A cerimônia final, na qual foram anunciadosos vencedores, foi um momento emocionante para todos, pois apesar do cansaço, era extremamente gratificante ver o resultado brilhante de diversas equipes”, destacou a equipe.  “Todos estavam orgulhosos de terem participado de um evento organizado durante meses e que nós, do grupo ARGO, temos a certeza que trará grandes impactos para a saúde no Brasil e os resultados de todo esse trabalho já estão surgindo”. Os integrantes da equipe MIT Hacking Medicine também participaram da primeira edição do HackMed não só como convidados, mas como guias e mentores para a equipe de organização, e o Grupo ARGO teve o contato com esses convidados. Cada equipe participante teve a oportunidade de conhecer e receber feedback direto de um membro do MIT durante o Hackathon. O evento foi multidisciplinar, e isso ficou claro com a participação de representantes de empresas do setor de saúde e tecnologia, além de alunos de vários institutos da USP, como a Poli, a Faculdade de Medicina (FMUSP), a Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP), o Instiuto de Ciências Biomédicas (ICB) e a Faculdade de Arquitetura e Urbanismo (FAU).O Grupo ARGO, como parte da organização, atuou fazendo a ponte entre as equipes e os mentores que melhor pudessem lhes orientar, (desde profissionais de saúde, a engenheiros, designers, empresários, etc), além de trabalhar na parte logística do evento, como por exemplo, audiovisual, divulgação, canais de comunicação, alimentação, financeiro, entre outros. “O processo de organização do evento foi maravilhoso, pois trouxe ensinamentos e auxiliou no amadurecimento do grupo, além de nos aproximar-nos de outras áreas do conhecimento, o que foi fundamental para o objetivo do ARGO de ser interdisciplinar e inovador. É muito gratificante para o ARGO poder ajudar e incentivar essa área de empreendedorismo voltado à saúde”, ressaltou o grupo.“Conhecer tantas pessoas experientes, engajadas e dispostas a organizarem e participarem de um evento tão grande como foi o HACKMED é uma honra e um prazer para o ARGO, pois tudo será levado como ensinamento para o grupo e contribuirá para a imagem e participação da Poli em outros eventos”.Veja abaixo as redes sociais do grupo ARGO:Facebook: https://www.facebook.com/argo.biomedica/Instagram: https://www.instagram.com/grupo.argo/

Poli-USP abre inscrições de processo seletivo para Pós-Graduação em Engenharia de Produção

Poli-USP abre inscrições de processo seletivo para Pós-Graduação em Engenharia de Produção (início das aulas: 2º quadrimestre de 2020) A Escola Politécnica (Poli) da USP  abre inscrições, de 05/02/20 a 27/03/20, para o processo seletivo de ingresso nos cursos de Mestrado e Doutorado do Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Produção (PPGEP) da Instituição (início das aulas: segundo quadrimestre de 2020). Com uma única área de concentração, o Programa possui cinco linhas de pesquisa: Economia da Produção e Engenharia Financeira (EPEF); Gestão de Operações e Logística (GOL); Gestão da Tecnologia da Informação (GTI); Qualidade e Engenharia do Produto (QEP); e Trabalho, Tecnologia e Organização (TTO). O processo seletivo é dividido em duas fases eliminatórias. Na primeira, que acontecerá no dia 17 de abril de 2020, os alunos serão submetidos a um teste aplicado e avaliado pela Associação Brasileira de Engenharia de Produção (ABEPRO). A segunda fase, que ocorrerá no dia 13 de maio de 2020, consiste em uma prova escrita e na avaliação do projeto de pesquisa dos candidatos pelos grupos de pesquisa do PPGEP. Poderá ser dispensado da primeira fase o candidato que apresentar o resultado obtido nos certificados internacionais Graduate Management Admission Test (GMAT) e Graduate Record Examination (GRE). Informações adicionais sobre a proficiência em língua estrangeira, os requisitos exigidos para a consideração da nota destes exames, outras formas de dispensa das provas do processo e participação de candidatos de fora do Brasil estão disponíveis no edital. Os alunos aprovados no Programa poderão pleitear bolsas oferecidas por agências de fomento, dependendo da disponibilidade dessas. O resultado final será divulgado no dia 22 de maio de 2020, no site do PPGEP (ppgep.poli.usp.br), e a matrícula ocorrerá nos dias 25 e 26 de maio de 2020. Mais informações: http://ppgep.poli.usp.br/processo-seletivo Edital: clique aqui

Poli realizará colação de grau no dia 14 de fevereiro, no CDI

A Escola Politécnica (Poli) da USP realizará, no dia 14 de fevereiro de 2020, sexta-feira, a colação de grau dos alunos formados em 2019 e nos semestres anteriores, no auditório do Centro de Difusão Internacional da USP, que fica na Av. Prof. Lúcio Martins Rodrigues, 222, Cidade Universitária, São Paulo. Devido ao grande número de formandos, cerca de 500, serão realizadas três cerimônias: às 10h, às 13h30, e às 15h45. No horário das 10h, colarão grau os formandos nos cursos de graduação em engenharia naval, civil, computação e mecatrônica. Já no horário das 13h30, participam da cerimônia os formandos nos cursos de graduação em engenharia ambiental, química, mecânica, metalúrgica, de minas e de produção. Por fim, às 15h45, a cerimônia de colação de grau será dedicada aos formandos dos cursos de engenharia elétrica, de materiais, de petróleo e de semestres anteriores. Acesso ao local – A avenida Prof. Lúcio Martins Rodrigues ficará  interditada de 7 a 19 de fevereiro, conforme cronograma da Prefeitura do Campus. Portanto, para acessar o auditório do CDI, os participantes do evento de colação deverão estacionar no entorno, que não ficará obstruído, e dirigir-se ao local a pé.

Com participação da Poli: Indústria 4.0 é tema de escola de samba

10/02/2020 – A Rosas de Ouro, uma das escolas de samba mais tradicionais do carnaval paulistano, vai levar a Indústria 4.0 para a avenida neste ano, com o tema “Tempos Modernos”. Em colaboração com empresas de tecnologia e três instituições de ensino superior, a escola vai levar ao Sambódromo do Anhembi diferentes experiências digitais interativas. Entre as universidades, estão participando a Poli-USP, o Centro Universitário FEI e o Instituo Mauá de Tecnologia. Matéria completa no link: https://www.baguete.com.br/noticias/10/02/2020/industria-4-0-e-tema-de-escola-de-samba Porta-bandeira e Mestre salas. Encontro da Escola de Samba Sociedade Rosas de Ouro com as baterias Universitárias na Praça do Relógio. 2019/11/29 Foto Marcos Santos/USP Imagens

Jornal da USP: Rochas sintéticas simulam condições do pré-sal e facilitam estudos

A exploração de petróleo no pré-sal é realizada sob condições extremas: envolvem grandes profundidades, além de alta pressão e temperatura, o que impõe diversos desafios à indústria de petróleo. Durante seu mestrado na Escola Politécnica (Poli) da USP, o engenheiro Jhonatan Arismendi percebeu que poderia contribuir para solucionar parte destes desafios e ainda facilitar o desenvolvimento de estudos na área. Leia mais – https://jornal.usp.br/universidade/rochas-sinteticas-simulam-condicoes-do-pre-sal-e-facilitam-estudos/

Calouros já podem se inscrever nas visitas aos laboratórios da Poli

Calouros já podem se inscrever nas visitas aos laboratórios da Poli No dia 18 de fevereiro, terça-feira, das 10h30 às 12h30, está programada uma visita a quatro laboratórios de alta tecnologia da Escola Politécnica. Esta atividade necessita de inscrição prévia.Para escolher uma das visitas oferecidas, você deverá acessar o link: https://theia.poli.usp.br/conference/recepcaoingressantes2020login: seu número USPpassword: estounapoli2020Veja aqui outras informações sobre os laboratórios.Depois de entrar no site você poderá assistir a um vídeo sobre cada Laboratório a ser visitado e escolher aquele que quer conhecer, bem como um dos 4 horários disponíveis.IMPORTANTE: Cada aluno poderá escolher apenas 1 laboratório para visitar. Ao longo do ano, haverá outras oportunidades para visitar mais laboratórios da Poli-USP.

PoliPlugs: Aluno da Poli-USP cria startup para atender demanda da indústria do Pré-Sal

PoliPlugs: Aluno da Poli-USP cria startup para atender demanda da indústria do Pré-Sal Jhonatan Arismendi percebeu necessidade durante seu mestrado, e criou proposta para construção de amostras de rochas sintéticas com características similares às encontradas no Pré-Sal A contribuição da universidade com a inovação e empreendedorismo no País pode ir muito além da formação de profissionais qualificados. Ex-alunos da Escola Politécnica (Poli) da USP já criaram três empresas consideradas “unicórnios”, ou seja, startups avaliadas em 1 bilhão de dólares ou mais. Ideias que surgem nas bancadas dos laboratórios constantemente geram patentes e benefícios para a sociedade, nas mais diversas áreas. E neste sentido, o engenheiro Jhonatan Arismendi, atualmente doutorando da Poli, observou uma necessidade da indústria de óleo e gás enquanto estava realizando o seu mestrado sob orientação dos professores Jean Vicente Ferrari e Carina Ulsen. Ele criou uma startup, a PoliPlugs, que confecciona amostras de rochas sintéticas personalizadas com características petrofísicas e químicas – dentro da faixa destes parâmetros – similares às encontradas nos reservatórios de onde são extraídos óleo e gás nas camadas do Pré-Sal.Para entender a ideia de Jhonatan, é importante considerar que a exploração de petróleo no Pré-Sal é realizada em condições extremas, de grandes profundidades, altas pressões e temperaturas trazendo diversos desafios à indústria de petróleo. Desafios são solucionados em parceria com as universidades visando aumentos no fator de recuperação de petróleo. [Leia a matéria sobre este tema aqui.] A PoliPlugs propõe a construção e utilização de amostras de rochas sintéticas que considerem as propriedades mineralógicas e petrofísicas das amostras reais para simulação de condições de reservatório podendo ser utilizadas para o desenvolvimento de pesquisa na universidade e na indústria de petróleo. “Vemos que é uma necessidade do mercado, já que as amostras de rochas provenientes do pré-sal são de acesso restrito e pertencem a união, não sendo possível realizar estudos destrutivos, sendo a ideia inovadora da Poliplugs de grande potencial para a indústria de petróleo”, defende o engenheiro.Além de gerar receita a partir do conhecimento e da capacitação dos pesquisadores, Jhonatan explica que a ideia é que a atuação da startup contribua com mais pesquisas, de acordo com as necessidades do mercado, e com a formação de profissionais.A PoliPlugs conta com o apoio dos pesquisadores do Laboratório de Caracterização Tecnológica e do Centro de pesquisa InTRA (Integrações Tecnológicas em Análises de Rochas e Fluidos), além do patrocínio do fundo patrimonial Amigos da Poli, sendo a primeira iniciativa a receber aporte da organização. Para outras informações sobre a empresa, acesse https://sites.usp.br/poliplugs/.FOTOS: https://www.flickr.com/photos/poliusp/albums/72157711597337267/with/48997293437/