Arquivo mensais:junho 2020

Poli na mídia – Brasil conduz pesquisas em segurança digital de plantas nucleares

23/06/2020 –  Parceria entre a Escola Politécnica (Poli) da USP e a Agência Internacional de Energia Atômica, com participação da Marinha, coloca o País à frente nas pesquisas sobre segurança digital em sistemas nucleares. O engenheiro de automação, Rodney Busquim e Silva  e o professor Ricardo Paulino Marques, do Departamento de Engenharia de Telecomunicações e Controle da Escola Politécnica (Poli) da USP, lideram a equipe de  profissionais da Poli e da DDNM que desenvolveram um simulador de planta nuclear Asherah Nuclear Power Plant Simulator (ANS) apresentado durante a International Conference on Nuclear Security, em Viena, Áustria.  Leia a matéria completa aqui.

Poli na mídia: Profissional da engenharia: como lidar com as pessoas, valores e necessidades pós-pandemia

Professor Leopoldo Yoshioka. Arquivo pessoal. 23/06/2020 – O professor Leopoldo Yoshioka, do Departamento de Engenharia de Sistemas Eletrônicos da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (Poli-USP) e do Grupo de Eletrônica Automotiva e Mobilidade Inteligente da instituição, nesta entrevista, mostra como a pandemia trouxe lições duras, mas importantes, de que o País precisa reestruturar o processo produtivo nacional em todos os níveis da atividade econômica para ficar “menos dependente das importações” e para valorizar sua mão de obra qualificada, como a engenharia. Confira a matéria do Sindicato dos Engenheiros no Estado de São Paulo (SEESP) aqui.

Roberto Aureliano Salmeron: longevidade e ciência. Por José Roberto Castilho Piqueira

Roberto Aureliano Salmeron: longevidade e ciência José Roberto Castilho Piqueira Nesta semana, entre notícias sobre ministérios, pandemia e alardes sobre o eterno abuso de recursos públicos, uma perda real para a ciência e educação de nosso país: faleceu o professor Roberto Aureliano Salmeron, brilhante pesquisador brasileiro, radicado na França, aos 98 anos.Um trabalho que representa quase um século de dedicação ao conhecimento, descobertas e transmissão. Como hoje temos acesso rápido à informação, sugiro que, via sites de busca, pesquisemos as realizações do sempre querido professor.É uma viagem fascinante, por uma vida de trabalho honesto e dedicado, que nos leva a refletir sobre a longevidade. A aleatoriedade dos fatos relacionados às vidas das pessoas pode abreviá-las ou estendê-las, mas parece que atuar em busca do bem comum, ajuda a prolongá-la.Nestes tempos de raciocínios binários, alguém pode dizer: era brasileiro, mas trabalhava para a França, em uma bravata pseudonacionalista. É sobre isso que quero falar, uma vez que os feitos científicos do professor Salmeron estão à disposição de todos.Quero falar um pouco de como ele contribuiu para minha vida acadêmica e de como trabalhou pelo Brasil, durante toda sua longa trajetória.No final da década de 1960, a corrida espacial e o desenvolvimento tecnológico fascinavam parte dos jovens que, mesmo vivendo fora dos grandes centros, sonhavam em participar desse progresso. Eu começava a estudar Física no chamado curso científico, em uma escola pública do interior do estado de São Paulo.A Física me fascinava, mas as aulas eram confusas e desinteressantes. Eu perambulava pelas livrarias e sebos, procurando livros sobre o assunto e, para minha felicidade, encontrei dois livros, de capa mole e em formato de apostila: Óptica1 e Eletricidade/Magnetismo2. O autor: Roberto A. Salmeron.Clareza de exposição e interconexão da teoria com o mundo real, fizeram desses dois livros, meus companheiros durante toda a vida. No vestibular, na graduação e nos cursos que lecionei, foram suporte essencial.Quando adquiri os livros, talvez em 1967, eu não sabia da importância científica de seu autor que, alguns anos antes voltou ao Brasil para tentar, na UnB (Universidade de Brasília), realizar nosso sonho, por uma universidade livre, plural e democrática para benefício de todos brasileiros.Esse sonho e sua destruição encontram-se muito bem descritos no livro: “A Universidade Interrompida”, escrito, também, pelo professor Salmeron, que revela o físico e humanista que ele sempre foi3.Posso dizer que, até o final dos anos 1990, fui seu admirador sem conhecê-lo. Nessa época, na condição de membro da comissão de graduação da Poli-USP, tive a honra de conhecê-lo pessoalmente.Ele era professor da Politécnica de Paris (École Polytechnique) e conduziu de maneira altruísta, o primeiro acordo de duplo diploma da Poli-USP. A iniciativa de Salmeron com a Poli-USP propagou-se por toda USP e pelas principais universidades do país. Vivendo na França, ajudou, mais uma vez, a melhorar o Brasil.Havia, entretanto, um grande obstáculo. Os alunos da Poli-USP iam para a França e tinham dificuldade em Matemática que, por lá, é ensinada de maneira mais formal e rigorosa do que por aqui.Para ajudar nossos alunos, ele visitou a Poli-USP e fez várias reuniões com os professores, para orientação e preparação dos alunos. Numa delas, eu estava.Pude conversar com ele, discutir ideias sobre ensino e pesquisa. A partir daí, passei a ter contato com o professor Salmeron sobre vários assuntos. Suas conversas eletrônicas sugeriram, entre orientações acadêmicas seguras, a internacionalização da “Revista Polytechnica”, implementada de maneira competente pelos professores da Poli-USP.Sempre preocupado com o Brasil e com a Poli-USP, era assim que o querido professor pensava: conhecimento em benefício da humanidade, sem esquecer suas origens.Obrigado, professor Roberto Salmeron.1- SALMERON, R.A. Introdução à Óptica São Paulo-SP: do autor, 1956.2- SALMERON, R.A. Introdução à Eletricidade e ao Magnetismo São Paulo-SP: do autor, 1959.3- SALMERON, R.A.  A Universidade Interrompida: Brasilia 1964-1965 Brasília, DF: Editora da UnB,  1998.    Foto: Revista FAPESP “Nestes tempos de raciocínios binários, alguém pode dizer: era brasileiro, mas trabalhava para a França, em uma bravata pseudonacionalista. É sobre isso que quero falar, uma vez que os feitos científicos do professor Salmeron estão à disposição de todos”. José Roberto Castilho Piqueira Professor Titular e ex-diretor da Poli-USP.

Roberto Aureliano Salmeron

Roberto Aureliano Salmeron Uma homenagem da Escola Politécnica da USP. Fonte: Revista FAPESP. A diretoria da Escola Politécnica da USP lamenta, imensamente, o falecimento do professor Roberto Salmeron, no dia 17 de junho, uma personalidade muito importante para o desenvolvimento da ciência no Brasil e no mundo e, também, com diversas contribuições para esta Escola. Formado pela Escola Politécnica da USP na década de 1940, ele passou um período na Universidade de Manchester, na Inglaterra, e foi um dos primeiros cientistas a integrar o Centro Europeu de Pesquisas Nucleares (Cern). Aposentou-se depois de décadas de trabalho na Escola Politécnica de Paris, na França.Mesmo optando por seguir seus estudos na área da física, ele manteve suas contribuições com a Escola Politécnica da USP. Foi graças ao Prof. Salmeron que, o início dos esforços de internacionalização da Escola, foi celebrado o acordo pioneiro de Duplo Diploma com a École Polytechnique.Nossos mais sinceros sentimentos à família, amigos e a todos aqueles que tiveram o privilégio de conviver com o Prof. Salmeron. Roberto Aureliano Salmeron: longevidade e ciência José Roberto Castilho Piqueira É com profunda tristeza que recebemos nesta data a notícia do falecimento do Professor Salmeron. A convivência com o professor Salmeron nos anos em que atuamos na CCint, depois nominada CRINT-Poli (Comissão de Relações Internacionais), foi de grande aprendizado sobre a atividade de intercâmbio internacional de estudantes para nós da Escola Politécnica da USP. Professor  Salmeron iniciou sua carreira professional como assistente de Física Geral e Experimental na Escola Politécnica da USP e sua atividade científica com o professor Gleb Wataghin, na Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH) da USP. Em 1950, deixou a USP para ser pesquisador do CBPF, o Centro Brasileiro de Pesquisas Físicas, no Rio de Janeiro, do qual foi membro fundador. Professor Salmeron esteve por muitos anos na Europa, onde foi orientado pelo professor Patrick Blackett, Prêmio Nobel de Física. Foi membro do CERN, Organização Europeia para a Pesquisa Nuclear, recém-fundado, e do qual foi um dos primeiros pesquisadores, sendo por muito tempo o único não europeu. Atualmente, o CERN conta com cerca de 7000 pessoas entre pesquisadores e pessoal técnico. Embora na Europa, professor Salmeron mantinha uma forte ligação com o Brasil e compromisso com a universidade brasileira, tendo atuado como assessor para organizar a Universidade de Brasília e se tornou seu professor entre 1964-1965. Devido às pressões políticas que iniciaram em 1964 e que perduraram até 1985, Professor Salmeron, juntamente com mais de 200 outros professores se demitiram da UnB. Foi convidado a regressar ao CERN, tendo lá ficado até 1967, quando passou a trabalhar na École Polytéchnique, na França, na área de física nuclear de altas energias, atuando junto ao CERN, dirigindo grupos de pesquisadores. Tendo sido membro dos comitês Track Chamber Committee e o Super-Proton-Synchroton Committee, advogou como assessor do governo brasileiro a instalação de um laboratório Síncrotron no Brasil e que resultou na criação do Laboratório Nacional de Luz Síncrotron (LNLS), em Campinas. Professor Salmeron foi titular da Academia Brasileira de Ciências e membro da The New York Academy of Sciences., tendo sido convidado pela Royal Swedish Academy of Sciences, como conselheiro para atribuição do Prêmio Nobel de Física, de 1985 a 1989. Como dito, Professor Salmeron manteve sempre forte ligação com o Brasil, e em particular com a Escola Politécnica. No início do ano 2000, quando iniciamos na CCInt a busca de parceiros europeus para a intensificação da atividade de intercâmbio internacional dos estudantes da Escola Politécnica, tivemos muita ajuda do Professor Salmeron, então Professor Emérito da École Polytéchnique, que com seu prestígio, nos guiou nas discussões para a consecução do acordo acadêmico. Dadas as diferenças na formação dos estudantes no Brasil e na França, as sugestões do Professor Salmeron no que toca ao reforço de algumas disciplinas ligadas às matemáticas, foram de enorme importância para que nossos alunos da Poli pudessem se sair bem nos processos de seleção, e posteriormente como estudantes da École Polytèchnique. Por muitos anos, entre 2000 e 2006~2007, tivemos o prazer da visita do Professor Salmeron à EPUSP para acompanhar o desenvolvimento dos estudantes e das relações com a École Polytéchnique. No âmbito das relações humanas, o interesse e cuidados que o Professor Salmeron dedicava a nós da USP foram marcantes. Nós sentíamos a proteção e guia do poderoso “padrinho acadêmico” que tínhamos. A atuação do Professor Salmeron junto à CRint, foi de fundamental importância para o sucesso da EPUSP no intercâmbio internacional, tanto na aproximação e consolidação do acordo com a École Polytécnhique, mas também como modelo para os demais acordos, como os de Duplos Diplomas com as melhores escolas de engenharia da Europa. Fotos: Marcelo Gondim/CNPQ Roberto Aureliano Salmeron Por Adnei Melges de Andrade, professor aposentado da Poli-USP.É com profunda tristeza que recebemos nesta data a notícia do falecimento do Professor Salmeron. A convivência com o professor Salmeron nos anos em que atuamos na CCint, depois nominada CRINT-Poli (Comissão de Relações Internacionais), foi de grande aprendizado sobre a atividade de intercâmbio internacional de estudantes para nós da Escola Politécnica da USP.Professor  Salmeron iniciou sua carreira professional como assistente de Física Geral e Experimental na Escola Politécnica da USP e sua atividade científica com o professor Gleb Wataghin, na Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH) da USP. Em 1950, deixou a USP para ser pesquisador do CBPF, o Centro Brasileiro de Pesquisas Físicas, no Rio de Janeiro, do qual foi membro fundador.Professor Salmeron esteve por muitos anos na Europa, onde foi orientado pelo professor Patrick Blackett, Prêmio Nobel de Física. Foi membro do CERN, Organização Europeia para a Pesquisa Nuclear, recém-fundado, e do qual foi um dos primeiros pesquisadores, sendo por muito tempo o único não europeu. Atualmente, o CERN conta com cerca de 7000 pessoas entre pesquisadores e pessoal técnico.Embora na Europa, professor Salmeron mantinha uma forte ligação com o Brasil e compromisso com a universidade brasileira, tendo atuado como assessor para organizar a Universidade de Brasília e se tornou seu professor entre 1964-1965. Devido às pressões políticas que iniciaram em 1964 e que perduraram até 1985, Professor Salmeron, juntamente com mais de 200 outros professores se demitiram da UnB.Foi convidado a regressar ao CERN, tendo lá ficado até 1967, quando passou a trabalhar na École Polytéchnique, na França, na área de física nuclear de altas energias, atuando junto ao CERN, dirigindo grupos de pesquisadores. Tendo sido membro dos comitês Track Chamber Committee e o Super-Proton-Synchroton Committee, advogou como assessor do governo brasileiro a instalação de um laboratório Síncrotron no Brasil e que resultou na criação do Laboratório Nacional de Luz Síncrotron (LNLS), em Campinas.Professor Salmeron foi titular da Academia Brasileira de Ciências e membro da The New York Academy of Sciences., tendo sido convidado pela Royal Swedish Academy of Sciences, como conselheiro para atribuição do Prêmio Nobel de Física, de 1985 a 1989.Como dito, Professor Salmeron manteve sempre forte ligação com o Brasil, e em particular com a Escola Politécnica. No início do ano 2000, quando iniciamos na CCInt a busca de parceiros europeus para a intensificação da atividade de intercâmbio internacional dos estudantes da Escola Politécnica, tivemos muita ajuda do Professor Salmeron, então Professor Emérito da École Polytéchnique, que com seu prestígio, nos guiou nas discussões para a consecução do acordo acadêmico. Dadas as diferenças na formação dos estudantes no Brasil e na França, as sugestões do Professor Salmeron no que toca ao reforço de algumas disciplinas ligadas às matemáticas, foram de enorme importância para que nossos alunos da Poli pudessem se sair bem nos processos de seleção, e posteriormente como estudantes da École Polytèchnique. Por muitos anos, entre 2000 e 2006~2007, tivemos o prazer da visita do Professor Salmeron à EPUSP para acompanhar o desenvolvimento dos estudantes e das relações com a École Polytéchnique. No âmbito das relações humanas, o interesse e cuidados que o Professor Salmeron dedicava a nós da USP foram marcantes. Nós sentíamos a proteção e guia do poderoso “padrinho acadêmico” que tínhamos.A atuação do Professor Salmeron junto à CRint, foi de fundamental importância para o sucesso da EPUSP no intercâmbio internacional, tanto na aproximação e consolidação do acordo com a École Polytécnhique, mas também como modelo para os demais acordos, como os de Duplos Diplomas com as melhores escolas de engenharia da Europa. Primeira turma de alunos da Escola Politécnica da USP na École Polytechnique, 2002. Da esquerda para direita, em pé, estão o professor Henrique Lindemberg, da Poli-USP, e o professor Roberto Aureliano Salmeron, junto à primeira turma de alunos de duplo diploma da Escola na instituição francesa. Siga a Escola Politécnica da USP nas redes sociais! Facebook Twitter Youtube Instagram Flickr Linkedin

Roberto Aureliano Salmeron, por Adnei Melges de Andrade

Roberto Aureliano Salmeron Por Adnei Melges de Andrade, professor aposentado da Poli-USP. Primeira turma de alunos da Escola Politécnica da USP na École Polytechnique, 2002. Da esquerda para direita, em pé, estão o professor Henrique Lindemberg, da Poli-USP, e o professor Roberto Aureliano Salmeron, junto à primeira turma de alunos de duplo diploma da Escola na instituição francesa. É com profunda tristeza que recebemos nesta data a notícia do falecimento do Professor Salmeron. A convivência com o professor Salmeron nos anos em que atuamos na CCint, depois nominada CRINT-Poli (Comissão de Relações Internacionais), foi de grande aprendizado sobre a atividade de intercâmbio internacional de estudantes para nós da Escola Politécnica da USP.Professor  Salmeron iniciou sua carreira professional como assistente de Física Geral e Experimental na Escola Politécnica da USP e sua atividade científica com o professor Gleb Wataghin, na Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH) da USP. Em 1950, deixou a USP para ser pesquisador do CBPF, o Centro Brasileiro de Pesquisas Físicas, no Rio de Janeiro, do qual foi membro fundador.Professor Salmeron esteve por muitos anos na Europa, onde foi orientado pelo professor Patrick Blackett, Prêmio Nobel de Física. Foi membro do CERN, Organização Europeia para a Pesquisa Nuclear, recém-fundado, e do qual foi um dos primeiros pesquisadores, sendo por muito tempo o único não europeu. Atualmente, o CERN conta com cerca de 7000 pessoas entre pesquisadores e pessoal técnico.Embora na Europa, professor Salmeron mantinha uma forte ligação com o Brasil e compromisso com a universidade brasileira, tendo atuado como assessor para organizar a Universidade de Brasília e se tornou seu professor entre 1964-1965. Devido às pressões políticas que iniciaram em 1964 e que perduraram até 1985, Professor Salmeron, juntamente com mais de 200 outros professores se demitiram da UnB.Foi convidado a regressar ao CERN, tendo lá ficado até 1967, quando passou a trabalhar na École Polytéchnique, na França, na área de física nuclear de altas energias, atuando junto ao CERN, dirigindo grupos de pesquisadores. Tendo sido membro dos comitês Track Chamber Committee e o Super-Proton-Synchroton Committee, advogou como assessor do governo brasileiro a instalação de um laboratório Síncrotron no Brasil e que resultou na criação do Laboratório Nacional de Luz Síncrotron (LNLS), em Campinas.Professor Salmeron foi titular da Academia Brasileira de Ciências e membro da The New York Academy of Sciences., tendo sido convidado pela Royal Swedish Academy of Sciences, como conselheiro para atribuição do Prêmio Nobel de Física, de 1985 a 1989.Como dito, Professor Salmeron manteve sempre forte ligação com o Brasil, e em particular com a Escola Politécnica. No início do ano 2000, quando iniciamos na CCInt a busca de parceiros europeus para a intensificação da atividade de intercâmbio internacional dos estudantes da Escola Politécnica, tivemos muita ajuda do Professor Salmeron, então Professor Emérito da École Polytéchnique, que com seu prestígio, nos guiou nas discussões para a consecução do acordo acadêmico. Dadas as diferenças na formação dos estudantes no Brasil e na França, as sugestões do Professor Salmeron no que toca ao reforço de algumas disciplinas ligadas às matemáticas, foram de enorme importância para que nossos alunos da Poli pudessem se sair bem nos processos de seleção, e posteriormente como estudantes da École Polytèchnique. Por muitos anos, entre 2000 e 2006~2007, tivemos o prazer da visita do Professor Salmeron à EPUSP para acompanhar o desenvolvimento dos estudantes e das relações com a École Polytéchnique. No âmbito das relações humanas, o interesse e cuidados que o Professor Salmeron dedicava a nós da USP foram marcantes. Nós sentíamos a proteção e guia do poderoso “padrinho acadêmico” que tínhamos.A atuação do Professor Salmeron junto à CRint, foi de fundamental importância para o sucesso da EPUSP no intercâmbio internacional, tanto na aproximação e consolidação do acordo com a École Polytécnhique, mas também como modelo para os demais acordos, como os de Duplos Diplomas com as melhores escolas de engenharia da Europa.

Poli na mídia: Doação da família Pasternak viabilizou o projeto do ventilador pulmonar Inspire

18/06/2020 – No começo de abril, quando a evolução da covid-19 no Brasil ainda estava na fase inicial, a bióloga Natalia Pasternak Taschner ficou sabendo de um grupo de pesquisadores da Escola Politécnica (Poli) que planejava desenvolver um ventilador pulmonar de baixo custo, com tecnologia nacional. Entenda, aqui, a história da viabilização do projeto Inspire.    Leia a matéria do Jornal da USP aqui. 

Poli na Mídia: Ligas de Mercado Financeiro aproximam jovens universitários dos profissionais

17/06/2020: Para explicar mais sobre Ligas de Mercados Financeiros, o Jornal da USP+ conversou com Henrique Aquino, presidente da Poli Finance, da Escola Politécnica (Poli) da USP, e Isabel Saffioti, Victor Romano e Jonas Foz, respectivamente, presidente, vice-presidente e chefe de diretorias da Liga de Mercado Financeiro da Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade (FEA) da USP.   Veja a matéria do Jornal da USP aqui.