Arquivo mensais:julho 2020

Poli na Mídia: EUA financiam projeto da USP para produzir ventiladores de baixo custo em São Paulo

15/07/2020 – Um grupo de pesquisadores liderados pelos professores Marcelo Zuffo e Raul Lima, da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo, recebeu do Escritório de Pesquisa Naval (ONR) Global dos Estados Unidos, uma Bolsa de  Pesquisa de cerca de 1 milhão de reais (correspondente a 200 mil dólares),  para produzir ventiladores de baixo custo para uso em hospitais de São Paulo.  Leia a matéria completa da Embaixada e Consulado dos Estados Unidos no Brasil aqui. 

Poli na mídia: Comunidade universitária ajuda LGBTs a enfrentarem desafios durante a pandemia

0162020 –  Em reportagem do Jornal da USP,  a Frente PoliPride, coletivo de diversidade sexual e de gênero da Escola Politécnica (Poli) da USP, ganha destaque como uma das entidades que estão ajudando a comunidade  LGBT+  a enfrentar desafios frente à pandemia da covid-19 . “O grupo está realizando integrações mensais e sessões de filmes chamadas de Popcorn Pride, seguidas de rodas de conversa sobre diversos assuntos que tangem a comunidade. Além disso, considerando as consequências do afastamento de ingressantes, estudam a possibilidade de realizar um programa de mentores LGBTQIA+.” Leia a matéria completa aqui. 

Poli na Mídia: USP aprova curso de Engenharia Nuclear na Escola Politécnica, em parceria com o Ipen/Cnen-SP, a partir de 2021

11/07/2020 – Com a expertise de seus profissionais e a disponibilização de seus laboratórios e instalações nucleares, o IPEN/CNEN-SP será fundamental na implementação e consolidação do curso de Engenharia Nuclear que a Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (Poli-USP) passa a oferecer já a partir de 2021, como habilitação do agora Departamento de Engenharia de Materiais, Metalúrgica e Nuclear. O projeto foi aprovado em reunião do Conselho Universitário da USP (Co-USP) no último dia 23.   Leia a matéria da Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN) aqui: http://www.cnen.gov.br/ultimas-noticias/705-usp-aprova-engenharia-nuclear-na-poli-em-parceria-com-o-ipen-cnen-sp-a-partir-de-2021   Associação Brasileira de Energia Nuclear (ABEN): http://www.aben.com.br/noticias/usp-aprova-curso-de-engenharia-nuclear-na-escola-politecnica-em-parceria-com-o-ipen-cnen-sp-a-partir-d

Poli na Mídia: Pós-graduação em engenharia de produção da Poli-USP – inscrições abertas

Marcos Santos/USP Imagens 14/07/2020 – A Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (Poli-USP) recebe, até 22 de julho de 2020, inscrições para o processo seletivo dos cursos de mestrado, doutorado e doutorado direto do Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Produção.   Leia a matéria da Agência Fapesp aqui: http://agencia.fapesp.br/inscricoes-abertas-para-pos-graduacao-em-engenharia-de-producao-da-poli-usp/33630/  

Poli na Mídia: Home Office — Se Adaptando ao ‘Novo Normal’

14/07/2020 – Marcelo Lefevre, Presidente da Poli Júnior – empresa júnior de engenharia da Poli, comentou sobre as adaptações que a empresa e a rotina empresarial sofreram durante o período de isolamento social, e como tais fatores poderão interferir no futuro.    Leia a matéria completa aqui:   SEGS: https://www.segs.com.br/seguros/241120-home-office-se-adaptando-ao-novo-normal   Portal Fator Brasil: http://www.revistafatorbrasil.com.br/ver_noticia.php?not=394636

Poli na Mídia: Escudo facial só vale se estiver acompanhado de máscaras

Imagem: Folhapress 13/07/2020 – Os escudos faciais ainda não são tão comuns, mas já aparecem cobrindo os rostos das pessoas no comércio e nas ruas da capital. O que muitos ainda não sabem é que eles não devem ser usados sozinhos, em hipótese alguma, mas como complemento às máscaras para oferecer uma proteção eficaz contra o coronavírus. O professor da Escola Politécnica da USP Vanderley John fala sobre o assunto para o jornal Agora São Paulo.    Leia a matéria do Agora São Paulo aqui: https://agora.folha.uol.com.br/sao-paulo/2020/07/escudo-facial-so-vale-se-estiver-acompanhado-por-mascaras.shtml   Rádio Web Juazeiro: https://www.radiowebjuazeiro.com/2020/07/escudo-facial-so-vale-se-estiver.html  

Pesquisadores da Poli-USP apresentam ventilador pulmonar Inspire em coletiva do Governo de SP

Pesquisadores da Poli-USP apresentam ventilador pulmonar Inspire em coletiva do Governo de SP Primeiros testes do equipamento nacional desenvolvido por pesquisadores da USP serão realizados no Incor ao longo de um mês. Os resultados do projeto do ventilador pulmonar Inspire, da Escola Politécnica (Poli) da USP, foram apresentados na tarde do dia 15 de julho, em coletiva de imprensa promovida pelo Governo do Estado de São Paulo. O Reitor da USP, professor Vahan Agopyan, e o coordenador do projeto Inspire, Raúl Gonzalez Lima, participaram da coletiva, junto aos secretários do Estado e ao governador João Dória.  O Reitor classificou o momento como uma vitória importante da ciência e da tecnologia brasileira. “Isso foi possível não somente pelo trabalho árduo de quatro meses de quase 200 pessoas, mas porque o Governo do Estado de São Paulo confia nos seus centros de ensino e pesquisa. Confia, apoia, financia e mantém seus centros de pesquisa com todas as condições de poder fazer isso”. Vahan lembrou que a Universidade de São Paulo possui várias outras iniciativas, e destacou que os participantes deste projeto são pesquisadores que se dedicam ao tema há décadas, e quando a sociedade necessitou foi possível colocar essa solução a serviço da população em um curto espaço de tempo. Em sua fala, o professor Raúl González ressaltou que uma universidade pública de pesquisa tem como uma de suas missões a transferência de tecnologia e de conhecimento. “Este resultado que estamos inaugurando hoje parece tecnológico, entretanto tem agregado [a ele] um conteúdo resultante de 20 anos de pesquisas na área pulmonar de uma cooperação entre várias unidades da Universidade de São Paulo”. Raul explicou que as especificações de um ventilador pulmonar, para que este seja atual e eficaz, são muito delicadas, e foram desenvolvidas em conjunto com a Faculdade de Medicina (FM) da USP em parte no desenvolvimento de uma tecnologia de tomografia portátil de beira de leito que monitora o pulmão. “O que nós estamos vendo hoje tem esse conteúdo tecnológico e as especificações partiram a FM, em particular do grupo do professor Carlos Carvalho. A partir dessas especificações e dos testes, demoramos 4 meses, a partir do dia 19 de março, […] quando a diretoria da Poli nos consultou sobre a possibilidade de desenvolver um respirador na Universidade de São Paulo”.  O projeto contou com a participação de mais de 200 especialistas, que foram chamados conforme o projeto foi sendo desenvolvido, para preparar a documentação, logística, engenheiros de produção – alguns cedidos pela Secretaria de Desenvolvimento do Estado de São Paulo e outros da Poli, muitos especialistas em software e em teoria de controle. “Entre as premissas iniciais, estava claro que com a falência da cadeia de suprimentos de componentes de respiradores seria necessária uma solução nacional, e por isso foram nacionalizados muitos componentes utilizados no projeto para atender às especificações”. O coordenador do Inspire explicou que muitas empresas ajudaram através de suprimentos, serviços e doações. Ao todo, o projeto contou com 800 doadores individuais, o que totalizou mais de R$ 7 milhões em doações. Entre as unidades da USP que participaram do projeto estão a Faculdade de Medicina (FM), Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia (FMVZ), a Faculdade de Direito (FD) e a Faculdade de Odontologia (FO). Entre as instituições estão o SENAI, IPT, IFSP e Marinha do Brasil, em logística e montagem do primeiro lote de mil ventiladores. No atual estágio, a equipe possui a autorização da Comissão Nacional de Ética em Pesquisa (CONEP) para utilização do ventilador em 40 pacientes, o que começa no dia 16 de julho. Isto deve ser um processo de um mês, quando serão cumpridas as últimas exigências da ANVISA, o que está sendo finalizado. “Estamos nos preparando para uma produção de 10 a 20 respiradores por dia”, detalhou González. Nas próximas semanas, 40 pacientes com covid-19 utilizarão o respirador, enquanto a equipe finaliza a certificação e acelera a produção. A Secretária do Desenvolvimento Econômico, Patricia Ellen da Silva, celebrou e manifestou que são iniciativas como essas que podem de fato fazer a diferença para a sociedade. Ao final da coletiva, o governador João Dória fez um agradecimento ao Reitor Vahan Agopyan e ao professor Raul Gonzalez e a todos que trabalharam no desenvolvimento do Inspire. “Mais uma grande vitória de São Paulo, pela saúde e pela vida”. A coletiva pode ser acessada no link: https://www.youtube.com/watch?v=NxgK2X77KocO site do projeto é o https://www.poli.usp.br/inspire

Aluno da Poli vence prêmio português de Engenharia

Aluno da Poli vence prêmio português de Engenharia O aluno da Escola Politécnica (Poli) da USP George Emiliano venceu o Prémio AP3E de Engenharia de Explosivos 2019 por seu trabalho Análise do Poder Disruptivo de Explosivos Civis, sobre Lavra de Minas. O projeto campeão foi a tese de mestrado científico europeu (MSc), produzida durante o acordo de duplo-diploma entre a Poli USP e o Instituto Superior Técnico (Lisboa, Portugal) e desenvolvida na Politecnico di Torino (Turim, Itália). A premiação da Associação Portuguesa de Estudos e Engenharia de explosivos é destinado a incentivar a realização, promoção e divulgação de trabalhos acadêmicos na área da Engenharia dos Explosivos. A cerimônia do anúncio oficial do Prêmio aconteceu no último dia 10 de julho no Laboratório Nacional de Engenharia Civil (LNEC), em Lisboa.  Foto: Acervo pessoal

Aluno da Poli USP tem projeto de mestrado aplicado no Paraná

Quando o geólogo Pedro Henrique Vogt Silveira, aluno da Universidade de São Paulo, iniciou seu mestrado em 2015, não sabia que caminho iria trilhar até aqui. Ele que morava em São Paulo e trabalhava na Votorantim Cimentos, iniciou o mestrado em Engenharia de Minas na Escola Politécnica (Poli) da Universidade de São Paulo (USP), com foco em Lavra a Céu Aberto, orientado pelo Prof. Dr. Giorgio Francesco Cesare de Tomi. Enquanto morou na capital paulistana, conviveu com a extrema estiagem em toda Região Metropolitana de São Paulo que durou de outubro de 2013 até fevereiro de 2014. No entanto, os meses sequentes, mesmo com a atenuação desses eventos, não foram suficientes para recompor os níveis dos reservatórios. São Paulo começou a viver então uma crise hídrica sem precedentes. O Sistema Cantareira, que é composto por diversos reservatórios interconectados, chegou a atingir 5% do seu volume de água. Os reservatórios só normalizaram no final de 2015 com as chuvas de primavera. No ano seguinte, 2016, Pedro Henrique fora chamado para assumir o concurso público na Companhia de Saneamento do Paraná (SANEPAR), entendia naquele momento, que deveria mudar o foco da sua pesquisa e contribuir também para com a empresa de saneamento. Dessa forma, veio a ideia de como a mineração poderia contribuir com o abastecimento público: utilizar os lagos formados em pedreiras como reservatórios de emergência.         Visão geral do Lago de Mina da Pedreira Orleans em Curitiba.                                                                      (Foto: acervo pessoal) Pedro lembrou que o governo de São Paulo promoveu uma pesquisa de ideias para contornar a situação. Essa pesquisa foi realizada online e contou com ideias de diversas instituições de ensino, empresas do ramo, além da sociedade como um todo, onde foram apresentadas soluções como perfurações de poços, transposições de rios, tecnologias de tratamento, dentre outras. No entanto, verificou que não havia nada relacionado a ideia que imaginava. As pedreiras são comuns nos arredores das grandes cidades, São Paulo por exemplo contava com mais de quarenta pedreiras e, muitas vezes, a exploração de rocha se dá até profundidades que intercepta o lençol freático, dessa forma, após a atividade de lavra ser interrompida, esses locais recebem contribuições do aquífero além da água da chuva. Com os anos, o nível de água pode ascender até atingir volumes consideráveis e formar lagos imensos que podem servir como reservatórios de água. Em Curitiba o cenário não é diferente, a capital paranaense conta também com diversas pedreiras e, destas, algumas possuem lagos consideráveis. Dessa forma, o geólogo começou a realizar sua pesquisa com apoio da empresa, amigos e familiares. Foram quase três anos e, destes, dois anos indo a campo quase todos os fins de semana a fim de garantir amostragens a cada estação do ano.  A pesquisa demandou infraestrutura fornecida pela SANEPAR, tal como aparelhos de medição de parâmetros de qualidade de água e a embarcação da empresa. (Foto: acervo pessoal). Ele nos conta que as pedreiras possuem uma imensa importância para a sociedade, são delas que provém as pedras britas necessárias para a construção civil e, portanto, a mineração, assim como o saneamento, é uma das atividades de base para uma sociedade moderna e bem estruturada. Além da pedra britada em diversos tamanhos, se pode obter areia artificial e pó de rocha e, ainda, dependendo da natureza da rocha, insumos como o corretivo agrícola advindo de rochas calcárias.  Uma pedreira pode operar por décadas e, se bem planejada, pode contribuir com a sociedade mesmo depois de encerrada. O seu trabalho apontou justamente algumas soluções encontradas para áreas de mineração que encerraram suas atividades, dentre elas, citou exemplos de Curitiba, como o Parque Zaninelli (Universidade Livre do Meio Ambiente) e o Parque Tanguá, que de antigas pedreiras, se tornaram parques muito visitados tanto por turistas como por curitibanos. Algumas pedreiras ganham funções como aterros sanitários quando são isentas de água, outras são simplesmente abandonadas e causam incômodos a vizinhança por atrair, inclusive, atividades irregulares. Por outro lado, muitas pedreiras que formam lagos em seu interior, podem ganhar destinos nobres junto a sociedade, tal como reservas de água de grande escala e funções paisagísticas. Sua dissertação de mestrado, “Lago de minas: uma alternativa para o abastecimento público?”, abordou a destinação dessas pedreiras como reserva estratégica para situações de escassez hídrica. O trabalho, concluído em 2018, trouxe resultados interessantes tanto para São Paulo como para Curitiba. Na primeira, apontou a presença de quarenta pedreiras que, somadas, poderiam atender mais de dois milhões de habitantes ao longo de um mês. Já para a capital paranaense, o geólogo monitorou a qualidade da água das pedreiras no seu entorno e obteve resultados satisfatórios. Seu trabalho obteve um maior reconhecimento quando premiado em dezembro de 2018 com o 1º lugar na categoria Lavra a céu aberto do “1° Concurso de Projetos de Destinação de Áreas Mineradas para Utilização Econômica e Social”, promovido pela Secretaria de Energia e Mineração do Estado de São Paulo, em parceria com a Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (Poli-USP).   A pesquisa do mestrando da Poli USP, que está no meio da foto, resultou no 1º lugar no “1º Concurso de Projetos de Destinação de Áreas Mineradas para Utilização Econômica e Social”. (Foto: acervo pessoal).   Para Curitiba o projeto foi além do papel, quando o cenário climático apontou uma estiagem sem precedentes, a pior seca já registrada no estado do Paraná, o trabalho estava aguardando para de plano B se tornar um plano A no contingenciamento da crise hídrica. Das pedreiras estudadas, uma possuía as condições ideais de captação, a Pedreira Orleans contava com um volume expressivo, 1,7 bilhões de litros de água de ótima qualidade e localizados a apenas 150 metros do Rio Passaúna. A logística apontada pelo pesquisador era simples: bombear e lançar a água da pedreira através de adutoras até o leito do rio para que ele se encarregasse do trabalho. O ponto de lançamento está localizado a 7,5 km a montante do reservatório que leva o mesmo nome e possui uma captação da SANEPAR. No dia 03 de julho, exatamente as 21h, foi realizado o primeiro teste do bombeamento. No entanto, foi no sábado dia 04 que a bomba de 160 cavalos foi colocada em operação com uma vazão de 150 l/s. Com esta vazão a pedreira poderá abastecer o reservatório do Passaúna por cerca de cinco meses. Segundo o Diretor de Operações da Sanepar, Paulo Dedavid, afirma que esta é mais uma medida adotada pela Companhia neste período de estiagem para garantir reservação do sistema de abastecimento. “Esta captação, por si só, é equivalente a 12 dias de funcionamento da ETA Passaúna”, disse o diretor. E os estudos não encerraram, agora Pedro Henrique trata do lago de mina tal como um poço tubular profundo e, assim como em outras captações da GHIG, analisa o rebaixamento do nível de água através de medidas de nível, vazão e tempo de bombeamento, a fim de determinar a real contribuição do aquífero. Pedro afirma que a pedreira está localizada em rochas conhecidas como embasamento cristalino que permitem a circulação do lençol freático por meio de fraturas. A novidade teve grande repercussão tanto no meio acadêmico como na mídia de todo o estado do Paraná. “É uma grande satisfação ver meu trabalho contribuindo com o abastecimento de água para milhares de pessoas!”, diz Pedro Henrique, que participou da pesquisa a implantação, e agora, Mestre em Ciências pela Universidade de São Paulo.

Poli-USP inicia projeto de pesquisa colaborativa com a Petrobras sobre cadeia de suprimento de poços

No dia 24 de janeiro de 2020, ocorreu no Departamento de Engenharia de Produção da EP-USP a reunião de abertura do projeto de pesquisa colaborativa “Cadeia de Suprimento de Poços: Planejamento e Controle dos Processos de Contratação de Bens e Serviços”, realizado pela Escola Politécnica da USP e o Centro de Pesquisas Leopoldo Américo Miguez de Mello (CENPES) da Petrobras. O encontro contou com a participação dos docentes da Escola que atuarão no projeto e dos pesquisadores Pedro Marins e Marcos Nóbrega, engenheiros da Petrobrás responsáveis pela parceria.   O objetivo geral deste projeto é desenvolver conceitos teóricos e métodos que possam ser aplicados no aprimoramento do sistema de planejamento e controle dos processos de celebração contratual da cadeia de suprimentos de poços. Esta demanda de pesquisa surge devido à grande complexidade observada na dinâmica da cadeia de suprimentos do petróleo, que torna o processo de desenvolvimento e integração de seus sistemas gerenciais um desafio de engenharia de grande envergadura.   Por meio das frentes de pesquisa que serão desenvolvidas, será criada e testada uma nova metodologia para o desenvolvimento de uma plataforma informatizada de apoio à decisão que integre um conjunto de ferramentas de planejamento e controle que incorporam algoritmos de otimização aplicados em processos de planejamento, programação e monitoramento das atividades de implantação e manutenção de poços.   A equipe deste projeto, que tem a duração prevista de dois anos, é liderada pelo Prof. Dr. Marcelo Schneck de Paula Pessôa (Coordenador – PRO/EP-USP) com o apoio do Prof. Dr. Dario Miyake (Vice coordenação – PRO/EP-USP) e conta com a participação dos docentes Profa. Dra. Debora Pretti Ronconi e Prof. Dr. Marco Aurélio de Mesquita (Grupo de Gestão de Operações e Logística – PRO/EP-USP), Fernando José Barbin Laurindo e Mauro de Mesquita Spinola (Grupo de Gestão da Tecnologia da Informação – PRO/EP-USP), e do Prof. Dr. Jaime Simão Sichman (PCS/EP-USP).    Adicionalmente, o projeto é integrado por alunos de pós-graduação e graduação da Engenharia de Produção e da Engenharia de Computação e Sistemas Digitais da Escola Politécnica da USP, além de profissionais do setor. Para o desenvolvimento desta pesquisa, serão disponibilizados recursos para a participação de alunos da USP como bolsistas e aquisição de equipamentos para o Laboratório de Gestão Estratégica da Tecnologia da Informação, do Conhecimento e da Inteligência Competitiva (LETICIC) e Laboratório de Técnicas Inteligentes (LTI) da Escola Politécnica.   OPORTUNIDADE DE BOLSAS: Estão abertas as inscrições, de 08 de junho a 22 de julho de 2020 (até às 23h59min), para o Processo Seletivo de ingresso nos cursos de Mestrado, Doutorado e Doutorado Direto do Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Produção (PPGEP), para o terceiro quadrimestre de 2020 (mais informações: clique aqui).   Os(as) alunos(as) aprovados(as) neste processo poderão se candidatar a bolsas (mestrado e doutorado) por um período de até 24 meses, e participar desta pesquisa sob orientação de um(a) docente da equipe em um tema relacionado ao escopo do presente projeto, conforme consta abaixo: Gestão da Tecnologia da Informação (GTI), com os Profs. Drs. Fernando José Barbin Laurindo e Mauro de Mesquita Spinola (PPGEP-USP) Gestão de Operações e Logística (GOL), com os Profs. Drs. Debora Pretti Ronconi e Marco Aurélio de Mesquita (PPGEP-USP)   Para mais informações sobre o projeto, acesse: http://pro.poli.usp.br/projetocsp