Arquivo mensais:setembro 2021

Pesquisadores geram energia limpa com resíduos de madeira

Um estudo desenvolvido por pesquisadores da Escola Politécnica (Poli) da USP mostrou como gerar energia limpa a partir de resíduos como serragem de madeira. O aproveitamento desse tipo de material é uma saída para o uso indiscriminado de combustíveis fósseis, responsáveis por gerar os gases causadores do efeito estufa. Para gerar energia, o material é queimado de maneira controlada. A queima gera “gases pobres”, que possuem baixo poder de combustão. Esses gases, por sua vez, são aproveitados para movimentar motores a combustão especiais. “São ­­ substâncias que ficam jogadas em grande quantidade e não são aproveitadas, podendo virar energia”, afirmou, em um comunicado, o professor da Poli, José Roberto Cardoso, membro do Instituto dos Engenheiros Eletrônicos e Eletricistas (IEEE). Leia a matéria da Veja na íntegra.

‘Alexa, apague a luz’: lâmpada inteligente ajuda a reduzir conta de luz?

Com o aumento atual na conta de luz, o brasileiro tem buscado alternativas para redução de gastos. O Uol Tilt conversou com especialistas para descobrir se as lâmpadas inteligentes, que se conectam à internet, podem ajudar na economia da luz ou se elas gastam mais que as tradicionais. Lâmpadas inteligentes são chamadas assim porque podem ser controladas por aplicativos no celular ou por dispositivos compatíveis com assistentes de voz, como a Alexa e o Google Assistente. O usuário, além de pedir em voz alta os comandos, pode programar horários para deixar a lâmpada acesa, apagada, com maior ou menor intensidade — e, em alguns modelos, escolher a cor da emissão de luz. “O controle da lâmpada, o ligar e desligar, tem um consumo muito pequeno. Não é isso que impacta na conta de luz”, diz José Baesso Aquiles Grimoni, engenheiro e professor da Escola Politécnica (Poli) da USP. .Leia a matéria na íntegra.

Transição energética nos países em desenvolvimento depende de nova abordagem

Estudo realizado por pesquisadores da Escola Politécnica (Poli) da USP, RCGI e Universidade de Queensland, na Austrália, mostra quais são os principais desafios para que a tecnologia de fontes renováveis criada nos países desenvolvidos seja de fato implantada nos países de baixa e média renda. “Quando se discute transição energética, fala-se de uma série de soluções encontradas na bibliografia internacional, que é muito mais voltada para estudos realizados nos países desenvolvidos. Portanto, são discussões distantes da realidade de países de baixa e média renda. Enquanto os países desenvolvidos falam em autonomia do consumidor, outros países ainda lutam para dar acesso a qualquer tipo de energia elétrica para parte da população”, exemplifica Stefania Gomes Relva, pesquisadora da Poli-USP e autora do estudo. Leia a matéria na íntegra.

Politécnica vence competição internacional de engenharia civil

Verena Fernandes, engenheira civil formada na Escola Politécnica (Poli) da USP venceu a ICE Pitch 200, uma competição de desafios para explicar aspectos da engenharia civil organizada pela Institution of Civil Engineers (ICE), do Reino Unido. O projeto de Verena trata sobre soluções para a migração de salmões e foi o representante do sudeste da Inglaterra. Leia mais detalhes em inglês.

Especialistas da Poli-Usp analisam mercado de energia

A Escola Politécnica (Poli) da USP contribui para a sociedade não apenas por formar os melhores profissionais que atuam no setor de energia, mas também por ser pioneira em projetos de modernização e de práticas sustentáveis.  Em entrevista, quatro professores da Poli responderam em conjunto sobre as tendências que a Universidade está desenvolvendo com os alunos de engenharia da USP, sendo eles: Liedi Légi Bariani Bernucci, diretora da Poli; Marcos Antonio Saidel, professor sênior da Poli; Julio Romano Meneghini, professor titular da Poli e José Roberto Simões Moreira, coordenador do curso de especialização em Energias Renováveis, Geração Distribuída e Eficiência Energética.  “A Poli conquistou reconhecimento nacional e internacional com sua atuação na área de energia. Seus docentes na área de energia elétrica contribuíram com diversas gestões em órgãos reguladores. A produção científica tem relevância mundial, que pode ser exemplificada pelo alto grau de seus artigos. Em termos nacionais, especificamente, a contribuição conceitual para a difusão do programa de ampliação do acesso à energia elétrica, por toda a sociedade, em especial aquela afastada do segmento urbano, teve sua grande contribuição nos bancos da Poli”, destacam os professores. Leia a entrevista na íntegra.

Projeto Meninas na Poli incentiva ingresso de alunas do ensino médio na carreira de engenharia

O aumento da participação de mulheres em faculdades de engenharia cresce a cada ano, no entanto, estes ambientes ainda costumam ser majoritariamente ocupados por homens. Na Escola Politécnica (Poli) da USP, as mulheres representam menos de 20% dos alunos da graduação e menos de 15% do corpo docente.  A partir dessas estatísticas, as entidades acadêmicas da Poli aliadas à diretora Liedi Bernucci, viram a necessidade de criar um projeto que incentivasse o interesse de jovens mulheres e meninas pela engenharia e assim surgiu o “Meninas na Poli”, com o objetivo de aproximar estudantes do ensino médio à Universidade.  Meninas de quaisquer idades que estejam cursando o ensino médio em escola pública poderão participar do evento virtual nos dias 2, 3 e 4 de setembro, que contará com uma série de palestras sobre os cursos da Poli e a presença de mulheres nas ciências exatas. Ao final, certificados serão entregues.   Cronograma 02/09 (quinta-feira), às 17h – Palestras e Apresentações das Engenharias da Poli 03/09 (sexta-feira), às 19h – Atividade participativa 04/09 (sábado), às 17h – Entrega de Certificados e Encerramento Leia a matéria na íntegra. 

Em entrevista ao Uol, o professor José Cardoso dá dicas de em quais aparelhos domésticos investir para economizar na contas usar?

Com a alta dos preços no mercado e com atualizações constantes sobre o valor da gasolina na crise econômica atual, com milhões de desempregados e salários achatados, o brasileiro está buscando saídas para equilibrar o orçamento e reduzir os gastos. Procurando respostas no âmbito da cozinha, por conta dos preços mais altos do gás e da energia elétrica, as dúvidas são acerca do impacto no bolso de quem usa o forno a gás, o forno elétrico ou a fritadeira elétrica.  “Na condição particular de usar forno, o elétrico consome bastante energia, mas seguramente será mais barato do que utilizar o gás. Agora, a fritadeira elétrica é muito mais eficiente porque promove uma distribuição uniforme do calor em todo o alimento, tornando mais eficiente o processo de assar. Esse calor vai penetrando no produto como uma certa velocidade, o que melhora o consumo de energia”, afirma José Roberto Cardoso, professor titular da Escola Politécnica (Poli) da USP e membro do IEEE (Instituto dos Engenheiros Eletrônicos e Eletricistas). Leia a matéria do Uol na íntegra.

Especialista alerta sobre ataques virtuais e importância da segurança nas redes

A segurança nos âmbitos virtuais é um tema cada vez mais relevante e constante nos dias atuais de massivo uso das tecnologias. Cada vez mais conectados, ter dados e informações pessoais ou comerciais em segurança se tornou prioridade e, recentemente, especialistas em Engenharia Elétrica e de Computação da Escola Politécnica (Poli) da USP analisaram os paradigmas da segurança digital. “Falhas são razoáveis nos softwares, porque estão em constante evolução, mas, para além de atacar essas brechas, os criminosos também inserem vulnerabilidades propositais quando qualquer pessoa pode contribuir com o software. É cada vez mais complexo esse mundo de proteção de sistemas”, destaca Marcos Simplicio, professor do Departamento de Engenharia da Computação da Poli na USP. Leia a matéria do Jornal da USP na íntegra.

Após robô hospitalar autônomo, Poli-USP e HU pretendem desenvolver outras inovações

Após robô hospitalar autônomo, Poli-USP e HU pretendem desenvolver outras inovações Uma parceria entre pesquisadores da Escola Politécnica (Poli) e do Hospital Universitário da USP resultou no desenvolvimento de um robô hospitalar autônomo, e o sucesso do projeto propiciou a criação de um núcleo de inovação tecnológica do HU, o InTec HU. Os especialistas pretendem, agora, expandir as possibilidades de desenvolvimento de tecnologias aplicadas à Saúde Visita ao Hospital Universitário na USP Ainda era 2019 quando um grupo multidisciplinar de alunos e professores da Poli propôs um projeto de um Robô Delivery, que faria entregas de objetos e suprimentos dentro do campus da USP, em um edital do Fundo Patrimonial Amigos da Poli. Paralelamente, os professores da Poli Leopoldo Yoshioka, do Departamento de Sistemas Eletrônicos, José Roberto Cardoso, do Departamento de Energia e Automação Elétricas, e Oswaldo Horikawa, da Engenharia Mecatrônica, mantinham contato periódico com representantes do HU.  O objetivo dessa interação era promover, conjuntamente, entre a Poli e o HU, o desenvolvimento de projetos de inovações ligadas à área da Saúde. Uma das áreas de interesse para alteração e melhoria era no âmbito da farmácia hospitalar, pois a carga de 24h de trabalho e a dinamicidade massiva de percorrer todo o local requerida pelos funcionários se mostrava uma atividade repetitiva, cansativa e que exigia muito tempo. Na mesma época em que a necessidade de otimização desse processo foi identificada, a pandemia da covid-19 se instaurou no País. Os primeiros a sentirem os riscos de contaminação foram os médicos e os demais profissionais de saúde, a partir do contato com pacientes e da constante e crescente circulação de pessoas em hospitais.  Em abril de 2020, houve o momento crucial na demanda para que a equipe de projetos e o HU vissem a viabilidade dos robôs de entregarem os remédios dentro do hospital. Com a abertura de um edital especial para o combate à covid pelo Fundo Patrimonial Amigos da Poli, foi possível levantar fundos para o projeto. Desde então, a equipe formada por estudantes e professores da Escola Politécnica (Poli) da USP recebe o apoio de profissionais do HU para esclarecimento de dúvidas e operações possíveis para o robô. Farmácia e Laboratório do Hospital Universitário da USP [Imagem: Acervo pessoal do Prof. Leopoldo Yoshioka] Planos atuais O projeto tem avançado, e a partir da criação recente do núcleo de inovação tecnológica do HU, chamado de InTec HU, coordenado pelo Dr. Oscar Fugita e Dr. Marcelo Borba, surgiu o interesse do hospital em desenvolver, paralelamente ao robô hospitalar, dois novos projetos. O primeiro é um sistema de automação de farmácia, que consiste na idealização de um robô que faz a separação de medicamentos. O professor e coordenador do projeto, Leopoldo Yoshioka, explica que a ideia funcionará a partir da solicitação de um remédio por um funcionário, então o robô, que contará com um braço mecânico automatizado, terá acesso ao comprimido e o separará, agilizando o processo, o que significa que o tempo necessário para tal atividade será reduzido consideravelmente, contribuindo para a eficiência da farmácia do hospital. O  outro projeto vem da área fisioterapêutica do HU, que precisa de aparelhos e equipamentos para recuperação muscular de pacientes que estão no período pós-operatório. Pacientes que passaram por cirurgias e estão no leito, já começam a perder massa muscular a partir de 48 horas; o que torna a recuperação mais morosa e dificultosa. Para minimizar a perda, existe um equipamento chamado de ciclo ergômetro. Parecido com uma bicicleta, o mecanismo é adaptado para que o paciente consiga pedalar deitado no leito hospitalar.  Os equipamentos mais sofisticados desse tipo disponíveis no mercado são importados, sendo a Alemanha uma grande fornecedora desse tipo de tecnologia, e possuem custo de obtenção elevado, já que os projetos são pensados para os hospitais mais sofisticados da Europa. O professor explica que uma alternativa mais interessante para os hospitais públicos do Brasil é ter um equipamento com menor sofisticação, mas que permita o fisioterapeuta alcançar o mesmo resultado. “Existem fabricantes nacionais deste tipo de aparelho, mas muitas vezes os mesmos não possuem a capacidade tecnológica necessária para fazer o melhoramento destas técnicas”.  Justamente por essas questões, o Dr. Oscar Fugita, Marcelo Borba e a equipe do HU demonstraram interesse que a Poli, juntando os conhecimentos da área de mecânica, mecatrônica e eletrônica, desenvolvesse um equipamento mais barato, mais simples e com melhor adaptação de condições tecnológicas à realidade brasileira. Os dois projetos estão sendo viabilizados após terem sido submetidos para os editais de 2021 do Fundo Patrimonial Amigos da Poli, que criaram um segmento de apoio destinado a aplicações de engenharia para a área de saúde. A titulação do projeto ficou como “Hospital 4.0”, pensada a partir da concepção da indústria 4.0, que busca inovações tecnológicas para a Saúde, a fim de fomentar a produtividade e eficiência dos processos hospitalares.  Yoshioka ressalta a importância da colaboração entre os funcionários, que identificam cotidianamente os problemas e as “dores” de um hospital e da equipe da Poli, que busca encontrar meios para resolvê-los, como uma grande contribuição não só ao Hospital Universitário, mas também à sociedade. Visita ao Hospital Universitário na USP 5G e a Internet das CoisasO professor cita o 5G como uma contribuição futura muito benéfica para o desenvolvimento de tais projetos, devido à série de avanços que traz à conectividade. O professor divide-o em dois aspectos mais importantes: o primeiro é o tempo de resposta, ou latência, que com o 5G, torna o comando e a obtenção da informação ainda mais dinâmica e rápida; o segundo ponto permitirá a conexão de dispositivos, chamado de IoT (Internet of Things ou Internet das Coisas, em português). O IoT significa poder conectar centenas de dispositivos por km², possibilitando o controle e conexão entre geladeiras, televisores, luzes elétricas e demais aparelhos eletrônicos a partir de um único dispositivo móvel. O Iot combinado à área da saúde já é realidade para inúmeros hospitais, que a partir de simples coletas de dados, proporcionam um registro autônomo de informações, um monitoramento contínuo de pacientes, maior acesso às informações sobre saúde que contribuem para um histórico médico mais completo que posteriormente dará apoio a diagnósticos mais assertivos e fortalecerá ações preventivas e de autocuidado. Com a captação de informações e a autonomia dos dispositivos tecnológicos desenvolvidos, a esperança é de que os hospitais se tornem mais rápidos e eficazes em seus propósitos principais de atenção aos cuidados dos pacientes e controle mais detalhado de problemas.   Como funciona o Robô Hospitalar? Por meio de algoritmos de navegação dentro de espaços fechados, inteligência artificial e sistemas de sensoriamento e percepção do ambiente (discernimento sobre a ultrapassagem de obstáculos no caminho, diminuição de velocidade e etc.), as alterações tornaram o dispositivo tecnológico em um robô autônomo, ou seja, sem a necessidade de controle por uma pessoa. Capaz de transitar em ambientes hospitalares com normalidade, ele faz entregas de medicamentos e acompanha pacientes, de forma a evitar o maior contato entre profissionais de saúde e assim, reduzindo os números de contaminação. O professor e coordenador do projeto, Leopoldo Yoshioka, conta que o robô, já em sua segunda versão, está sendo testado no prédio da Engenharia Elétrica da Poli. “Melhoramos bastante sua parte mecânica, com material esterilizável que atende ao ambiente hospitalar. E atualmente o foco do projeto está em fazer o refinamento, tornar o software mais confiável, para que as pessoas no hospital se sintam seguras em relação ao robô”. Controlado por aplicativo de aparelhos móveis, o robô tem a missão de retirar o remédio na farmácia e levá-lo até o paciente e vice-versa, em um sistema que Yoshioka define como similar aos aplicativos de entrega que as pessoas têm acesso cotidianamente. ———————Texto: Jaqueline Silva, estagiária de jornalismo.Edição: Amanda Rabelo. 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Conselho Superior define nomes para a escolha do presidente da FAPESP

O Conselho Superior da FAPESP definiu na quarta-feira anterior, 25 de agosto, os nomes dos três conselheiros que integram a lista tríplice encaminhada ao governador do Estado de São Paulo, João Doria, para que o próximo presidente da Fundação seja escolhido. Compõem a lista Marco Antonio Zago, atual presidente da FAPESP; Liedi Bariani Bernucci, conselheira da Fundação; e Ronaldo Aloise Pilli, que ocupa o cargo de vice-presidente. No primeiro escrutínio, Zago obteve dez votos entre os 11 conselheiros presentes. No segundo escrutínio, para completar a lista, Bernucci teve nove votos e Ronaldo Pilli, oito. Leia a matéria na íntegra.