Os processos de canalização dos cursos de água, para fins agrícolas, o despejo de esgoto e o uso desordenado dos solos próximos aos rios, por exemplo, geram como consequência enchentes, perda de habitat natural, assoreamento, poluição, que acabam levando ao fim do corpo de água. “O oxigênio fica muito baixo e não tem mais como manter vida. A qualidade estética se deteriora muito e as pessoas começam a se afastar do rio, ao invés de se aproximar”, comenta o professor José Carlos Mierzwa, do Departamento de Engenharia Hidráulica e Ambiental da Escola Politécnica (Poli) da USP, que ressalta o papel da população como contribuinte da conservação dos rios com relação à utilização racional e na motivação de campanhas de recuperação dos afluentes. Leia a matéria do Jornal da USP na íntegra. 

A oitava maior fonte de emissão de dióxido de carbono (CO2) atualmente são os navios. A meta da Organização Marítima Internacional (IMO, na sigla em inglês) é reduzir essas emissões em pelo menos 50% até 2050, em relação a 2008. Por conta disso, o pesquisador da Escola Politécnica (Poli) da USP, engenheiro eletricista Giovani Giulio Tristão Thibes Vieira, buscou alternativas para melhorar a eficiência energética de embarcações da indústria de petróleo e gás. Uma das alternativas emprega fontes complementares de energia, entre as quais baterias e células a combustível, conseguindo uma redução de 10% tanto de CO2 como de combustível. O artigo é resultado do doutorado que Vieira realiza desde 2018 na Poli. Por sua vez, o doutorado é desdobramento de seu mestrado, defendido pelo pesquisador naquele ano, na mesma instituição. O estudo foi realizado no âmbito do projeto Sistema de Energia Híbrida para Navios, que esteve em curso entre 2016 e 2020 na primeira fase dos programas do Centro de Pesquisa para Inovação em Gases de Efeito Estufa (RCGI), financiado pela Shell do Brasil e pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp).  “O principal objetivo do trabalho foi analisar qual é a configuração ideal do sistema de energia de um navio, levando em conta o uso de três tipos de baterias e células a combustível com tanques de hidrogênio de diferentes tamanhos. Em busca dessas respostas, avaliamos todas as possibilidades de combinação entre elas.” Leia a matéria do Jornal da USP na íntegra.

Na segunda-feira, 9 de maio, os professores responsáveis pela disciplina de Estruturas na Arquitetura III: Sistemas Reticulados e Laminares, oferecida pelo Departamento de Engenharia e Geotécnica da Escola Politécnica (Poli) da USP, Luís Bitencourt Junior e Leila Meneghetti Valverdades, realizaram uma atividade Hands On com os alunos.  O objetivo dos alunos era construir estruturas físicas de arranha-céus utilizando o kit de representação estrutural, o Kit Mola, que já fora apresentado em uma das aulas anteriores da disciplina. Terminada essa etapa, os grupos deveriam averiguar a estabilidade dos pórticos por meio de uma mesa de teste sísmico e um apetrecho que lançava bolas de aço de pesos progressivos contra os projetos, a fim de aplicar as medidas de prevenção contra fenômenos da natureza, como terremotos e ventos. Segundo os professores, os conjuntos dos Kit Mola foram adquiridos com apoio financeiro do Fundo Patrimonial Amigos da Poli em 2020 via projeto de Melhoria de Ensino liderado pelo professor Valério Almeida.  Segundo a professora Leila Meneghetti, esse tipo de atividade vem sendo praticada há 8 anos. “Já desenvolvemos modelos em escala reduzida usando canudos de papel, lycra, palitos de madeira, arame, fios de nylon e etc., o que culminou com a montagem de um arco em treliça espacial em escala 1:15 no gramado em frente ao prédio da Engenharia Civil”.  Em aula, a professora ressaltou a importância de atividades hands on para colocar a “mãos na massa” e desenvolver outras habilidades de aprendizagem. “Planejar, criar e construir os protótipos dos pórticos geram soluções criativas para solucionar problemas cotidianos na área de planejamento de estruturas”, afirma. Além disso, por serem técnicas integrativas, a metodologia da representação estrutural promove uma maior compreensão da realidade e, ao conseguirem resolver desafios do dia-a-dia, os alunos desenvolvem capacidades paralelas, como a interação entre grupos, expressão pessoal e de decisão e mais profundidade para entender os erros e acertos que a atividade propõe.   

A Universidade de São Paulo ficou na 62ª posição do ranking THE University Impact, que avalia como as universidades do mundo todo estão contribuindo para os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU, com base em pesquisas, divulgações e governança.  Na pontuação geral, a USP atingiu 91,2 pontos de um total de 100 e, em nove dos 17 itens avaliados, a Universidade ficou entre as 100 melhores instituições do mundo. A classificação faz uma análise acerca do comprometimento e o impacto social das ações feitas pelas universidades ao enfrentar questões como desigualdade de gênero, educação de qualidade, mudanças climáticas, paz mundial e o crescimento econômico. Na edição atual, 1.406 instituições brasileiras foram avaliadas, sendo as mais bem classificadas a Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), no grupo entre 101-200, e a Universidade de Brasília (UnB) e Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” (Unesp) no grupo 201-300. Leia a matéria do Jornal da USP na íntegra.

Retomada pós-pandemia: Poli-USP realiza 21 concursos neste semestre 10/05/2022 Na manhã da quarta-feira, 4 de maio, foi iniciado um concurso para Professor Titular no Departamento de Engenharia Mecatrônica e de Sistemas Eletrônicos da Escola Politécnica da USP. O diretor, professor Reinaldo Giudici, realizou a abertura formal do processo.A Poli já realizou, neste semestre, 14 concursos, sendo 5 para Professor Titular e 09 para Professor Doutor. Além disso, já estão agendados outros 07 concursos até o mês de julho de 2022, entre Doutor, Titular e Livre-Docência.Devido à Lei nº 9504, de 30/09/1997, os concursos podem ser realizados ao longo do ano, porém só poderão ser homologados pelo Reitor até 1º de julho.A realização de concursos mobiliza, além do Serviço de Órgãos Colegiados e Concursos, a Tesouraria, a Contabilidade, o Serviço de Pessoal, as Secretarias de Departamentos e as Comissões Administrativas dos prédios. Além disso, é necessária a disponibilidade de agenda de cinco docentes, que se afastam de suas atividades por alguns dias a fim de comporem a Comissão Julgadora.Confira aqui os concursos em andamento na Poli-USP. PrevAnteriorUSP testará protótipos de semáforos para uso em cidades inteligentes PróximoEleição dos representantes discentes da CCP e Conselho Departamental – PQINext

O campus Cidade Universitária da USP, no bairro do Butantã, em São Paulo, será o campo de provas para dois projetos-pilotos de Internet das Coisas (IoT na sigla em inglês) em segurança e mobilidade urbana. Os projetos são desenvolvidos pelo Laboratório de Sistemas Integráveis Tecnológico (LSI-TEC), da Escola Politécnica (Poli) da USP. “A ideia é transformar o campus numa espécie de ‘bairro experimental’ onde serão testadas tecnologias de internet das coisas instaladas em semáforos e em automóveis”, explica o professor Marcelo Zuffo, da Escola Politécnica (Poli) da USP e conselheiro científico-tecnológico dos projetos. Leia a matéria na íntegra.

Na reunião do Conselho Universitário do dia 3 de maio, foi aprovada a reformulação da Pró-Reitoria de Pesquisa, que agora incorpora também as atividades ligadas à inovação e passa a ser denominada Pró-Reitoria de Pesquisa e Inovação (PRPI). O pró-reitor adjunto Raul Gonzalez Lima, professor titular do Departamento de Engenharia Mecânica da Escola Politécnica (Poli) da USP, foi nomeado para assumir a tarefa de estruturar as atividades de inovação no âmbito da Pró-Reitoria. “A partir de hoje, a USP começa a se inserir entre as universidades que dão uma importância estruturada e institucional à inovação. A economia depende da inovação que se origina do conhecimento. Com a inovação temos a chance de cocriar, em parceria com a sociedade, soluções de interesse e bem-estar para todos, em todas as áreas – humanas, biológicas e exatas”, comentou Lima. Leia a matéria do Jornal da USP na íntegra.

Disciplina da Poli-USP recebe criador de kit de representação estrutural ​ A aula utiliza metodologias inovadoras para apresentação de conteúdo, com interação entre exposição teórica e modelos físicos, e faz parte de um projeto amplo que utiliza recursos didáticos adquiridos com o apoio do Fundo Patrimonial Amigos da Poli No dia 25 de abril, a disciplina Estruturas na Arquitetura III: Sistemas Reticulados e Laminares, oferecida pelo Departamento de Engenharia de Estruturas e Geotécnica da Escola Politécnica (Poli) da USP contou com a apresentação de um modelo chamado Kit Mola,  com o objetivo de demonstrar o comportamento das estruturas arquitetônicas de maneira palpável e visual. A aula foi conduzida pelos professores Leila Meneghetti Valverdes e Luís Bitencourt Júnior, e teve a presença do arquiteto paraense Márcio Sequeira, criador do Kit Mola, desenvolvido durante o curso de pós-graduação na Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP). Em 2014, ele criou o 1º kit formado por molas e imãs que, ao serem montadas, simulam e ampliam a compreensão das estruturas arquitetônicas e como se comportam ao serem expostas ao vento e/ou à gravidade, de maneira que facilitasse o entendimento necessário para arquitetos e engenheiros.  A aula abordou o conceito da estrutura dos pórticos nas construções arquitetônicas, com projeções gráficas. Na área de Engenharia Civil, os pórticos são elementos formados pela associação de pilares e vigas que, atuando no mesmo plano do sistema estrutural, atestam a estabilidade e a resistência dos edifícios perante esforços normais da estruturação e exteriores, decorrentes de fenômenos naturais como ventos e terremotos.   Apresentando o contexto histórico dos pórticos nas edificações modernas, a cidade de Nova Iorque foi uma das primeiras a edificar grandes prédios, o que se configura como um de seus maiores marcos até hoje, e que demonstra a importância dos pórticos. Os professores mostraram o aumento da construção de arranha-céus com estruturas mais profundas e topos cada vez maiores a partir da década de 1970, sendo a criação do World Trade Center um dos exemplos mais notórios.  Com os exemplos de fotografias de skyline (panorama urbano) e arranha-céus de diversas metrópoles ao redor do mundo, a professora trouxe reproduções estruturais das edificações, que em seguida eram reproduzidas por Sequeira utilizando o kit mola para validar as estruturas. Ao final, os alunos foram convidados para conversar com Sequeira sobre o funcionamento do kit e para observação dos modelos que foram montados durante a aula como exemplos para validação de estruturas. Posteriormente, os temas tratados culminarão em uma atividade hands on, por parte dos alunos, no dia 9 de maio.  Sobre a disciplina – Coordenada pelo professor Ruy Marcelo de Oliveira Pauletti, do Departamento de Engenharia de Estruturas e Geotécnica (PEF) da Escola Politécnica (Poli) da USP, a disciplina Estruturas na Arquitetura III: Sistemas Reticulados e Laminares (PEF2603) é oferecida anualmente para os alunos da FAU, com objetivo de enfatizar os aspectos de análise e projeto de estruturas, focando na consolidação de vigas contínuas, pórticos, grelhas, placas, membranas, tensoestruturas e cascas, enquanto explora recursos analíticos, computacionais e experimentais.  Ela faz parte do conteúdo de estruturas e faz parte da grade curricular do curso de Arquitetura e Urbanismo da FAU, voltada para as necessidades específicas da formação do arquiteto e tradicionalmente oferecida pela Poli. Os alunos de graduação da FAU têm ainda a opção de complementar seus estudos posteriores na Poli, por meio do programa de Dupla Formação. Dupla formação Poli e FAUEsta opção é fruto da integração entre a Escola Politécnica e a Faculdade de Arquitetura e Urbanismo, que ocorre desde 2004 como um convênio de intercâmbio de alunos, propondo uma formação mais completa e promovendo integração entre os cursos de Engenharia Civil e Arquitetura. O estudante, ao se formar, recebe um diploma em sua área principal e um certificado complementar do outro curso. Acompanhe a Poli nas redes sociais! Facebook Twitter Youtube Instagram Flickr Linkedin

Entre os dias 21 e 23 de abril, foi realizado o Campeonato de Robótica RSM Challenge, em Mogi das Cruzes. O evento contou com a presença de cerca de 550 competidores de oito países.  Durante os três dias do campeonato, 13 categorias foram disputadas, divididas de acordo com as características dos robôs participantes. Na categoria Seguidor de Linha Profissional, a vencedora foi a equipe Thunderatz, da Escola Politécnica da USP. Leia a matéria na íntegra.

Mobilizada a fim de promover soluções que ajudassem no enfrentamento da pandemia de covid-19, uma parceria entre a Escola Politécnica (Poli) da USP e o Hospital Universitário (HU) foi importante para o desenvolvimento de projetos de inovação em Saúde.  Os trabalhos são feitos cooperativamente entre profissionais e professores da Fisioterapia, Farmácia, do Laboratório de Análises Clínicas e da Escola de Engenharia. “Estamos submetendo projetos para a criação de um laboratório permanente de produção de, por exemplo, próteses, dispositivos e equipamentos, de modo que toda a comunidade da USP, e também outras empresas, possam participar desse processo”, afirma o professor Leopoldo Rideki Yoshioka, do Departamento de Engenharia de Sistemas Eletrônicos da Poli. Leia a matéria do Jornal da USP na íntegra.