O Future17 é uma iniciativa global oferecida pela University of Exeter e pela Quacquarelli Symonds Limited (QS) no Reino Unido e pelas principais universidades internacionais projetadas para apoiar docentes e discentes de Pós-graduação a desenvolverem as habilidades necessárias para enfrentar de forma colaborativa os desafios globais do século XXI. As(os) alunas(os) e mentoras(es) aprovadas(os) pela USP trabalharão com profissionais de todo o mundo para criarem soluções inovadoras para problemas reais, associados a um ou mais dos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) das Nações Unidas. Poderão participar do Programa Future17: a) As(Os) alunas(os) regularmente matriculadas(os) no 1º ou 2º ano dos cursos de doutorado da USP e que não estiverem participando do estágio PAE no segundo semestre de 2022. b) As(Os) docentes USP, orientadoras(es) credenciadas(os) em um PPG ativo, podem se inscrever como mentoras(es) dentro do Programa Future17. As(os) alunas(os) selecionadas(os) receberão uma bolsa PAE Sustentabilidade, composta por 3 mensalidades e As(os) docentes mentores(as) receberão um Auxílio Mobilidade Individual, no valor de R$ 10.000,00 (dez mil reais). Novo cronograma: – Inscrições pela(o)s interessada(o)s no link da PRPG: até 23/08/2022 às 12h00; – Envio da cópia do formulário pela(o) docente ou aluna(o) de pós-graduação para sua respectiva CPG: até 23/08/2022 às 18h00; – Envio das indicações (até 1 docente e 2 aluna(o)s de pós-graduação) pela CPG à PRPG: 26/08/22, às 12h00; – 2ª Etapa – As indicações realizadas pela CPG receberão um e-mail com as informações das áreas e deverão informar em qual deseja atuar no Programa Future17: em 01 e 02/09/2022; – Divulgação do resultado parcial no site da PRPG: 05/09/2022; – Período de recurso realizado pela CPG: 05/09 a 08/09/2022, às 12h00; – Resultado final: 09/09/2022. Outras informações estão disponíveis no site da PRPG (2ª edição do Future-17 – Pró-Reitoria de Pós-Graduação – Universidade de São Paulo).
Arquivo mensais:agosto 2022
Homenagem póstuma ao professor Paulo Teixeira da Cruz, por Faiçal Massad
Homenagem póstuma ao professor Paulo Teixeira da Cruz, por Faiçal Massad É com muito pesar que comunicamos o falecimento nesta manhã de 17 de agosto de 2022 do Professor e Amigo Paulo Teixeira da Cruz. Falar de Paulo Cruz para mim sempre foi fácil. Simplesmente porque foi meu primeiro professor de Mecânica dos Solos, que motivou a escolha que fiz de atuar na área de Geotecnia. E por que tive a honra e o privilégio de trabalhar com ele na Academia e em vários projetos de Engenharia Civil. Tudo começou em 1964, quando cursava o 4o ano de engenharia civil. Antes, ao ingressar na Poli em 1961, optei por Engenharia Elétrica. Era um apaixonado pela matemática, sabia cálculo III, que era ministrado no 3o ano desse curso. Mas, ao final do curso básico, mudei para a Engenharia Civil e, em 1964, fui aluno do Paulo Cruz em Mecânica dos Solos e Fundações. Impressionou-me a forma simples e direta de abordar assuntos complexos. Ensinava à maneira empírica, pois nele a teoria sucedia à prática, à experiência. Nesse sentido, gosto de lembrar como, das observações do astrônomo dinamarquês Tycho Brahe resultaram as 3 Leis de Kepler e daí toda a teoria da gravidade de Newton, base da Mecânica Clássica, que usamos nos nossos projetos. O empirismo precedeu a teoria. Assim era e foi Paulo Cruz e isto deixou marcas indeléveis na forma como eu procuro ver e ensinar a Geotecnia até os dias de hoje. No 5o. ano comecei a trabalhar como estagiário no Laboratório de Solos da Poli, que, a rigor, foi criação do Paulo: os equipamentos de ensaios triaxiais que importou estão lá até hoje. O laboratório funcionou durante algum tempo na Poli velha, no Bom Retiro, e depois foi transferido para o atual prédio da Engenharia Civil no Campus USP-SP, onde se encontra atualmente. O meu primeiro artigo técnico foi escrito nessa época em coautoria com o Paulo Cruz, e versou sobre solos compactados, uma de suas paixões.O Paulo começou a dar aulas na Poli em 1961, um ano após o Mestrado no MIT, estudando osefeitos do adensamento anisotrópico na resistência ao cisalhamento de argilas. Em 1964 doutorou-se pela EPUSP, abordando o tema da resistência ao cisalhamento de argilas compactadas. Fez Pós-doutorado nas Universidades da Califórnia (1972), de Londres (1972) e também no LNEC (1991), em Lisboa. Pensou em continuar sua carreira acadêmica na Poli, mas foi impedido pelo sistema de cátedras que existia na época, com decisões autocráticas. Por isso, algum tempo depois, passou para o regime de tempo parcial e, para felicidade do nosso meio técnico, começou a trabalhar como profissional, principalmente na área de barragens, que ganhou um grande impulso no Estado de São Paulo e no Brasil a partir da década de 60. Como professor em tempo parcial, ministrou várias disciplinas de pós-graduação: Barragens e Obras de Terra e Enrocamento, Fluxo em Meios Contínuos e Descontínuos e Fundamentos de Mecânica das Rochas. Nessa época fui novamente um de seus alunos. Somente em 1993 retornou à Poli em tempo integral, onde permaneceu nessa condição até se aposentar em 2004.Em 1996, publicou o livro 100 Barragens Brasileiras, fruto de sua vasta experiência acumulada no estudo de casos históricos, dos materiais de construção e do projeto de barragens. E não deixou de agradecer a participação de alunos pós-graduados – e foram inúmeros os seus orientados, cujas dissertações e teses são citadas ao longo dos capítulos; alguns desses alunos tiveram participação direta na elaboração do livro. Essa foi uma das características marcantes de sua personalidade: o intenso e fecundo envolvimento de seus alunos e de colaboradores profissionais na sua produção técnica, com mais de 80 artigos publicados além de livros.Outra característica marcante do Paulo, como profissional, foi a sua conduta de respeito a parceiros, muitas vezes com menos qualificação técnica do que ele. Isso sempre esteve presente, como pude constatar em diversas situações. E sempre com seriedade com relação aos temas tratados e aos seus clientes.Do ponto de vista profissional, tive a honra e a satisfação de trabalhar com o Paulo nos estudos sobre a formação de brechas em barragens de terra e enrocamento e no projeto, pioneiro no Brasil, das obras de proteção a instalações industriais para fazer frente a debris flows em Cubatão. Como coroamento dessa última atividade, a revista japonesa ” International Journal of Erosion Control Engineering” publicou em 2019, o artigo “Sabo Works: A Pioneering Experience in Brazil”, que teve o Paulo como autor principal, junto com a equipe da Poli que trabalhou no assunto.Termino essas breves palavras destacando a característica da personalidade do Paulo que mais me marcou: foi a sua generosidade com tudo e com todos. Fazia questão de convidar os amigos, para, nas suas palavras, “celebrar este presente que é a vida e a amizade”. Já disse uma vez e repito: apesar de não ser cristão, até onde sabia, comportava-se como tal, no amor ao próximo, a ponto de se doar e dar de si, como testemunhei frequentemente. Jocosamente eu dizia, então, mas hoje repito com confiança: “Paulo, quer você queira quer não queira, quer você acredite quer não acredite, acho que você tem um lugar garantido no céu. Que o Bom Deus o queira”. Faiçal Massad
Dia da Poli 2022: Escola Politécnica da USP e egressos realizam celebração aos 129 anos da instituição
Dia da Poli 2022: Escola Politécnica da USP e egressos realizam celebração aos 129 anos da instituição 19/08/2022 A Escola Politécnica da USP e a Associação dos Engenheiros Politécnicos (AEP), uma organização de engenheiros egressos da instituição, realizarão uma celebração aos 129 anos da instituição no dia 24 de agosto de 2022, a partir das 17h, no Anfiteatro Vermelho do Prédio do Biênio. O Dia da Poli tem sido organizado conjuntamente entre a AEP e a Diretoria, desde a comemoração dos 125 anos. “Já fizemos em diversos formatos, presencial e on-line. Desta vez, optamos por fazer em um ambiente fechado (o anfiteatro vermelho do Biênio) que tem um grande apelo afetivo em todo politécnico”, destaca o diretor da Associação, Dario Gramorelli. “A nossa intenção, nesses eventos, é a confraternização e a exposição dos feitos da Escola no último ano. Sempre com um espírito descontraído, como uma festa mesmo”.A programação contará com a abertura do diretor da Poli, Reinaldo Giudici. A jornalista Roxane Ré, o comunicador e politécnico, Marcelo Tas, e do executivo e politécnico, Leandro Bassoi. Ao final, será realizada uma premiação. Confira a programação abaixo.ServiçoEvento: “DIA DA POLI – 129 anos”Data: 24/08/2022, das 17h às 20hLocal: Anfiteatro Vermelho – Biênio/Poli 16h30 Abertura do anfiteatro e recepção dos convidados17h00 Abertura do Evento: Roxane Ré (Rádio USP)17h05 Palavra do Diretor da Poli: Reinaldo Giudici17h20 Palavra do Diretor da AEP: Dario Gramorelli17h30 – 19h30 Entrevistas com os politécnicos Marcelo Tas, Leandro Bassoi e Otavio Guazzelli com a Entrevistadora Roxane Ré.Haverá premiações durante as entrevistas: Prêmio Poli Angels – Empreendedor Politécnico Prêmio Poli Angels – Startup Prêmio Retribua Prêmio Atleta Destaque Poli – A Atlética e o Grêmio serão convidados a reconhecer um aluno por sua atuação em prol do esporte na poli e por sua contribuição para o ESG. 2º Encontro Gerações Poli-USP, em celebração aos 126 anos da Poli-USP, 24 de agosto de 2018 “A Escola Politécnica da USP foi fundada em 24 de agosto de 1893, pela Lei Estadual 191, aprovada pelo Congresso Legislativo de São Paulo e promulgada pelo então presidente do Estado, Bernardino de Campos. Em 1934, ela foi incorporada à Universidade de São Paulo. Destacada pelo ensino de engenharia e pela realização de pesquisas científicas e tecnológicas, a Poli formou várias gerações de engenheiros. Alguns de seus alunos destacaram-se na vida política do Estado e do País e na administração de empresas e de órgãos públicos”. Leia mais. Por que Dia da Poli? “A partir deste ano de 2017, a Escola Politécnica da USP passa a comemorar o “Dia da Poli” em todo dia 24 de agosto. A data marca a criação da tradicional escola de engenharia, que em 1893 foi oficializada pela publicação da lei nº 191, da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo. Após 124 anos, os docentes da Escola acreditam que a ação é um importante passo para que os alunos conheçam com mais detalhes a história e entendam os impactos das atividades de ensino e pesquisa executadas pela instituição no desenvolvimento tecnológico da cidade de São Paulo, do Estado e do País”. Leia aqui a notícia da época.
Mostra de Ciências e Tecnologia abre inscrições para alunos do Fundamental, Médio ou Técnico
Estão abertas as inscrições para a 10ª edição da Mostra de Ciências e Tecnologia do Instituto 3M, em retorno ao formato presencial após dois anos para alunos da rede pública e particular da Região Metropolitana de Campinas e Ribeirão Preto, os projetos submetidos à Mostra devem se enquadrar a uma das sete categorias: Ciências Agrárias, Ciências Biológicas, Ciências Exatas e da Terra, Ciências Humanas, Ciências da Saúde, Ciências Sociais Aplicadas e Engenharia. A premiação integra o Desafio de Inovação do Instituto 3M, que tem como principal objetivo a formação de professores para a prática das ciências e a orientação de projetos investigativos realizados por estudantes da educação básica. O Desafio de Inovação conta com a parceria do Laboratório de Sistemas Integráveis Tecnológico (LSI-TEC), organizador da Feira Brasileira de Ciência e Engenharia (Frebrace) e o apoio da Escola Politécnica (Poli) da Universidade de São Paulo. Inscreva-se até 16 de novembro aqui. Leia a matéria na íntegra.
Artigo: “Algumas preocupações sobre energia”
Em artigo para o Jornal da USP, José Roberto Cardoso, professor da Escola Politécnica (Poli), e Suani Teixeira Coelho, professora do Instituto de Energia e Ambiente (IEE), ambos da USP, comentam sobre o setor de energia, bem como sua relevância e potencial de contribuição para combater as mudanças climáticas. Segundo os professores, a contribuição não se reduz à simples mitigação das emissões de carbono, mas, sobretudo, pelo seu impacto em quase todos os 17 Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU. “Neste primeiro manifesto convidamos componentes do grupo a expressar tendências nas diversas áreas do conhecimento da Energia para que o leitor possa ter uma visão geral dos trabalhos em andamento”. Leia o artigo na íntegra no Jornal da USP.
Urna eletrônica para as eleições de 2022 mantém todas as proteções de segurança
O modelo 2020 da Urna Eletrônica foi testado por professores e pesquisadores da Escola Politécnica (Poli) da USP, em um convênio firmado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) com a Universidade. O responsável pelo projeto é o professor Wilson Ruggiero, da Poli, que comentou ao Jornal da USP no Ar 1ª Edição que, por meio dos testes, “podemos identificar melhorias que podem contribuir para aprimorar as funcionalidades testadas”. O modelo mais recente da urna ficou disponível para testagem após terem finalizado o último Teste Público de Segurança, o TPS, em novembro de 2021. No caso dela, a escolha dos pontos a serem verificados pautou-se nos pontos de atenção e naqueles fora da especificação ou com recomendações de melhores práticas de segurança, para manter o sigilo e a integridade dos votos dos eleitores. Leia a matéria do Jornal da USP na íntegra.
Estudos sobre armazenamento de carbono apoiados pela FAPESP subsidiam projeto de lei
Está em tramitação no Senado Federal o Projeto de Lei nº 1.425 com o objetivo de criar um marco legal para a exploração econômica no Brasil da atividade de captura e armazenamento de carbono em reservatórios geológicos, como poços de petróleo e gás, aquíferos salinos e camadas de carvão. O projeto é embasado em estudos sobre o tema realizados por pesquisadores vinculados ao Centro de Pesquisa para Inovação em Gases de Efeito Estufa (RCGI), que é constituído com apoio da FAPESP e da Shell e tem sede na Escola Politécnica (Poli) da USP. O RCGI é um dos Centros de Pesquisa em Engenharia (CPEs) criados pela Fundação em parceria com empresas. “O Brasil tem enorme potencial de fazer CCS não apenas offshore [em poços de petróleo e gás no fundo do mar], como também onshore [em terra]. Um exemplo é a captura e o armazenamento de CO2 que é emitido durante a produção de etanol e de outros biocombustíveis, a chamada BECCS”, diz Julio Meneghini, diretor-geral do RCGI. Leia a matéria da Fapesp na íntegra.
Semáforos da capital necessitam de novas tecnologias para mitigar defeitos e evitar roubos
A cidade de São Paulo enfrenta alguns problemas quanto à infraestrutura dos semáforos, como o furto de cabos ou o amarelo intermitente, causado, geralmente, por curto-circuitos em decorrência da chuva ou de descargas elétricas. Conforme explica Flávio Tapajós, pós-graduando da Escola Politécnica (Poli) da USP, “o amarelo intermitente é um estado de proteção da segurança de trânsito”, imposto pelo controlador. Segundo Tapajós, o melhor caminho para resolver o problema da infraestrutura dos semáforos é trocar a arquitetura de separação de dados e de potência para fornecer apenas a potência e reduzir a quantidade de cobre condutor no cruzamento. Também é preciso realizar manutenções preventivas periodicamente, pois são instalações elétricas sensíveis a sujeitas e a várias intempéries. Leia a matéria do Jornal da USP na íntegra.
Doutores da Poli-USP recebem menções honrosas no Prêmio CAPES de Tese 2022
Doutores da Poli-USP recebem menções honrosas no Prêmio CAPES de Tese 2022 18/08/2022 No último dia 11 de agosto foi divulgado o resultado da 17ª edição do Prêmio CAPES de Tese, iniciativa que reconhece os melhores trabalhos de conclusão de doutorado defendidos no Brasil em 2021 promovida pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES), um órgão vinculado ao Ministério da Educação (MEC). A lista de ganhadores e menções honrosas podem ser encontradas na página da Capes. Duas teses realizadas nos Programas de Pós-graduação da Escola Politécnica (Poli) da USP receberam Menções Honrosas. Na área de Engenharias I, Ramoel Serafini recebeu menção honrosa pela tese “O efeito do fogo em concretos pré-moldados reforçados com fibras de aço para túneis: da microestrutura à simulação numérica”, orientada pelo professor Antonio Domingues de Figueiredo, professor titular do Departamento de Engenharia de Construção Civil e Alberto de la Fuente Antequera. O doutorado foi realizado no Programa de Pós-Graduação em Engenharia Civil. Na área de Engenharias II, a pesquisadora Juliana Siqueira-Gay recebeu menção honrosa pela tese “Do uso intensivo às paisagens fragmentadas: perspectivas sobre impactos cumulativos da mineração nas florestas na Amazônia brasileira”, orientada pelo professor Luis Enrique Sanchez, professor titular do Departamento de Engenharia de Minas e de Petróleo da Poli, e Laura J. Sonter. O doutorado foi realizado no Programa de Pós-Graduação em Engenharia Mineral. O diretor da Poli, professor Reinaldo Giudici, parabenizou os pesquisadores e seus orientadores pela premiação. “Reconhecimentos deste tipo – externos e envolvendo competição nacional – mostram que a alta qualidade do trabalho desenvolvido em pesquisa na Escola Politécnica”. Em nota, a Pró-Reitoria de Pós-graduação da USP destacou a excelência da universidade expressa na premiação. Na edição de 2022, a USP foi a universidade com maior número de premiações e menções honrosas no Prêmio CAPES de Tese 2022. “Nossa(o)s egressas(os) de doutorado ganharam 15 Prêmios Tese (30,6% do total das 49 Áreas) e 20 menções honrosas. O Prêmio CAPES de Tese premia as teses defendidas no ano de 2021, correspondendo a um dos anos de impacto da pandemia pela covid-19 na ciência brasileira e nas atividades das universidades. O resultado alcançado pela USP, fruto da dedicação de sua comunidade, é histórico e vem celebrar todo o esforço desta comunidade em defender, valorizar e fortalecer a ciência brasileira”. Este reconhecimento nacional é muito importante porque valoriza a excelência da pós-graduação internamente e também sinaliza aos jovens que querem buscar uma pós-graduação de excelência no país, afirma o professor Márcio de Castro Silva Filho, Pró-reitor de Pós-Graduação da USP. Acompanhe a Poli nas redes sociais! Facebook Twitter Youtube Instagram Flickr Linkedin
Mudanças climáticas no mundo desafiam construção civil a adequar as edificações
A recente onda de calor no Hemisfério Norte, na Europa, EUA e China, fechou escolas e universidades, linhas ferroviárias, aeroportos e gerou fatalidades como incêndios e derretimento de telhados e pistas de pouso de aeroportos. Além do aquecimento global, a composição desses materiais fazem parte de uma infraestrutura ultrapassada para a atualidade. Segundo Liedi Bernucci, diretora-presidente do Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT) e professora do Departamento de Engenharia de Transportes (PTR) da Escola Politécnica (Poli) da USP, a Ciência e a tecnologia são eficientes para ajudar a humanidade a solucionar tais questões, pesquisando sobre novos materiais. “As altas temperaturas que vêm sendo registradas na Europa, na Ásia e nos Estados Unidos neste verão do Hemisfério Norte, têm apresentado alguns problemas por serem muitos dias consecutivos de altas temperaturas. Esse acúmulo de energia, de temperatura muito alta, e o asfalto, que vem do petróleo, começam a perder a rigidez e causam esses problemas que temos visto como caminhões atolados, aeronaves que não podem pousar devido a asfaltos que não são indicados para essas altas temperaturas. A construção civil vem evoluindo para conseguir adequar cada vez mais as edificações às mudanças climáticas”, avalia Liedi Bernucci. Leia a matéria do Jornal da USP na íntegra.