Em entrevista para o podcast “Pesquisa Brasil” da Revista Pesquisa Fapesp, o professor José Roberto Castilho Piqueira, do Departamento de Engenharia de Telecomunicações e Controle (PTC) da Escola Politécnica (Poli) da USP, discutiu sobre os impactos do Patinho Feio, primeiro computador brasileiro construído há 50 anos.   “O legado do Patinho Feio é muito grande. Antes, não existia o curso de Engenharia da Computação no Brasil. O primeiro foi feito por por alunos de Graduação da Poli, que se tornaram professores e, desde então, formou inúmeros engenheiros da computação. Hoje, a Engenharia da Computação é um Departamento da Escola”, diz Piqueira, que também é o presidente da Fundação para o Desenvolvimento Tecnológico da Engenharia (FDTE) Ouça o podcast da Revista Pesquisa Fapesp na íntegra.

Conclusão de programa de desenvolvimento de software abarcou diversas defesas de projetos criados ao longo do período da parceria Entre as 19h e 22h do dia 14 de dezembro, a sala C1-38 do PrédioDepartamento de Engenharia Elétrica da Escola Politécnica (Poli) da USP foi palco do evento de apresentação dos projetos finais elaborados por alunos do Curso de Capacitação Tecnológica em Engenharia e Desenvolvimento, fruto de parceria entre a Poli e a empresa de tecnologia Samsung.  A última aula do curso contou com a presença de um dos representantes da companhia, bem como funcionários do SiDi e alguns dos professores que contribuíram com o programa na orientação dos alunos. Entre eles estava o Prof. Jaime Sichman, professor titular e chefe do Departamento de Engenharia de Computação e Sistemas Digitais (PCS), que também atuou como coordenador do projeto. Sobre seu funcionamento e organização, Sichman define o convênio como “um programa de capacitação em engenharia voltada para o desenvolvimento de software”. Os professores acompanharam de perto o andamento dos projetos dos alunos por meio de aulas que, ministradas em modalidade remota na edição anterior do curso, no primeiro semestre de 2022, transicionaram ao presencial nessa nova rodada. O evento marcou a conclusão oficial do curso e dos projetos desenvolvidos, expostos aos convidados e demais alunos de forma semelhante a um pitching empresarial. Após cada apresentação, seguia-se uma rodada de perguntas a respeito de especificidades de cada um dos softwares e aplicativos produzidos, que abrangeram uma gama extensa de temáticas, propósitos e funcionalidades. Entre eles, podia-se encontrar, por exemplo, um programa de gestão de tempo que funcionava a partir da automatização do Método Pomodoro;, um aplicativo de administração de finanças pessoais baseado no personagem Julius, da série Todo mundo odeia o Chris e uma extensão para aplicativos de cálculos que, ao impedir que o usuário dê à calculadora comandos matematicamente impossíveis que possam causar erros nos resultados, evita que haja maiores complicações na execução dessa tarefa.  Por mais que alguns dos projetos tenham sido construídos sobre a fundação de programas já existentes e amplamente difundidos no meio computacional, todos eles traziam à mesa algum tipo de função inédita e inovadora com potencial de evoluir a qualidade de uso. Segundo o Prof. Jaime Sichman, o objetivo dos trabalhos de conclusão do curso era de fazer com que os alunos aplicassem na prática todos os conhecimentos que haviam aprendido durante o percurso do programa. As empresas parceiras exerceram papel fundamental na idealização do projeto, oferecendo aos alunos a oportunidade de contato com conceitos do mundo empresarial na área de tecnologia e o desenvolvimento de capacitação pessoal.   Confira as fotos da cobertura do evento.

Aplicada na área da Saúde, a tecnologia 5G tem como um dos exemplos o programa OpenCare 5G, promovido pelo Hospital das Clínicas (HC) da Faculdade de Medicina (FM) da USP, em conjunto com empresas que inclui a Positivo Servers & Solutions, empresa do grupo Positivo. O objetivo do projeto consiste na realização de exames de ultrassonografia a longa distância, com a transmissão de som e imagem, a partir das capacidades da tecnologia 5G, com baixa latência, maior rapidez na entrega de dados, melhor qualidade da conexão e cobertura mais ampla.  Como um exemplo das possibilidades geradas pela implementação das tecnologias do projeto, uma mulher grávida, que vive em uma região remota da Amazônia, não precisaria viajar para uma outra cidade para encontrar um médico. Com o serviço do programa OpenCare 5G, um profissional de saúde, como enfermeiro, por exemplo, poderia realizar o exame onde a mulher estiver usando uma máquina portátil e sendo orientada, em tempo real, por um profissional especialista que se encontra em outro lugar. Desta parceria também fazem parte a Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI), o Banco Interamericano de Desenvolvimento, a Escola Politécnica (Poli) da USP, o Itaú Unibanco, a NEC Corporation, a Siemens Healthiness e o Telecom Infra Project.    Leia a matéria na íntegra.   

Quando se pensa em assistir a um filme em 3D no cinema, o óculos vermelho e azul vem automaticamente à mente. O mesmo vale para jogos que utilizam os óculos de Realidade Virtual para passarem uma ideia de tridimensionalidade. Mas, quando se trata de telepresença, o Google possui o Projeto Starline. Esse sistema consiste na possibilidade de realizar reuniões, chamadas e encontros à distância sem a necessidade de utilizar nenhum aparelho ocular. “Ele é extremamente realista porque, quando você está olhando para uma tela normal, você percebe que aquela imagem, na verdade, é bidimensional. Mesmo no cinema 3D, você percebe a tridimensionalidade, se você move a cabeça não muda o ângulo pelo qual você vê aquela pessoa, então você continua percebendo que aquilo é artificial. A diferença ao fazer esse sistema é que, se você mover a cabeça, você vê a pessoa por outros ângulos como no mundo real, como se ela de fato estivesse sentada à sua frente. Esse é o grande truque, mas, para fazer isso, precisa de muita tecnologia”, comenta o professor Romero Tori, da Escola Politécnica (Poli) da USP e coordenador do Interlab, o Laboratório de Tecnologias Interativas da Poli. Leia a matéria do Jornal da USP na íntegra. 

Painel que receberá intervenção artística – Foto: Divulgação/Poli USP O Departamento de Engenharia de Produção da Escola Politécnica (Poli) da USP tem inscrições abertas até o dia 20 de janeiro de 2023 para um concurso que tem por objetivo escolher a melhor proposta para a execução de um painel artístico bidimensional para a parede externa do novo hall de acesso ao departamento. A área está localizada na Avenida Professor Luciano Gualberto, 1.380, na Cidade Universitária, em São Paulo. Para a participação, os concorrentes devem apresentar um breve currículo com experiência ou reconhecimento na área de Artes Plásticas, Arte Urbana, Arte de Rua e com pelo menos três obras com comprovação de sua realização ou premiação. Os detalhes estão disponíveis no edital.   Leia mais sobre no Jornal da USP na íntegra.

  É falso que um site chamado “Veja seu Voto” seja capaz de apontar em quais candidatos um eleitor votou para Presidente da República nas eleições deste ano. A ferramenta, que promete revelar o voto no 2º turno utilizando o número de CPF. Especialistas ouvidos pelo Estadão Verifica (serviço de checagem de informações do jornal) destacam que a suposta base de dados usada pelos donos do site – os Dados Abertos do Tribunal Superior Eleitoral (STE) – não contém as informações alegadas. Diferentemente do que afirmar os criadores do site, não há o que descriptografar nos cartões de memórias que guardam os votos, e não é possível vincular a identidade do eleitor ao voto computado nas urnas. “Os dados pessoais obtidos muito provavelmente vieram de algum dos muitos mega vazamentos de dados dos brasileiros que aconteceram nos últimos anos”, aponta Marcos Simplício, professor de Engenharia da Computação da Escola Politécnica (Poli) da Universidade de São Paulo (USP), pesquisador das áreas de cibersegurança e criptografia e vice-coordenador do convênio USP-TSE que analisa a segurança do sistema de votação. Simplício não recomenda que as pessoas insiram o CPF no site, por uma questão de segurança. Leia a matéria do Estadão na íntegra.

A Fundação Universitária para o Vestibular (Fuvest), responsável pelo concurso para ingresso na USP em 2023, divulgou nesta terça, dia 13 de dezembro, as notas de corte para a segunda fase. Trata-se da nota mínima que vai definir os candidatos aprovados para a segunda etapa do vestibular, quando considera-se o número correspondente a quatro vezes a quantidade de vagas da carreira e modalidade de concorrência. Confira a tabela completa de notas mínimas por carreira e modalidade de concorrência para 2023 neste link. As provas da segunda fase acontecem nos dias 8 e 9 de janeiro. Para quem optou pelos cursos de Música (em São Paulo ou Ribeirão Preto) e Artes Cênicas há ainda prova de habilidades específicas nos dias 11 a 14 de janeiro; também para o curso de Artes Visuais, no dia 12 de janeiro. Os detalhes podem ser conferidos no Manual do Candidato. Acesse outras informações na matéria publicada no site do Jornal da USP.

1º Encontro de Pós-Doutorandos da Poli-USP reúne pesquisadores e autoridades da Universidade Organizado pela Comissão de Pesquisa e Inovação da Escola Politécnica (Poli) da USP, o 1º Encontro de Pós-Doutorandos foi realizado na tarde do dia 12 de dezembro de 2022, presencialmente, no Auditório Francisco Romeu Landi, na Poli.   O objetivo deste encontro era fortalecer a integração dos pós-doutorandos, apresentar a diversidade de suas pesquisas no âmbito dos temas estratégicos da Escola, além de discutir os desafios, as dificuldades e as motivações para a participação no Programa.  A abertura contou com a presença do vice-diretor da Escola, o professor Silvio Nabeta; da professora Ana Paula Tavares Magalhães, Assessora de Programas e Eventos da Pró-Reitoria de Pesquisa e Inovação da USP; e dos representantes da Comissão de Pesquisa da Poli, professor Jaime Simão Sichman, do Departamento de Engenharia de Computação e Sistemas Digitais (PCS), e professor Jean Vicente Ferrari, do Departamento de Engenharia de Minas e de Petróleo (PMI).  [Imagens: Escola Politécnica da USP] Professor Jean Vicente Ferrari, do Departamento de Engenharia de Minas e de Petróleo (PMI), durante palestra  Em nome da diretoria, o professor Silvio Nabeta deu as boas-vindas aos pós-docs da Poli, falando de sua importância para a produção acadêmica e científica tanto para a Escola quanto para a USP, que consolidam estudos e pesquisas publicadas, destacadas e premiadas nacional e internacionalmente.   “Normalmente, há o contato com outros doutorandos do departamento no qual vocês estão fazendo pesquisas, mas a ideia de que pode existir um outro pós-doc fazendo um projeto de pesquisa complementar ao de vocês, estando em um outro departamento ou grupo de pesquisa, é algo que dificilmente chega até todo mundo. Então essa é a ideia desse evento: é para congregá-los e integrá-los. Antes de vocês irem aos laboratórios, a Escola Politécnica os vê como pós-doutorandos da Poli e da USP”, disse o professor Jaime Simão Sichman.  O professor Ferrari, que faz parte da Subcomissão de Pós-Doutorado da Comissão de Pesquisa da Escola Politécnica, apresentou uma palestra sobre o Programa de Pós-Doutorado na Poli, e o que a Unidade espera dos seus participantes. Após o intervalo, Ferrari retomou a apresentação de alguns exemplos da diversidade das pesquisas dos pós-doutorandos (a partir de dados obtidos nos vídeos e ORCIDs dos pós-docs), também ressaltando a importância de fomentar a maior interação e colaboração entre os pesquisadores. O evento foi finalizado após dinâmicas de grupos que levantaram os principais desafios enfrentados em suas carreiras de pesquisadores. Confira mais fotos do 1º Encontro de Pós-Doutorandos da Escola Politécnica da USP.  Acompanhe a Poli nas redes sociais! Facebook Twitter Youtube Instagram Flickr Linkedin

Os vestibulandos que pretendem usar a nota do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) para concorrer a uma das 2.917 vagas disponíveis nesta modalidade para os cursos de graduação da USP já podem se inscrever no novo sistema Enem USP. As inscrições estão disponíveis neste link desde o dia 9 de dezembro, e seguirão até o dia 11 de janeiro de 2023. Podem concorrer os estudantes que já concluíram o Ensino Médio ou equivalente, ou que venham a concluir no ano letivo de 2022, além de portadores de diploma de curso superior que tenham se submetido às provas do Enem em 2022. O edital completo está disponível neste link. Confira outras informações na matéria publicada no site do Jornal da USP.