Arquivo mensais:maio 2024

CEPETRO, da Unicamp, abre vaga para pós-doutorado em Gestão Executiva em Ciência e Tecnologia

O Centro de Estudos de Energia e Petróleo (CEPETRO), da Unicamp, está com uma oportunidade aberta na área de Gestão Executiva em Ciência e Tecnologia. O profissional selecionado irá atuar em um centro de pesquisa de excelência, focado em óleo e gás, energias renováveis e transição energética.  O CEPETRO executa projetos de Pesquisa e Desenvolvimento em parceria com empresas de energia e diversas instituições do Brasil e do exterior, sendo um dos maiores captadores de recursos via cláusula de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). Também presta serviços técnicos e de consultoria, além de contribuir para a formação de recursos humanos qualificados e para a disseminação do conhecimento.  Requisitos: – Doutorado – Desejável MBA ou curso de gestão – Desejável conhecimento em Excel e banco de dados – Inglês intermediário Os interessados devem enviar os seguintes documentos até 01/07/2024 por e-mail para vanessa@cepetro.unicamp.br, informando o código da vaga (PD_CEPETRO) no assunto do e-mail.  – Currículo completo e histórico escolar da graduação, incluindo o coeficiente de rendimento. – Histórico escolar da pós-graduação e comprovantes de demais cursos Uma entrevista será marcada após a avaliação dos documentos. O início é imediato. Valor bruto mensal da bolsa: R$ 11.258, Conheça o Centro de Estudos de Energia e Petróleo: O Centro de Estudos de Energia e Petróleo (CEPETRO) é um centro de pesquisa da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), com mais de 35 anos de história, focado em petróleo, gás, energias renováveis e transição energética. Instalado, atualmente, em cinco prédios com mais de 5 mil metros quadrados de área, possui dez laboratórios próprios e conta com mais de 350 pesquisadores. Além de executar projetos de pesquisa e desenvolvimento (P&D), o CEPETRO presta serviços técnicos e de consultoria, forma recursos humanos altamente qualificados e promove a disseminação do conhecimento. Seus projetos de P&D são financiados por empresas, fundações e agências governamentais de fomento à pesquisa. O CEPETRO é um dos maiores captadores de recursos via cláusula de PD&I da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).  

Centro Interdepartamental de Línguas da FFLCH-USP promove minicurso “Orações adjetivas em língua japonesa de N5/N4 do exame de proficiência em língua japonesa”; Inscrições acabam em 26 de maio

O Centro Interdepartamental de Línguas da FFLCH-USP está com inscrições abertas, até o dia 26 de maio,  para o minicurso “Orações adjetivas em língua japonesa de N5/N4 do exame de proficiência em língua japonesa”.   Oferecida em modalidade presencial,  a oficina tem investimento no valor de R$25,00 para alunos USP e R$50,00 para o público externo.   As aulas serão ministradas pelo professor Guilherme Andrade de Veiga nos dias 06 e 07 de junho, das 14h às 16h.   Leia o programa da oficina.                                                     Para outras informações, acesse este site.   

Centro de Ciências de Dados da Poli abre edital para Iniciação Científica em Inteligência Artificial; Chamada vai até 23 de maio

O Centro de Ciências de Dados (CD2) da Escola Politécnica (Poli) da USP está com edital aberto para Iniciação Científica em Inteligência Artificial.    A iniciativa Red Teaming trabalha com o desenvolvimento de modelos de linguagem de grande escala (LLMs) no contexto da Inteligência Artificial Generativa.    Acesse o edital completo aqui.      

Professora da Escola Politécnica tem trajetória reconhecida por Prêmio USP Mães Pesquisadoras

Professora da Escola Politécnica tem trajetória reconhecida por Prêmio USP Mães Pesquisadoras -Por Yasmin Araújo  Reprodução/Researchgate O prêmio USP Mães Pesquisadoras representa um passo histórico na trajetória da Universidade de São Paulo. Fruto da parceria entre a Pró-Reitoria de Pesquisa e Inovação (PRPI) e a Pró-Reitoria de Inclusão e Pertencimento (PRIP), a condecoração reconhece o mérito do trabalho científico realizado pelas pesquisadoras da instituição, e a dedicação aos cuidados com a infância, esforço tradicionalmente invisibilizado pela sociedade.  Em sua terceira edição, foram premiadas pesquisadoras das áreas das Ciências Exatas e Engenharias. Kamilla Vasconcelos Savasini, professora do Departamento de Engenharia de Transportes (PTR) da Escola Politécnica (Poli) da USP, foi um dos nomes que entraram para a lista de homenageadas. O evento de premiação foi realizado nesta sexta, 10 de maio, na Sala do Conselho Universitário da USP. Atualmente, a  professora coordena o Laboratório de Tecnologia de Pavimentação (LTP) e conduz pesquisas na área de infraestrutura de transportes com enfoque em materiais para a pavimentação e sustentabilidade. A ciência produzida por Kamilla impacta diretamente o desenvolvimento econômico e social do País.  Hoje, o transporte rodoviário representa um dos fatores centrais no contexto da emissão de gases poluentes. Savasini estuda caminhos para amenizar os impactos causados ao meio-ambiente. “Grande parte das pesquisas que nós desenvolvemos no LTP são direcionadas a mitigar esses efeitos, e entender como as nossas pesquisas podem contribuir para isso”.   A premiação distingue as contribuições de Kamilla para a Universidade e para o País, à medida que valoriza o seu trabalho enquanto profissional de excelência e mãe. Savasini celebra o reconhecimento e fala sobre a necessidade da instituição de fomentar mais políticas e iniciativas de permanência para mães cientistas. “O reconhecimento desse esforço adicional que muitas mães precisam é muito importante, é  um impulso para outras mães, pesquisadoras e docentes. O nascimento de um filho traz  uma série de complexidades físicas e emocionais e uma carga de trabalho adicional em casa com o processo de amamentação e cuidados. Por isso, precisamos ter algo mais institucionalizado, um suporte para as mães neste estágio da carreira”. O peso de um legado Segundo o último levantamento realizado pela USP (2023), o corpo docente feminino da Universidade representa apenas 37,49% do total. Na Poli, os dados são ainda mais impressionantes: somente 13,77% dos docentes são mulheres.  Kamilla conta que ao longo de sua trajetória rumo a docência, ter referências femininas foi de grande importância. A professora Liedi Bernucci, ex-diretora da Poli (2018-2022) e primeira mulher a ocupar a colocação em mais de um século de existência da Escola de Engenharia, foi uma delas. “Na Poli, a professora mais marcante na minha trajetória foi e ainda é a professora Liedi. Ter mulheres em cargos de liderança é uma referência importante. Mesmo com as dificuldades enfrentadas por elas, eu tenho um espelho, um lugar onde quero chegar. As barreiras parecem menores quando eu visualizo isso”. Os incentivos também vinham de casa, a mãe de Kamilla, hoje professora universitária aposentada, trilhou um caminho na ciência na área da química. Ela relembra como os conselhos da mãe foram decisivos na hora de escolher qual caminho seguir. “O que marcou a minha entrada na área que eu estou hoje, atuando como pesquisadora e professora, foi uma iniciação científica realizada na Universidade Federal do Ceará. Houve um momento que eu estava fazendo estágio e IC ao mesmo tempo. E então minha mãe me perguntou: no seu futuro profissional, você se vê como seu professor ou como sua chefe? Nesse momento eu tomei a decisão”.   Mães na Academia No Brasil, o movimento Parent in Science (Pais na Ciência – em tradução livre) busca discutir os reflexos da maternidade na trajetória acadêmica de cientistas que conciliam as duas funções. Criado por Fernanda Staniscuaski, professora do Departamento de Biologia Molecular e Biotecnologia da UFRGS, a iniciativa estende as discussões sobre a questão por meio da apuração de dados e da promoção de eventos como seminários e palestras. O movimento nasce após a bióloga se tornar mãe e ver muitas portas se fecharem na Academia, como ter pedidos de financiamento recusados. Uma das questões centrais abordadas pelo movimento é a falta de suporte oferecido por parte das instituições universitárias brasileiras. As poucas políticas existentes no sentido de garantir a permanência de pais na ciência ainda representam um grande obstáculo para o grupo. Essa temática é pontuada por Kamilla quando a pesquisadora aborda a falta de tempo como um dos desafios que se impõem com a maternidade. “Eu tive que priorizar onde eu iria colocar o meu tempo. Uma parte considerável é dedicada à minha família, ao meu filho, especificamente. Mães precisam de suporte institucional e familiar. Elas vão enfrentar dificuldades muito maiores para despontar na carreira se não tiverem esse suporte. Leia também (Referências): https://piaui.folha.uol.com.br/maternidade-ignorada-e-efeito-tesoura-atrasam-avanco-de-mulheres-na-ciencia/ https://www1.folha.uol.com.br/opiniao/2023/12/ate-quando-pesquisadoras-maes-serao-desrespeitadas-no-brasil.shtml https://www.parentinscience.com/ https://gamarevista.uol.com.br/semana/qual-o-futuro-da-ciencia/fernanda-staniscuaski-maternidade-desafio-ciencia-academia/ https://www.nature.com/articles/s41599-023-01722-x https://www.nexojornal.com.br/expresso/2023/12/11/por-que-maes-cientistas-precisam-de-incentivo-a-pesquisa

Jornal da USP: Telefone fixo: quem ainda o utiliza?

Foto: Curtis Perry/Flickr-CC Link: https://jornal.usp.br/radio-usp/telefone-fixo-quem-ainda-o-utiliza/ Data de publicação: 14/05/2024 Docente entrevistado: Marcelo Zuffo, professor do Departamento de Engenharia de Sistemas Eletrônicos da Escola Politécnica e diretor do Centro de Inovação InovaUSP. Resumo: O professor da Poli, Marcelo Zuffo, comenta sobre as possibilidades de aplicação do telefone fixo no contexto do avanço tecnológico. “Ele tende a se extinguir ou atuar no que nós chamamos de aplicações de nicho. Normalmente no meio empresarial, na atividade do trabalho, esse telefone ainda existe, mas, no mundo pessoal e doméstico, ele está praticamente em extinção”, explica Zuffo ao Jornal da USP.   

Jornal da USP: Computação ubíqua está cada vez mais presente no cotidiano da sociedade

Link: https://jornal.usp.br/radio-usp/computacao-ubiqua-esta-cada-vez-mais-presente-no-cotidiano-da-sociedade/ Data de publicação: 08/05/2024 Docente entrevistado: Cíntia Margi, professora do departamento de Engenharia de Computação e Sistemas Digitais (PCS) da Poli Resumo: A professora da Poli, Cíntia Margi, comenta sobre as tecnologias ubíquas, ou seja, que está presente em toda parte, mesmo que de forma menos perceptível. Com o objetivo de trazer mais conforto e benefícios para a população, essa tecnologia está ligada principalmente à automação de sistemas. “A questão da automação residencial, hospitalar, predial, veicular, todo esse processo de automação está interligado com a computação ubíqua, com essa computação onipresente, e, à medida que temos esses processos, nós acabamos trazendo mais bem-estar para as pessoas”, explica a professora. 

Jornal da USP: Cinco professores da USP tomam posse como novos membros da Academia Brasileira de Ciências

Cerimônia de posse foi realizada na Escola Naval do Rio de Janeiro – Foto: Cristina Lacerda Link: https://jornal.usp.br/institucional/cinco-professores-da-usp-sao-nomeados-novos-membros-da-academia-brasileira-de-ciencias/ Data de publicação: 13/05/2024 Resumo: Cinco professores da USP foram empossados como novos membros da Academia Brasileira de Ciências (ABC). São eles: Marly Babinski, do Instituto de Geociências (IGc); Vera Lucia Imperatriz Fonseca, do Instituto de Biociências (IB): Patricia Chakur Brum, do Instituto de Ciências Biomédicas (ICB) e da Escola de Educação Física e Esporte (EEFE); Julio Romano Meneghini, da Escola Politécnica (Poli); e Renato Janine Ribeiro, da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH).  A cerimônia foi realizada no último dia 8 de maio, durante a Reunião Magna da ABC, na Escola Naval do Rio de Janeiro. Foto: Cristina Lacerda   Titular de Ciências da Engenharia, Julio Romano Meneghini é bacharel em física e mestre em Engenharia Mecânica pela USP, além de PhD em Aerodinâmica pela Universidade de Londres. Professor da Escola Politécnica (Poli), Meneghini é coordenador do Centro de Estudos de Gases do Efeito Estufa (RCGI, na sigla em inglês), ligado à Reitoria, e desenvolve atividades de pesquisas sobre métodos numéricos aplicados a fenômenos de transporte e mecânica dos fluidos.

Jornal da USP: Projetos de jovens cientistas brasileiros competem na maior feira de ciências do mundo

Foto: Marcos Santos/USP Imagens Link: https://jornal.usp.br/universidade/projetos-de-jovens-cientistas-brasileiros-competem-na-maior-feira-de-ciencias-do-mundo/ Data de publicação: 07/05/2024 Resumo:  Na 22ª edição da Feira Brasileira de Ciências e Engenharia (Febrace), realizada com apoio da Escola Politécnica (Poli) da USP, foram selecionados nove projetos de 16 estudantes, que irão representar o Brasil na Regeneron International Science and Engineering Fair (Isef), a maior feira de ciências para estudantes de ensino médio do mundo, que acontece de 11 a 17 de maio em Los Angeles, nos Estados Unidos.  Na Isef, estarão presentes mais de 1.600 estudantes de cerca de 60 países, que competirão com seus projetos por aproximadamente US$ 9 milhões em prêmios, bolsas de estudos e estágios. A avaliação se dará pelo rigor científico, competência e a clareza demonstrada no desenvolvimento dos projetos e nas apresentações, além da capacidade criativa. Na edição anterior, os estudantes brasileiros obtiveram cinco premiações e uma menção honrosa.

Jornal da USP: Na era da inteligência artificial, como fica a segurança de dados?

Link: https://jornal.usp.br/radio-usp/na-era-da-inteligencia-artificial-como-fica-a-seguranca-de-dados/ Data de publicação: 08/05/2024 Docente entrevistado: Fabio Gagliardi Cozman, professor do Departamento de Engenharia Mecatrônica da Escola Politécnica Resumo: O professor Fabio Cozman comenta sobre os riscos da inteligência artificial com relação à segurança de dados. O primeiro deles está na encriptação e desencriptação dos dados: “Existe de fato uma briga entre os que querem guardar informação de forma segura e os que querem abrir essa informação para decifrar. Existem algoritmos clássicos que fazem isso e que podem ser melhorados com técnicas de inteligência artificial”, conta o professor. Já um outro risco está ligado ao uso mal-intencionado dos dados para obter materiais confidenciais: “As vulnerabilidades podem acontecer na medida em que você tem sistemas artificiais interagindo com os seres humanos. Você pode ter sistemas que, na interação com o usuário, obtêm informações inadvertidamente. Aí, o usuário é levado a revelar informações”.