Projeto apoiado pela Poli imprime monumentos da USP em 3D em busca de acessibilidade para pessoas com deficiência visual

[Imagem: Youtube/Pró-Reitoria de Cultura e Extensão da USP] O projeto Sentir para Conhecer: Monumentos da USP impressos em 3D, lançado em 3 dezembro, é uma iniciativa do professor da Faculdade de Odontologia (FO), Paulo Capel, e tem como objetivo principal o acesso à cultura.  Baseado na pesquisa de mestrado de Reinaldo Luiz dos Santos da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo (FAU) da USP, que mapeou a Cidade Universitária como um museu a céu aberto, consiste em um projeto que envolveu processos multidisciplinares na utilização de tecnologias de ponta.  Entre os processos, estão a digitalização das esculturas, a produção de réplicas em 3D e a inclusão de conteúdo histórico, por meio de textos impressos em Braile e audiodescrição ativadas pelo toque. Para  esse trabalho, foi necessário a colaboração de doutorandos da FAU e professores da Escola Politécnica (Poli) e do Instituto de Ciências Biomédicas (ICB) da USP. Fonte: https://abcdoabc.com.br/usp-impressao-3d-tornar-monumentos-acessiveis/

Pesquisadores da USP registram patente de projeto que une arte e engenharia em tecnologias assistivas

A patente foi a primeira registrada na Escola de Comunicação e Artes (ECA). Projeto reforça a importância da transdisciplinaridade das pesquisas dentro da USP [Imagem: Letícia Menezes/Comunicação Poli] Por Letícia Menezes  Em agosto de 2025, um grupo de docentes e pesquisadores da Escola de Comunicações e Artes (ECA) e Escola Politécnica (Poli) da USP protocolou um pedido de patente de invenção intitulada “Prótese transformacional e Método de criação e fabricação de uma prótese transformacional”, no Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI). A iniciativa baseia-se na criação de uma prótese personalizada e customizada, desde a fabricação até o resultado final, para pessoas que possuem um membro amputado. Cada produto é único, a partir da escolha da camada externa que reveste a prótese, os anéis modulares. Eles podem variar em forma, tamanho, cor, quantidade e desenho, a depender da escolha do usuário. Além disso, o sistema possui uma chave, que utiliza o princípio físico de um imã, para facilitar a retirada e a troca dessas peças e esta pode, também, ser customizada a partir de preferências pessoais. Monica Tavares, coordenadora da pesquisa e docente sênior da ECA, afirmou que as raízes do projeto partem de referências filosóficas e psicanalíticas acerca do processo transformacional. O objeto pode recuperar memórias e, para além da forma, a peça é pensada por um viés temporal, que tem capacidade de ir, constantemente, transformando-se. O conceito da prótese, então, é pensado para romper com a forma tradicional de antropomorfização do objeto, passando a ser visto como um objeto de arte que faz parte do corpo e que pode ser usado da forma como a pessoa se sentir melhor, da mesma forma que brincos, colares e até diferentes estilos de roupa.  As peças são fabricadas a partir da impressão 3D em tecnologia FDM, usando material  termoplástico PLA, e SLA, que utiliza resina. [Imagem/acervo pessoal: Juliana Henno] Diversos testes estão sendo realizados em busca da tecnologia mecânica e material que melhor atenda ao protótipo final. Delson Torikai, docente da Poli, pesquisador da caracterização e processamento dos materiais e integrante do pedido de patente, comentou a necessidade de adequar a escolha a um material que atenda aos critérios de funcionalidade. “A maior dificuldade é saber que tipo de material utilizar. Temos que levar em consideração a resistência do material, se ele tem algum tipo de incompatibilidade com a pessoa. Muitos são alergênicos e podem ter problemas de quebra ou de desgaste”. Os próximos passos do projeto Chi-Nan Pai, Professor do Departamento de Engenharia Mecatrônica e de Sistemas Mecânicos (PMR) e pesquisador do projeto, explica os impasses atuais que a patente possui para ir adiante e impactar diretamente a sociedade, e evidencia a possibilidade de criação de uma startup ou empresa para viabilizar a fabricação Os pesquisadores apontam, ainda, a possibilidade de criação de Atividades Extensionistas (AEx) para os estudantes que queiram integrar na produção e no estudo, técnico e artístico, das próteses transformacionais. “Estamos recrutando alunos para a coleta de sinais eletromiográficos, a fim de fazer a interface homem-máquina. Temos estudantes de mestrado envolvidos também. Ao participar da fabricação, por exemplo, o estudante pode aprender e aplicar seus conhecimentos de graduação no desenvolvimento do projeto”. A partir dessa patente, Chi-Nan Pai, Mônica Tavares e a pós-doutoranda da POLI, Juliana Henn estão desenvolvendo uma tecnologia de baixo-custo para ser disponibilizada no SUS. A primeira patente A Escola Politécnica da USP possui mais de 150 patentes depositadas no Hub de Inovação da Universidade, porém a Prótese Transformacional é a primeira patente depositada pela Escola de Comunicações e Artes (ECA). Essa parceria reforça a importância da transdisciplinaridade no desenvolvimento de tecnologias no espaço acadêmico. “A ECA, tradicionalmente, não é uma unidade que deposita patentes e acredito que há diversas possibilidades. A grande importância desta patente para a Unidade é mostrar para as pessoas que elas têm muito potencial”, destacou o Chi-Nan. Peças fabricadas a partir da impressão 3D pela tecnologia FDM, utilizando como insumo o material termoplástico PLA [Imagem/Acervo pessoal: Juliana Henno]

FAPESP está com programa de bolsas abertos para pós-doutorandos em materiais da engenharia civil

O Centro de Ciência para o Desenvolvimento (CCD) “Cidades Carbono Neutro” está com vagas abertas para um bolsista pós-doutorando em materiais da engenharia civil. Liedi Legi Bariani Bernucci é a pesquisadora responsável e os estudos terão sede no Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT) da USP.  As inscrições vão até o dia 23 de dezembro. Para saber mais detalhes sobre a vaga e realizar sua inscrição, acesse o site da FAPESP

Professor da Poli-USP, José Reinaldo Silva, se torna membro sênior do IEEE

[Imagem: Comunicação Poli-USP] O professor da Escola Politécnica (Poli) da USP, José Reinaldo da SIlva, foi elevado ao patamar de membro sênior do Institute of Electrical and Electronics Engineers (IEEE). O reconhecimento da organização é uma homenagem à trajetória, contribuições e conquistas na carreira do acadêmico. O docente iniciou sua carreira na academia na área da física. Transicionou à computação após seu mestrado, ocasião em que estudou nos Estados Unidos. Ao retornar para o Brasil, fez o doutorado em Engenharia Elétrica na Poli, e desde então esteve ligado à unidade da USP. Atualmente, é professor do Departamento de Engenharia Mecatrônica, e foi um dos criadores do curso desta especialidade de engenharia na Poli.  Reinaldo recebeu os cumprimentos da direção da Poli, agradeceu a colaboração e indicação de colegas ao cargo, e reconheceu o feito como uma notoriedade de seus trabalhos.”A Escola Politécnica é a base desta vida acadêmica de trinta e seis anos, responsável direta por todas as conquistas obtidas até aqui”, declarou.

Funcionários da Poli-USP concluem curso de capacitação em gestão pública

Funcionários da Poli-USP concluem curso de capacitação em gestão pública 18/12/2025 No último dia 10 de dezembro, servidores técnico-administrativos da Escola Politécnica (Poli) da USP apresentaram seus trabalhos finais no Curso de Capacitação em Gestão Pública, que realizaram ao longo do mês de agosto de 2025. A iniciativa foi uma parceria entre a Poli e o Centro de Estudos de Gestão e Políticas Públicas Contemporâneas do Instituto de Estudos Avançados da USP (GPublic/IEA/USP). A professora da Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade de Ribeirão Preto (FEARP) da USP, Claudia Souza Passador, coordenou o curso que teve como objetivo aprimorar as competências em gestão pública dos servidores, com ênfase em gestão contemporânea, gestão por processos, recursos humanos com foco em sustentabilidade, além de inovação e políticas públicas.“A crescente complexidade da administração pública demanda profissionais qualificados, capazes de formular, executar e avaliar políticas públicas de forma eficiente, transparente e inovadora. A Escola Politécnica e o GPublic, comprometidos com a excelência acadêmica e o desenvolvimento da sociedade, propõem este curso para promover a atualização e o aperfeiçoamento de servidores e gestores públicos em áreas estratégicas da gestão pública contemporânea”, detalha a coordenação. O curso de 40 horas envolveu o desenvolvimento de um projeto em grupo para aplicação prática do conteúdo apresentado, que consistiu em uma proposta de melhoria para atividades do seu setor ou Departamento. A professora Claudia Passador ressaltou que a teoria de gestão pública conversa com as propostas apresentadas.Os temas apresentados e os integrantes do grupo são: Sistema para a Graduação da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo, Mario Masaru Sakaguti Junior e Maria Cristina dos Santos Magalhães; Um olhar permanente para a construção coletiva e sustentável da universidade pública, a partir de projeto piloto junto à Escola, por Marta Metzler e Rosane Aparecida de Souza Silveira Proposta de ferramenta para a melhoria da comunicação e difusão de conhecimento dentro da Escola politécnica da USP, por Mariana Caires Nunes Proposta para aprimoramento do Planejamento Orçamentário da Escola Politécnica da USP em 2026, por Linda Kubota, Ruth Keiko Ikeda, Vanessa David de Aguiar e Vanessa Riul de Freitas Orsi. Proposta de alteração da estrutura organizacional da Divisão de Biblioteca da Escola Politécnica, por Olívia Fonseca Campos e Márcia Regina Franguelli.

Especialistas lançam 2ª edição do livro “Electromagnetics Through the Finite Element Method”

O tema central do livro é a aplicação do método dos elementos finitos a problemas de eletromagnetismo, desde conceitos básicos até aplicações avançadas A segunda edição do livro Electromagnetics Through the Finite Element Method From Maxwell’s Equations to Code foi lançada neste mês de dezembro de 2025. De autoria dos professores José Roberto Cardoso, da Escola Politécnica da USP, e Rooney R. A. Coelho, professor da PUC-SP, a obra apresenta uma forma direta e acessível de aprender o método dos elementos finitos (MEF/FEM) aplicado ao eletromagnetismo – cobrindo, em um único volume, desde fenômenos estáticos até altas frequências, sempre a partir das equações de Maxwell. “Todo o formalismo associado ao MEF é desenvolvido passo a passo, com exemplos numéricos simples e cuidadosamente comentados, favorecendo a compreensão intuitiva do método por estudantes e profissionais”, explica Cardoso. A nova edição introduz técnicas de acoplamento entre fenômenos magnéticos e circuitos elétricos e apresenta tratamentos específicos para problemas eletromagnéticos em domínios abertos. Inclui um capítulo completo que mostra como o leitor pode desenvolver, de forma rápida e objetiva, o seu próprio software de elementos finitos para eletromagnetismo, bem como uma seção dedicada a técnicas contemporâneas de programação. Há, ainda, um capítulo sobre a simulação simultânea de circuitos magnéticos por MEF em conjunto com a análise de circuitos elétricos – recurso especialmente relevante em aplicações industriais, nas quais é essencial compreender tanto o comportamento do dispositivo magnético quanto do conversor que o aciona. Além de ensinar os fundamentos da metodologia, o livro apresenta técnicas hoje utilizadas na indústria e discute os recursos computacionais necessários para que o leitor escreva seus próprios códigos de MEF utilizando as facilidades da linguagem Python. O potencial dessa abordagem vem sendo demonstrado há mais de 30 anos em cursos de graduação, consolidando-se como uma das formas mais simples e eficazes de introduzir o MEF em problemas de eletromagnetismo. “A abordagem adotada nesta nova edição beneficia não apenas estudantes de graduação em engenharia, mas também engenheiros em atuação e pesquisadores que desejam se iniciar ou se atualizar em métodos numéricos aplicados ao eletromagnetismo”, conclui o docente. Histórico – A primeira edição deste livro foi publicada em 2016, como alternativa a mais de uma centena de obras sobre o método dos elementos finitos lançadas desde a década de 1980. A maioria desses livros se apoiava em técnicas matemáticas avançadas – baseadas sobretudo em métodos variacionais e de resíduos ponderados – que, na prática, restringiam seu uso a pesquisadores e estudantes de pós-graduação. “Nosso objetivo foi democratizar o acesso ao MEF no contexto do eletromagnetismo, trazendo-o para o nível da graduação em engenharia elétrica, tal como já ocorria de forma mais consolidada nas engenharias mecânica e civil. Para isso, partimos diretamente das equações de Maxwell, evitando formalismos excessivamente abstratos e conduzindo o estudante a um entendimento claro e progressivo da metodologia. Esse enfoque fez com que o livro fosse reconhecido como uma das abordagens mais simples e didáticas para o entendimento do MEF em eletromagnetismo, tendo figurado, em 2018, entre os 10 principais livros de engenharia elétrica em listas internacionais especializadas”, reforça Cardoso. O tema central do livro é a aplicação do método dos elementos finitos a problemas de eletromagnetismo, desde conceitos básicos até aplicações avançadas. Na segunda edição, além de manter todo o conteúdo consagrado da primeira, ampliamos o escopo para permitir que o leitor dê um passo adiante na exploração do potencial dessa técnica. São introduzidos, entre outros tópicos: Acoplamento entre circuitos elétricos e circuitos magnéticos em regime permanente senoidal e em regime transitório; Método dos resíduos ponderados e elementos de ordem superior; Técnicas de codificação de programas utilizando a linguagem Python, com a importante contribuição do Prof. Rooney Ribeiro Albuquerque Coelho. O objetivo é oferecer um caminho completo: do entendimento conceitual à implementação computacional, aproximando a teoria do uso efetivo em pesquisa e em aplicações industriais. Contribuições para a área – “Desde a primeira edição, entendemos que a principal contribuição do livro é a popularização do MEF em eletromagnetismo por meio de um tratamento matemático mais simples, sem perda de rigor. Isso abriu espaço para que estudantes de graduação, jovens pesquisadores e profissionais do setor elétrico pudessem aprender essa metodologia de forma natural, sem o “sofrimento” muitas vezes associado aos métodos numéricos avançados. A segunda edição aprofunda esse papel formador ao incorporar o acoplamento com circuitos elétricos e a codificação em Python, aproximando ainda mais o conteúdo das demandas reais de projeto, análise e simulação encontradas na indústria e em centros de pesquisa. Autores – A primeira edição teve autoria exclusiva do Prof. José Roberto Cardoso. Nesta nova edição, contamos com a colaboração do Prof. Rooney Ribeiro Albuquerque Coelho, responsável pela inserção e desenvolvimento das técnicas de codificação de ferramentas computacionais dedicadas ao MEF em eletromagnetismo, utilizando Python. “Essa parceria enriquece significativamente o material, pois alia a experiência consolidada em eletromagnetismo aplicado e elementos finitos à expertise em desenvolvimento de software científico, oferecendo ao leitor uma visão integrada entre teoria, modelagem numérica e implementação computacional”. O projeto foi desenvolvido de forma independente pelos autores, e a elaboração desta segunda edição demandou cerca de dois anos de trabalho intenso, concentrado sobretudo no período de recolhimento imposto pela pandemia. “Esse contexto permitiu uma dedicação mais contínua à atualização do texto, à inclusão dos novos capítulos e à revisão cuidadosa dos exemplos e códigos, resultando em uma obra mais madura, completa e alinhada às necessidades atuais de ensino, pesquisa e prática profissional”, finaliza Cardoso.  

Estudantes da Poli-USP realizam viagem didática para a Serra das Araras, em Minas Gerais

Estudantes da Poli-USP realizam viagem didática para a Serra das Araras, em Minas Gerais No segundo semestre de 2025, estudantes de engenharia ambiental da Escola Politécnica (Poli) da USP realizaram uma viagem didática para a Serra das Araras, localizada no município de Chapada Gaúcha, em Minas Gerais. A atividade faz parte da disciplina PHA 3291 “Engenharia e o bem comum: teoria e prática segundo uma perspectiva extensionista”, em que os estudantes devem elaborar um termo de referência para contratação de projetos e obras de soluções de saneamento básico em três comunidades quilombolas e veredeiras- Buraquinhos, Barro Vermelho e Morro do Fogo. Nesse sentido, a viagem teve como principal objetivo tanto a realização de levantamento in loco de informações para diagnóstico sobre as infraestruturas de saneamento, quanto para o estabelecimento de relação dialógica entre os estudantes e a comunidade. Confira o podcast sobre a disciplina no link. A disciplina foi oferecida no Departamento de Engenharia Hidráulica e Ambiental da Poli, e coordenada pelos professores André Luiz Marguti, Rachel Biancalana Costa e Fábio Lofrano, que participaram da viagem. “A proposta da disciplina nasceu de uma inquietação nossa, para ter viagem didática no curso de gerente ambiental e a gente queria combinar uma disciplina que fosse baseado em um projeto, um método de ensino PBL (Project Based Learning), com a carga extensionista que hoje está sendo exigida dos cursos de engenharia”, explica a professora Rachel Biancalana.  “É um território que tem múltiplos interesses, então ele tem o interesse de ser uma área muito importante para preservação ambiental, tanto que lá tem a maior unidade de conservação de cerrado hoje do Brasil, que é o Parque Nacional Grande Sertão Veredas, e tem outras unidades de conservação estaduais e municipais também”, detalhou a professora. O professor Fábio Lofrano relata que o grupo de docentes buscou associar necessidades das novas diretrizes curriculares da engenharia “à questão da importância dos nossos alunos saírem do centro, dos nossos alunos se deslocarem, dos nossos alunos entrarem em contato com outras realidades, com outras visões de mundo, outras cosmologias até. […] Uma compreensão mais ampla de tecnologia, de modos de viver, de modos de se avaliar a própria existência”.  O professor André destaca que, durante o período de uma semana da viagem didática, observou um desabrochar dos alunos, tanto na motivação, no engajamento das atividades, e no que foi produzido pelos alunos a partir da viagem e de suas pesquisas.  Toda a parte logística de definição das hospedagens e da alimentação ficou a cargo dos docentes, que contaram com o apoio do pessoal de Contabilidade e de Veículos da Poli. Créditos Podcast Este podcast é uma produção da sua equipe de jornalismo Escola Politécnica da USP, realizada em dezembro de 2025. A produção e entrevista foram realizadas por Amanda Rabelo, que também participou da edição com Letícia Menezes. Os entrevistados foram os professores Rachel Biancalana Costa, André Luiz Marguti e Fábio Lofrano. Os depoimentos utilizados são das estudantes Isabella Vieira Aureliano e Luana Martin Scardua. A Escola Politécnica é uma unidade da Universidade de São Paulo. A USP é uma Universidade pública, onde são oferecidos gratuitamente cursos de graduação e pós-graduação. Criada em 1934, a USP é mantida pelo Estado de São Paulo e ligada à Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação.

Grupo de teatro da Poli realiza peças na reta final do ano letivo

[Imagem: Julio Bazanini/USP Imagens] Data: 12/12/2025 Link:https://jornal.usp.br/universidade/do-classico-ao-comico-grupo-de-teatro-da-escola-politecnica-da-usp-busca-divertir-o-publico/  Nos dias 15 e 16 de dezembro, o grupo de Teatro da Escola Politécnica da USP promoverá duas apresentações com entrada gratuita, a partir das 20h30 no Laboratório Dramático Antonio Januzelli, no prédio Biênio da Poli.  Caíque Cavalcanti, estudante do sexto semestre e um dos atores principais das peças, comenta que os espetáculos parecem mais leves nessa época, pois os estudantes “já com as aulas terminando e o coração mais tranquilo, aparecem e se divertem muito”. Com a aprovação da diretora e coordenadora do grupo, Néia Barbosa, os atores têm a liberdade de interpretar e criar o roteiro. As comédias, inspiradas no período clássico do teatro, são, para a coordenadora do grupo, especiais para aproximar o estudante da segunda arte. “A expectativa dos núcleos verde e amarelo é de que estas duas últimas apresentações possam ser um convite para os estudantes de todas as áreas participarem, no próximo ano, do Grupo de Teatro da Poli. Importante destacar que é apontado como uma das mais longevas tradições teatrais universitárias da América Latina”.  Local: Av. Prof. Almeida Prado, 128, Butantã.

Tese de Doutorado da Poli auxilia na discussão de carros blindados da “Revista Quatro Rodas”

Um carro blindado exige, antes de tudo, a escolha da prioridade de expectativas para o automóvel, materiais de tecnologia avançada e refinada ou maiores seguranças com preço acessível. Independentemente do material escolhido, eles possuem o uso controlado pelo Exército. Guido Muzio Candido, pesquisador do Centro de Engenharia Automotiva da Escola Politécnica (Poli) da USP, ressalta a importância de conhecer o histórico da empresa aplicadora de blindagem automotiva. “Os materiais e as empresas são certificados pelo Exército, mas ninguém fiscaliza sua aplicação”. Esse problema inspirou Guido em sua tese de doutorado, na qual criou-se a metodologia DfA2 – Projeto para Montagem e Blindagem, que propõe um padrão de qualidade para tais processos. O trabalho precisa ser bem orientado, cada peça precisa estar no lugar certo, pois isso pode impactar positivamente, ou negativamente, na eficiência e na conservação da proteção do carro. Além disso, os cuidados após o processo de blindagem são de extrema importância, o pesquisador desaconselha o uso de certos tipos de apoios de celulares, porém, afirma que insulfilm e tags de acesso são liberados e não alteram as propriedade da blindagem de maneira significativa. O tema da Tese de Doutorado “DfA2, projeto para montagem e blindagem, como metodologia para o processo de manufatura de veículos civis blindados” foi publicado na Revista Quatro Rodas, Editora Abril, Edição n. 800, de dezembro de 2025. As citações estão nas páginas 69 e 71 desta Revista. Artigo: Blindados.

Competição de Pedalinhos 2025: Alunos da Engenharia Naval colocam suas embarcações à prova

Foto: [Divulgação/Comunicação Poli-USP]No sábado, 29 de novembro, os alunos da disciplina PNV 3392, Laboratório de Engenharia Naval II, apresentaram os seus projetos, desenvolvidos ao longo de dois semestres de aulas. Este ano, foram construídos cinco barcos por cinco equipes diferentes, que se enfrentaram na tradicional regata neste sábado, quando as embarcações foram testadas ao seu limite. Os trabalhos começaram no primeiro semestre deste ano, na disciplina PNV 3391 – Laboratório de Engenharia Naval I – quando desenharam os seus projetos de maneira digital. Este é um dos primeiros contatos que os alunos de Engenharia Naval têm com os assuntos que irão explorar ao longo do curso, como hidrodinâmica, estrutura naval e propulsores. De acordo com o professor Gustavo Assi, a disciplina é invertida de propósito. “Não temos que olhar esses cascos e achar que eles deveriam ter sido construídos os cascos com teoria de engenharia naval”, ele complementa: “A partir desse momento que eles vão desenvolver a teoria para as dúvidas que eles geraram aqui”. Foto: [Divulgação/Comunicação Poli-USP]Nos últimos seis meses eles desenvolveram as suas embarcações na oficina. Esse foi o momento em que muitos alunos entraram em contato, pela primeira vez, com ferramentas como serras, furadeiras e parafusadeiras. Além de desenvolverem essas habilidades manuais, eles ainda exercitam outras capacidades, como o trabalho em equipe. Divididos em cinco equipes, cada uma com um capitão, alguns alunos se destacaram como líderes para as suas embarcações. Isadora Toledo, capitã da embarcação “Artémis”, a grande vencedora da regata de sábado, disse que o trabalho em equipe é o principal aprendizado que teve na disciplina. “Aprender a respeitar o trabalho um do outro, confiar no trabalho do outro, acho que é a coisa mais importante que eu levo.” Foto: [Divulgação/Comunicação Poli-Usp]Após testarem os seus barcos no Tanque de Provas Numérico (TPN) da USP, os alunos finalmente colocaram os seus barcos à prova na regata de sábado. A competição durou cerca de 30 minutos durante o período da manhã, e a grande vencedora foi a equipe do “Artémis”, que completou a prova com mais de uma volta de vantagem do segundo colocado, sem nenhuma avaria. No entanto, muitas equipes ainda tiveram que consertar as suas embarcações no meio da competição, enquanto outras sofreram perdas irremediáveis.  Este ano, a disciplina teve um diferencial, os barcos eram monocascos, ou seja, não podiam ter flutuadores laterais ou estabilizadores. Os barcos ainda tinham que ser construídos totalmente em madeira. Embora isso tenha dificultado o trabalho das equipes, resultou em barcos melhores em relação à competição do ano passado. Como disse o professor Gustavo, esse ano os projetos tinham “cara de barco, de embarcação.”  Foto: [Divulgação/Comunicação Poli-USP] Para ver a reportagem completa, acesse o vídeo abaixo, postado no canal do youtube da Escola Politécnica. https://www.youtube.com/watch?v=V9ZUCT54S5o