Data: 12/09/2025 Veículo: Jornal Novabrasil, com Heródoto Barbeiro. Link: https://www.youtube.com/live/3B9Ci7HA2Y0?si=OHzwmLdytHHpQNvh&t=350   A secretária do Meio Ambiente de São Paulo, Natália Resende, afirmou que o estado “está preparado” para enfrentar uma nova crise hídrica. Com o histórico do local, entretanto, percebe-se que, além da infraestrutura, há outros aspectos que influenciam esse problema com a água. O professor José Carlos Mierzwa, do Departamento de Engenharia Hidráulica e Ambiental da Escola Politécnica da USP, comenta essas medidas e explica que, depois da última crise passada por São Paulo, em 2021, várias medidas foram realizadas para aumentar o resiliência hídrica do local, como o aumento da capacidade de armazenagem e transferência de água, mas que o verdadeiro agente são as condições climáticas. Além disso, a participação populacional pode contribuir nos momentos em que os níveis de reservatórios estão baixos e o nível de precipitação é menor do que o esperado, “a ideia agora é tentar racionalizar água para evitar problemas mais severos no futuro”, comenta Mierzwa. O professor também comenta que o ato de diminuir a pressão da água durante a noite, embora pareça prejudicial, é uma medida efetiva na economia de água, já que vazamentos  são uma ocorrência inerente às tubulações do Estado, porém a “medida é preventiva e precisa ser acompanhada de medidas complementares”. O vazamento varia de acordo com a região, mas em São Paulo a média é de 25% de tudo aquilo que é produzido, um volume significativo para uma região com tubulações tão complexas.  Há ainda, os problemas com a impermeabilização do solo, que explicam o baixo nível de alguns rios e bacias do Estado, como o Tietê.

Link: https://portal.sbpcnet.org.br/noticias/mobilidade-sustentavel/ Docentes entrevistados: Liedi Bernucci é Professora Titular da Escola Politécnica (Poli) da USP. Ex-diretora do instituto (2018-2021), atua na área de Infraestrutura de Transportes: Vias Urbanas, Rodovias, Aeroportos e Ferrovias.  Cassiano Augusto Isler é Professor Associado no Departamento de Engenharia de Transportes da Poli. Sua atuação é focada no comportamento de viagens, mobilidade urbana e eventos exógenos que afetam os sistemas de transporte. Resumo: No vídeo produzido para o canal do YouTube da Revista Ciência & Cultura, especialistas da área do transporte, de diversas instituições, discutem a necessidade de conciliar a eficiência da mobilidade urbana com a transição energética e sustentabilidade. Uma solução possível ao Brasil seria a implantação de áreas e corredores verdes nos grandes centros urbanos, assim como o investimento nos transportes públicos, uma vez que a realidade brasileira foi desenvolvida por escolhas que priorizam o transporte individual.

O evento ocorre entre os dias 15 e 17 de setembro no campus da capital e reúne cerca de 50 trabalhos dos pós-doutorandos da Universidade.

Engenheiro e artista: Poli-USP recebe doação de obra de egresso 12/09/2025 No dia 3 de setembro, a diretoria da Escola Politécnica da USP recebeu a doação de uma obra de arte “Tríptica Leveza”, criada pelo engenheiro eletricista Luciano Kalil, formado na Poli em 1994. O diretor da Poli, professor Reinaldo Giudici, recepcionou o egresso que atuou em toda sua carreira como consultor de grandes empresas de tecnologia no Brasil e no exterior.Na arte, o engenheiro autodidata começou a esboçar os primeiros trabalhos em 2018, utilizando papel e giz pastel. “Em 2019, comecei a fazer pinturas em tela, o que abriu meus horizontes, permitindo dar maior expressividade às minhas obras. No momento tenho trabalhado em paisagens, com um tema recorrente que são as árvores. Em minhas obras busco formas diferentes de representação, com grande intensidade de cores que expressam meu interior e buscam levar o espectador a outras dimensões”, detalha Kalil.Sua recente carreira artística inclui a participação de várias exposições coletivas de pintura, e a obra doada esteve em exposição na Biblioteca Brasiliana Mindlin na USP até agosto. “Ao pensar no tema, pensei que para mim seria um grande prazer doar uma obra à Escola Politécnica, para que pudesse ficar em exposição para trazer um pouco de suavidade a um ambiente tão intenso. Minhas obras têm por característica justamente a utilização de cores intensas, porém de forma a gerar delicadeza e suavidade. Acredito que seja um bom espírito para compartilhar na Poli”, conclui Kalil.Confira outras informações sobre o engenheiro e artista nas páginas abaixo.https://www.instagram.com/luka_lucianokalil_art/https://www.linkedin.com/in/lucianokalil07/

No dia 22 de setembro, a USP promove o I Encontro sobre assuntos da Procuradoria Disciplinar, com o tema “Normas e Práticas da Apuração Preliminar”. O público-alvo são todos os servidores da Universidade de São Paulo, principalmente os responsáveis pela condução de investigações em andamento ou que possam vir a ser designados para essa função. Além das três palestras, haverá o painel para perguntas e respostas sobre o tema. As inscrições devem ser feitas necessariamente pelo email @usp.br pelo link https://forms.gle/YB2tsEXr3ZZCAjsdA

Em 10 de setembro de 2025, a equipe do Programa Poli Recicla realizou um treinamento sobre gestão de resíduos para os funcionários da Viva Serviços LTDA, responsáveis pela limpeza na Escola Politécnica da USP. A capacitação, que incluiu equipes de diversos prédios da Poli , teve como objetivo principal aprimorar a segregação e a destinação ambientalmente correta dos resíduos. Com uma metodologia focada na prática e discussão, o treinamento abordou temas como a identificação de irregularidades no descarte e a importância da coleta seletiva conforme a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS). “A iniciativa obteve um resultado positivo, com a participação engajada dos colaboradores. Todos os participantes receberam certificados, reforçando o compromisso da Poli Recicla com a promoção de uma cultura sustentável dentro da universidade”, explica a gestora do Programa, Camila Marinho.

  [Imagem:Reprodução/Freepik]   Link: https://valor.globo.com/opiniao/noticia/2025/08/11/a-crescente-importancia-do-armazenamento-de-energia.ghtml Data: 11/08/2025 Resumo:  O professor José Sidnei Colombo Martini, do Departamento de Engenharia de Computação e Sistemas Digitais da Escola Politécnica (Poli) da USP, em co-autoria de Nivalde de Castro, professor do Instituto de Economia da UFRJ e Coordenador-Geral do Grupo de Estudos do Setor Elétrico (GESEL-UFRJ), publicaram um artigo de opinião no Valor Econômico. Perpassando o histórico global do armazenamento de energia, o artigo comenta sobre as cadeias de produção de bens, serviços e consumo de energia elétrica e grau de desenvolvimento econômico e social dos países.  

  [Foto: Marcos Santos/USP Imagens]   Link: https://jornal.usp.br/radio-usp/planejamento-cicloviario-em-sao-paulo-deveria-se-concentrar-em-curtas-distancias/ Resumo: O Plano de Ação Climática da cidade de São Paulo definiu a meta de aumentar os deslocamentos realizados em bicicletas para 4% até o final de 2030. Essa meta tem como objetivo auxiliar na redução de emissões de CO2 (cerca de 66% das emissões em cidades são provenientes de queima de combustíveis fósseis), mas principalmente auxiliar na mobilidade urbana, gerando ganho de tempo para a população. Nesse contexto, a pesquisa conduzida por Flávio Soares de Freitas, mestrando do Departamento de Engenharia de Transportes da Escola Politécnica da USP, busca analisar qualitativamente a infraestrutura cicloviária, tendo estudantes e vagas escolares de ensino médio como estudo de caso. Como os deslocamentos dos alunos da rede pública costumam orbitar na distância de 2 km a 3 km em direção à escola, eles poderiam ser diretamente impactados por melhorias localizadas próximas às suas unidades de ensino.  “Quando a gente olha a bicicleta, a gente tem vários eixos que a gente poderia interrelacionar; saúde, esporte, lazer – e aí a gente está aqui olhando especificamente essa questão das viagens funcionais, que a gente chama de viagem a trabalho, viagem aos estudos, que é o que compõe a maior parte das viagens normalmente nas matrizes de origem e destino”, explica Freitas. Embora a capital paulista possua um número absoluto de 761 km de ciclovias, se aproximando de cidades que são exemplos de mobilidade sobre as duas rodas (e pedais), como Paris e Amsterdã, proporcionalmente ao tamanho da cidade, esse número é pouco. Freitas comenta que a meta é que São Paulo chegue a 1.800 km de ciclovias por toda a cidade. Entre os principais problemas enfrentados pelos ciclistas, destaca-se a questão da segurança. Na pesquisa de 2024 realizada pela organização Transporte Ativo, em parceria com o Itaú, Labmob e Observatório das Cidades, os principais fatores que incentivariam o aumento da uso da bicicleta na capital paulista, segundo os ciclistas entrevistados, seriam a melhoria da infraestrutura (52,5%) e maior educação no trânsito (30,4%). Entre as mulheres, vale ressaltar o medo do assédio e a questão da segurança pública. Freitas salienta que, baseado nessas informações, o foco na construção de infraestruturas do modal cicloviário deveria se concentrar em curtas distâncias, e destaca o papel que as escolas públicas podem ter nesse aspecto, especialmente quando tratamos de alunos do ensino médio.  

  Professor Maurício Bergerman [Imagem:Fábio Durand/EPUSP] Link: https://www.youtube.com/watch?v=9j9eW6M0rFk Resumo:  O documentário produzido por Fernanda Franco e Henrique Giacomin aborda o uso de um modelo de bioconstrução para minimizar os impactos da construção civil nas mudanças climáticas em São Paulo.  A Atividade Extensionista Curricular de nome “EP-00022.0- Insumos minerais & Construção Civil Sustentável: O caso da areia” foi desenvolvida pelos professores Maurício Guimarães Bergerman, da Escola Politécnica, e Chico Barros, da FAU-USP. O objetivo central do projeto era de avaliar a qualidade da areia vendida na cidade de São Paulo, analisando se esta atende aos requisitos legais, assim como os possíveis impactos da venda de areia de baixa qualidade na construção civil.  

A Escola Politécnica da USP realizará, nos dias 16 e 18 de setembro, as primeiras oficinas participativas para elaboração do seu Plano Diretor que irá prever ações para os próximos 10 anos na Unidade, ou seja, vale de 2025 a 2035. Toda a comunidade politécnica pode participar em duas opções de datas, nos dias 16 e 18 de setembro, e essa participação é essencial para que o Plano esteja alinhado com os objetivos da Escola e contemple as necessidades dos membros da nossa comunidade. No dia 16 de setembro, às 14h, será realizada uma oficina no Auditório Vermelho no prédio do Biênio. Já no dia 18 de setembro, será realizada outra oficina no prédio da Engenharia Mecânica, a partir das 9h. Não é necessário participar das duas oficinas, pois trata-se da mesma atividade oferecida em duas oportunidades diferentes para garantir que os interessados possam comparecer. Sobre o Plano Diretor de Unidade – A Escola Politécnica iniciou, em junho, o processo de elaboração do seu Plano Diretor, uma sequência do Plano Diretor Participativo da Universidade de São Paulo, e que deverá ser concluído em maio de 2026. O planejamento que será estabelecido no documento contempla ações para os próximos 10 anos na Escola, e incorpora o que foi estabelecido no “Plano Diretor do Campus da Capital – Butantã” e os anseios de sua comunidade, que poderá se manifestar por meio de oficinas participativas. As informações sobre o desenvolvimento do Plano serão disponibilizadas na página www.poli.usp.br/planodiretor , onde também serão disponibilizadas as datas e resultados dos processos.