Exame: Engenharia brasileira enfrenta crise para atrair jovens e formar universitários

  [Imagem: Reprodução/Pixabay]   Link:  https://exame.com/carreira/engenharia-crise-falta-profissionais/   Data de publicação: 17/12/2024   Entrevistado: José Roberto Cardoso, professor do Departamento de Engenharia de Energia e Automação.   Resumo: O Brasil enfrenta uma significativa redução no número de engenheiros formados e um aumento do desinteresse na área pelos alunos da educação básica devido à dificuldade do ensinamento das Ciências Exatas aos mais jovens, o encolhimento do mercado de trabalho e a pequena participação de mulheres no ramo. A falta de engenheiros no país pode gerar impactos em setores estratégicos da sociedade como a infraestrutura, a tecnologia e a energia.  O déficit é contrastante com a crescente demanda da engenharia em áreas de software, ambiental e civil. Para reverter o quadro, medidas como tornar o ensino mais envolvente e multidisciplinar são fundamentais e têm sido discutidas por representantes das instituições de ensino superior em engenharia do país.    Confira a matéria completa do Exame.

USP lança edital AI in Science Fellowship em parceria com o Imperial College

Entre 06 de Janeiro de 2025 e 01 de março de 2025 estarão abertas as inscrições ao Edital – AI in Science Fellowship Programme – para concessão de até 3 (três) vagas/bolsas para apoiar docentes da USP na produção de conhecimento em ciências básicas e engenharia usando Inteligência Artificial. O edital é fruto do acordo de cooperação estratégica entre a Universidade de São Paulo e o Imperial College (IC), assinado em 2024, e está sendo coordenado na USP pela Pró-Reitoria de Pesquisa e Inovação (PRPI) em parceria com a Aucani. AI é entendido num sentido amplo, de modo que um conhecimento especializado em Inteligência Artificial não é pré-requisito, tampouco em computação. Science faz referência a qualquer tópico em Ciências Básicas e Engenharia. O programa é dirigido a docentes de início para meio da carreira (tipicamente que tenham concluído seu doutoramento há não mais de dez anos). Obviamente, entende-se que possa haver alguma variação nessa referência dado as especificidades de cada área. Cada bolsa terá duração de dois anos, sendo o primeiro a ser desenvolvido integralmente no Imperial College, de modo independente ou sob a mentoria de um supervisor, e o segundo dedicado integralmente à pesquisa na propria instituição/departamento de origem na USP. Cada candidato deverá apresentar um projeto de pesquisa no qual se identifique a Inteligência Artificial como um instrumento efetivo para transformar sua área de conhecimento. A seleção será feita sucessivamente por comitês da USP e do IC, a quem caberá a decisão final. As propostas contempladas terão suas Atividades iniciadas em setembro de 2025. Os interessados deverão efetuar suas inscrições em modo online pelo Sistema Mundus da USP, sendo que as instruções específicas de acesso ao ambiente de inscrição serão indicadas na mensagem de abertura do edital, a ser enviada proximamente. Disponibilizamos aqui, para informação geral dos interessados, o documento elaborado pelo Imperial College acerca do programa, requisitos de elegibilidade, documentação necessária para participação, cronograma de todas as fases do processo seletivo, bem como critérios de seleção. Em 15 de janeiro de 2025 haverá um Webinário, organizado pelo IC e aberto aos interessados, quando serão apresentadas informações complementares (o link será oportunamente disponibilizado). (publicação em 19 de dezembro de 2024)

USP cria sistema integrado de gestão ambiental voltado à comunidade acadêmica

USP cria sistema integrado de gestão ambiental voltado à comunidade acadêmica O sistema irá abranger módulos relacionados à resíduos perigosos, gestão da água, consumo de energia e emissões atmosféricas, incluindo os gases como dióxido de carbono Mariana Ricci 18/12/2024 A Universidade de São Paulo anunciou a criação de um sistema operacional virtual de Gestão Ambiental Institucional e Acadêmica: o sistema GAIA. A iniciativa surge com o objetivo de consolidar as ações e informações sobre meio ambiente em um único local, facilitando a catalogação de atividades de caráter ambiental. GAIA, a Deusa da Terra na mitologia grega e agora o novo sistema da USP, será supervisionado e operado pelo Grupo de Responsabilidade do Sistema (GRS). Coordenado pelo professor José Carlos Mierzwa, do Departamento de Engenharia Ambiental da Escola Politécnica (Poli) da USP, o grupo deverá fazer a interlocução entre os usuários do Sistema e a Superintendência de Tecnologia da Informação da USP. Também terá a responsabilidade de viabilizar o treinamento para a utilização do sistema, assim como colaborar para o desenvolvimento de módulos complementares que irão integrar o Sistema GAIA.O sistema irá abranger módulos relacionados à resíduos perigosos, gestão da água, consumo de energia e emissões atmosféricas, incluindo os gases como dióxido de carbono. A principal demanda deste novo sistema é automatizar a gestão de produtos químicos da Universidade, que atualmente é feita de forma manual por docentes, discentes e servidores que manuseiam este tipo de produto em seus laboratórios. O professor Mierzwa conta que, a cada mês, os laboratórios preenchem uma planilha que é encaminhada a uma pessoa responsável por transcrever os dados em um sistema de controle da Polícia Federal (SIPROQUIM), ou então, elaborar um relatório específico para envio ao Exército ou Polícia Civil.O módulo de Gestão de Produtos Químicos que está sendo implantado no Sistema GAIA foi desenvolvido na Escola de Engenharia de São Carlos e já estava em uso.“Com a criação dos sistema GAIA, todos os laboratórios que fazem uso de produtos químicos, inclusive os didáticos, deverão ter um responsável para gerenciar o processo de aquisição e utilização de produtos químicos controlados”, explica o professor.O Sistema deve ser implementado até o início de 2025, e um treinamento será realizado para que os usuários se familiarizem com o GAIA. Será necessário a definição, pelas unidades, das pessoas que serão responsáveis pelo gerenciamento dos produtos químicos.Confira a portaria divulgada no Diário Oficial do Estado de São Paulo.

USP e COFECUB divulgam resultado do edital para pesquisa conjunta com a França

RESULTADO FINAL Confira aqui o resultado final do edital. CHAMADA Até 16 de julho de 2024, estão abertas as inscrições ao Edital 1909 – Programa USP-COFECUB – 2024, em parceira com o Comité Français d’Evaluation de la Coopération Universitaire avec le Brésil (COFECUB), França. O período de execução dos projetos será durante o biênio 2025-2026, com possibilidade de renovação para o biênio 2027-2028, e o edital é voltado aos docentes e doutorandos. Pela USP, os coordenadores de projetos deverão ser necessariamente docentes ativos do quadro permanente da Universidade. Pesquisadores de pós-doutorado poderão ser adicionados à lista de participantes, mas não serão elegíveis para financiamento. O Programa USP-COFECUB, iniciado em 1994 entre Brasil e França, tem contribuído para o sucesso das cooperações acadêmicas, produções científicas e formação de jovens pesquisadores. Pelo lado francês, o programa é financiado pelo Ministère de l’Europe et des Affairs Étrangères (MEAE) e pelo Ministère de l’Enseignement Supérieur et de la Recherche (MESR), e coordenado pelo Comité Français d’Evaluation de la Coopération Universitaire avec le Brésil (COFECUB). Pelo lado brasileiro, o programa é financiado e coordenado pela Universidade de São Paulo (USP), por meio da Agência USP de Cooperação Acadêmica Nacional e Internacional (AUCANI). O objetivo do programa é fomentar e desenvolver a cooperação acadêmica a partir do intercâmbio de pesquisadores, o que propicia a realização de pesquisas conjuntas entre grupos da USP e da França, facilita a troca de informações e a colaboração entre as duas comunidades científicas. Este programa conjunto envolve a mobilidade de pesquisadores, dando prioridade ao treinamento em nível de doutorado. O Edital USP-COFECUB 2024 prevê o financiamento anual de até 32 mil reais pela USP para cada projeto aprovado. Link para a parte pública do Sistema Mundus (Editais > Docentes > Nº do Edital 1909): https://uspdigital.usp.br/mundus/editalintercambiopublicoListar?nivpbcavo=D&codmnu=3144 As dúvidas poderão ser encaminhadas pelo Fale Conosco do Sistema Mundus – https://uspdigital.usp.br/mundus/faleConosco (Assunto: “Editais de Pesquisa Conjunta para Docentes”). (publicação em 19 de abril de 2024 / atualização em 18 de dezembro de 2024)

Professor da Poli-USP apresenta conclusões de primeiro ano de projeto de ensino por competências da Engenharia Elétrica

Professor da Poli-USP apresenta conclusões de primeiro ano de projeto de ensino por competências da Engenharia Elétrica Gustavo Rehder apresentou segunda etapa de 1º Ciclo de Seminários da Graduação no dia 13 de dezembro de 2024 Lara Cáfaro 18/12/2024 Na sexta-feira, 13 de dezembro, a Escola Politécnica (Poli) da USP realizou mais um evento do Ciclo de Seminários promovido pela Comissão de Graduação, com o objetivo de divulgar e debater as iniciativas voltadas à adequação do currículo dos cursos de graduação da Poli às Diretrizes Curriculares Nacionais para engenharia.Neste ano letivo de 2024, duas propostas estão em andamento: projetos-piloto nos cursos de Engenharia Mecatrônica e Engenharia Elétrica. Durante o evento, o professor Gustavo Rehder, do Departamento de Sistemas Eletrônicos da Poli, apresentou o projeto desenvolvido ao longo do ano letivo no curso de engenharia elétrica.A abertura do evento foi conduzida por Fernando Kurokawa, presidente da Comissão de Graduação da Poli, que ressaltou a relevância da iniciativa. Ele explicou que a nova estrutura curricular está alinhada às Diretrizes Curriculares Nacionais (DCNs), aprovadas em 2019, que priorizam o ensino por competências, entre outros aspectos. Segundo Kurokawa, essa abordagem não significa negligenciar os conteúdos, mas sim reformular a maneira como as disciplinas são ministradas e organizadas, com o objetivo de criar uma estrutura inovadora. “Para ensinar por competências, é essencial dominar os conteúdos”, destacou, esclarecendo possíveis equívocos sobre o processo.As propostas em desenvolvimento atendem às DCNs dos cursos de Engenharia, que enfatizam o desenvolvimento de competências. Para isso, adotam novas metodologias de ensino que promovem melhorias no aprendizado dos estudantes.O professor Gustavo Rehder explicou que a racionalização das disciplinas, um dos pilares das novas diretrizes, não implica na redução dos conteúdos teóricos, mas sim em uma maior integração entre teoria e prática. Essa abordagem busca apresentar o conhecimento de forma que os alunos desenvolvam competências específicas e conectem os fundamentos acadêmicos à sua aplicação prática.Na sequência, Rehder apresentou o projeto-piloto do curso de Engenharia Elétrica, detalhando desde a concepção da proposta até os desafios enfrentados, as parcerias estabelecidas e o engajamento dos estudantes. Durante o evento, alguns dos alunos participantes também tiveram a oportunidade de compartilhar suas experiências e impressões sobre o projeto.Confira a galeria de fotos do evento.

Professora da Escola Politécnica da USP participa de capacitação tecnológica para gestores municipais

Professora da Escola Politécnica da USP participa de capacitação tecnológica para gestores municipais Evento promovido na sede da Google em parceria com Frente Nacional de Prefeitas e Prefeitos e a Bus2 apresentou soluções tecnológicas. Mariana Giannotti falou sobre dados de transporte público para o planejamento das cidades. Mariana Ricci 18/12/2024 A professora Mariana Giannotti do Departamento de Engenharia de Transportes da Escola Politécnica (Poli) e pesquisadora do Centro de Estudos da Metrópole da USP foi uma das palestrantes da “Mapatona de Dados de Transporte Público Coletivo”, evento realizado pela Frente Nacional de Prefeitas e Prefeitos (FNP), em parceria com a Google e a Bus2. O evento foi realizado na Sede da Google em São Paulo e reuniu mais de 60 participantes de 25 municípios paulistas. O evento promoveu treinamento gratuito para gestores e técnicos municipais, capacitando-os para criar e atualizar dados de transporte público no formato GTFS (General Transit Feed Specification), essencial para tornar os sistemas mais acessíveis e eficientes.A  professora Mariana conta que GTFS é um formato para sistematizar os dados de transporte público, essencial para o uso em vários sistemas e softwares permitindo cálculo de indicadores básicos para o planejamento de transporte das cidades. “Este formato foi criado pelo Google há cerca de 10 anos e por facilitar seu uso tem sido adotado internacionalmente. No Brasil, infelizmente, poucas cidades têm esse dado e das que tem apenas algumas deixam com acesso aberto”, explica a professora titular da Poli.Em sua palestra, a professora reforçou que o formato de dados GTFS é crucial para que os municípios possam preparar indicadores sobre o sistema de transporte público para subsidiar seus Planos de Mobilidade. “O GTFS é usado como base para o cálculo de matrizes origem destino de tempos de viagem por transporte público, que são usadas para calcular indicadores de mobilidade e acessibilidade urbana”, explicou.A iniciativa para realização do evento foi liderada por Tainá Bittencourt, ex-aluna de doutorado em Engenharia de Transportes da Poli.  

Jornal da USP: ‘Tarifa Zero’ nas passagens de ônibus poderá ser semanal, mas os riscos à receita devem ser postos no papel

  [Imagem: Reprodução/Freepik]   Link: https://jornal.usp.br/atualidades/no-brasil-mais-de-100-cidades-ja-possuem-tarifa-zero/    Data de publicação: 13/12/2024.   Docente entrevistado: Mauro Zilbovicius, engenheiro especialista em transporte público, gestão e finanças da Escola Politécnica (Poli) da USP.    Resumo: O transporte público cada vez mais é uma necessidade para a locomoção da sociedade. Desde dezembro de 2023, o governo paulistano implementou o Programa Tarifa Zero, reconhecido pela isenção do pagamento da tarifa cobrada para o uso dos ônibus da capital aos domingos. A medida tem potencial de abarcar os demais dias da semana, mas o engenheiro Mauro Zilbovicius alerta que a expansão deliberada do programa pode trazer outros problemas, como a decisão sobre quem recairá a maior parcela do imposto para sustentar o sistema e a eficiência sustentável do maior volume de usuários dos meios de transporte públicos, sobretudo os ônibus.   Confira a matéria completa no Jornal da USP.

GazzConecta: Gêmeo Digital é aposta da tecnologia para prevenção de tragédias climáticas

[Imagem: Reprodução/Freepik]Link: https://gazzconecta.com.br/gazz-conecta/gemeo-digital-deve-ter-impacto-positivo-significativo-em-2025/   Data de publicação: 12/12/2024   Docente entrevistado: Paulo Eigi Miyagi, professor do departamento de Engenharia Mecatrônica na Escola Politécnica (Poli) da USP e membro sênior do Instituto de Engenheiros Elétricos e Eletrônicos (IEEE).    Resumo: Prevenir tragédias climáticas e otimizar a economia são promessas da tecnologia Gêmeo Digital, que viabiliza criar padrões, reforçar a segurança e reduzir custos em diferentes áreas. A inovação permite a reprodução virtual de objetos e processos com exatidão, mas são necessárias medidas para que as organizações apliquem a tecnologia de forma eficiente e em conjunto com a realidade estendida e a IA de forma a respeitar diferentes grupos sociais e suas culturas. Confira outras informações no GazzConecta.