Foto: [Divulgação/Comunicação Poli-USP]No sábado, 29 de novembro, os alunos da disciplina PNV 3392, Laboratório de Engenharia Naval II, apresentaram os seus projetos, desenvolvidos ao longo de dois semestres de aulas. Este ano, foram construídos cinco barcos por cinco equipes diferentes, que se enfrentaram na tradicional regata neste sábado, quando as embarcações foram testadas ao seu limite. Os trabalhos começaram no primeiro semestre deste ano, na disciplina PNV 3391 – Laboratório de Engenharia Naval I – quando desenharam os seus projetos de maneira digital. Este é um dos primeiros contatos que os alunos de Engenharia Naval têm com os assuntos que irão explorar ao longo do curso, como hidrodinâmica, estrutura naval e propulsores. De acordo com o professor Gustavo Assi, a disciplina é invertida de propósito. “Não temos que olhar esses cascos e achar que eles deveriam ter sido construídos os cascos com teoria de engenharia naval”, ele complementa: “A partir desse momento que eles vão desenvolver a teoria para as dúvidas que eles geraram aqui”. Foto: [Divulgação/Comunicação Poli-USP]Nos últimos seis meses eles desenvolveram as suas embarcações na oficina. Esse foi o momento em que muitos alunos entraram em contato, pela primeira vez, com ferramentas como serras, furadeiras e parafusadeiras. Além de desenvolverem essas habilidades manuais, eles ainda exercitam outras capacidades, como o trabalho em equipe. Divididos em cinco equipes, cada uma com um capitão, alguns alunos se destacaram como líderes para as suas embarcações. Isadora Toledo, capitã da embarcação “Artémis”, a grande vencedora da regata de sábado, disse que o trabalho em equipe é o principal aprendizado que teve na disciplina. “Aprender a respeitar o trabalho um do outro, confiar no trabalho do outro, acho que é a coisa mais importante que eu levo.” Foto: [Divulgação/Comunicação Poli-Usp]Após testarem os seus barcos no Tanque de Provas Numérico (TPN) da USP, os alunos finalmente colocaram os seus barcos à prova na regata de sábado. A competição durou cerca de 30 minutos durante o período da manhã, e a grande vencedora foi a equipe do “Artémis”, que completou a prova com mais de uma volta de vantagem do segundo colocado, sem nenhuma avaria. No entanto, muitas equipes ainda tiveram que consertar as suas embarcações no meio da competição, enquanto outras sofreram perdas irremediáveis.  Este ano, a disciplina teve um diferencial, os barcos eram monocascos, ou seja, não podiam ter flutuadores laterais ou estabilizadores. Os barcos ainda tinham que ser construídos totalmente em madeira. Embora isso tenha dificultado o trabalho das equipes, resultou em barcos melhores em relação à competição do ano passado. Como disse o professor Gustavo, esse ano os projetos tinham “cara de barco, de embarcação.”  Foto: [Divulgação/Comunicação Poli-USP] Para ver a reportagem completa, acesse o vídeo abaixo, postado no canal do youtube da Escola Politécnica. https://www.youtube.com/watch?v=V9ZUCT54S5o  

Diretoria da Poli-USP apresenta relatório da Gestão 2022-2025 A Diretoria da Escola Politécnica (Poli) da USP na Gestão 2022-2025 apresenta o relatório das atividades realizadas na instituição ao longo destes anos.O Diretor, professor Reinaldo Giudici, e o vice-diretor, professor Sílvio Nabeta, apresentarão um balanço da Gestão na reunião da Congregação da Escola de 11 de dezembro de 2025.

Ilustração do Extremely Large Telescope, no Chile – Foto: Divulgação/YouTube GMT Brasil   Link:https://jornal.usp.br/universidade/serie-em-video-destaca-participacao-brasileira-na-construcao-do-maior-telescopio-do-mundo/  Data: 08/12/2025 A participação de pesquisadores brasileiros na construção do maior telescópio do mundo é mostrada no último episódio da série “Mirando as Estrelas”, disponível no Youtube. Utilizando modelagem 3D, o projeto conceitual do “Multi-Object Spectrograph for Astrophysics, Intergalactic-Medium Studies and Cosmology”, o Mosaic, é um projeto que está sob responsabilidade de uma equipe brasileira. A FAPESP é, desde 2014, membro-fundadora do consórcio Giant Magellan Telescope (GMT) e faz um investimento de cerca de 50 milhões de dólares. A equipe conta com mais de 70 profissionais do Instituto de Física e da Escola Politécnica (Poli) da USP, do Instituto Mauá de Tecnologia, do Instituto de Física da Universidade de Campinas (Unicamp), da Universidade do Vale do Paraíba (Univap), entre outros, e são liderados pelo Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas (IAG) da USP.   

[Imagem: Divulgação/Prefeitura de S. Paulo] 📆 Data: 04/12/2025 🔎 Link: https://www.band.com.br/noticias/bora-brasil/ultimas/camara-de-sp-deve-votar-projeto-que-regulamenta-motos-por-app-nesta-quinta-202512040902 ✒️ Citados: Mateus Humberto, pesquisador e professor do Departamento de Engenharia de Transportes A Prefeitura de São Paulo está travando uma disputa com o Governo Federal pela liberação de mais quilômetros de Faixa Azul na cidade. Atualmente a cidade possui 232 quilômetros de faixa, com mais 80 quilômetros travados na Secretaria Nacional de Trânsito (Senatran). Implementada pela primeira vez em 2022, a Faixa Azul é exclusiva para motocicletas, sendo um ponto de conflito entre planejadores urbanos. A Prefeitura de São Paulo afirma que entre 2023 e 2025 as zonas afetadas pela Faixa Azul tiveram uma redução de 47% na morte de motoristas. No entanto, como aponta um estudo feito por Mateus Humberto, pesquisador e professor do Departamento de Engenharia de Transportes da Escola Politécnica (Poli) da USP, junto à pesquisadores da Universidade Federal do Ceará (UFC), 70% dos motociclistas nas faixas desrespeitam o limite de velocidade. Como a Faixa Azul ainda está em estado de experimentação, a Senatran tem o direito de barrar novas implementações. Enquanto a prefeitura da cidade tenta forçar o assunto, impulsionado pela volta do “mototáxi” em aplicativos como Uber e 99, o secretário nacional de trânsito, Adrualdo Catão, segue com cautela na adoção da medida, apontando riscos de segurança e se baseando em estudos como o de Mateus Humberto.  

[Imagem: Freepik]   Link: https://jornal.usp.br/radio-usp/usp-desenvolve-eletrolisador-sem-membrana-para-a-producao-de-hidrogenio-verde/ Data: 09/12/2025 Pesquisadores da Escola Politécnica (Poli) da USP, ligados ao Centro de Pesquisa e Inovação em Gases de Efeito Estufa (RCGI), desenvolveram um dispositivo eletrolisador sem membrana, responsável pelo processo que transforma a água em hidrogênio, combustível utilizado para transporte e propulsão de foguetes, bom como diversas outras aplicações industriais.  Comumente cunhado como a energia do futuro, o hidrogênio verde é formado pelo processo de eletrólise utilizando energias renováveis. O desenvolvimento do eletrolisador sem membrana visa diminuir o custo para produção dessa energia. Vitor Bortolin, engenheiro e pesquisador do RCGI, comenta que um dos principais desafios do desenvolvimento de um instrumento que minimize os custos de produção é a eficiência e a durabilidade do eletrolisador. Rodrigo Amaral, engenheiro do RCGI, explicita que o armazenamento do hidrogênio verde é mais fácil do que o armazenamento de baterias, sendo essa uma vantagem da criação do eletrolisador realizado pelos pesquisadores.  

[Imagem: Divulgação/Uber]   📆 Data: 04/12/2025 🔎 Link: https://www.band.com.br/noticias/bora-brasil/ultimas/camara-de-sp-deve-votar-projeto-que-regulamenta-motos-por-app-nesta-quinta-202512040902 ✒️ Citados: Mateus Humberto, pesquisador e professor do Departamento de Engenharia de Transportes Na noite desta segunda (8), a Câmara Municipal de São Paulo aprovou a volta do serviço de mototáxi na cidade, a decisão passa para a sanção do prefeito Ricardo Nunes. Como mostra a reportagem da TV Bandeirantes, moradores estão divididos entre a regulação do modelo ou a sua proibição total. Em entrevista, o professor e pesquisador do Departamento de Engenharia de Transportes da Escola Politécnica (Poli) da USP afirma que o modelo é tão flexível e vantajoso quanto outros modelos de transporte individual, como o transporte convencional por aplicativos como Uber e 99. Ao mesmo tempo, o novo modelo apresenta riscos que variam de maior congestionamento nas vias a uma maior incidência de acidentes e mortes no trânsito. Em setembro, o Supremo Tribunal Federal (STF) publicou uma nota liminar proibindo o decreto municipal que impedia o serviço de mototáxi. A nota foi seguida de uma decisão do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP) que estabelecia um prazo de 90 dias para a Câmara Municipal regular o assunto.  Embora a nova medida apresente uma série de ações cautelares, entre restrições e certificações, muitos moradores ainda são contra a medida. De acordo com Mateus Humberto, a implementação do mototáxi não combate os principais dilemas do transporte na cidade de São Paulo, que encontram outras vias por meio do transporte público e coletivo.  

[Imagem: Wikimedia Commons]   Data: 09/12/2025 Link:https://g1.globo.com/sp/sao-paulo/noticia/2025/12/09/rodizio-de-carros-em-sp-veja-quando-sera-suspenso-no-fim-de-ano.ghtml  Docente Citado: Mateus Humberto Andrade, professor do Departamento de Engenharia de Transportes (PTR) da Escola Politécnica (Poli) da USP. Na primeira semana do mês de dezembro, a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) registrou um aumento na lentidão das ruas da cidade, a média diária de congestionamento foi de 497 quilômetros, a maior do ano. Mateus Humberto, professor da Escola Politécnica (Poli) da USP, atribui algumas causas para esse congestionamento: “A gente pode associar isso [o aumento de trânsito no mês de dezembro] a diversos fatores. Primeiro, o aumento nas compras de final de ano e mesmo de pessoas viajando e circulando por São Paulo nessa época”. Além disso, o recesso escolar tem grande peso nesse aglomerado de fatores. A viagem para a escola, na parte da manhã, foi cancelada, mas outros trajetos são realizados ao longo do dia, sejam passeios, consultas médicas ou uma tarde de compras no centro. O professor também comentou que utilizar o transporte público coletivo é uma das soluções para essa problemática: “O que a gente costuma falar que é a bala de prata para solucionar todos os problemas urbanos, não só congestionamento, como também mortes no trânsito, poluição do ar e poluição sonora, o nome desta solução é transporte público, e principalmente o transporte público coletivo”. A CET informou que o rodízio municipal está suspenso entre os dias 22 de dezembro de 2025 e 9 de janeiro de 2026.

[Imagem: Pixabay] Link: https://jornal.usp.br/radio-usp/disciplina-da-poli-estreita-lacos-entre-a-engenharia-e-o-desenvolvimento-de-tecnologias-assistivas/ Docente mencionado: Marcelo Massarani é Professor Doutor do Departamento de Engenharia Mecânica e já ocupou o cargo de Diretor Acadêmico da Associação Brasileira de Engenharia Automotiva (AEA) na gestão 2017-2018. Tem experiência na área de Projetos de Máquinas. Atuando principalmente nos seguintes temas:redes neurais artificiais, viscoelasticidade.  Resumo: A reportagem discorre sobre os projetos desenvolvidos durante a disciplina de Introdução ao Projeto de Engenharia, ministrada aos cursos de Engenharia Mecânica, Naval e de Produção. De acordo com o professor, o principal objetivo desta matéria é incentivar os alunos a seguirem a lógica da engenharia de pensar no problema e não na solução desde o início, além de ser uma oportunidade para os discentes entrarem em contato com a comunidade externa à faculdade. Os trabalhos, neste ano, tiveram como tema “tecnologias assistivas”. O docente finaliza demonstrando satisfação com os resultados e o engajamento dos estudantes.

O Instituto Semear está com inscrições abertas para o Processo Seletivo de Bolsistas 2026. As inscrições se estendem até 06 de fevereiro de 2026, e se aplicam para todos os jovens, entre 17 a 29 anos, que estejam cursando o primeiro ao segundo ano de graduação e recebam até 1,5 salários mínimos per capita na família. Dividido em cinco etapas, o processo seletivo está previsto para terminar em abril do próximo ano, e se divide em inscrição, teste de habilidade, entrevista online, dinâmica de grupos e painel final. Neste ano, a ONG prevê a inscrição de mais de 4 mil estudantes, com a seleção de mais 200 bolsistas para a instituição, que poderão receber até R$5.800,00 ao longo de 2026.  Desde 2010, o projeto do Instituto Semear visa incentivar estudantes de baixa renda a continuarem os seus estudos na Universidade, se baseando em três pilares: Bolsa-Auxílio, Mentoria e Rede de Contatos. A ONG ainda oferece outras oportunidades, conectando alunos e empresas e construindo um futuro sólido para esses estudantes após saírem do programa. Imagem: [Divulgação/Instituto Semear]Para saber mais sobre o projeto e realizar a sua inscrição, acesse o link.

No dia 12 de dezembro, o Programa de Mestrado em Engenharia de Sistemas Logísticos (MLog) da Escola Politécnica da USP celebrará seus 25 anos de existência. O evento homenageia a trajetória do programa em busca pela inovação e desenvolvimento científico no país. Confira abaixo a programação: