Com informações do Jornal da USP – A próxima edição da série Colóquios na Reitoria abordará um dos temas mais relevantes e dinâmicos da atualidade: a inteligência artificial. Com o título Inteligência Artificial: Verão Tropical, o encontro será realizado no dia 19 de novembro, quarta-feira, às 13 horas, no Espaço USP Integração & Memória da Reitoria, que fica na Rua da Reitoria, 374, 2º andar. O convidado será o coordenador do Centro de Estudos em Inteligência Artificial e Aprendizado de Máquina (Ciaam), Fabio Cozman, que é docente da Escola Politécnica e também dirige o Centro de Inteligência Artificial da USP (C4AI). Durante a apresentação o professor discutirá os avanços recentes da área, os impactos da inteligência artificial na sociedade e, em particular, no Brasil, além de destacar o papel da USP e as ações do Ciaam nesse contexto. A palestra terá duração aproximada de 40 minutos, seguida de um espaço para perguntas do público. As inscrições podem ser feitas neste link e haverá transmissão ao vivo pelo Canal USP do YouTube. A série Colóquios na Reitoria é promovida pela Reitoria da USP e tem como objetivo estimular o diálogo entre pesquisadores, estudantes e a sociedade sobre temas de interesse científico e social, fortalecendo a integração entre as diversas áreas do conhecimento.

[Imagem: Reprodução/Flickr/Matheus Ribeiro]   Na manhã desta segunda-feira (10), representantes da Universidade Central de Chile (UCEN) visitaram a Escola Politécnica (Poli) da USP. Acompanhados pelos professores Anna Luiza Marques e Homero Delboni Junior, do Departamento de Engenharia de Minas e Petróleo (PMI), a comissão chilena foi recebida pelo Diretor da Poli, professor Reinaldo Giudici, que os apresentou a projetos desenvolvidos e a história da instituição. A comitiva, formada pelo Reitor, Santiago González Larraín, pela Diretora de Desenvolvimento Acadêmico, Francisca Infante Espínola e pela Diretora de Relações Internacionais, Loreta Lancellotti Quezada, se reuniu com os docentes politécnicos para conversar sobre as especificidades no ensino de engenharia de cada Escola. O encontro também foi uma oportunidade para uma aproximação institucional e debater a promoção de um convênio de intercâmbio entre as universidades. Os convidados se dirigiram, posteriormente, ao PMI, onde foi ministrada uma palestra sobre o setor mineral chileno por Larraín. Confira as fotos do encontro no link.

No dia 20 de outubro, durante o Nuclear Legacy 2025, foram anunciados os vencedores das Olimpíadas Nucleares Brasileiras – o Hackapower 2025. Entre as três equipes que alcançaram o primeiro-lugar, a equipe InovaRad foi premiada no quesito “Preservação de Alimentos”.  Entre os membros da equipe estava o Primeiro-Tenente Vinícius Assis, estudante da Escola Politécnica (Poli) da USP. Vinícius é aluno da Poli desde 2024, quando passou no concurso interno da Escola Naval, que participa de um convênio junto à USP. De acordo com o aluno, ele se interessou pela engenharia desde a adolescência, e optou pela área nuclear “em virtude das potencialidades da energia nuclear e da representatividade que a Marinha do Brasil carrega dentro deste setor.” Sua equipe — o InovaRad — composta também pela Chrisley Figueiredo, Natália Mendes, pelo Pedro de Castilho e Thiago Antonio, apresentou o Sistema Móvel de Irradiação (SMI), o primeiro protótipo a ser desenvolvido, para o uso em embarcações. Trajetória e conquistas “Esta Olimpíada foi uma excelente chance de aplicar e testar o conhecimento que venho construindo”, conta o primeiro-tenente sobre a sua premiação na ONB. Atuando na Marinha desde desde 2016, após a sua aprovação na Escola Naval, foi por meio do convênio entre a Poli e a Marinha do Brasil que Vinícius realizou o seu sonho de ser engenheiro, o qual sustenta desde do curso de Mecânica Industrial no Instituto Federal de Pernambuco (IFPE), que cursou quando adolescente. Imagem: [Acervo Pessoal/Vinícius Assis]   A oportunidade de participar do Hackapower veio com a sugestão do professor da Escola Politécnica da USP, Cláudio Geraldo Schon, que auxiliou Vinícius na sua Iniciação Científica. Durante 5 meses de palestras, monitorias e reuniões com a sua equipe, ele pode aprender em detalhes sobre o desenvolvimento de tecnologias nucleares para o desenvolvimento sustentável. Além de ter a chance de se conectar e acompanhar o trabalho de pesquisadores da área pelo Brasil. A experiência do vice-tenente contribuiu para o projeto.“Pude compartilhar ideias e experiências que vivenciei ao trabalhar embarcado em um Navio Patrulha, antes de ingressar na Poli”. O seu conhecimento sobre a vida embarcado e a oportunidade de expandir seus horizontes por meio do convênio foi essencial no desenvolvimento do projeto vencedor. “Unir o que a Marinha do Brasil e a USP me proporcionaram com os diversos conhecimentos e experiências dos meus amigos de projeto tornou o nosso processo algo muito rico e especial”, relatou Vinícius. InovaRad O grupo desenvolveu um modelo móvel de irradiador marítimo, que pode ser utilizado em embarcações. A irradiação é um método relativamente novo em comparação com outros métodos de preservação e higienização de alimentos. Utilizando de substâncias radioativas, alimentos in natura ou previamente embalados e processados passam por um bombeamento de raios gama ou x, ou pela emissão de feixes de elétrons. O método permite que alimentos perecíveis tenham maior tempo de prateleira, tornando processos fisiológicos mais demorados e eliminando microrganismos ou insetos que possam estragar o produto. Além disso, em comparação com outros métodos, como o uso de agrotóxicos pulverizados, a irradiação não deixa traços nos alimentos ou causa danos diretos ao meio-ambiente. Imagem: [Acervo Pessoal/Vinícius Assis]   Como destaca Natália Mendes, integrante do InovaRad e pesquisadora do Centro de Desenvolvimento de Tecnologias Nuclear (CDTN), o processo reduz significativamente o desperdício alimentar e ainda auxilia no desempenho comercial do Brasil. Uma vez que alimentos cultivados e processados aqui passam a ter maior sobrevida e, consequentemente, são próprios para exportação. O modelo móvel desenvolvido pela equipe pode auxiliar tanto na vida dos oficiais marítimos embarcados quanto no desempenho econômico do país. Essa aplicação, na visão do Vinícius, pode “promover uma mudança de paradigma na segurança alimentar e na logística brasileira de irradiação”. Imagem: [Acervo Pessoal/Vinícius Assis]   Premiação e gratidão Entregue no evento Nuclear Legacy 2025, que ocorreu no final de outubro no Clube Naval de Brasília, os integrantes da equipe InovaRad receberam sua premiação do Secretário Naval de Segurança Nuclear e de Qualidade, Almirante de Esquadra Petrônio Augusto Siqueira de Aguiar.  “Eu fiquei muito honrado em poder representar as Instituições as quais eu tenho depositado minha confiança”, destaca Vinícius, e complementa: “este prêmio demonstra o compromisso elevado na formação técnica e no progresso tecnológico do País dentro do setor nuclear”. Avanço recente nos cursos de engenharia do país, a Engenharia Nuclear é um setor em expansão no Brasil.    Imagem: [Acervo Pessoal/Vinícius Assis] Vinícius está aproveitando todas as atividades e oportunidades que a Poli tem para oferecer. Desde 2024, quando ingressou na Escola, ele tem explorado diversos projetos da Universidade, como a sua Iniciação Científica ou a participação no Programa de Inovação do Amigos na Poli. Para ele, as Olimpíadas Nucleares Brasileiras foram uma excelente oportunidade de testar e aplicar o conhecimento que vem construindo junto à Instituição.“ Chegar a este prêmio foi um reconhecimento muito gratificante de toda essa trajetória de dedicação”.

[Imagem: Reprodução/Flickr/Comunicação Poli-USP]   A Escola Politécnica (Poli) da USP recebeu, no dia 5 de novembro, os astronautas Reinhold Ewald e Koichi Wakata. Os convidados, que também são engenheiros, apresentaram uma palestra à comunidade uspiana, como parte do cronograma da Community Day do 36° Encontro Internacional de Astronautas. Ao longo do evento, Ewald e Wakata se apresentaram ao público, contando sobre suas carreiras acadêmicas, missões e principais experiências adquiridas no espaço e perspectivas sobre o futuro da área da engenharia e astronomia.  A ocasião foi finalizada com uma sessão de perguntas, aberta a todos os presentes, que possibilitou um momento de saneamento de dúvidas, troca de experiências e conselhos dos convidados ao público. Confira as fotos do evento em nosso Flickr.

Imagem: [Reprodução/Prefeitura de S. Paulo] Data: 10/11/2025 Link: https://www.spurbanuss.com.br/comunicacao/visualizar/clipping/com-mil-onibus-eletricos-sp-aposta-em-superbateria-para-superar-gargalo Docentes mencionados: Roberto Marx, professor do Departamento de Engenharia de Produção   No dia 3 de Novembro, a cidade de São Paulo atingiu o marco de mil ônibus elétricos circulando nas ruas da capital paulista. No entanto, isso é apenas 42% da frota estipulada no Plano de Metas 2021-2024. De acordo com a Prefeitura, esse limite se dá pela falta de infraestrutura da rede elétrica, que hoje é controlada pela Enel. “Permanece o problema de falta de energia da Enel em 90% das garagens”, afirma o prefeito. Em nota, a empresa de energia respondeu afirmando que já atende a 22 garagens na cidade, com oferta o suficiente para alimentar 1151 ônibus. Ela ainda acrescenta que, até o final do ano, essa capacidade deve aumentar para atender até 2138 veículos elétricos. Consultado, o professor Roberto Marx, da Escola Politécnica (Poli) da USP, afirmou que a principal questão é saber quem paga o quê: “Como o sistema é operado por concessionárias privadas, é preciso alinhar custos e responsabilidades”. A Prefeitura prefere responder com o desenvolvimento do sistema Battery Energy Storage System (BESS). O modelo é como um powerbank que retém parte da energia inutilizada durante o dia, esse protótipo consegue carregar simultaneamente 29 ônibus elétricos. A questão levantada por Roberto ainda é válida quanto ao financiamento dos futuros veículos. Hoje, um ônibus elétrico básico custa quase cinco vezes mais que um modelo convencional. Um sistema de abastecimento menos lastreado na rede elétrica, ou o financiamento junto à bancos, como aquele formado com a BTG Pactual no último dia 5, podem ser respostas para a expansão cada vez maior da frota elétrica da cidade.    

Ferramenta desenvolvida pela Escola Politécnica e parceiros compara emissões de CO₂ em projetos imobiliários e incentiva práticas sustentáveis no setor No mesmo dia em que teve início oficial a COP30, a Universidade de São Paulo apresentou uma inovação que promete ajudar o Brasil a avançar na agenda da sustentabilidade: uma plataforma de descarbonização para a construção civil. Desenvolvida pela Escola Politécnica (Poli) da USP, em parceria com a Caixa Econômica Federal, a ArcelorMittal e outras instituições, a ferramenta — chamada benchmark interativo — permitirá mensurar e comparar a pegada de carbono de empreendimentos imobiliários, orientando projetistas e construtoras a reduzir o consumo de materiais e os custos de produção. O coordenador do projeto, professor Vanderley John, da Escola Politécnica da USP, lembra que o setor imobiliário responde por cerca de 40% das emissões globais de CO₂. “As edificações são parte importante do problema climático que enfrentamos”, afirma. Com as estratégias de mitigação do governo e a pressão global por redução de emissões, o professor acredita que a nova ferramenta vem em boa hora. “É uma solução prática e atrativa para construtoras, projetistas e clientes. Ela ajuda a descarbonizar e, ao mesmo tempo, reduz custos — um ganha-ganha para o setor e para o planeta”, diz. Vanderley Moacyr John – Foto: IME-USP Parcerias que unem pesquisa, mercado e políticas públicas A iniciativa nasceu de um trabalho anterior do professor Ricardo França, também da Poli e titular da Cátedra Construindo o Amanhã ArcelorMittal, que já desenvolvia comparativos de consumo de materiais em projetos estruturais. Com apoio da Associação Brasileira de Cimento Portland (ABCP) e do Hubic, o grupo ampliou o escopo, envolvendo especialistas da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo e de Design (FAU) da USP, como o professor Lucas Melchiori Pereira,  e da Caixa Econômica Federal. Segundo John, a entrada da Caixa transforma a pesquisa em política pública, já que a instituição é responsável por 70% do financiamento imobiliário no País. “Quando a Caixa incorpora a ferramenta em seus modelos de crédito de baixo carbono o impacto é multiplicado em escala nacional”, explica. Meta: reduzir emissões e transformar o setor De forma simples e digital, o sistema permite que o projetista compare seu edifício a outros já cadastrados. “Ele aperta um botão e vê se sua estrutura tem mais CO₂ do que a média nacional. A partir disso, pode ajustar o projeto para melhorar a classificação”, descreve o professor John. O modelo prevê ainda incentivos financeiros, como taxas de juros menores para empreendimentos de menor pegada de carbono — estimulando o setor a investir em soluções mais limpas sem perder competitividade. “Valoriza o profissional e reduz o custo final da obra”, resume o professor. De acordo com o professor França, o objetivo é ambicioso: diminuir em até 20% as emissões das edificações até 2050. “São várias frentes de trabalho — desde o desenvolvimento de cimentos e aços mais eficientes até estratégias de otimização estrutural”, explica. O projeto envolve ainda sete universidades brasileiras, reforçando o caráter colaborativo da iniciativa. “Tem governo, universidades e empresas privadas trabalhando juntos. Só com essa rede de cooperação conseguiremos mudar o cenário”, conclui John.

O Societório da Escola Politécnica (Poli) da USP realizou a Semana da Mulher Politécnica de 2025 nos dias 10 e 11 de novembro. O evento reuniu alunas, professoras e funcionárias para promover a valorização e fortalecimento do protagonismo feminino dentro da Poli, por meio de debates, atividades reflexivas e dinâmicas que evidenciem a importância da mulher no universo da engenharia. Confira as fotos do primeiro dia do evento, e outras informações no instagram do Grêmio Politécnico.

Iniciativa da Poli-USP busca apoiar o enfrentamento das violências na Universidade por meio da capacitação de membros da comunidade politécnica, para atender à política de múltiplas portas. Conheça a iniciativa no vídeo. O SUA, Sistema USP de Acolhimento, Registro e Responsabilização para Situações de Assédio, Violência, Discriminações e Outras Violações de Direitos Humanos ocorridas na Universidade de São Paulo, aprimora os mecanismos de escuta e acolhimento nesses casos, além de oferecer formações e orientações a toda a comunidade USP. O 2º artigo da Resolução que institui o Sistema (COIP Nº 8798, DE 21 de maio de 2025) trata das “Múltiplas portas”: “A primeira escuta de situações de assédio, de violência, discriminações e outras violações de direitos humanos pode ser feita por qualquer membro da comunidade universitária, o que inclui entre outros: docentes, discentes, servidores técnicos e administrativos, assistentes sociais, profissionais do ECOS, psicólogos, comissões de ética, Procuradoria Geral, Ouvidoria, direção das unidades e membros das comissões de Inclusão e Pertencimento”. Saiba mais no site: https://prip.usp.br/institucional/sistema-usp-de-acolhimento-sua/   Ver essa foto no Instagram   Uma publicação compartilhada por Escola Politécnica da USP (@poliusp)

A Universidade de São Paulo, em parceria com as Prefeituras de Valinhos e Vinhedos, promoverão o “I Festival de Arte, Ciência e Cultura do Observatório!” nos dias 15 e 16 de novembro.  A programação conta com exposições de artes e ciências, oficinas interativas, atividades ecológicas, roda de capoeira, Cine-Debate, apresentação do Coral Bem Viver e muito mais! A entrada é gratuita, mas é necessário realizar inscrição prévia no Sympla. Local: Observatório Astronômico de Valinhos – IAG/USP Dias: 15 e 16 de novembro de 2025 Horários: Sábado das 10h às 21h | Domingo das 10h às 18h

A Atividade Extensionista Curricular (AEX): “Ame mais Animais: Planejamento e Execução de Campanhas para a Valorização dos Animais na Sociedade” está com vagas abertas para realização do projeto de extensão. A atividade visa integrar a teoria e a prática em prol da valorização dos animais, em um ambiente colaborativo e interdisciplinar.  Período da atividade: 1 de março de 2026 a 25 de fevereiro de 2027. Carga horária total: 100 horas Vagas: 20 Inscrições: de 1 de novembro de 2025 a 31 de janeiro de 2026. Público-alvo: estudantes de todas as unidades da USP.