[Vídeo] Veja a cobertura do 32º SIICUSP na Poli

Nos dias 22 e 23 aconteceu o 32 º na Escola Politécnica da USP. Com várias apresentações e novidades, o Simpósio reuniu alunos, professores e a comunidade da USP em torno da pesquisa científica.   Ver essa foto no Instagram   Uma publicação compartilhada por Escola Politécnica da USP (@poliusp)   Ver essa foto no Instagram   Uma publicação compartilhada por Escola Politécnica da USP (@poliusp)

Professor da Poli-USP, Homero Delboni Junior, recebe Medalha do Mérito do CONFEA e CREA

O professor Homero Delboni Junior, titular do Departamento de Engenharia de Minas e de Petróleo da Escola Politécnica (Poli) da USP, foi laureado com a Medalha do Mérito pelo Conselho Federal de Engenharia e Agronomia, sistema CONFEA/CREA. O prêmio foi entregue em solenidade que ocorreu durante a 79ª Semana Oficial da Engenharia e da Agronomia – 79ª SOEA, na cidade de Salvador, Bahia, de 7 a 10 de outubro de 2024. Em sessão plenária, o diretor e quinze Conselheiros Federais decidiram, por unanimidade, homenagear o docente em reconhecimento à contribuição do Engenheiro de Minas e Professor para o desenvolvimento socioeconômico, tecnológico e sustentável do País. Desde 1958, a Láurea ao Mérito do Conselho Federal de Engenharia e Agronomia (Confea) reverencia os profissionais que fazem a história da Engenharia, da Agronomia e das Geociências no País, detalha o livro digital da premiação. O chanceler do Mérito e vice-presidente do Confea, Luiz Lucchesi, destacou que trata-se da “mais alta distinção concedida aos profissionais, empresas e entidades que constroem a história do maior conselho profissional do Brasil. Ao reverenciarmos a memória, a atuação e o desempenho desses profissionais e organizações, fazemos justiça e promovemos a renovação contínua das nossas atribuições”.  O professor Homero conta que recebeu com surpresa a decisão unânime de um órgão federal da importância e abrangência do CONFEA, de indicar e aprovar seu nome para o recebimento da Medalha do Mérito de 2024, “uma vez que o nosso país é pródigo e prolífico em expoentes de Engenharia. Me sinto satisfeito por promover a Engenharia de Minas, decisiva nos desafios atuais impostos pela transição energética e sustentabilidade. Contente também por promover a nossa Escola e assim poder retribuir, ao menos um pouco, a imensa gratidão que tenho pela Poli, responsável pela minha formação”. Confira a homenagem prestada na publicação “Láurea ao Mérito 2024”: “O professor Homero Delboni Junior sempre foi um exemplo, tanto como professor, quanto como profissional e amigo, destacando-se por sua didática excepcional e pelo brilhantismo de seus conhecimentos e ensinamentos, especialmente nas áreas de simulação de processos e de moagem autógena. Não conheço um único aluno ou profissional da indústria mineral que não o admire. O que todos percebem nele, de extrema inteligência e sabedoria, igualmente percebem de humildade e dedicação à sua profissão e a seus alunos”. As palavras da professora doutora do departamento de Engenharia de Minas e de Petróleo da Poli-USP, Ana Carolina Chieregati, ilustram a trajetória do engenheiro de minas Homero Delboni Junior. Além da academia, sua experiência contemplou anos de atividades de campo em consultorias, levando-o a conhecer o mundo. “Desde criança, ouvia falar de mineração por conta de um técnico, amigo da família, Giuseppe Zacagnini. Ele viajava para lugares remotos, isso foi me encantando”.  Com a descoberta da vocação, o paulistano Homero logo se viu envolvido com visitas e estágios que o levavam a diversos lugares, aprofundando os conhecimentos acadêmicos. “Foram muitas viagens a lugares como Papua Nova Guiné, nunca é cidade grande”, diz, descrevendo a intensificação da curiosidade mantida desde quando percorria as adjacências do bairro do Brooklin em direção à escola.  “Meu lazer preferido, o de Katia e o da minha filha sempre foram as viagens. Minha esposa trabalhou a vida inteira em companhias aéreas”, diz sobre Katia e a filha, Isis Mazella Delboni, engenheira de produção que nasceu na Austrália. “Sempre deu para conciliar as nossas viagens com a família. Ele sempre foi muito focado. Sabia que ia ser engenheiro de minas. Casamos após a formatura. No meio do doutorado, foi concluir na Austrália. A gente não conhecia, e deixei a Varig para ir. Tive a minha filha lá”, comenta Katia.  Ao destacar a formação com “mestres fantásticos” como Artur Pinto Chaves, Eduardo Damasceno e Geraldo Melcher, a atuação como trainee da Mamoré Mineração e Metalurgia levou Homero Delboni a se tornar engenheiro de produção da empresa. Foi ainda engenheiro de processos da Paulo Abib Engenharia S.A. Hoje é sócio e engenheiro especialista da HDA Serviços S/S Ltda. É ainda Chartered Professional (CPMetallurgy) pelo AusIMM (Australian Institute of Mining and Metallurgy), acreditação formal de competência reconhecida internacionalmente na área de beneficiamento de minérios. Ainda prestando consultoria, atividade que exerceu com mais afinco durante 25 anos, sem nunca interromper suas aulas e sua produção científica de quatro décadas, hoje como chefe do Departamento de Engenharia de Minas e de Petróleo (PMI) da Poli, o profissional lamenta a progressiva diminuição pelo interesse em torno da Engenharia. “Em todo o mundo, no Brasil, não é diferente. O que nos coloca diante do desafio de atualizar o curso para atrair os jovens talentos. A mineração é absolutamente essencial, embora se tenha uma visão negativa”, comenta o professor titular, homenageado por muitas turmas de Engenharia de Minas da Poli-USP, como a de 1997, em que se formou Ana Carolina. “O PMI tem uma tradição forte de interação com a indústria, formando engenheiros atuantes. Esse contato traz uma especialização para a Escola e estimula os alunos que saem profissionais de Engenharia, lidando com temas muito atuais e práticos. Essa interação com a indústria é o nosso DNA. Os professores Paulo Abib e Artur criaram os processos dessa linha de pesquisa aplicada muito estimulante para os alunos e que atrai engenheiros da indústria a voltarem para a academia para buscar soluções de problemas industriais. Uma via de duas mãos”, diz, com a experiência de ter formado mais de 40 mestres e doutores, além de orientado mais de 50 trabalhos de conclusão de curso.  O engenheiro de minas Thiago Jatobá é outro deles. Desde 2007 atuando com ele no Laboratório de Simulação e Controle de Processos e Tratamento de Minérios (LSC), o ex-aluno na graduação e no mestrado considera o mestre “um padrinho generoso com um olhar humano muito forte”. E em termos mais técnicos, “ele despertou o brilho no olho sobre a profissão. Conseguia repassar as informações sem um caráter austero, leve, mas tecnicamente bem pautado”, diz, sendo sucessor na empresa criada por Homero e seu colega de viagem nos “processos minerais”. Contribuição destacada em relação à cominuição em grandes projetos ao redor do mundo. “É a britagem e moagem de rochas”, descreve. Homero Delboni Junior considera que a mineração vem se modernizando rapidamente. “Os acidentes aceleram esse processo, de colocar para dentro da mineração aspectos de sustentabilidade. Hoje é uma obrigação, sem a qual o projeto não é licenciado. A geração de hoje tem uma visão completamente diferente. Os cursos têm que se atualizar para atrair os jovens talentos para fazer a mineração de forma mais sustentável”.  Sobre a Láurea ao Mérito, a esposa Katia Mazella comenta. “Não é um fechamento, mas ele está bem lisonjeado com esse reconhecimento. Ele gosta de conciliar a universidade com o trabalho que fez. Agora, é um bom momento. Sempre gostou muito da carreira que fez como engenheiro, o que lhe dá mais prazer para dar aula”, descreve. “Não atuei no Sistema, mas sempre me mantive atualizado, atuando junto à Associação Paulista de Engenheiros de Minas (Apemi). Por tradição, o representante da Poli sempre foi conselheiro, então estava sempre por perto. Por isso, sei que essa homenagem representa muito. Uma honra muito grande pela dimensão, pelo reconhecimento da vocação, do trabalho, uma alegria imensa”. Texto extraído da publicação disponível no link: https://www.confea.org.br/midias/laurea_book_digital_a5.pdf

Times do Poli Consulting Club, grupo de consultoria da Poli-USP, conquistam posições no pódio do Desafio Mirow

Times do Poli Consulting Club, grupo de consultoria da Poli-USP, conquistam pódio do Desafio Mirow Competição teve como tema “Bioprodutos na Amazônia”   No mês de setembro, dois times do clube de consultoria da Escola Politécnica da USP, Poli Consulting Club (PoliCC), conquistaram o primeiro lugar e terceiro lugar no Desafio Mirow, competição de cases (casos de negócios) aberta a todas as universidades do Brasil, em que os participantes devem montar a melhor proposta de valor à problemática analisada. Contando com mais de 200 participantes e 30 universidades brasileiras, o tema do desafio foi “Bioprodutos na Amazônia”, desenvolvido em duas fases. Na primeira fase, os estudantes realizaram um estudo sobre os principais bioprodutos (produtos resultantes do metabolismo de  organismos vivos ou de  suas partes) sustentáveis produzidos na Amazônia Legal (AML), com o objetivo de identificar os três com maior potencial de escalabilidade de produção. Assim, seria possível  transformar seus centros de produção atuais em polos produtivos relevantes em seus respectivos mercados globais. Na segunda fase, o açaí foi selecionado como principal bioproduto da análise e os grupos elaboraram um plano de ação para uma ONG. O objetivo era potencializar a produção sustentável do fruto em território nacional amazônico, levando em consideração o melhor local para que a organização inicie suas operações, principais estratégias e custos de escoamento da produção para o restante do país e potencial de impacto na economia açaizeira local.Os alunos destacaram que a principal dificuldade encontrada foi o levantamento (data scrapping) e tratamento dos dados (data cleaning) de produção dos gêneros agrícolas, uma vez que os bioprodutos analisados tem grande parte de sua produção proveniente do extrativismo local, comumente subamostrado nos censos agropecuários conduzidos.Ao longo da competição, os estudantes do PoliCC desenvolveram o projeto por meio de análises de dados extensivas, conduzidas por meio do Python, Alteryx e Excel, a partir das principais bases de dados agropecuários e econômicas do País e do mundo (em especial, ONU, IBGE, ANTT, USDA e bases de dados nacionais de outros países). Depois, elaboraram uma proposta de solução baseada em dados às problemáticas analisadas, posteriormente organizada em um arquivo de PowerPoint e apresentada no escritório da Mirow aos gerentes e sócios da empresa.  “Participar do Desafio da Mirow foi uma ótima oportunidade de aplicar o que aprendemos tanto no Poli Consulting Club quanto na graduação. Os conhecimentos de programação, estatística e tomada de decisão sem dúvida foram um diferencial na nossa apresentação, e foi gratificante para nos ver como a Engenharia e a Consultoria podem causar grande impacto social quando são integradas em um projeto”, conta Samuel Davidovici, do time vencedor do desafio, Poli Consulting Analysts.Na foto, da esquerda para a direita, estão: Fernando Hijjar – Engenharia de Produção (1° ano)Roberto Palma – Engenharia Mecatrônica (1° ano)Bruno Lemos – Engenharia Mecatrônica (1° ano)Aline Santana – Engenharia de Produção (2° ano)Samuel Davidovici – Engenharia de Produção (2° ano) “O desafio foi uma experiência única de colocar em prática todos os conhecimentos e habilidades de análise de dados desenvolvidas dentro do Clube e da Poli, o que, aliado ao tema, certamente contribuiu para o desenvolvimento do nosso business sense, com um foco especial em sustentabilidade”, diz Lucas Puig da equipe Areté team, ganhadora da medalha de bronze. Na foto, da esquerda para a direita estão:Lucas Henrique Loli – Engenharia de Produção (2° ano)Lucas Carvalho – Engenharia Mecânica (3° ano)Lucas Silva Puig – Engenharia Elétrica (2° ano)Carolina Barreto de Assis – Engenharia Naval (3° ano)Victor Caballero – Engenharia Mecânica (2° ano)

Poli-USP recebe delegação da East China University of Science and Technology (ECUST) de Shanghai, China

Na última terça-feira, dia 29 de outubro, a Escola Politécnica da USP recebeu a visita de representantes da East China University of Science and Technology (ECUST), uma instituição que fica localizada em Xangai, na China. A recepção teve como objetivos estabelecer parcerias com a USP, buscar oportunidades para ampliar a cooperação acadêmica em termos de pesquisa científica, intercâmbio de professores e programas estudantis nas áreas de Matemática, Física e Ciências e Engenharia Ambiental. Após uma apresentação, os visitantes puderam conhecer laboratórios do Departamento de Engenharia Química, no Edifício Semi-industrial, como o “Supercritical CO2 & Decarbonization Lab”. Participaram da recepção o diretor da Poli, professor Reinaldo Giudici, o presidente da Comissão de Relações Internacionais da Poli, professor Marcio Lobo Netto, e os professores da Poli, Liang-Yee Cheng, Moisés Teles dos Santos, Rita Maria de Brito Alves, José Carlos Mierzwa, Claudio Augusto Oller do Nascimento. A delegação chinesa contou com a participação dos seguintes membros: Prof. Dr. LI Tao, Vice President. also a professor of the School of Chemical Engineering Prof. Dr. XIU Guangli, Head of the Sub-Council, School of Resources and Environmental Engineering. (The research field is the mechanism of atmospheric environmental pollution and health risks, VOC treatment,  Environmental standards and risk management, and The full process control technology system for atmospheric pollutants in chemical industrial parks) Prof. Dr. ZHENG Zhigang, Dean, School of Physics. (The research field is Frontier Liquid Crystal Optics Technology Advanced Optoelectronic Functional Materials Controllable Micro/Nano Structure Construction) Mr. LI Deqiang, Director, Finance Office. Associate Prof. BAO Liang, Head of the Sub-Council, School of Mathematics. (The research field is numerical algebra) Ms. WANG Yamei, Senior Program Coordinator, International Affairs Office. Confira aqui as fotos da visita da delegação.

Votação da CIPA será realizada nesta quinta-feira, 31 de outubro

Os funcionários da Escola Politécnica da USP estão convidados para a escolha de seu representante na CIPA – Comissão Interna de Prevenção de Acidentes, para a gestão 2024/2025.   A votação será na quinta-feira 31/10/2024, a partir das 8h, via sistema eletrônico da USP.   A apuração será realizada no dia 01/11/2024, das 9h às 10h, no prédio da Administração.   Entre em contato com policipa@usp.br para outras informações.  

26° edição da Festa do livro da USP acontecerá do dia 6 a 10 de novembro

Organizada anualmente pela Edusp desde 1999, a Festa do Livro da USP é um evento já tradicional na Universidade de São Paulo que procura aproximar editoras e leitores. Neste ano, a Festa acontecerá entre os dias 6 e 10 de novembro e trará uma novidade: a busca integrada no catálogo de todas as editoras. Assim você poderá encontrar facilmente o livro que procura. A 26ª Festa do Livro da USP será realizada na Av. Prof. Mello Moraes, travessa C, Cidade Universitária. É possível chegar ao local pela Estação Butantã da Linha Amarela do metrô, utilizando as linhas circulares de ônibus 8082-10 e 8083-10, ou pela Estação Cidade Universitária da Linha Esmeralda da CPTM. Acesse a relação das editoras participantes e consulte as listas dos livros que estão disponíveis no site do evento.      

Poli-USP realiza mais uma edição do SIICUSP. Confira a cobertura do evento em vídeo

Nos últimos dias 22 e 23 de outubro, a Escola Politécnica (Poli) da USP realizou a 32ª edição do Simpósio Internacional de Iniciação Científica e Tecnológica da Universidade de São Paulo – SIICUSP. O evento é realizado anualmente para divulgar os resultados dos projetos de pesquisas científicas e tecnológicas realizadas por estudantes de graduação da USP e de outras instituições, e contribui com a formação dos participantes. Na reportagem abaixo, o presidente da Comissão de Pesquisa e Inovação da Poli, Gilberto Francisco Martha de Souza, a vice-presidente, Carina Ulsen, e o coordenador geral do evento, professor Theo Syrto Octavio de Souza, comentam sobre a importância do evento, seu formato e as contribuições da iniciação científica para o desenvolvimento dos alunos e alunas. SIICUSP 2024 – Escola Politécnica   Comissão Organizadora Maria Inês Piffer, Assistente Tec. de Pesquisa, Cultura e Extensão  Christiane Knorich Gozzi, Chefe do Serviço de Pesquisa Professores: André Luiz da Silva Arturo Forner Cordero Cássio Guimarães Lopes Giovanni Manassero Júnior Guilherme Rosa Franzini Leonardo Junqueira Song Won Park Coordenador Geral: Prof. Theo Syrto Octavio de Souza   Entrevista Amanda Rabelo Edição Fábio Durand   Escola Politécnica da USP Diretor: Reinaldo Giudici Vice-Diretor: Silvio Ikuyo Nabeta Presidente da CPqI: Gilberto Francisco Martha de Souza Vice-Presidente da CPqI: Carina Ulsen Coordenador da Subcomissão de IC: Theo Syrto Octavio de Souza ___________________________________________________________ Coordenação Científica Alfredo Gay André Luiz da Silva Carina Ulsen Cassiano Augusto Isler Cássio Guimarães Lopes Cheng Liang Yee Demétrio Cornilios Zachariadis Fabio de Oliveira Fialho Flavio Beneduce Neto Gilberto Francisco Martha de Souza Giovanni Manassero Júnior Guilherme Rosa Franzini Jean Vicente Ferrari José Roberto Simões Moreira José Rodolfo Scarati Martins Juan Luis Poletti Soto Karin Regina de Castro Marins Kazuo Nishimoto Leonardo Junqueira Marcos Antonio Simplicio Junior Mateus Humberto Andrade Renato Picelli Sanches Rita Maria de Brito Alves Roberta de Castro Souza Pião Sebastião Gomes dos Santos Filho Silvio Giuseppe Di Santo Song Won Park Theo Syrto Octavio de Souza   Serviço de Comunicação Social Equipe de Eventos e Cerimonial: Regina Zemella Rosany Costa Perez Laércio Lindoso Marcelo Sylvestre Rafael Leão Ramos Davi Sampaio Madorra  Clarisse Maria de Oliveira Borges    Serviço de Pesquisa e Serviço de Cultura e Extensão Ana Cláudia Martins da Silva Jéssica Naomi Futema Julia Ribeiro Pereira Lucas Marques Anteportam Murilo Teixeira Souza Pedro Marques Silva Rafael Egashira Tiago Daniel Madureira de Medeiros   Audiovisual Fábio Gomes Durand   Equipe de Jornalismo e Imprensa Amanda Rabelo Lara Cáfaro Mariana Ricci Núbia da Cruz Sofia Lanza Vito Santos   Informática  Giovanna Bueno Lucas Flóro Matheus Oliveira Paulo Villegas Roberth Becker   Agradecimentos Amir Afif Anita de Souza Lazarim Mônica de Castro Santos Guerra Rodolfino José da Silva Silvana Vaz de Oliveira Valéria Almeida Avila Wagner Antonio de Oliveira   Escola Politécnica da USP Diretor: Reinaldo Giudici Vice-Diretor: Silvio Ikuyo Nabeta Presidente da CPqI: Gilberto Francisco Martha de Souza Vice-Presidente da CPqI: Carina Ulsen Coordenador da Subcomissão de IC: Theo Syrto Octavio de Souza Universidade de São Paulo Reitor: Carlos Gilberto Carlotti Junior Vice-Reitora: Maria Arminda do Nascimento Arruda Pró-Reitor de Pesquisa e Inovação: Paulo Alberto Nussenzveig Pró-Reitora Adjunta de Pesquisa: Susana Inés Cordoba de Torresi Pró-Reitor Adjunto de Inovação: Raúl González Lima  

USP e Bradesco ampliam parceria para desenvolver projetos de Computação Quântica, Inteligência Artificial e Cibersegurança

São Paulo, julho de 2024 – O Bradesco, por meio do seu ecossistema de inovação, o inovabra, mantém uma parceria estratégica com o Laboratório de Arquitetura e Redes de Computadores (LARC) há mais de 10 anos. Recentemente, essa colaboração foi ampliada em conjunto com o Centro de Inovação da Universidade de São Paulo (InovaUSP), que agrega outros laboratórios da USP em diversas áreas de especialidade. A expansão tem como objetivo promover a pesquisa e o desenvolvimento em Computação Quântica, Inteligência Artificial (IA), e Cibersegurança. Ao todo, em 2024 estão sendo conduzidos quatro projetos, contando com a participação de cerca de 50 pesquisadores focados em compreender e resolver desafios de diferentes áreas do banco. Na primeira iniciativa, a instituição financeira e a USP estão trabalhando em uma pesquisa sobre otimização de portfólios utilizando Computação Quântica. O plano é desenvolver métodos que maximizem o retorno e minimizem o risco de carteiras de investimentos. Esta ação representa um marco significativo, pois o Bradesco se torna o primeiro banco no país a estabelecer parceria com uma universidade para explorar possíveis soluções de problemas financeiros complexos utilizando Computação Quântica. “Estamos entusiasmados em continuar estudando o potencial dessa tecnologia para tratar desafios financeiros de maneira revolucionária. Acreditamos que essa cooperação levará a avanços significativos em um futuro não tão distante”, destaca Edilson Reis, CIO do Bradesco. Já a segunda iniciativa trata do desenvolvimento de uma solução de IA Generativa para extrair, analisar e correlacionar automaticamente dados presentes em textos, gráficos e imagens de cartas de debêntures (títulos de crédito cedidos a empresas).  Com base nesses dados e nos insights gerados a partir deles, espera-se que a IA Generativa desenvolvida seja capaz de produzir recomendações de atuação e, assim, aprimorar a capacidade dos gestores de fundos na tomada de decisões de forma mais rápida e precisa. Também abordando o campo da IA Generativa, o terceiro projeto visa a evolução de assistentes conversacionais: o objetivo é torná-los capazes tanto de fornecer um serviço mais eficiente e especializado, como de propiciar interações mais fluidas e coesas. Para tanto, a investigação abordará a especialização dos assistentes conversacionais em domínios de conhecimento mais complexos e o aprimoramento de algumas de suas habilidades – como a desambiguação de informações e a integração de contextos de conversa. Por fim, o quarto projeto aborda um assunto que é resultado da convergência entre dois outros temas: IA e Cibersegurança. O projeto é denominado “Adversarial Machine Learning”, ou “Aprendizado de Máquina Adversarial”, nome que faz referência a cenários em que o sistema utilizando IA fica sujeito à ação de adversários – i.e., atacantes ou, como mais popularmente conhecidos, hackers. Neste projeto, o objetivo é proteger de ataques cibernéticos os algoritmos de Aprendizado de Máquina, uma das subáreas mais importantes da IA atualmente, que engloba também a IA Generativa. Apesar de relativamente novo, esse tema tem adquirido importância no mundo todo à medida que algoritmos de IA são integrados nos mais variados sistemas de software. Dada essa convergência entre diferentes áreas de estudo, esse projeto de pesquisa foi construído com o apoio do InovaUSP para identificar parceiros dentro da USP capazes de suprir as necessidades de expertise. Assim, esse projeto de pesquisa será conduzido em colaboração entre o LARC, que possui expertise em cibersegurança, e o Centro de Inteligência Artificial e Aprendizado de Máquina, especializado em inteligência artificial. “Com este projeto, o Bradesco se posiciona como o primeiro banco brasileiro a investir em um campo de pesquisa ainda pouco explorado, mas tão importante para disponibilização de serviços de IA Generativa de forma segura”, comenta Edilson Reis. “Essa é mais uma parceria com a USP que reflete o compromisso do Bradesco em explorar novas fronteiras da tecnologia e do conhecimento, com o objetivo de impulsionar a inovação, antecipar desafios, e oferecer soluções avançadas aos seus clientes”, acrescenta o CIO. O executivo ainda reforça o caráter social da parceria com a USP, uma vez que visa preencher a lacuna na formação de profissionais especializados nos temas abordados nos projetos. “Isso incentiva a pesquisa na universidade, promovendo o avanço científico e tecnológico do Brasil, ao mesmo tempo em que identifica talentos que podem ser recrutados pelo Bradesco e pelo mercado”.

Canal Energia: Universidades ajustam currículos em prol de renováveis e transição

Link:https://www.canalenergia.com.br/noticias/53293992/universidades-ajustam-curriculos-em-prol-de-renovaveis-e-transicao    Data de publicação:25/10/2024.   Docente entrevistado: Bruno Carmo, do Departamento de Engenharia Mecânica da Escola Politécnica da USP   Resumo: As novas diretrizes curriculares nacionais, que já estão em vigor, também podem aproximar mais a universidade e o mercado. Há uma exigência que um percentual dos créditos da graduação seja de extensão. “É um esforço para tentar levar um pouco mais a contribuição da universidade para fora dos seus muros”, conta o professor da USP. A universidade paulista atuou em um projeto de pesquisa em parceria com a Petrobras de uma eólica flutuante que supriria a energia de plataformas de óleo e gás. Um cenário supriria diretamente o equipamento subsea e o outro levaria energia para a plataforma de processamento.   Confira a matéria completa no Canal Energia.