Felipe Marchesin, engenheiro chefe em pista na Fórmula 1, e Ronnie Rego, professor do ITA, renomado especialista em engrenagens, participaram da equipe Poli de Baja no começo dos anos 2000 A Competição Baja SAE Brasil apresenta, anualmente, um desafio técnico e real da indústria automobilística. Para 2025, é a mensuração das emissões de Gases de Efeito Estufa Os alunos de graduação da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (Poli–USP) participam, há cerca de 30 anos, do Programa Baja SAE Brasil, cujo objetivo é desenvolver um veículo off-road, desde sua concepção, projeto, construção e testes, para uma competição universitária, com etapas no Brasil e Estados Unidos, na qual os estudantes de engenharia pilotam o próprio veículo. É uma oportunidade de aplicar, na prática, o conhecimento técnico adquirido em sala de aula e pesquisas externas, além da preparação para o mercado de trabalho, incluindo habilidades comportamentais e vivência em gestão organizacional. A equipe atual, Poli de Baja, consolidada em 2001, é orientada pelo Prof. Dr. Marcelo Alves, coordenador do Centro de Engenharia Automotiva (CEA) da Poli–USP. “Nos últimos 15 anos, como orientador, acompanho de perto a evolução dos alunos que integram a equipe Baja. É uma atividade extraclasse ligada à Engenharia, que desafia os alunos tecnicamente, exige dedicação durante o ano até a competição, aumenta o engajamento com a carreira de engenheiro e tem impacto profissional para a vida inteira”, diz. O professor observa que o projeto é desenvolvido dentro de uma estrutura administrativa e os alunos são responsáveis por todas as etapas, a começar pelo recrutamento e seleção dos participantes da equipe e a busca de patrocínio para viabilizar a construção do veículo. Oficina da equipe Poli de Baja Carreiras incríveis nascem de projetos em equipe, flexibilidade, superação e muita graxa Segundo o Prof. Dr. Marcelo Alves, quando as empresas prospectam seus futuros engenheiros na Poli–USP, é evidente o interesse por alunos com histórico de participação no Programa Baja, pelo conhecimento técnico e habilidades adquiridas. Há muitos exemplos de carreiras de sucesso, no Brasil e Exterior, de profissionais que atuaram na Equipe Poli de Baja. Entre eles, estão Felipe Marchesin, que “construiu uma sólida carreira no automobilismo mundial” – e hoje trabalha na Mercedes High Performance Powertrains, no Reino Unido, como Engenheiro Chefe de Motores em pista alocado na Aston Martin F1, e o Prof. Dr. Ronnie Rego, do Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA), “o melhor especialista em engrenagens do Brasil”. As trajetórias são descritas a seguir: Felipe Marchesin – Engenheiro Chefe em pista na Fórmula 1 Um dos fundadores da Equipe Poli de Baja, constituída há 23 anos, o engenheiro Dr. Felipe Marchesin graduou-se em 2006 na Poli–USP, passou pela Volkswagen do Brasil e seguiu carreira no automobilismo. Desde 2009, atuou no Brasil e na Europa em diversas categorias de veículos de Turismo e Fórmula. Atualmente trabalha na Mercedes High Performance Powertrains no Reino Unido, como Engenheiro Chefe de Motores em pista, inicialmente alocado na Williams F1 e a partir de 2025 na Aston Martin F1. Felipe também fez mestrado e doutorado na Poli–USP, com pesquisa aplicada na área de dinâmica de veículos de competição. “O projeto do Baja, na graduação, foi muito importante para mim, porque com a aplicação prática da engenharia, eu comecei a dar mais valor para a parte teórica, além de comprovar que valeria a pena focar no meu sonho de trabalhar com automobilismo”, diz Felipe Marchesin. Ele relembra que as dificuldades iniciais da Equipe Poli de Baja contribuíram para aumentar a resiliência e estimular a criação de competências dentro da equipe, que passou a conquistar vitórias nos anos seguintes. Segundo Felipe Marchesin, além de aprender a buscar o conhecimento técnico necessário para desenvolver o veículo, aprender a trabalhar em equipe é uma das principais heranças do projeto Baja. “Outra habilidade importante, que se leva para a carreira, é ser flexível e pensar ‘fora da caixa’ para solucionar desafios”, diz. Ele lembra que a equipe “tinha de conversar com empresas de pequeno, médio e grande porte, para que pudessem fabricar e customizar peças para o Baja, o que possibilitava aos estudantes entender como a indústria funcionava e se preparar para o mercado”, conclui. Ronnie Rego, professor do ITA – Renomado especialista em engrenagens “O Baja mudou a minha vida; tem muita influência no que faço até hoje”, diz o Prof. Dr. Ronnie Rodrigo Rego, da Divisão de Engenharia Mecânica do ITA, conceituado pesquisador e especialista em engrenagens. Ele participou da Equipe Poli de Baja de 2002 a 2005, durante a graduação na Escola Politécnica da USP. Passou por diversas funções na equipe e trabalhou no subsistema de transmissão em câmbio, identificando a área que seguiria na profissão. Hoje, Ronnie Rego lidera o Grupo de Inovação em Engrenagens e a aliança de pesquisas Engrena ITA. Atua como Diretor Geral da Unidade Embrapii CCM-ITA “Transmissão de Potência” e como Deputy Managing Director do Fraunhofer Project Center for Advanced Manufacturing do ITA. Na avaliação de Ronnie Rego, além da liberdade técnica de criação, há três aspectos de grande valor para o aluno que participa da equipe responsável pela construção do Baja para a competição universitária: 1. O aluno se torna especialista, adquirindo mais conhecimento e prática; 2. Também desenvolve o lado gestor organizacional, pois tem de fazer planejamento, buscar patrocínio, etc.; 3. O aluno fortalece o comprometimento no sentido de senso de urgência, ou seja, se algo der errado, vai trabalhar à noite, feriado, para que o carro funcione e esteja preparado a tempo para a prova. “Esta combinação de aprofundamento de capacidade técnica, gestão organizacional e comprometimento é admirada por todas as empresas na contratação de profissionais”, diz. Desafio lançado, desafio aceito. Treinos intensos e superação. Sobre a Equipe Poli de Baja Formada por alunos de graduação da Escola Politécnica da USP, a Equipe Poli de Baja foi constituída em 2001 e participa da competição Baja SAE Brasil, dirigida para estudantes de Engenharia, que têm de desenvolver e construir um veículo Baja, protótipo monoposto off-road. É bicampeã na competição nacional e duas vezes Top 10 na prova internacional. O orientador da equipe é o Prof. Dr. Marcelo Alves, coordenador do Centro de Engenharia Automotiva (CEA) da Poli–USP.
Repórter Diário: Projeto Jovens Caminhos encerra cursos de Grafite e Criação de Sites com exposições em locais de referência da capital paulista
[Imagem: Divulgação] Link: https://www.reporterdiario.com.br/noticia/3568566/projeto-jovens-caminhos-beneficia-mais-de-200-alunos-do-abc/ Data de publicação: 02/01/2025 Entidade politécnica citada: Laboratório de Sustentabilidade (LASSU). Resumo: Em janeiro deste ano, o Projeto Jovens Caminhos, parceria entre o Instituto GEA e a Petrobras, encerrou a jornada de dois anos de qualificação profissional gratuita nos cursos de Grafite e Criação de Sites. A principal discussão trazida pelo projeto foi meio ambiente, com momentos de aprendizado técnico e oferecimento de vivências éticas, sustentáveis e cidadãs aos mais de 200 alunos da iniciativa. A parceria teve como público-alvo as populações mais vulneráveis das periferias de Mauá e de Santo André, regiões onde a Petrobras tem unidades de refino. Entre as atividades de encerramento, a turma de Grafite pôde pintar um dos muros das dependências da Escola Politécnica (Poli) da USP. Repercussão: Confira a matéria completa no Repórter Diário. Confira a matéria completa no jornal TV São Bernardo.
Curso organizado por iniciativas da Organização das Nações Unidas (ONU) acontece entre os dias 12 e 26 de março
[Imagem: Divulgação] O curso “Resilient and Inclusive Cities Training” organizado pelas iniciativas UNDRR, UNOSSC, e PAHO/WHO, da ONU, acontecerá de forma online das 9h às 11h nos dias 12, 19 e 26 de março. O principal objetivo do curso é formar líderes e planejadores urbanos por meio de ferramentas e conhecimentos nas áreas de gestão de risco de desastres, preparação para emergências de saúde e criação de espaços urbanos inclusivos. As inscrições podem ser realizadas pelo link.
Transporte público surge como alternativa para transporte sustentável à população
[Imagem: Reprodução/Pixabay] Link: https://jornal.usp.br/atualidades/aumentam-alternativas-de-transportes-sustentaveis-mas-poucas-sao-acessiveis/ Personalidade da Poli entrevistada: Lucas Melo é doutorando em Engenharia de Transportes pelo Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Transportes (PPGET) da Escola Politécnica da USP. Resumo: Atualmente, o setor de transportes encara o desafio de se renovar frente à necessidade mundial de sustentabilidade. Nações com alto potencial de tecnologias de mobilidade investem em projetos como carros elétricos. Porém, parte destas iniciativas emitem poluentes em sua produção e descarte e não são acessíveis ao público em geral. O transporte público elétrico, sobretudo ônibus, surge como alternativa a essa situação. Conciliando a demanda da sustentabilidade com o acesso da população às inovações da área. Confira outras informações na matéria completa.
UOL: Primeira planta de hidrogênio renovável feita a partir do etanol realiza testes no RCGI da Poli
[Imagem: Reprodução/Marcos Santos/USP Imagens] Link: https://docs.google.com/document/d/1YaDOgdqXqJB-mjJsGDr8jQYGshfrcZJuSjVXYuCzldw/edit?usp=sharing Data de publicação: 01/03/2025. Personalidade da Poli entrevistada: Julio Meneghini, professor do Departamento de Engenharia Mecânica e diretor científico do Centro de Pesquisa e Inovação em Gases de Efeito (RCGI). Resumo: No Centro de Pesquisa e Inovação em Gases de Efeito (RCGI), da Escola Politécnica (Poli) da USP, foram realizados experimentos da primeira planta de hidrogênio renovável a partir do etanol. Os testes foram realizados na primeira estação experimental do mundo, que é parte de um projeto de pesquisa e desenvolvimento colaborativo entre grandes empresas e instituições. Essa tecnologia visa demonstrar a viabilidade do etanol como vetor para impactar positivamente as mudanças na matriz energética brasileira e também pode abrir caminhos para a mobilidade sustentável. Confira a matéria completa no UOL.
Pesquisa Fapesp: Sistemas computacionais geram impactos ambientais significativos
[Imagem: Reprodução/Pixabay] Link: https://revistapesquisa.fapesp.br/os-impactos-ambientais-da-computacao/ Data de publicação: março de 2025. Personalidade da Poli entrevistada: Fabio Gagliardi Cozman, professor do Departamento de Engenharia Mecatrônica e Sistemas Mecânicos da Poli. Resumo: O aumento da demanda computacional tem tornado governos, organizações e empresas de diferentes setores mais dependentes da tecnologia. Apesar da prática e da inovação, o mercado computacional também traz danos ao meio ambiente, seja pelas elevadas emissões de carbono ou pelos gastos de recursos hídricos. Frente a esse cenário de pressão ecossistêmica, novas práticas de conservação do meio ambiente têm sido propostas, entre elas os estudos sobre a computação verde ou sustentável. Essa prática se refere ao conjunto de práticas, técnicas e procedimentos aplicados à fabricação, ao uso e ao descarte de sistemas computacionais. Confira a matéria completa na Pesquisa Fapesp.
Pesquisa realizada por centro ligado à USP estabelece relação entre distribuição de transporte público e desigualdade social
Link: https://jornal.usp.br/atualidades/estudo-aborda-metricas-de-desigualdade-no-acesso-ao-transporte-publico/ Repercussão: https://jornal.usp.br/diversidade/sem-metricas-de-acessibilidade-planejamento-do-transporte-publico-de-sao-paulo-privilegia-pessoas-brancas/ Personalidade da Poli entrevistada: Germán Freiberg é um especialista de Planejamento de Transporte e Mobilidade. É pesquisador no Laboratório de Análises Geoespaciais (LabGeo) da Poli e do Centro de Estudos da Metrópole (CEM), ligado à USP. Resumo: Em pesquisa realizada pelo CEM, foi concluído que os serviços de transporte público em grandes centros urbanos estão mal distribuídos e podem agravar a desigualdade social. O estudo toma como referência a cidade de São Paulo e demonstra que o acesso da população a escolas, comércios, serviços e oportunidades de emprego, é facilitado àqueles que vivem em bairros de alta renda. Locais em que as linhas de ônibus, trem e metrô estão concentradas. Grupos mais próximos da situação de vulnerabilidade não só sofrem com uma escassez ao acesso de estações, mas também precisam percorrer maiores e mais demorados trajetos para chegar aos seus destinos. Confira outras informações na matéria completa.
UOL: Professor da Poli explica como o processo desassoreamento pode mitigar enchentes na região do rio Tietê
Link: https://noticias.uol.com.br/cotidiano/ultimas-noticias/2025/02/25/desassoreamento-rio-tiete.htm?cmpid=copiaecola Docente entrevistado: José Carlos Mierzwa é Professor Titular do Departamento de Engenharia Hidráulica e Ambiental na Escola Politécnica da USP. Atua na área de projetos e processos de sistemas de tratamento de água e efluentes, conservação e reúso de água e tecnologia de separação por membranas. Resumo: O Governo do estado de São Paulo dá continuidade ao projeto de desassoreamento do rio Tietê. Neste estágio, a iniciativa removerá rejeitos no trecho entre a capital e Guarulhos. O professor Mierzwa explica que o assoreamento é um fenômeno que acontece pelo acúmulo de sedimentos em cursos de água, que favorecem a ocorrência de enchentes. No caso do rio Tietê, o desassoreamento pode reduzir a ocorrência de alagamentos das suas margens e nas áreas de drenagens dos córregos que chegam até ele. O processo é multifatorial e deve ser contínuo para ter eficácia.
Professor da Poli comanda vistoria técnica em sistemas de saneamento de cidades alagoanas
Link: https://diariopenedense.com.br/2025/02/nova-visita-tecnica-de-renomado-especialista-em-saneamento-trara-melhorias-para-o-abastecimento-em-tres-cidades/ Resumo: No fim de fevereiro, foi realizada uma consultoria técnica, liderada pelo professor da Escola Politécnica, Sidney Seckler Ferreira Filho, do Departamento de Engenharia Hidráulica e Ambiental, em Estações de Tratamento de Água (ETAs) de cidades do estado de Alagoas. Os municípios de São Miguel dos Campos, Penedo e Porto Real do Colégio tiveram suas infraestruturas de saneamento analisadas para identificar ações necessárias para otimizar a produtividade e distribuição de água aos residentes. Confira a matéria completa no site.
Teto verde, ônibus arejado, abrigos climáticos: brasileiros inovam para resistir ao calor extremo
Data: 22/02/2025 Link: https://fastcompanybrasil.com/impacto/resiliencia-climatica-brasileiros-inovam-para-resistir-ao-calor-extremo/ Docente entrevistado: Alberto Hernandez Neto, do Departamento de Engenharia Mecânica da Poli. Resumo: Iniciativas que usam tecnologia acessível trazem soluções para as altas temperaturas em cidades, periferias e até no ônibus. Tudo com o objetivo de aliviar os próximos anos, que prometem ser muito quentes. Os sistemas de climatização atuais também contribuem para o calor das cidades, explica o engenheiro, especialista em climatização e professor da Escola Politécnica (Poli) da USP, Alberto Hernandez Neto. Para resfriar o ambiente interno, sistemas de ar-condicionado central, por exemplo, usam fluídos para refrescar o ar. Em algum momento, os fluidos esquentam e o calor é dissipado para o lado de fora do espaço climatizado. Regiões com alta densidade de aparelhos de ar-condicionado podem ser até 2°C mais quentes do que o resto da cidade.