Trabalho de pesquisadores da Poli-USP sobre aplicação de Aprendizado de Máquina (Machine Learning) a um curso de graduação é reconhecido por Journal da área de educação

Um artigo publicado pelos professores do Departamento de Engenharia Química da Escola Politécnica (Poli) da USP, Ardson dos Santos Vianna Junior e Moisés Teles dos Santos, junto aos pós-graduandos Fernando de Come e Vitor Lavor, foi reconhecido por um Journal de educação em engenharia química,  Education for Chemical Engineer. O artigo “Machine learning in chemical engineering: Hands-on activities” foi escolhido pelo editor da revista como o melhor de 2024, e trata da aplicação de Aprendizado de Máquina (Machine Learning) a um curso de graduação da Escola Politécnica.  “O trabalho apresenta um conjunto de atividades práticas, que foram propostas em um curso de introdução ao Aprendizado de Máquina (Machine Learning – ML) no curso de graduação em Engenharia Química, da Escola Politécnica da USP. As atividades tiveram como objetivo introduzir conceitos básicos de aprendizagem não supervisionada (por exemplo, agrupamento) e aprendizagem supervisionada (por exemplo, classificação e regressão).  As atividades propostas foram executadas em Python, podendo o(a)s estudantes usar o ambiente que lhes foi mais apropriado, sendo usados o Google Colaboratory, Spyder, PyCharm ou VS. Os conjuntos de dados utilizados nas atividades estão disponíveis publicamente em sites como Kaggle e University of California (UCI). Também foi utilizado um exemplo específico em engenharia química para o processo de moagem de minério. A resposta do(a)s aprendentes ao tópico ML dentro do curso foi muito positiva”, relata o professor Ardson.

INCT MATERIA: Poli-USP integra iniciativa nacional de pesquisa e inovação em Terras Raras

INCT MATERIA: Poli-USP integra iniciativa nacional de pesquisa e inovação em Terras Raras Proposta de Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia reúne 15 instituições de pesquisa brasileiras para desenvolver aplicações para Terras Raras 13/06/2025 Amanda Rabelo Foto: Wikimedia Commons Um grupo de pesquisadores brasileiros está reunindo expertises de diversas áreas no Programa Institutos Nacionais de Ciência e Tecnologia (INCT) voltado ao desenvolvimento de inovações e aplicações de Terras Raras, pré-aprovado no primeiro trimestre de 2025. Fernando Landgraf, professor do Departamento de Engenharia Metalúrgica e de Materiais da Poli que se dedica ao tema há muitos anos, detalha que a iniciativa se junta a outras que visam formar quadros, dominar e gerar tecnologia na cadeia produtiva das terras raras e outros materiais avançados, “no momento em que esses materiais passam a ter enorme papel na geopolítica mundial”.  “Terras Raras são elementos químicos importantes para a transição energética, pois são imprescindíveis em tecnologias que usam menos energia ou que geram energia limpa”, explica o professor Marcelo Seckler, do Departamento de Engenharia Química da Escola Politécnica (Poli) da USP. Ele detalha como exemplo ímãs de alto desempenho, que têm em sua composição elementos como o Neodímio (Nd), o Praseodímio (Pr) e o Disprósio (Dy). Estes ímãs são usados para fabricar carros elétricos, turbinas eólicas e discos rígidos de computadores. O INCT “MATERIA – Materiais Avançados à base de Terras Raras: Inovações e Aplicações” receberá investimentos de cerca de R$10 milhões para o desenvolvimento de materiais inovadores a partir de terras raras, nos próximos cinco anos. A iniciativa é coordenada pelo professor Sérgio Michielon de Souza, ligado ao Departamento de Física de Materiais do Instituto de Ciências Exatas da Universidade Federal do Amazonas.  Atualmente, a China domina a maior parte desta cadeia tecnológica que transforma recursos minerais em ímãs e outros produtos, explica Seckler. “No entanto, diversos países estão se esforçando para reduzir essa dependência de um único ator global. Com este projeto, queremos viabilizar tecnologias que transformem nossos recursos minerais em bens essenciais para a transição energética, por meio de uma ação integrada e interdisciplinar, envolvendo 13 instituições de pesquisa nacionais”. Os docentes da Escola Politécnica (Poli) da USP, Marcelo Seckler e Fernando Landgraf, são os representantes da Escola de Engenharia da USP neste INCT, atuando em diferentes frentes. Seckler esclarece que aplicar os elementos na transição energética não é uma tarefa simples. “São necessárias muitas etapas utilizando muitos saberes, muitos deles estão presentes no INCT Matéria”. Landgraf complementa que o Brasil “só terá algum papel no negócio das terras raras se tiver competitividade na primeira etapa da cadeia produtiva dos superímãs de terras raras, que inclui as tecnologias de mineração e de concentração química das terras raras. Afinal, temos concorrência de outros países”. O docente defende que neste momento crucial, as empresas precisam sentir confiança na capacidade da universidade de manter sigilo, e destaca que isso é, sim, possível. Seckler contribuirá com a etapa de extração do minério. “Utilizaremos técnicas de  lixiviação e também de troca iônica e verificaremos como essas técnicas se adequam para minérios de diferentes origens no País”. Landgraf, que dirigiu o Instituto de Pesquisas Tecnológicas entre 2012 e 2018, atuará tanto numa perspectiva mais ampla, na análise das tendências do negócio das terras raras no Brasil, quanto especificamente na “análise do grau de orientação dos ímãs de terras raras pelo uso da difração de elétrons retroespalhados”, com base em amostras geradas pela UFSC.  Detalhamento os processos “Inicialmente é necessário identificar as jazidas que contêm elementos de terras raras (ETRs) e realizar a sua caracterização mineralógica. Essas informações são usadas para realizar um beneficiamento físico com o objetivo de separar os minerais contendo ETRs dos demais minerais. Segue-se uma etapa de extração que solubiliza uma mistura de ETRs. Essa mistura é então submetida a uma ou mais etapas de purificação que gera os elementos de terras raras em forma pura. Finalmente cada ETR é aproveitada para uma aplicação específica. No caso brasileiro, a aplicação mais importante é a produção de ímãs de alto desempenho”. Marcelo Martins Seckler Professor da Escola Politécnica da USP “As outras etapas até o ímã também são importantes, mesmo sendo menos críticas. O Departamento de Engenharia Metalúrgica e de Materiais da Poli investiga a relação entre a microestrutura dos ímãs e suas propriedades há mais de 40 anos. Junto com o IPT, a UFSC e os outros parceiros no INCT Matéria estaremos apoiando a consolidação da nova fábrica de ímãs sendo estabelecida em Minas Gerais, o LabFab ITR operado pelo CIT-SENAI”. Fernando Landgraf Professor da Escola Politécnica da USP

CTECVIDA recebe candidaturas para vaga de treinamento técnico

[Imagem: Storyset/Freepik]Na próxima sexta-feira, dia 20 de junho, encerram-se as inscrições para uma vaga de treinamento técnico nível quatro (TT-4A) no Centro de Tecnologias Assistivas para Atividade da Vida Diárias (CTECVIDA). A bolsa de R$7.080,00 é oferecida pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP). Como pré-requisitos, o candidato deve ser especialista em tecnologia da informação com, pelo menos, quatro anos de experiência. Além disso, é aconselhável que o interessado não tenha vínculo empregatício e possa se dedicar de 16 a 40 horas semanais às atividades de apoio ao projeto de pesquisa. O bolsista contribuirá na prestação de assistência técnica no desenvolvimento de suportes posturais para cadeiras de rodas, com foco em design, modelagem computacional, impressão 3D e aplicação de modificações ergonômicas. Também apoiará a condução de ensaios clínicos para validação dos suportes desenvolvidos. Para outras informações e inscrições, acesse aqui.  

Poli receberá palestra com CEO da Associação Brasileira de Energia Eólica (ABBEólica) na segunda, 16 de junho

[Imagem: Pixabay]A Escola Politécnica (Poli) da USP receberá a Associação Brasileira de Energia Eólica (ABBEólica) para uma palestra com Elbia Gannoum, CEO da organização. O evento tratará sobre a evolução do mercado de energia eólica e abordará as futuras perspectivas deste método de produção energética no País. Data e horário: 16/06, às 13h10. Local: Auditório do Prédio das Engenharias Mecânica, Mecatrônica e Naval da Escola Politécnica da USP.

Rui Oyamada, professor da Poli, tem trajetória de contribuições para engenharia de estruturas reconhecida em premiação

Rui Oyamada, professor da Poli, tem trajetória de contribuições para engenharia de estruturas reconhecida em premiação Destaque na docência na engenharia consultiva de estruturas de Pontes e Grandes Estruturas, engenheiro vê o conhecimento da teoria das estruturas e o avanço tecnológico como importantes aliados para a evolução da construção de pontes no País Júlia Sardinha 12/06/2025 [Imagem: Divulgação/Instituto Brasileiro do Concreto] A Ponte dos Arcos, localizada em Indaial (SC), recebe um fluxo de pessoas, ciclistas e automóveis diariamente há quase um século. A estética e o uso do concreto na construção foram mudanças que revolucionaram a arquitetura e a engenharia no interior do então município de Blumenau, em 1926.Outra obra de referência do Engenheiro Emílio Baumgart foi a Ponte sobre o Rio do Peixe – Santa Catarina, em 1930, considerada a primeira Ponte de Concreto, construída pelo método dos balanços sucessivos no mundo. O vanguardismo na técnica lhe deu o título de “pai do concreto armado” e, hoje, um importante prêmio do Instituto Brasileiro do Concreto (IBRACON) recebe o seu nome.O vencedor do Prêmio Emílio Baumgart de 2024 foi o engenheiro Rui Oyamada, professor do Departamento de Engenharia de Estruturas e Geotécnica na Escola Politécnica (Poli) da USP. Reconhecido como “mestre das pontes” pela Revista Estrutura, ele também é co-proprietário da Outec Engenharia de Projetos, uma das empresas de pontes mais reconhecidas do País.Experiente em projetos de grandes obras – como a Ponte Estaiada Mário Covas –, o professor nunca teve dúvidas sobre a escolha de sua carreira. Oyamada afirma que desde jovem era um admirador das construções, principalmente das estruturas civis. Segundo ele, a vocação aliada à paixão pela área enriqueceu a sua capacidade de ensinar conceitos básicos da engenharia de pontes aos jovens engenheiros.“A engenharia é uma atividade muito cativante e ser engenheiro, principalmente na área de estruturas, possibilita que os nossos sonhos acabem sempre sendo materializados e eternizados, servindo a sociedade e melhorando a qualidade de vida das pessoas”, declara Oyamada. Da aeronáutica à Academia das estruturas Apesar das construções civis terem o encantado desde pequeno, o professor deu início aos seus estudos em outro campo da engenharia: na aeronáutica. Foi no Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA) que Rui Oyamada percebeu que deveria seguir o seu sonho de cursar Engenharia Civil na Poli-USP, em 1977. Na Poli, ele seguiu todas as etapas necessárias para construir a sua carreira acadêmica: a graduação, a pós-graduação, o mestrado e o doutorado. Dentre os momentos que o incentivaram a seguir a carreira de docente, Oyamada reconhece o período em que estagiou com o seu então professor Hideki Ishitani, que considera um importante tutor em sua formação. Dentre as obras que fizeram parte da respeitada carreira do professor Rui Oyamada, um dos destaques foi a construção do monotrilho da Linha 17-Ouro e Linha 15-Prata do metrô [Foto: Rui Oyamada/Acervo pessoal] Como recém-formado, o professor Rui Oyamada também cultivou a sua carreira ao trabalhar com o engenheiro Ricardo França em projetos de estruturas de edificações e, posteriormente, na Maubertec, onde atuou junto da equipe de Fernando Stuchi. A experiência adquirida nesses anos também influenciaram a maneira como o professor passou a encarar o ensino de Engenharia.Para Oyamada, e alinhado ao professor Kalil Skaf, a sua principal motivação é poder transmitir aos estudantes, sobretudo aos da Poli, a importância do conhecimento da teoria de estruturas, dos sistemas estruturais e a metodologia constitutiva das grandes obras. Além do conhecimento técnico, o professor considera a parceria e a coletividade fundamentais para o desenvolvimento de bons projetos da área.“O sucesso da Engenharia é o trabalho em equipe, multidisciplinar, muitas vezes. Um conselho aos jovens engenheiros: sempre se apoie nos engenheiros mais experientes, não se envergonhe, pois a capacidade todos têm, mas a experiência só é adquirida com o tempo”, ressalta. Estruturar a engenharia no Brasil Ao o longo da sua trajetória profissional, Oyamada encarou problemas diversos da engenharia de estruturas, sobretudo aqueles relacionados às mudanças tecnológicas. Para os mais jovens engenheiros, o professor diz ser fundamental a dedicação a pesquisar sobre as inovações na área. “O engenheiro de estruturas tem sempre a necessidade – e obrigação – de ampliar continuamente o seu conhecimento”, afirma. A Engenharia brasileira está bem colocada quando comparada com outros países, mas ainda carece de obras de infraestrutura, como rodovias, ferrovias, malhas metroviárias, portos e aeroportos [Foto: Júlia Sardinha/Comunicação Poli-USP] A dedicação tem colhido frutos dentro desse campo. Segundo o engenheiro, o futuro da Engenharia brasileira é promissor, mas frente à queda de alunos interessados em ingressar na área da ciência, é necessário estimular os jovens a acreditarem na importância de sua atuação para o desenvolvimento e o crescimento da sociedade. No que diz respeito à engenharia de estruturas, as últimas décadas contaram com avanços na evolução das construções das obras de pontes, por exemplo. Diferente do que ocorria com os projetos do passado, como explica Oyamada, as construções atuais apresentam maior complexidade nas metodologias construtivas devido aos avanços tecnológicos nas construções e na evolução das ferramentas computacionais.Para além da técnica, o professor acrescenta que o Brasil tem apresentado significativos avanços nas normas técnicas, essenciais para o andamento de um bom projeto de engenharia. As normas nacionais estão mais aderentes às prerrogativas internacionais, mas sem deixarem de estar adequadas à realidade social e tecnológica do País.

Jornal da USP: Projeto CyberCafé promove colóquios de cibersegurança para a comunidade acadêmica na USP

[Imagem: Pixabay] Link: https://jornal.usp.br/universidade/projeto-cybercafe-promove-coloquios-de-ciberseguranca-para-a-comunidade-academica-na-usp/    Data: 09/06/2025   Resumo: O Instituto de Matemática e Estatística (IME) da USP recebe nos dias 11 e 23 de junho colóquios sobre cibersegurança do projeto CyberCafé. A iniciativa do grupo de extensão IMEsec pretende promover o diálogo entre especialistas e a comunidade acadêmica sobre temas atuais da área. O encontro de 23 de junho, focado no sistema de votação eletrônica no Brasil, contará com a participação do professor Marcos Simplício, da Escola Politécnica da USP.  

Jornal da USP: Software para poda de árvores pode diminuir transtornos na cidade

[Imagem: Mark Hillary/ Flickr- CC BY 2.0] Link: https://jornal.usp.br/radio-usp/software-para-poda-de-arvores-pode-diminuir-transtornos-na-cidade/   Data: 10/06/2025. Docente da Poli entrevistado:  Emílio Carlos Nelli Silva é professor do Departamento de Engenharia Mecatrônica e Sistemas Mecânicos da USP e vice-diretor científico do Centro de Pesquisa para Inovação em Gases de Efeito Estufa (RCGI).  Resumo: Um estudo publicado na revista Urban Forestry & Urban Greening destacou que muitos fatores podem influenciar e aumentar o risco de queda de árvores – a altura dos prédios no entorno, a idade do bairro, a largura da calçada e a altura das árvores, por exemplo. Com o intuito de sanar os problemas decorrentes das quedas, pesquisadores da Universidade de São Paulo desenvolveram um software que busca indicar e recomendar podas saudáveis para árvores, assim evitando futuras consequências com quedas de árvores. Segundo Emílio Carlos Nelli Silva, professor do Departamento de Engenharia Mecatrônica e Sistemas Mecânicos da USP, o software funciona baseado em um sistema de escaneamento das árvores. “Realizamos o escaneamento da árvore para você poder ter a arquitetura da árvore, colocar isso no computador, transformar isso em um modelo computacional que possa ser inserido no algoritmo”, explica.  A inovação encontra-se na fase de automação dos processos e, segundo o professor, está considerando a quantidade de árvores presentes na cidade de São Paulo. “Estamos

Academia Nacional de Engenharia (ANE) realiza desafio para estudantes de engenharia [2025]

[Imagem: Pixabay]Como parte da programação do Seminário Anual 2025, a Academia Nacional de Engenharia (ANE) promove uma série de desafios para estudantes de engenharia nas áreas de Energia, Meio Ambiente, Água e Saneamento, Engenharia da Complexidade e Cidades Inteligentes, Agricultura e Saúde.  Os participantes deverão desenvolver soluções inovadoras para questões estratégicas trazidas por membros da ANE. As propostas serão então avaliadas por uma comissão especializada da Academia. Os temas dos Desafios estão disponíveis no link: https://anebrasil.org.br/anexos-seminario-2025/Anexo1-Temas-e-Desafios.pdf  As propostas de solução para os Desafios deverão ser enviadas para o e-mail seminarioanebrasil@gmail.com, com o assunto: “Seminário ANE 2025 – Nome do Estudante – Nome do Desafio”. Prazo final para submissão de propostas: 15 de agosto de 2025 Divulgação dos resultados: 22 de setembro de 2025 http://www.poli.usp.br/wp-content/uploads/2025/06/WhatsApp-Video-2025-06-10-at-14.59.27-1.mp4

Programa do Instituto de Geociências da USP disponibiliza bolsas de doutorado e pós-doutorado

[Imagem: Pixabay] O Programa de Recursos Humanos para o Setor de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis do Instituto de Geociências da Universidade de São Paulo (IGc-USP) está com vagas abertas para pesquisas de doutorado e pós-doutorado. O projeto visa especializar indivíduos na área de recursos humanos para atender a indústria de óleo e gás. Está disponível uma bolsa de pós-doutorado no valor de R$ 7.880,00 mensais e duas bolsas de doutorado, no valor de R$ 4.230,00. As inscrições estão abertas até 12/06. Para outras informações e as instruções para se inscrever, confira o edital.

Professor da Poli e Coordenador do Centro de Inteligência Artificial da USP comenta potencial da Inteligência Artificial no Brasil

Data: 11/06/2025 Link: O professor da Escola Politécnica (Poli) da USP, Fábio Cozman, que coordena o Centro de Inteligência Artificial da USP , participou do podcast Dois pontos, do jornal Estadão, para discutir como como a IA pode mudar o futuro do Brasil.  Também participaram da conversa Anderson Soares, coordenador do Centro de Excelência em IA da Universidade Federal de Goiás (UFG), Bruno Romani, editor do Link, a editoria de tecnologia do Estadão, e a apresentadora Roseann Kennedy, colunista do Estadão.