USP é a melhor universidade brasileira segundo ranking mundial da QS

Informações do Jornal da USP – A USP é a universidade brasileira mais bem classificada no QS World University Ranking 2026, ocupando a 108ª colocação. Elaborado anualmente pela consultoria britânica especializada em ensino superior Quacquarelli Symonds (QS), o ranking avaliou mais de 8.400 mil universidades (2 mil a mais do que a edição do ano passado) e classificou as 1.501 melhores instituições de 106 países. O QS é um dos principais rankings universitários do mundo e foi divulgado hoje, dia 18 de junho. Carlos Gilberto Carlotti Junior – Foto: Cecília Bastos/USP Imagens Publicado desde 2004 pela Quacquarelli Symonds – organização internacional de pesquisa em educação, especializada em instituições de ensino superior –, o ranking analisou artigos acadêmicos e opiniões de docentes e empregadores do mundo todo. As universidades foram avaliadas de acordo com nove indicadores: reputação acadêmica, reputação entre empregadores, proporção de professor para estudante, citações científicas, número de estudantes estrangeiros, corpo docente internacional, sustentabilidade, empregabilidade e rede internacional de pesquisa. No ano passado, a USP ocupava a 92ª posição na classificação geral. “A USP mais uma vez reafirma sua posição de destaque entre as grandes universidades globais. É uma excelente posição, pois o desempenho foi superior ao de 92,8% das 1.501 instituições classificadas, do total de 8 mil avaliadas. Com a participação de mais instituições na avaliação, é natural para uma classificação desse gênero que a posição das universidades no ranking varie um pouco. O importante é estarmos no grupo das principais instituições do mundo. A USP não pauta suas ações e seus projetos somente para conquistar melhores posições nos rankings, mas sim na busca constante da excelência de suas atividades de ensino, pesquisa e extensão universitária”, afirmou o reitor Carlos Gilberto Carlotti Junior. A coordenadora do Escritório de Gestão de Indicadores de Desempenho Acadêmico (Egida) da USP, Fátima de Lourdes dos Santos Nunes Marques, explica que, embora o QS tenha promovido alterações na metodologia de normalização das pontuações, a USP avançou quase seis pontos em seu score geral – de 61,6 para 67,3 – em relação à edição anterior, além de ampliar sua pontuação em sete dos nove indicadores avaliados. Segundo a professora, “novas instituições sempre são incluídas nas classificações e cada ranking define e altera suas variáveis e metodologias de acordo com objetivos específicos, o que dificulta as comparações com edições anteriores”. Em quatro dos indicadores avaliados, a USP figura entre as 100 melhores instituições classificadas no mundo: impacto de egressos (31ª), reputação acadêmica (40ª), sustentabilidade (70ª) e rede internacional de pesquisa (76ª). Nesse dois últimos indicadores, a USP alcançou a classificação mais alta na América Latina e, em todos eles, é a líder nacional. Na edição deste ano, entre as instituições latino-americanas, a USP ocupa a segunda posição na classificação geral. A primeira é a Universidade de Buenos Aires (UBA). O Brasil continua sendo o país latino-americano com mais instituições classificadas no ranking e mais universidades entre as 500 melhores do mundo: 24 ao todo. Depois da USP, a melhor posicionada foi a Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), na 233ª colocação; seguida da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), na 317ª; e da Universidade Estadual Paulista (Unesp), na 450ª. “Muitos países no mundo estão implementando projetos de excelências para suas universidades. Alguns pontos importantes nesses projetos são: permitir que as instituições tenham maior flexibilidade para contratar pessoas e, também, para o uso racional e flexível de seu orçamento. Por exemplo, muitas universidades estão contratando pesquisadores que estavam trabalhando nos Estados Unidos. Essas universidades convidam os professores e os contratam por tempo determinado. Infelizmente, não podemos realizar essa forma de contratação. Se o Brasil quer ter universidades em posições de maior destaque em rankings internacionais, precisamos ter programas de excelência. Além de verbas suficientes, precisamos discutir a gestão das universidades”, avalia o reitor. QS Subject Além da classificação geral, a USP está entre as melhores universidades do mundo em 49 das 55 áreas específicas avaliadas no QS World University Ranking by Subject, divulgado no dia 12 de março. O destaque foi o curso de Engenharia de Petróleo, classificado em 9º lugar – a melhor posição alcançada por uma universidade latino-americana em qualquer área específica. Além de Engenharia do Petróleo, outros oito cursos da Universidade estão entre os 50 melhores do mundo: Odontologia (13ª); História da Arte (21-50), Antropologia (25ª); Engenharia de Minas (33ª); Esportes (39ª); Arqueologia (43ª); Enfermagem (47ª); e Política e Estudos Internacionais (50ª). Em 30 áreas específicas a Universidade ficou entre a 51ª e a 100ª posição; em oito áreas, entre as 150 melhores; e, em duas áreas, entre as 250 melhores. As áreas específicas são agrupadas em cinco grandes áreas e a USP está entre as 100 melhores na classificação geral de todas as cinco: Ciência Social e Administração (43ª), Artes e Humanidades (50ª), Ciências da Vida e Medicina (47), Ciências Naturais (70ª) e Engenharia e Tecnologia (67ª). Mais informações sobre rankings podem ser obtidas na página do Escritório de Gestão de Indicadores de Desempenho Acadêmico (Egida) da USP.

Jornal da USP: Na França, USP e Fapesp apresentam a inovação das startups de São Paulo em feira de tecnologia

Link: https://jornal.usp.br/institucional/na-franca-usp-e-fapesp-apresentam-a-inovacao-das-startups-de-sao-paulo-em-feira-de-tecnologia/ Data: 16/06/2025 Docentes da Escola Politécnica citados:  Fábio Cozman, Julio Meneghini e Marcelo Zuffo. Os professores da Universidade apresentaram a sessão Ciência e Inovação para um futuro sustentável, na qual foram abordadas questões relacionadas ao clima; à inteligência artificial; à transição energética; aos combustíveis sustentáveis; a sistemas eletrônicos; e à óptica e ciências da saúde – Foto: Adriana Cruz.

Jornal da USP: Nova tecnologia propõe realização de mamografia sem compressão da mama

A mamografia é um exame radiológico das mamas que utiliza raios X para averiguar o tecido mamário em busca de lesões ou nódulos, sinais iniciais de câncer de mama. Ele é tradicionalmente O objetivo do aparelho seria complementar outros exames já disponíveis com habilidades mais modernizadas – Foto: José Cruz/Agência Brasil. realizado pelo mamógrafo, um aparelho que utiliza radiação ionizante para a análise do tecido mamário e no qual as mamas são comprimidas para assim obter as imagens a serem observadas em alta resolução. Trata-se de um dos exames essenciais para o diagnóstico precoce da doença e é recomendável ser realizado pelo menos uma vez ao ano por toda pessoa com mamas. Entretanto, relatos de desconforto e dor são comuns entre pacientes que precisam se submeter ao exame. Por isso, pesquisadores da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo e do Instituto Federal de São Paulo desenvolveram um novo dispositivo para a produção de imagens. Objetivos Segundo Bruno Sanches, docente do Departamento de Engenharia de Sistemas Eletrônicos da Escola Politécnica, pesquisador do Laboratório de Sistemas Integráveis, o objetivo do aparelho seria complementar outros exames já disponíveis, entretanto, com habilidades mais modernizadas. “Ele funciona de forma similar a um sistema de radar, como a gente tem nos aviões ou os nossos carros modernos usam. Como um sistema similar para fazer o imageamento das mamas e detectar possíveis lesões ou tecidos diferentes, por exemplo, o câncer de mama”, explica o pesquisador. Repercussão: Estudo propõe alternativa de mamografia sem compressão durante exame

Professor da Poli-USP apresenta propostas para Comissão de Inovação e Tecnologia da Câmara Municipal de São Paulo

Data: 26/6/2025. Link: https://www.saopaulo.sp.leg.br/blog/comissao-de-inovacao-e-tecnologia-debate-os-avancos-tecnologicos-e-aprova-requerimentos-para-a-area-da-saude/ Docente citado: Marcelo Schneck de Paula Pessoa, coordenador do Grupo de Pesquisas em Cidades Inteligentes da Poli-USP. “Os avanços do uso da tecnologia na cidade de São Paulo foram o tema central da reunião da Comissão Extraordinária de Inovação, Tecnologia e Cidade Inteligente da Câmara Municipal de São Paulo, realizada nesta quinta-feira (26/6). Na oportunidade, também foram aprovados quatro requerimentos de autoria do vereador Sansão Pereira (REPUBLICANOS), presidente do colegiado. “Falamos do Wi-Fi livre para as comunidades, para poder expandir esse projeto e levar mais serviços a nível tecnológico para as regiões mais carentes, e também no que diz respeito à alfabetização digital, levando mais esclarecimento e praticidade para a população mais humilde. A inteligência artificial está aí, nós temos que nos adaptar e levar conhecimento à população mais necessitada, que também merece ter esse entendimento, essa compreensão”, resumiu Sansão Pereira. A reunião desta quinta-feira contou com a presença de Marcelo Schneck de Paula Pessoa, coordenador do Grupo de Pesquisas em Cidades Inteligentes da Poli-USP e da Fundação Vanzolini, que possui um termo de cooperação técnica firmado com o Legislativo paulistano. Entre os projetos apresentados por ele, está uma proposta para revitalizar o centro de São Paulo. “São cinco projetos, e cada um deles está abordando uma frente diferente usando as tecnologias para serem aplicadas em São Paulo para torná-la uma cidade melhor. O primeiro deles é uma iniciativa no centro da cidade. A ideia é usar a tecnologia para trazer movimento ao centro, resgatar edifícios abandonados, e revitalizar esse centro para que ele possa ser melhor utilizado”, explicou.”

USP sedia “GROW 2025” para discutir os rumos da inovação tecnológica aberta

De 30 de junho a 3 de julho, workshop reúne especialistas de todo o mundo para debater hardware aberto, inovação e inteligência artificial; inscrições são gratuitas Link: https://jornal.usp.br/universidade/usp-sedia-grow-2025-para-discutir-os-rumos-da-inovacao-tecnologica-aberta/ Data: 26/06/2025 Docente citado: Marcelo Zuffo, professor titular da Escola Politécnica da USP e integrante do comitê organizador do evento, que desenvolve pesquisas no Laboratório de Sistemas Integráveis ​​(LSI).

Mineração urbana recupera ouro e outros metais do lixo eletrônico

Data: 16/06/2025 Aula de reciclagem no CEDIR/LASSU. Foto: Cecília Bastos / USP Imagens. Link: https://valor.globo.com/empresas/noticia/2025/06/16/mineracao-urbana-recupera-ouro-e-outros-metais-do-lixo-eletronico.ghtml Entrevistada: Tereza Cristina Carvalho, professora da Poli-USp e coordenadora do Centro de Descarte e Reúso de Resíduos de Informática (Cedir) da USP Resumo: A baixa adesão ao descarte correto se deve ao mercado informal e à falta de fiscalização. “Atravessadores vendem partes valiosas e descartam o restante no lixo, contaminando solo e água com metais pesados”, diz. A USP recondiciona compu Este trecho é parte de conteúdo que pode ser compartilhado utilizando o link https://valor.globo.com/empresas/noticia/2025/06/16/mineracao-urbana-recupera-ouro-e-outros-metais-do-lixo-eletronico.ghtml ou as ferramentas oferecidas na página. Textos, fotos, artes e vídeos do Valor estão protegidos pela legislação brasileira sobre direito autoral. Não reproduza o conteúdo do jornal em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização do Valor (falecom@valor.com.br). Essas regras têm como objetivo proteger o investimento que o Valor faz na qualidade de seu jornalismo.

Terra: O Brasil pode ser atingido caso Irã e Israel partam para guerra nuclear? Entenda

[Imagem: Freepik]Data: 17/06/2025Link: https://www.terra.com.br/noticias/mundo/o-brasil-pode-ser-atingido-caso-ira-e-israel-partam-para-guerra-nuclear-entenda,088fa4e02c41768220ef9e2e9efdcb31yab64w4b.html  Docente entrevistado: Professor Claudio Geraldo Schön, que coordena o curso de Engenharia Nuclear da Escola Politécnica (Poli-USP) Resumo: Em meio ao atual conflito entre Irã e Israel, a preocupação com as consequências de uma guerra nuclear atingiu países pelo mundo. O professor esclarece, no entanto, que, territorialmente, o Brasil não deve ser afetado por explosões originadas no hemisfério norte, onde se encontram os envolvidos nos ataques.