Estão abertas as inscrições para a edição 2025/26 do PESC – Programa de Extensão de Serviços à Comunidade da FEA-USP, programa de voluntariado junto ao Terceiro Setor, que começa dia 4 de agosto de 2025. Como funciona o Programa? Cada edição do PESC dura 12 meses, em que cada grupo, formado por até 4 inscritos, deve desenvolver um produto (por exemplo um programa, uma planilha, um manual, uma campanha, página na internet, entre outros) e implementá-lo, dentro da mesma edição, em uma determinada Organização de sua escolha. Por que o PESC? Oportunidade de pôr em prática conhecimentos adquiridos na Faculdade; Oportunidade de desenvolver sua autonomia no desenvolvimento de projetos; Oportunidade de desenvolver sua habilidade de trabalho em equipe; Possibilidade de contar com uma bolsa do Programa Unificado de Bolsas da USP; Experiência profissional; Crédito AEX para os concluintes; Possibilidade de seu grupo ser premiado na Cerimônia de Homenagens e Premiações da FEA. Como faço para me inscrever? Para se inscrever, basta preencher o formulário disponível no link abaixo: https://forms.gle/oNe1BDEiG4hp2yNv9 Qualquer dúvida, é só nos contatar: pesc@usp.br Para outras informações sobre o PESC, acesse nosso site: https://www.pesc.fea.usp.br/
Estudo que investiga uso do Hidrogênio Verde na indústria siderúrgica leva Prêmio Tese Destaque USP 2025 na área de Engenharia
Pesquisadora da Escola Politécnica estudou a produção de ferro usando hidrogênio para zerar as emissões de CO₂. Patrícia Metolina analisou o método do laboratório à indústria [Imagem: Luana Mendes/ Comunicação Poli-USP] A Indústria Siderúrgica é o setor com maior índice de emissão de CO₂ no mundo, representando cerca de 7% das emissões, segundo a World Steel Association. No Brasil, a cada tonelada de aço produzida outras 1,7 toneladas de dióxido de carbono são liberadas no meio ambiente. Contudo, minimizar essas emissões não é uma tarefa fácil. Para solucionar esse desafio e promover a transição desses processos, pesquisadores buscam desenvolver tecnologias e abordagens inovadoras para o processo tradicional de produção do ferro e do aço. Além disso, atestar a viabilidade da implementação desses processos em escala industrial é necessário para que a inovação alcance seu objetivo e se converta no impacto desejado, ou seja, menos emissões de CO₂. Neste sentido, a pesquisadora Patrícia Metolina desenvolveu um estudo, em seu doutorado na USP, no qual usou uma abordagem em multiescala para analisar por completo uma solução tecnológica investigada desde o laboratório até a sua aplicação em escala industrial. Recente na academia, esta metodologia na engenharia é um formato de resolução de problemas complexos que considera diferentes níveis, do micro ao macroscópico, integrando modelos e técnicas de diversas escalas para compreender o comportamento de todo um sistema. A doutora pelo Programa de Pós-graduação de Engenharia Química da Escola Politécnica (Poli) da USP utilizou modelos matemáticos complexos para analisar o processo de produção do ferro utilizando hidrogênio, uma solução para a grande emissão de gases do efeito estufa (CO₂) na siderurgia. Sua tese foi premiada no Prêmio Tese Destaque USP de 2025, na área de engenharias. A premiação é uma iniciativa que reconhece e premia teses de doutorado de grande impacto defendidas nos programas de pós-graduação da Universidade. [Imagem: Luana Mendes/Comunicação Poli-USP] A pesquisa teve início por meio de uma parceria entre o Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT) e a Universidade de São Paulo. O IPT cria e aplica soluções tecnológicas para setores da economia, governos e sociedade em apoio à superação de desafios tecnológicos. Por meio do Plano de Desenvolvimento Institucional de Pesquisa (PDIP) do IPT, que em parceria com a Poli buscava desenvolver um polo de transformação digital, a pesquisa envolveu experimentos, modelagem matemática e simulação computacional para avaliar a viabilidade técnica do uso dessa rota de produção. Patrícia contou com uma bolsa de doutorado da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) na área da engenharia química e, assim, iniciou seus estudos do processo de transição da indústria siderúrgica para uma produção de ferro e aço com hidrogênio verde. Roberto Guardani, docente da Engenharia Química e orientador de Patrícia, destaca que o diferencial do trabalho é a abordagem rigorosa em multiescala, além da relevância do tema transição energética na atualidade. O estudo em nível da partícula e na escala industrial possibilitou entender de maneira aprofundada as reações, trabalho que demanda um esforço computacional muito grande. Entender como uma indústria que representa cerca de 3% do PIB nacional influencia também o meio ambiente tornou-se uma tarefa urgente e pauta no cenário mundial, e foi a motivação para a tese “Processo de produção de ferro usando redução direta com hidrogênio para zerar as emissões de CO₂: um estudo em multi-escala das reações gás-sólido não catalíticas”. A pesquisa investigou a redução direta do minério de ferro com hidrogênio (H-DR), tecnologia promissora para alcançar a neutralidade de carbono na indústria siderúrgica. Recentemente, algumas indústrias no mundo começaram a implementar essas tecnologias. No entanto, atingir a neutralidade de carbono na indústria siderúrgica deve ser acompanhado de mudanças na infraestrutura da produção. Ainda que afete menos o meio ambiente e gaste menos energia na etapa de fusão, a transição para a tecnologia H-DR é recente, apresenta custos elevados e não há infraestrutura estabelecida em larga escala para viabilizar a adoção imediata pela indústria. Entretanto, o professor Roberto Guardani ressalta que, no médio prazo, a indústria não terá outra alternativa, em relação ao desuso do carvão na siderurgia. “Existe muita pesquisa nessa área na academia, mas, do ponto de vista industrial e comercial ainda faltam avanços consolidados”, destaca Metolina. Justificando a inovação de seu doutorado, ela abordou também uma simulação computacional em multiescala de fornos industriais usando da técnica de fluidodinâmica computacional,que possibilita a análise detalhada dos fenômenos que ocorrem tanto ao longo de um forno, quanto ao longo do raio das pelotas, onde ocorrem as reações. Assim, com o uso dessa técnica, foi possível, a partir dos resultados experimentais que Patrícia obteve em laboratório, acompanhar no computador as transformações sólidas que ocorrem no interior das pelotas de ferro dentro do forno e verificar as condições mais favoráveis para uma eventual produção em escala industrial. Desafios dentro de desafio – Com o impacto da pandemia, que alterou a dinâmica da realização dos trabalhos de pesquisa, a realização de experimentos sofreu diversas adaptações. A frequência com que Patrícia podia acessar o laboratório, por exemplo, foi reduzida e as simulações foram prejudicadas, pois nem sempre os recursos computacionais estavam disponíveis para acesso fora do laboratório. O isolamento social causou atrasos significativos no andamento de seu doutorado, impactando a realização de experimentos, a condução de análises físicas e químicas e inviabilizando temporariamente a ida ao exterior para atividades previstas no projeto.“Cada resultado experimental e computacional apresentado no trabalho é apenas uma parte de um processo repleto de desafios, tentativas que não deram certos e recomeços”, comenta Patrícia. [Imagem: Reprodução/Acervo Pessoal- Patrícia Metolina]Apesar de várias barreiras, a pesquisadora teve grandes oportunidades no período. Por meio de uma bolsa de intercâmbio Fapesp, ela trabalhou com o professor Anthony G. Dixon, na Worcester Polytechnic Institute (WPI), nos Estados Unidos. Dixon é referência em reações gás-sólidas em fornos contendo múltiplas partículas porosas, com forte atuação em métodos matemáticos e computacionais para investigar processos industriais químico. Patrícia publicou três artigos nas revistas International Journal of Hydrogen Energy, Minerals Engineering e International Journal of Minerals, Metallurgy and Materials, além de acumular mais de 50 citações em cerca de 2 anos. “Algo que a gente gosta de reforçar é que, diferente de outras pesquisas na universidade, nossa pesquisa está tendo um impacto, para ser usada na prática, não ficar apenas na academia”. Patrícia Metolina A descarbonização, tema em alta discussão na atualidade, não era no início da pesquisa o foco da agenda. Entretanto, o impacto ambiental da reação de redução da no processo de produção do ferro e aço expôs a urgência da transformação da indústria siderúrgica. Para os pesquisadores, este é um dos pilares para o reconhecimento no Prêmio Tese Destaque USP. Patrícia conta que a condecoração feita pela universidade está para além da cerimônia e do prêmio monetário. “Valorizar o conhecimento é importante, mas esse sucesso só foi possível graças ao apoio do meu orientador, dos amigos, da Fapesp e das instituições como um todo”, assegura a pesquisadora. “Então, às vezes, com esse reconhecimento, a gente para e pensa: todo os esforços e sofrimentos valeram a pena, sabe?”. Confira aqui a cobertura do evento e o álbum com as fotos.
Prêmio Tang 2026 abre inscrições para iniciativas extraordinárias em quatro áreas
[Imagem: Reprodução/ Tang Prize]O Prêmio Tang é uma série de prêmios bianuais internacionais conferidos em diversas categorias por um quadro de juízes convocado pela Academia Sinica, a mais destacada instituição de pesquisa de Taiwan, concedido a pessoas ou instituições que tenham realizado contribuições extraordinárias para o avanço da humanidade em quatro áreas fundamentais: Desenvolvimento Sustentável: reconhece contribuições extraordinárias para o desenvolvimento sustentável das sociedades humanas, especialmente por meio de inovações científicas e tecnológicas pioneiras. Ciência Biofarmacêutica: reconhece pesquisas biofarmacêuticas ou biomédicas originais que tenham levado a avanços significativos na prevenção, diagnóstico e/ou tratamento de doenças humanas, visando à melhoria da saúde humana. Sinologia: reconhece o estudo da Sinologia em seu sentido mais amplo, premiando pesquisas sobre a China e áreas correlatas, como pensamento chinês, história, filologia, linguística, arqueologia, filosofia, religião, cânones tradicionais, literatura e arte — excetuando-se obras literárias e artísticas. Estado de Direito: reconhece indivíduos ou instituições que tenham realizado contribuições significativas ao Estado de Direito, tanto no avanço da teoria ou prática jurídica quanto na promoção de sua aplicação nas sociedades contemporâneas, com impacto sobre a justiça, os direitos humanos, a paz e o desenvolvimento sustentável. Cada categoria permite a submissão de apenas um candidato por instituição. Caso exista mais de uma proposta em uma mesma categoria, a indicação institucional será definida pela Reitoria, com base nas candidaturas recebidas. O valor total do prêmio por categoria é de NT$ 50 milhões (aproximadamente US$ 1,7 milhão), dos quais NT$ 10 milhões (cerca de US$ 350 mil) são destinados a um grant de pesquisa. Em caso de múltiplos laureados (até três por categoria), os valores são divididos. As comissões de pesquisa devem encaminhar as propostas de candidatura para o e-mail efip@usp.br até 25 de agosto de 2025, com os seguintes itens: Informações requeridas no formulário oficial “Nomination for the 2026 Prize”, reunidas em um único documento (Word ou PDF): Nome completo do(a) candidato(a) E-mail e telefone Endereço postal completo Área e subárea acadêmica Lista de até 10 publicações mais representativas do(a) candidato(a). Enviar em documento separado. Proposed citation – Texto curto (até 100 palavras). Resuma, em no máximo 100 palavras, a contribuição mais importante do(a) indicado(a) para sua área. Enviar em documento separado. Description of contributions – Texto analítico (até 1.000 palavras). Inclua uma visão geral da carreira acadêmica do(a) candidato(a) e detalhe os motivos pelos quais ele(a) deve ser premiado(a) com o Prêmio Tang em sua área. Na sua descrição, aborde os seguintes pontos: Descreva as principais contribuições acadêmicas do(a) candidato(a). Você pode considerar discutir uma ou duas das publicações mais representativas. Descreva o impacto e a contribuição do(a) candidato(a) para sua área. Sinta-se à vontade para incluir quaisquer informações relevantes no espaço disponibilizado, utilizando como referência o limite de 1.000 palavras ou menos. Enviar em documento separado. Todos os documentos devem ser enviados em inglês. Mais informações estão disponíveis em: https://www.tang-prize.org/en
Artigo: A transição energética e a reciclagem de baterias de veículos elétricos e híbridos, por Jorge Alberto Soares Tenório e Denise Crocce Romano Espinosa
Link: https://jornal.usp.br/artigos/a-transicao-energetica-e-a-reciclagem-de-baterias-de-veiculos-eletricos-e-hibridos/ Data: 11/06/2025
USP é a melhor universidade brasileira segundo ranking mundial da QS
Informações do Jornal da USP – A USP é a universidade brasileira mais bem classificada no QS World University Ranking 2026, ocupando a 108ª colocação. Elaborado anualmente pela consultoria britânica especializada em ensino superior Quacquarelli Symonds (QS), o ranking avaliou mais de 8.400 mil universidades (2 mil a mais do que a edição do ano passado) e classificou as 1.501 melhores instituições de 106 países. O QS é um dos principais rankings universitários do mundo e foi divulgado hoje, dia 18 de junho. Carlos Gilberto Carlotti Junior – Foto: Cecília Bastos/USP Imagens Publicado desde 2004 pela Quacquarelli Symonds – organização internacional de pesquisa em educação, especializada em instituições de ensino superior –, o ranking analisou artigos acadêmicos e opiniões de docentes e empregadores do mundo todo. As universidades foram avaliadas de acordo com nove indicadores: reputação acadêmica, reputação entre empregadores, proporção de professor para estudante, citações científicas, número de estudantes estrangeiros, corpo docente internacional, sustentabilidade, empregabilidade e rede internacional de pesquisa. No ano passado, a USP ocupava a 92ª posição na classificação geral. “A USP mais uma vez reafirma sua posição de destaque entre as grandes universidades globais. É uma excelente posição, pois o desempenho foi superior ao de 92,8% das 1.501 instituições classificadas, do total de 8 mil avaliadas. Com a participação de mais instituições na avaliação, é natural para uma classificação desse gênero que a posição das universidades no ranking varie um pouco. O importante é estarmos no grupo das principais instituições do mundo. A USP não pauta suas ações e seus projetos somente para conquistar melhores posições nos rankings, mas sim na busca constante da excelência de suas atividades de ensino, pesquisa e extensão universitária”, afirmou o reitor Carlos Gilberto Carlotti Junior. A coordenadora do Escritório de Gestão de Indicadores de Desempenho Acadêmico (Egida) da USP, Fátima de Lourdes dos Santos Nunes Marques, explica que, embora o QS tenha promovido alterações na metodologia de normalização das pontuações, a USP avançou quase seis pontos em seu score geral – de 61,6 para 67,3 – em relação à edição anterior, além de ampliar sua pontuação em sete dos nove indicadores avaliados. Segundo a professora, “novas instituições sempre são incluídas nas classificações e cada ranking define e altera suas variáveis e metodologias de acordo com objetivos específicos, o que dificulta as comparações com edições anteriores”. Em quatro dos indicadores avaliados, a USP figura entre as 100 melhores instituições classificadas no mundo: impacto de egressos (31ª), reputação acadêmica (40ª), sustentabilidade (70ª) e rede internacional de pesquisa (76ª). Nesse dois últimos indicadores, a USP alcançou a classificação mais alta na América Latina e, em todos eles, é a líder nacional. Na edição deste ano, entre as instituições latino-americanas, a USP ocupa a segunda posição na classificação geral. A primeira é a Universidade de Buenos Aires (UBA). O Brasil continua sendo o país latino-americano com mais instituições classificadas no ranking e mais universidades entre as 500 melhores do mundo: 24 ao todo. Depois da USP, a melhor posicionada foi a Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), na 233ª colocação; seguida da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), na 317ª; e da Universidade Estadual Paulista (Unesp), na 450ª. “Muitos países no mundo estão implementando projetos de excelências para suas universidades. Alguns pontos importantes nesses projetos são: permitir que as instituições tenham maior flexibilidade para contratar pessoas e, também, para o uso racional e flexível de seu orçamento. Por exemplo, muitas universidades estão contratando pesquisadores que estavam trabalhando nos Estados Unidos. Essas universidades convidam os professores e os contratam por tempo determinado. Infelizmente, não podemos realizar essa forma de contratação. Se o Brasil quer ter universidades em posições de maior destaque em rankings internacionais, precisamos ter programas de excelência. Além de verbas suficientes, precisamos discutir a gestão das universidades”, avalia o reitor. QS Subject Além da classificação geral, a USP está entre as melhores universidades do mundo em 49 das 55 áreas específicas avaliadas no QS World University Ranking by Subject, divulgado no dia 12 de março. O destaque foi o curso de Engenharia de Petróleo, classificado em 9º lugar – a melhor posição alcançada por uma universidade latino-americana em qualquer área específica. Além de Engenharia do Petróleo, outros oito cursos da Universidade estão entre os 50 melhores do mundo: Odontologia (13ª); História da Arte (21-50), Antropologia (25ª); Engenharia de Minas (33ª); Esportes (39ª); Arqueologia (43ª); Enfermagem (47ª); e Política e Estudos Internacionais (50ª). Em 30 áreas específicas a Universidade ficou entre a 51ª e a 100ª posição; em oito áreas, entre as 150 melhores; e, em duas áreas, entre as 250 melhores. As áreas específicas são agrupadas em cinco grandes áreas e a USP está entre as 100 melhores na classificação geral de todas as cinco: Ciência Social e Administração (43ª), Artes e Humanidades (50ª), Ciências da Vida e Medicina (47), Ciências Naturais (70ª) e Engenharia e Tecnologia (67ª). Mais informações sobre rankings podem ser obtidas na página do Escritório de Gestão de Indicadores de Desempenho Acadêmico (Egida) da USP.
Jornal da USP: Na França, USP e Fapesp apresentam a inovação das startups de São Paulo em feira de tecnologia
Link: https://jornal.usp.br/institucional/na-franca-usp-e-fapesp-apresentam-a-inovacao-das-startups-de-sao-paulo-em-feira-de-tecnologia/ Data: 16/06/2025 Docentes da Escola Politécnica citados: Fábio Cozman, Julio Meneghini e Marcelo Zuffo. Os professores da Universidade apresentaram a sessão Ciência e Inovação para um futuro sustentável, na qual foram abordadas questões relacionadas ao clima; à inteligência artificial; à transição energética; aos combustíveis sustentáveis; a sistemas eletrônicos; e à óptica e ciências da saúde – Foto: Adriana Cruz.
Artigo “Sobre o tempo: Sacks e Wells”, por José Roberto Castilho Piqueira, professor da Escola Politécnica da USP
Data: 18/06/2025 Docente: José Roberto Castilho Piqueira, professor e ex-diretor da Poli-USP. Link: https://jornal.usp.br/articulistas/jose-roberto-castilho-piqueira/sobre-o-tempo-sacks-e-wells/
Jornal da USP: Nova tecnologia propõe realização de mamografia sem compressão da mama
A mamografia é um exame radiológico das mamas que utiliza raios X para averiguar o tecido mamário em busca de lesões ou nódulos, sinais iniciais de câncer de mama. Ele é tradicionalmente O objetivo do aparelho seria complementar outros exames já disponíveis com habilidades mais modernizadas – Foto: José Cruz/Agência Brasil. realizado pelo mamógrafo, um aparelho que utiliza radiação ionizante para a análise do tecido mamário e no qual as mamas são comprimidas para assim obter as imagens a serem observadas em alta resolução. Trata-se de um dos exames essenciais para o diagnóstico precoce da doença e é recomendável ser realizado pelo menos uma vez ao ano por toda pessoa com mamas. Entretanto, relatos de desconforto e dor são comuns entre pacientes que precisam se submeter ao exame. Por isso, pesquisadores da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo e do Instituto Federal de São Paulo desenvolveram um novo dispositivo para a produção de imagens. Objetivos Segundo Bruno Sanches, docente do Departamento de Engenharia de Sistemas Eletrônicos da Escola Politécnica, pesquisador do Laboratório de Sistemas Integráveis, o objetivo do aparelho seria complementar outros exames já disponíveis, entretanto, com habilidades mais modernizadas. “Ele funciona de forma similar a um sistema de radar, como a gente tem nos aviões ou os nossos carros modernos usam. Como um sistema similar para fazer o imageamento das mamas e detectar possíveis lesões ou tecidos diferentes, por exemplo, o câncer de mama”, explica o pesquisador. Repercussão: Estudo propõe alternativa de mamografia sem compressão durante exame
Professor da Poli-USP apresenta propostas para Comissão de Inovação e Tecnologia da Câmara Municipal de São Paulo
Data: 26/6/2025. Link: https://www.saopaulo.sp.leg.br/blog/comissao-de-inovacao-e-tecnologia-debate-os-avancos-tecnologicos-e-aprova-requerimentos-para-a-area-da-saude/ Docente citado: Marcelo Schneck de Paula Pessoa, coordenador do Grupo de Pesquisas em Cidades Inteligentes da Poli-USP. “Os avanços do uso da tecnologia na cidade de São Paulo foram o tema central da reunião da Comissão Extraordinária de Inovação, Tecnologia e Cidade Inteligente da Câmara Municipal de São Paulo, realizada nesta quinta-feira (26/6). Na oportunidade, também foram aprovados quatro requerimentos de autoria do vereador Sansão Pereira (REPUBLICANOS), presidente do colegiado. “Falamos do Wi-Fi livre para as comunidades, para poder expandir esse projeto e levar mais serviços a nível tecnológico para as regiões mais carentes, e também no que diz respeito à alfabetização digital, levando mais esclarecimento e praticidade para a população mais humilde. A inteligência artificial está aí, nós temos que nos adaptar e levar conhecimento à população mais necessitada, que também merece ter esse entendimento, essa compreensão”, resumiu Sansão Pereira. A reunião desta quinta-feira contou com a presença de Marcelo Schneck de Paula Pessoa, coordenador do Grupo de Pesquisas em Cidades Inteligentes da Poli-USP e da Fundação Vanzolini, que possui um termo de cooperação técnica firmado com o Legislativo paulistano. Entre os projetos apresentados por ele, está uma proposta para revitalizar o centro de São Paulo. “São cinco projetos, e cada um deles está abordando uma frente diferente usando as tecnologias para serem aplicadas em São Paulo para torná-la uma cidade melhor. O primeiro deles é uma iniciativa no centro da cidade. A ideia é usar a tecnologia para trazer movimento ao centro, resgatar edifícios abandonados, e revitalizar esse centro para que ele possa ser melhor utilizado”, explicou.”
Artigo “Abraços contra a guerra”, por João Cyro André, professor da Escola Politécnica da USP
Confira o artigo na íntegra no Jornal da USP. Foto: Poder 360.