Prêmio Tang 2026 abre inscrições para iniciativas extraordinárias em quatro áreas

[Imagem: Reprodução/ Tang Prize]O Prêmio Tang é uma série de prêmios bianuais internacionais conferidos em diversas categorias por um quadro de juízes convocado pela Academia Sinica, a mais destacada instituição de pesquisa de Taiwan, concedido a pessoas ou instituições que tenham realizado contribuições extraordinárias para o avanço da humanidade em quatro áreas fundamentais: Desenvolvimento Sustentável: reconhece contribuições extraordinárias para o desenvolvimento sustentável das sociedades humanas, especialmente por meio de inovações científicas e tecnológicas pioneiras. Ciência Biofarmacêutica: reconhece pesquisas biofarmacêuticas ou biomédicas originais que tenham levado a avanços significativos na prevenção, diagnóstico e/ou tratamento de doenças humanas, visando à melhoria da saúde humana. Sinologia: reconhece o estudo da Sinologia em seu sentido mais amplo, premiando pesquisas sobre a China e áreas correlatas, como pensamento chinês, história, filologia, linguística, arqueologia, filosofia, religião, cânones tradicionais, literatura e arte — excetuando-se obras literárias e artísticas. Estado de Direito: reconhece indivíduos ou instituições que tenham realizado contribuições significativas ao Estado de Direito, tanto no avanço da teoria ou prática jurídica quanto na promoção de sua aplicação nas sociedades contemporâneas, com impacto sobre a justiça, os direitos humanos, a paz e o desenvolvimento sustentável. Cada categoria permite a submissão de apenas um candidato por instituição. Caso exista mais de uma proposta em uma mesma categoria, a indicação institucional será definida pela Reitoria, com base nas candidaturas recebidas. O valor total do prêmio por categoria é de NT$ 50 milhões (aproximadamente US$ 1,7 milhão), dos quais NT$ 10 milhões (cerca de US$ 350 mil) são destinados a um grant de pesquisa. Em caso de múltiplos laureados (até três por categoria), os valores são divididos. As comissões de pesquisa devem encaminhar as propostas de candidatura para o e-mail efip@usp.br até 25 de agosto de 2025, com os seguintes itens: Informações requeridas no formulário oficial “Nomination for the 2026 Prize”, reunidas em um único documento (Word ou PDF): Nome completo do(a) candidato(a) E-mail e telefone Endereço postal completo Área e subárea acadêmica Lista de até 10 publicações mais representativas do(a) candidato(a). Enviar em documento separado. Proposed citation – Texto curto (até 100 palavras). Resuma, em no máximo 100 palavras, a contribuição mais importante do(a) indicado(a) para sua área. Enviar em documento separado. Description of contributions – Texto analítico (até 1.000 palavras). Inclua uma visão geral da carreira acadêmica do(a) candidato(a) e detalhe os motivos pelos quais ele(a) deve ser premiado(a) com o Prêmio Tang em sua área. Na sua descrição, aborde os seguintes pontos: Descreva as principais contribuições acadêmicas do(a) candidato(a). Você pode considerar discutir uma ou duas das publicações mais representativas. Descreva o impacto e a contribuição do(a) candidato(a) para sua área. Sinta-se à vontade para incluir quaisquer informações relevantes no espaço disponibilizado, utilizando como referência o limite de 1.000 palavras ou menos. Enviar em documento separado. Todos os documentos devem ser enviados em inglês. Mais informações estão disponíveis em: https://www.tang-prize.org/en

USP é a melhor universidade brasileira segundo ranking mundial da QS

Informações do Jornal da USP – A USP é a universidade brasileira mais bem classificada no QS World University Ranking 2026, ocupando a 108ª colocação. Elaborado anualmente pela consultoria britânica especializada em ensino superior Quacquarelli Symonds (QS), o ranking avaliou mais de 8.400 mil universidades (2 mil a mais do que a edição do ano passado) e classificou as 1.501 melhores instituições de 106 países. O QS é um dos principais rankings universitários do mundo e foi divulgado hoje, dia 18 de junho. Carlos Gilberto Carlotti Junior – Foto: Cecília Bastos/USP Imagens Publicado desde 2004 pela Quacquarelli Symonds – organização internacional de pesquisa em educação, especializada em instituições de ensino superior –, o ranking analisou artigos acadêmicos e opiniões de docentes e empregadores do mundo todo. As universidades foram avaliadas de acordo com nove indicadores: reputação acadêmica, reputação entre empregadores, proporção de professor para estudante, citações científicas, número de estudantes estrangeiros, corpo docente internacional, sustentabilidade, empregabilidade e rede internacional de pesquisa. No ano passado, a USP ocupava a 92ª posição na classificação geral. “A USP mais uma vez reafirma sua posição de destaque entre as grandes universidades globais. É uma excelente posição, pois o desempenho foi superior ao de 92,8% das 1.501 instituições classificadas, do total de 8 mil avaliadas. Com a participação de mais instituições na avaliação, é natural para uma classificação desse gênero que a posição das universidades no ranking varie um pouco. O importante é estarmos no grupo das principais instituições do mundo. A USP não pauta suas ações e seus projetos somente para conquistar melhores posições nos rankings, mas sim na busca constante da excelência de suas atividades de ensino, pesquisa e extensão universitária”, afirmou o reitor Carlos Gilberto Carlotti Junior. A coordenadora do Escritório de Gestão de Indicadores de Desempenho Acadêmico (Egida) da USP, Fátima de Lourdes dos Santos Nunes Marques, explica que, embora o QS tenha promovido alterações na metodologia de normalização das pontuações, a USP avançou quase seis pontos em seu score geral – de 61,6 para 67,3 – em relação à edição anterior, além de ampliar sua pontuação em sete dos nove indicadores avaliados. Segundo a professora, “novas instituições sempre são incluídas nas classificações e cada ranking define e altera suas variáveis e metodologias de acordo com objetivos específicos, o que dificulta as comparações com edições anteriores”. Em quatro dos indicadores avaliados, a USP figura entre as 100 melhores instituições classificadas no mundo: impacto de egressos (31ª), reputação acadêmica (40ª), sustentabilidade (70ª) e rede internacional de pesquisa (76ª). Nesse dois últimos indicadores, a USP alcançou a classificação mais alta na América Latina e, em todos eles, é a líder nacional. Na edição deste ano, entre as instituições latino-americanas, a USP ocupa a segunda posição na classificação geral. A primeira é a Universidade de Buenos Aires (UBA). O Brasil continua sendo o país latino-americano com mais instituições classificadas no ranking e mais universidades entre as 500 melhores do mundo: 24 ao todo. Depois da USP, a melhor posicionada foi a Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), na 233ª colocação; seguida da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), na 317ª; e da Universidade Estadual Paulista (Unesp), na 450ª. “Muitos países no mundo estão implementando projetos de excelências para suas universidades. Alguns pontos importantes nesses projetos são: permitir que as instituições tenham maior flexibilidade para contratar pessoas e, também, para o uso racional e flexível de seu orçamento. Por exemplo, muitas universidades estão contratando pesquisadores que estavam trabalhando nos Estados Unidos. Essas universidades convidam os professores e os contratam por tempo determinado. Infelizmente, não podemos realizar essa forma de contratação. Se o Brasil quer ter universidades em posições de maior destaque em rankings internacionais, precisamos ter programas de excelência. Além de verbas suficientes, precisamos discutir a gestão das universidades”, avalia o reitor. QS Subject Além da classificação geral, a USP está entre as melhores universidades do mundo em 49 das 55 áreas específicas avaliadas no QS World University Ranking by Subject, divulgado no dia 12 de março. O destaque foi o curso de Engenharia de Petróleo, classificado em 9º lugar – a melhor posição alcançada por uma universidade latino-americana em qualquer área específica. Além de Engenharia do Petróleo, outros oito cursos da Universidade estão entre os 50 melhores do mundo: Odontologia (13ª); História da Arte (21-50), Antropologia (25ª); Engenharia de Minas (33ª); Esportes (39ª); Arqueologia (43ª); Enfermagem (47ª); e Política e Estudos Internacionais (50ª). Em 30 áreas específicas a Universidade ficou entre a 51ª e a 100ª posição; em oito áreas, entre as 150 melhores; e, em duas áreas, entre as 250 melhores. As áreas específicas são agrupadas em cinco grandes áreas e a USP está entre as 100 melhores na classificação geral de todas as cinco: Ciência Social e Administração (43ª), Artes e Humanidades (50ª), Ciências da Vida e Medicina (47), Ciências Naturais (70ª) e Engenharia e Tecnologia (67ª). Mais informações sobre rankings podem ser obtidas na página do Escritório de Gestão de Indicadores de Desempenho Acadêmico (Egida) da USP.

Jornal da USP: Na França, USP e Fapesp apresentam a inovação das startups de São Paulo em feira de tecnologia

Link: https://jornal.usp.br/institucional/na-franca-usp-e-fapesp-apresentam-a-inovacao-das-startups-de-sao-paulo-em-feira-de-tecnologia/ Data: 16/06/2025 Docentes da Escola Politécnica citados:  Fábio Cozman, Julio Meneghini e Marcelo Zuffo. Os professores da Universidade apresentaram a sessão Ciência e Inovação para um futuro sustentável, na qual foram abordadas questões relacionadas ao clima; à inteligência artificial; à transição energética; aos combustíveis sustentáveis; a sistemas eletrônicos; e à óptica e ciências da saúde – Foto: Adriana Cruz.

Jornal da USP: Nova tecnologia propõe realização de mamografia sem compressão da mama

A mamografia é um exame radiológico das mamas que utiliza raios X para averiguar o tecido mamário em busca de lesões ou nódulos, sinais iniciais de câncer de mama. Ele é tradicionalmente O objetivo do aparelho seria complementar outros exames já disponíveis com habilidades mais modernizadas – Foto: José Cruz/Agência Brasil. realizado pelo mamógrafo, um aparelho que utiliza radiação ionizante para a análise do tecido mamário e no qual as mamas são comprimidas para assim obter as imagens a serem observadas em alta resolução. Trata-se de um dos exames essenciais para o diagnóstico precoce da doença e é recomendável ser realizado pelo menos uma vez ao ano por toda pessoa com mamas. Entretanto, relatos de desconforto e dor são comuns entre pacientes que precisam se submeter ao exame. Por isso, pesquisadores da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo e do Instituto Federal de São Paulo desenvolveram um novo dispositivo para a produção de imagens. Objetivos Segundo Bruno Sanches, docente do Departamento de Engenharia de Sistemas Eletrônicos da Escola Politécnica, pesquisador do Laboratório de Sistemas Integráveis, o objetivo do aparelho seria complementar outros exames já disponíveis, entretanto, com habilidades mais modernizadas. “Ele funciona de forma similar a um sistema de radar, como a gente tem nos aviões ou os nossos carros modernos usam. Como um sistema similar para fazer o imageamento das mamas e detectar possíveis lesões ou tecidos diferentes, por exemplo, o câncer de mama”, explica o pesquisador. Repercussão: Estudo propõe alternativa de mamografia sem compressão durante exame

Professor da Poli-USP apresenta propostas para Comissão de Inovação e Tecnologia da Câmara Municipal de São Paulo

Data: 26/6/2025. Link: https://www.saopaulo.sp.leg.br/blog/comissao-de-inovacao-e-tecnologia-debate-os-avancos-tecnologicos-e-aprova-requerimentos-para-a-area-da-saude/ Docente citado: Marcelo Schneck de Paula Pessoa, coordenador do Grupo de Pesquisas em Cidades Inteligentes da Poli-USP. “Os avanços do uso da tecnologia na cidade de São Paulo foram o tema central da reunião da Comissão Extraordinária de Inovação, Tecnologia e Cidade Inteligente da Câmara Municipal de São Paulo, realizada nesta quinta-feira (26/6). Na oportunidade, também foram aprovados quatro requerimentos de autoria do vereador Sansão Pereira (REPUBLICANOS), presidente do colegiado. “Falamos do Wi-Fi livre para as comunidades, para poder expandir esse projeto e levar mais serviços a nível tecnológico para as regiões mais carentes, e também no que diz respeito à alfabetização digital, levando mais esclarecimento e praticidade para a população mais humilde. A inteligência artificial está aí, nós temos que nos adaptar e levar conhecimento à população mais necessitada, que também merece ter esse entendimento, essa compreensão”, resumiu Sansão Pereira. A reunião desta quinta-feira contou com a presença de Marcelo Schneck de Paula Pessoa, coordenador do Grupo de Pesquisas em Cidades Inteligentes da Poli-USP e da Fundação Vanzolini, que possui um termo de cooperação técnica firmado com o Legislativo paulistano. Entre os projetos apresentados por ele, está uma proposta para revitalizar o centro de São Paulo. “São cinco projetos, e cada um deles está abordando uma frente diferente usando as tecnologias para serem aplicadas em São Paulo para torná-la uma cidade melhor. O primeiro deles é uma iniciativa no centro da cidade. A ideia é usar a tecnologia para trazer movimento ao centro, resgatar edifícios abandonados, e revitalizar esse centro para que ele possa ser melhor utilizado”, explicou.”

USP sedia “GROW 2025” para discutir os rumos da inovação tecnológica aberta

De 30 de junho a 3 de julho, workshop reúne especialistas de todo o mundo para debater hardware aberto, inovação e inteligência artificial; inscrições são gratuitas Link: https://jornal.usp.br/universidade/usp-sedia-grow-2025-para-discutir-os-rumos-da-inovacao-tecnologica-aberta/ Data: 26/06/2025 Docente citado: Marcelo Zuffo, professor titular da Escola Politécnica da USP e integrante do comitê organizador do evento, que desenvolve pesquisas no Laboratório de Sistemas Integráveis ​​(LSI).

Mineração urbana recupera ouro e outros metais do lixo eletrônico

Data: 16/06/2025 Aula de reciclagem no CEDIR/LASSU. Foto: Cecília Bastos / USP Imagens. Link: https://valor.globo.com/empresas/noticia/2025/06/16/mineracao-urbana-recupera-ouro-e-outros-metais-do-lixo-eletronico.ghtml Entrevistada: Tereza Cristina Carvalho, professora da Poli-USp e coordenadora do Centro de Descarte e Reúso de Resíduos de Informática (Cedir) da USP Resumo: A baixa adesão ao descarte correto se deve ao mercado informal e à falta de fiscalização. “Atravessadores vendem partes valiosas e descartam o restante no lixo, contaminando solo e água com metais pesados”, diz. A USP recondiciona compu Este trecho é parte de conteúdo que pode ser compartilhado utilizando o link https://valor.globo.com/empresas/noticia/2025/06/16/mineracao-urbana-recupera-ouro-e-outros-metais-do-lixo-eletronico.ghtml ou as ferramentas oferecidas na página. Textos, fotos, artes e vídeos do Valor estão protegidos pela legislação brasileira sobre direito autoral. Não reproduza o conteúdo do jornal em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização do Valor (falecom@valor.com.br). Essas regras têm como objetivo proteger o investimento que o Valor faz na qualidade de seu jornalismo.