Arquivo mensais:maio 2020

Professores da Poli: Nova diretoria do IEA reafirma a importância da ciência na pandemia

07/05/2020 – Guilherme Plonsky e Roseli Lopes falam sobre a contribuição da USP na busca de soluções para enfrentar a crise do coronavírus Leia mais – https://jornal.usp.br/atualidades/nova-diretoria-do-iea-reafirma-a-importancia-da-ciencia-na-pandemia/ Ciência é a maior aliada na luta contra a Covid-19 – Imagem: Josué Damacena/Fundação Oswaldo Cruz

Grupo da Poli desenvolve ventilador mecânico de emergência para enfrentar coronavírus

Grupo da Poli desenvolve ventilador mecânico de emergência para enfrentar coronavírus O Vent19 é tocado por pesquisadores da Escola Politécnica, e conta com apoio do Amigo da Poli e de outros parceiros Protótipo do ventilador desenvolvido pelos politécnicos. Imagem: divulgação. Seguindo na luta contra a pandemia, a Escola Politécnica (Poli) da USP continua desenvolvendo trabalhos que ajudem a comunidade no combate ao covid-19. Um desses projetos é o Vent19, um ventilador mecânico de emergência que pode ser montado e distribuído rapidamente, além de um módulo supervisório com comunicação via conexão bluetooth. A proposta é coordenada pelos professores Marcos Tsuzuki, Oswaldo Horikawa e Thiago Martins, do Departamento de Engenharia Mecatrônica e de Sistemas Mecânicos da Poli, que já conseguiram apoio de diversas instituições.  Os ventiladores concebidos na proposta podem ser controlados localmente ou a distância por meio do módulo supervisório, também elaborado pelo grupo. No momento, o segundo protótipo do respirador já foi construído e o projeto está caminhando, conta o professor Marcos Tsuzuki, embora existam ainda muitos desafios a serem vencidos. Os estudos estão em andamento buscando finalizar o primeiro protótipo completo para testes.  O propósito do projeto é garantir a ampla disponibilidade de respirador. Para isso, decidiram adotar uma técnica que permite um acionamento construído com componentes amplamente disponíveis. Além disso, o protótipo permite fazer diversas medições, como vazão de ar e pressão relativa na inspiração e expiração. Falando sobre a iniciativa, Tsuzuki revela ainda que “o nosso desejo é que consigamos vencer tudo o mais rápido possível, mas temos dificuldades na compra dos materiais necessários”. Para superar os obstáculos, o projeto conta com alguns apoios — entre eles o do Amigos da Poli, que selecionou o Vent19 como um dos empreendimentos amparado pelo Edital de Combate ao COVID-19, no final de abril.  Outras empresas que estão trabalhando em parceria com o Vent19 são a Atlas Schindler, com quem os pesquisadores pretendem fazer uma parceria para auxiliar na questão das compras e afins.  Esse não é o único projeto  da Poli envolvendo o desenvolvimento de respiradores mecânicos — o INSPIRE, trabalho de um time multidisciplinar politécnico, já ganhou grande destaque na mídia. Ambos buscam a simplicidade para resolver este desafio. Especificamente, o Vent19 permite fazer o acionamento através de um simples motor de escovas e de uma transmissão por  biela-manivela”, ambos construídos com materiais e técnicas de fácil acesso. Para saber mais sobre a ação e o desenvolvimento do projeto, os contatos do grupo são: mtsuzuki@usp.br, ohorikaw@usp.br, thiago@usp.br

Engenheiros da Poli-USP projetam robôs de transporte hospitalar para o Hospital Universitário na crise do coronavírus

Engenheiros da Poli-USP projetam robôs de transporte hospitalar para o Hospital Universitário na crise do coronavírus O grupo, composto por uma equipe multidisciplinar, busca ajudar na situação emergencial do HU com o covid-19 Projeto do Robô Transpirador Hospitalar. Imagem: divulgação. A equipe trabalha na produção do robô. Imagem: divulgação. Protótipo do robô transportador. Imagem: divulgação. Pensando em ajudar o Hospital Universitário da USP (HU), que atende às demandas da comunidade universitária da USP, durante a atual pandemia, um grupo de pesquisadores da Escola Politécnica (Poli) e do próprio HU se reuniu e direcionou um projeto já existente para suprir essa necessidade emergencial: o Open Source Robô Transportador Hospitalar. A ideia consiste na construção de robôs que realizam transporte dentro do hospital, reduzindo o contato humano e, assim, os riscos de contaminação. O objetivo do projeto, apoiado pelo Edital de Combate ao COVID-19 do Fundo Patrimonial Amigos da Poli, é o desenvolvimento de um robô transportador autônomo para ser utilizado no HU, pensando também em uma necessidade de outros hospitais do País. A ideia de realizar o projeto, ainda no ano passado, veio de uma dinâmica hospitalar que precisa ser melhorada. Segundo a professora Eliane Ribeiro, diretora do departamento de Farmácia do HU e que integra a equipe, “diariamente, centenas de amostras são transportados da sala de coleta para o laboratório, onde os exames são realizados. O mesmo ocorre com os medicamentos que são fracionados e acondicionados em recipientes específicos e transportados da farmácia até os leitos das enfermarias”.  Esse processo necessita de funcionários trabalhando ativamente e de forma recorrente. Numa situação emergencial, como o momento atual com o coronavírus, essa dinâmica propicia a contaminação e a disseminação da doença, o que pode ser evitado com a tecnologia proposta na ação do robô de transporte. O delivery robot, que vinha sendo trabalhado, já estava em fase final do desenvolvimento, fator determinante para usá-lo como base nessa nova empreitada, de forma que diminua os riscos e permita um processo mais ágil. Faz parte da premissa da iniciativa produzir resultados concretos e de utilidade para as necessidades imediatas do Hospital Universitário. Além disso, é importante para o grupo disponibilizar os resultados para outros grupos, instituições e empresas, de forma que estes possam replicá-lo e aprimorá-lo. Segundo comunicado oficial dos desenvolvedores, cerca de 70% das especificações técnicas do projeto serão reaproveitados no projeto do Robô Transportador Hospitalar (RTH), que já vem sendo trabalhado desde 2019. “As principais diferenças serão o ambiente operacional, requisitos de segurança, requisitos de não-contaminação e design adequado a operações de coleta, transporte e entrega de exames e medicamentos”, diz o documento.  O Amigos da Poli enviou um auxílio de 40 mil reais ao projeto por meio do Edital no qual foi selecionado o projeto, de acordo com o professor Leopoldo Yoshioka, do Departamento de Engenharia de Sistemas Eletrônicos da Poli, um dos coordenadores do grupo. Além dos pesquisadores principais, integram o Grupo de Inovação em Automação Hospitalar alunos da Poli e da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo (FAU), bem como professores, médicos e tecnologistas do HU.  Para outras informações sobre o projeto, seguem as informações de contato: Prof. Leopoldo Rideki Yoshiokaleopoldo.yoshioka@usp.brTel. (11) 3091-5536Cel. (11) 99941-3211Departamento de Engenharia de Sistemas Eletrônicos (PSI) da Poli-USP. Prof. Oswaldo HorikawaOhorikaw@usp.brDepartamento de Engenharia Mecatrônica (PMR) da Poli-USP. Prof José Roberto Cardosojose.cardoso@usp.brDepartamento de Engenharia de Energia e Automação (PEA) da Poli-USP.

Portal Terra: Ex-alunos de faculdades criam grupos para fazer investimento-anjo

Carlos Fenerich e Rubens Approbato Jr, cofundadores do Poli Angels – Foto: Marcos Santos / USP Imagens 29/4/2020 – Formados em faculdades, como FGV, Insper e Poli, adotam tática de aporte coletivo para reduzir riscos no universo das startups. Leia mais no link https://www.terra.com.br/noticias/tecnologia/inovacao/ex-alunos-de-faculdades-criam-grupos-para-fazer-investimento-anjo,c873215ddb199314c96c916d77c4b1cfs7499elo.html

Engenheiros da Poli aprimoram técnicas e já produzem 1400 máscaras de proteção por semana

Engenheiros da Poli aprimoram técnicas e já produzem 1400 máscaras de proteção por semana A meta inicial, de 12 mil face shields, poderá ser facilmente superada após testes com novos materiais O E-Group, coordenado pelo aluno de mestrado Alain Guimarães, atua com a produção e o fornecimento gratuito de Face Shields, equipamentos de proteção facial, para as equipes de saúde, que estão trabalhando diretamente no combate à pandemia. A iniciativa é de um grupo de engenheiros composto por membros da Poli-USP, da Unicamp e do Instituto Mauá de Tecnologia, que está produzindo as máscaras com o uso de impressoras 3D e folhas de acetato/pet/petg. Para receberem os equipamentos, basta que a unidade de saúde faça a solicitação, de forma que seja possível dimensionar a demanda. Segundo Alain Guimarães, “o grupo também mapeia as impressoras disponíveis e fornece aos parceiros os insumos necessários para garantir o funcionamento das diferentes linhas de montagem parciais. Centraliza, porém, a finalização, para encaminhamento aos que solicitam”. Os Face Shields são tiaras com visor transparente que ajudam a reduzir o risco de contágio e prolongar a vida útil das máscaras N-95, que ficam em contato direto com a pele da face, protegendo nariz e boca, principalmente, explica Caio Pinho, engenheiro e membro do E-Group. Além disso, vale lembrar que as viseiras são de material plástico higienizável, podendo ser utilizadas por mais tempo. Até o início de maio, foram entregues mais de 4100 máscaras. Com o auxílio recebido, foram capazes de aumentar a produção de 100 máscaras para 1400 por semana. “Para aumentar a capacidade, abrimos uma frente de produção por resina em molde de silicone. Nesse modo, sai uma tiara a cada 15 minutos, enquanto na impressão 3D temos uma a cada uma hora”, explica Alain Guimarães. Em busca de aumentar ainda mais a produção, o grupo está estudando a fabricação de um molde para protótipo injetado, o que resultaria na produção de 10 mil tiaras por semana. Inicialmente, a intenção era duplicar ou triplicar a capacidade semanal, o que já foi superado. A meta era chegar a 12 mil máscaras entregues. Com esses avanços, a previsão é não só alcançá-la, como ultrapassá-la. O objetivo da ação é auxiliar a comunidade nesse momento de fragilidade, utilizando conhecimentos individuais e a colaboração coletiva para impactar no todo. Guimarães conta que “o apoio da Amigos da Poli foi essencial para conseguirmos ampliar a quantidade de makers e garantir a logística e estoque dos insumos para a fabricação. Foram comprados bobinas de petg cristal, filamentos abs/pla, elásticos, materiais de escritório e caixas para embalagem”.  A iniciativa reúne diversos voluntários e continua em busca de ajuda. As informações de contato do E-Group estão disponíveis aqui: Site: https://www.poli.usp.br/faceshieldsPágina do Facebook: https://www.facebook.com/Egroup.Faceshield/Instagram: instagram.com/egroup.faceshield/E-mail: egroup.covid19@gmail.com